Pesquisa diz que máscara PFF2 é a mais eficaz prevenindo quase 100% de contágio

Pablo Alves Por Pablo Alves
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O Instituto Max Planck, na Alemanha, promoveu um estudo que analisou os riscos de uma infecção do coronavírus em condições de cenários sem máscaras e com a máscara. O resultado indicou que as máscaras PFF2, tem eficácia igual as mascaras KN95, e uma proteção quase 100% em relação ao vírus, o estudo foi divulgado na última semana pelo instituto alemão.

Os cientistas que conduziram as pesquisas observaram que, a possibilidade de um doente transmitir o coronavírus num ambiente fechado é muito grande. O tempo de exposição que uma pessoa não imunizada precisa para contrair a doença é de menos de cinco minutos, e a chance de isso acontecer é de aproximadamente 100%.

No caso de os dois estarem usando corretamente as máscaras, melhor ainda se elas forem as FFP2, a probabilidade de transmissão é reduzida drasticamente, segundo os pesquisadores do Instituto Max Planck de Dinâmica e Auto-Organização em Göttingen, Alemanha.

O diretor do Instituto Max Planck, Eberhard Bodenschatz, em comunicado informou que: “Não teríamos pensado que a uma distância de vários metros levaria tão pouco tempo para a dose infecciosa ser absorvida pelo hálito de um portador do vírus” .

 Os cientistas revelaram que nessa distância o ar respirado se dissemina em formato de cone. Existem as partículas maiores que são grandes vetores, ricas em vírus caindo direto no solo depois de percorrer seu caminho no ar.


Entenda melhor sobre a eficácia de cada máscara. (Foto: Reprodução/G1).


O diretor Eberhard afirma que: “Em nosso estudo, descobrimos que o risco de infecção sem o uso de máscaras é enormemente alto depois de apenas alguns minutos, mesmo a uma distância de três metros, se as pessoas infectadas têm alta carga viral da variante delta do Sars-CoV-2.” Existem ambientes que facilitam a transmissão desse tipo como, escolas, clubes e restaurantes, até ao ar livre existe um risco alto de infecção dentro dessas condições, esclarece a pesquisa científica.

O resultado do estudo corroborou a eficácia das máscaras FFP2 ou KN95 na filtragem das substâncias infecciosas respiradas no ar, principalmente se os ajustes estiverem corretos quando usadas. Se o uso for como o prescrito, mesmo depois de 20 minutos expostos ao vírus, a chance de contágio não será superior a 1 por 1000. As máscaras bem ajustadas e firmes no rosto, levam a probabilidade de infecção para 4%, segundo especialistas.

Pessoas infectadas devem escolher usar preferencialmente as máscaras FFP2 ou KN95 pois elas filtram com mais qualidade que as cirurgicas, quando estão com o ajuste correto no rosto.

Eficificiência e eficácia das máscaras na proteção contra o Covid-19

Nos testes conduzidos durante a pesquisa, um manequim foi utilizado para demonstrar empiricamente o comportamento de uma nuvem respiratória no ar, com a finalidade de entender melhor a atitude do coronavírus e como ele se espalha em condições e cenários diferentes.

Dizem os pesquisadores que, sem o equipamento de proteção individual, as partículas tem mais facilidade para se dispersarem. Com o uso das cirúrgicas os riscos de contágio diminuem. Mas elas não protegem tanto como as FFP2 e KN95.

O estudo realizado pelo Instituto Max Planck avaliou que as FFP2 ajustadas no rosto protegem até 75 vezes mais se comparada as máscaras cirúrgicas, disse também que a maneira como o EPI é utilizado influencia diretamente na proteção e no risco de infecção se compararmos à uma situação em que não exista proteção nasal ou bucal.

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“É por isso que é tão importante que as pessoas usem máscara durante a pandemia”, afirmou Gholamhossein Bagheri, que lidera o grupo de pesquisa no instituto alemão. Já Bodenschatz disse, ” Nossos resultados mostram mais uma vez que o uso de máscaras é uma idéia muito boa”.

 

Foto destaque: Reprodução/Superinteressante.

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