Conheça a Cetamina: droga encontrada no local da morte de Djidja Cardoso

Rhayra Hallen Por Rhayra Hallen
3 min de leitura
Foto destaque: Djidja Cardoso no Festival de Paratins, em 2021 (Reprodução/Elcio Farias/Instagram/@djidjacardoso)

Pelo uso e tráfico de cetamina, os policiais encarregados do caso da morte de Djidja Cardoso, prenderam preventivamente três familiares da vítima. Segundo eles, a droga era peça de um ritual realizado pelos suspeitos, que também são investigados por envolvimento na morte da empresária. A substância é utilizada para anestesia, controle de dor e até tratamento de doenças mentais, mas o uso recreativo é criminoso e perigoso para o usuário, caso não seja assistido.

Atuação da substância no caso da ex-sinhazinha

Djidja foi encontrada morta em sua casa, localizada em Manaus. Segundo investigações, havia Cetamina no local. As autoridades apuraram que a mãe de Cardoso, fazia parte de um grupo chamado “Pai, Mãe, Vida”, e nos ritos desse grupo, a droga era distribuída e consumida até de maneira forçada.

Sobre a Cetamina


Ketamine (cetamina), droga encontrada no local da morde da ex-sinhazinha do “Boi Garantido” (Foto: reprodução/Cole Burston/Embed from Getty Images)


A cetamina, ou ketamine, como é chamada originalmente em inglês, tem uso humano e veterinário. O fármaco foi descoberto em 1962, inicialmente usado para fins de anestesia, até que nos anos 70, alguns pacientes relataram sintomas de alucinação. O uso recreativo ficou popular nos anos 80, na década seguinte, a DEA (Drug Enforcement Administration, a agência norte-americana antidrogas), a colocou na lista de drogas emergentes. No Brasil, ela ainda ganha nomes como “special K”, “Key”, entre outros, codinomes usados pelos responsáveis do tráfico.

Apesar dos contras, a cetamina tem rápido efeito no tratamento de doenças mentais, como a depressão e é aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), desde 2020 para alívio nos sintomas da doença.

Naúseas, tontura, vômitos, sonolência e alucinações podem ser efeitos colaterais, é essencial que a medicação seja controlada por um médico especializado. Por isso, ao contrário de outros antidepressivos, a “special K”, não pode ser aplicada pelos pacientes em suas residências, apenas em ambientes como clínicas e hospitais, acompanhado de um profissional habilitado. Seu uso constante pode causar dependência.

Um caso recente do efeito destrutivo da droga, administrada erroneamente, é a morte do ator Matthew Perry, o Chandler de Friends. Matthew fazia infusão da Cetamina para tratar transtornos mentais e a suspeita é que o ator teria administrado as doses sozinho.

Seguir
Rhayra Hallen é estudante do último período de Jornalismo, apaixonada pelo universo da comunicação e atua atualmente como redatora, assistente de comunicação e social mídia
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile