Pacientes publicam relatos e mostram lesões da varíola dos macacos em suas redes sociais

Isabela Oliveira Por Isabela Oliveira
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O ator americano, Matt Ford, testou positivo para varíola dos macacos em junho, ele postou vídeos no Tik Tok e no Twitter para mostrar como era. Ele mostrou aos internautas as marcas pelo corpo todo, incluindo rosto, braços e barriga. Ele também falou sobre algumas ‘áreas sensíveis’, que tendem a ser bem mais dolorosa.

“É tão doloroso, tive que ir ao meu médico e tomar analgésicos apenas para poder dormir” disse, antes de listar outros sintomas como dor de garganta, tosse, febre, calafrios e suores noturnos.

“A razão pela qual estou falando, é principalmente porque uma coisa é saber que há um surto de varíola, outra é saber o que isso significa se acontece com um amigo ou com você” completou.

Silver Steele, 42, é ator de filmes adultos e usou o Twitter para compartilhar um diário pessoal sobre a monkeypox.


Silver Steele, ator de filmes adultos, 42 anos. (Foto/Reprodução/Twitter)


Também em julho, Camille Seaton, que trabalha em um caixa no posto de gasolina, acumulou mais de 10 milhões em uma série de vídeos no TikTok que detalham sobre a doença. Uma delas começou com a jovem cobrindo a boca com mão dizendo “aviso de gatilho”. Em seguindo ela retirou a mão do rosto enquanto revelava quase uma dúzia de feridas.

De certa forma, esses vídeos lembram os primeiros dias da Aids, quando personalidades como Larry Kramer e Keith Haring, porta vozes daqueles que viviam com HIV. A velocidade com que as pessoas com varíola dos macacos saíram das sombras é famíliar. Como os ativistas da Aids antes, muitos dos pacientes hoje em dia dizem que vão a público para aumentar a conscientização e protestar contra a resposta lenta do governo.

“Quarenta anos atrás, tivemos um vírus e as pessoas ficaram em silêncio e com medo. Desta vez, felizmente, não é fatal, mas me recuso a ficar em silêncio. Eu tenho raiva. Sinto que o governo Joe Biden se arrastou.” diz Steele.

Foto Destaque: Varíola dos macacos. Reprodução/Twitter

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