Protetor solar: conheça 8 mitos e verdades sobre o item

Bruno Gama Por Bruno Gama
5 min de leitura

Para ficar exposto ao sol é preciso tomar diversos cuidados, um deles é a utilização do filtro solar, evitando queimaduras e até doenças graves, como o câncer de pele. No Brasil, cerca de 185 mil casos são registrados por ano, o que torna o item indispensável.

Questões como o fator de proteção e a quantidade adequada para ser aplicada, por exemplo, podem gerar dúvidas na hora de adquirir um protetor, criando ínumeros mitos e verdades sobre o produto.

A professora de Cosmetologia do Curso de Estética e Cosmética da Universidade Positivo (UP), Ana Carolina Pareja Isa, esclarece o que é e o que não é verdade sobre o filtro solar.

1. Fator de proteção alto é igual maior proteção

Mito. O FPS não possui relação direta com a proteção e sim com o tempo que a pessoa pode ficar exposta ao sol. Por exemplo, se um indivíduo passa a ficar vermelho em 10 minutos após a exposição, com o filtro solar 30, na teoria, ele poderia se expor 30 vezes mais tempo, logo, 300 minutos. Com isso, um protetor FPS 60 não o protegeria mais, apenas aumentaria o tempo de exposição.

2. Filtro físico é melhor que o químico

Mito. A diferença entre os filtros é a composição, mas ambos protegem igualmente do sol. O filtro químico absorve a radiação, deixando o efeito da exposição menos nocivo; já o filtro físico cria uma barrreira capaz de impedir a entrada dos raios solares.

Para  Ana Pareja, o idel seria o filtro possuir uma composição mista, o que aumentaria o fator de proteção na pele. Ela ressalta que os físicos são menos irritantes que os químicos, logo, são mais indicados para crianças e gestantes.

3. A quantidade ideal no rosto é uma colher de chá

Verdade. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) recomenda uma quantidade considerável, cerca de 2mg. No rosto, deve-se utilizar uma colher de chá como base. Para tronco e membros superiores e inferiores, 2 colheres são recomendadas.


Saiba o que é mito e o que é verdade sobre filtro solar (Foto: Onela Ymeri/Unplash)


4. Protetor solar protege contra as luzes do computador

Verdade. O filtro pode ser utilizado como a última fase de um skincare. ‘’É preciso aplicar uma quantidade generosa, pelo menos duas vezes por dia. Filtros solares com cor são ideais para esse uso, pois o pigmento (óxido de ferro) também ajuda a proteger das luzes do computador’’, explica a professora.

5. Passar protetor com a pele molhada reduz eficácia

Verdade. O ideal antes de aplicar o produto é sempre secar a pele, caso passe com a pele molhada, o certo é refazer a aplicação.

6. Filtro solar em spray é menos eficaz

Mito. A aplicação deve ser feita de maneira homogênea e sua reaplicação a cada duas horas. Em casos de entrada no mar, psicinas ou exercícios físicos, é preciso aplicar novamente antes do ínicio dessas atividades.

7. Não faz diferença aplicar antes de sair de casa ou chegando a praia

Mito. É recomendável aplicar o produto 30 minutos antes da exposição ao sol, para que a pele produza uma camada de proteção. Além disso, nesse período, deve-se evitar colocar as roupas antes do filtro secar. Dessa maneira, o indivíduo estará mais protegido.

8. Protetor solar hidrata a pele

Verdade. ‘’Existem muitos filtros solares enriquecidos com princípios ativos hidratantes. Para que eles possam reagir com a radiação, devem ser inseridos em sua formulação ácido hialurônico, vitamina E, D’pantenol, essas substâncias formam um camada de hidratação’’, pontua.

Foto em destaque: Protetor solar, item indispensável para proteção da pele Foto: Reprodução/Unplash

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