De acordo com um estudo publicado pela Jama Network, o uso de aspirina não deve ser propagado como um meio de prevenção de AVC entre a terceira idade. Assim, a análise foi apresentada e diversos riscos podem ser acarretados como consequência do consumo diário do medicamento.
Segundo os resultados da pesquisa, conhecida como Aspirin in Reducing Events in the Elderly (ASPREE), o uso contínuo da medicação não é recomendado. De fato, principalmente entre os idosos que possuem um histórico saudável e também entre aqueles que nunca tiveram riscos cardiovasculares que necessitavam da prevenção de um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Aspirina em destaque (Foto: Reprodução/ BBC)
Consequências da Aspirina
Com base nas informações divulgadas pelo estudo realizado na Austrália e nos Estados Unidos, foi devidamente analisado que riscos mais graves podem ocorrer pelo uso diário da Aspirina, por conta desse fator, é reforçado que o medicamento não possua essa publicidade de prevenção.
Os principais danos causados pela medicação são sangramentos cerebrais, gastrointestinais e intracranianos. Por certo, indivíduos saudáveis da terceira idade possuem um grande risco de desenvolverem esses problemas por conta da utilização contínua da Aspirina.
Mais informações sobre a pesquisa
Decerto, os pesquisadores envolvidos no estudo apontaram uma taxa de 38% de aumento na possiblidade das pessoas saudáveis que utilizaram a medicação diariamente sofrerem de hemorragia. Outras comparações entre eles também foram feitas, mas o resultado sempre confirma e reforça que esse tipo de prevenção não oferece nenhuma garantia vantajosa.
Apesar do medicamento não ser indicado para um tratamento e possível prevenção de um AVC para quem é saudável, os idosos que já tiveram alguma ocorrência desse quadro podem continuar com a utilização contínua da Aspirina, mas é recomendado que sempre seja feita uma orientação por um médico especializado.
Assim, mesmo que o medicamento tenha sido uma prevenção de um possível AVC, apenas as pessoas que possuem problemas e incidências cardiovasculares ou já tenham sofrido de um Acidente Vascular Cerebral são indicadas para esse tratamento.
Foto Destaque: Aspirina em foco. Reprodução/ Gazeta do Povo