Em um comunicado emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), nesta segunda feira (30), ficou decido pela entidade que a covid-19, continuará sendo considerado caso de emergência global.
Foto: Thedros Adhanom Ghebreyesus diretor geral da OMS. (Reprodução/ GETTY IMAGENS.)
A entidade informou que a questão foi decidida em uma reunião realizada na última sexta-feira (27), no Comitê de Emergência dos Regulamentos Internacionais de saúde.
Segundo membros do comitê a covid-19 continua sendo vista como uma doença infecciosa perigosa, com poder de causar prejuízos substanciais não só a saúde como também aos sistemas de saúde globais. E que ainda não pretendem declarar o fim da pandemia e do estado de alerta causado pelo vírus. Mesmo reconhecendo que a pandemia esta próxima de um ponto de inflexão, o comitê alerta que não há dúvida de que o coronavírus continua sendo um agente patológico permanente em seres humanos. Tornando o seu impacto devastador na mortalidade e mobilidade devendo assim continuar sendo um objetivo prioritário no combate ao mesmo.
Thedros Adhanom Ghebreyesus, diretor geral da OMS, em um pronunciamento deixou claro que vai obedecer à recomendação do comitê sobre manter a doença como nível mais alto de alerta em emergência global. E que embora o mundo esteja em uma posição melhor do que o registrado no pico de transmissão da ômicron, ainda não é hora de relaxar visto que nas últimas oito semanas foram apontados 170 mil novos casos globalmente.
Thedros ressalta que o seqüenciamento genético e a vigilância do vírus têm diminuído em todo o mundo, sendo mais difícil rastrear e detectar tantas variantes novas como as já existentes. Além do mais, segundo ele, o sistema de saúde trava ainda uma luta contra a escassez e o cansaço de muitos profissionais.
Mesmo com todo o aparato de medidas essenciais para prevenir, diagnosticar e salvar vidas como vacinas e terapias a pressão sob o sistema de saúde continua. E que a resposta à covid permanece prejudicada em muitos países, deixando os assim incapazes de fornecer estas ferramentas para aqueles mais necessitados.
Foto destaque: Organização mundial da saúde registrou mais de 170 mil mortes nas últimas semanas. REPRODUÇÃO/ GETTY IMAGENS.
