Diretor da OMS alerta que a mpox não será a ‘nova covid’

Rafael Costa Por Rafael Costa
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Um tubo com a identificação de monkeypox (Reprodução/David Talukdar/Getty Images Embed)

Nesta terça-feira, (20), a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou que a mpox não é uma nova Covid-19. A declaração foi feita pelo diretor da OMS na Europa, Hans Kluge.

O diretor da OMS na Europa revela que “a mpox não é a nova Covid. Seja o clado 1 da mpox, que originou a epidemia atual na África central e oriental, ou o clado 2, que originou a epidemia de 2022 no mundo”.

O escritório da OMS na Europa afirma que não existe até o momento um registro de transmissão da variante da mpox, clado 1b, entre humanos e animais. Segundo o que aponta informações, a clado 1b somente é transmitido entre os seres humanos.


Um dos sintomas mais conhecidos da mpox é as feridas na pele (Foto: reprodução/Ernesto Benavides/AFP/Getty Images Embed)


Tipos de variantes da mpox

As variantes da mpox são chamadas de clado, isto é um termo técnico para diferenciar as variantes do vírus. O clado tem origem no grupo de organismo com ancestral, parecido com o da mpox.

Os casos de clado 1 da mpox, tem geralmente uma gravidade moderado ou severa, e a taxa de transmissão é de 7,5% a 12,3%. E a taxa de mortalidade da clado 1 é de 10,6%. Vale ressaltar que a clado 1 se divide em clado 1a e clado 1b, essas variantes são as que tem causado um grande surto na África.

Também temos a clado 2, que geralmente tem casos leves e moderadas, tem uma taxa de transmissão bem baixa comparada com a clado 1, neste caso a clado 2 registra 0 a 3,3% de transmissão. E a mortalidade é relativamente baixa, com 1 a 6%. A clado 2a e 2b foi as variantes que provocaram o surto em 2022, em vários lugares do mundo.

O que é o vírus mpox?

A mpox foi descoberta em 1958, inclusive a primeira vez que foi detectado foi entres macacos em um laboratório. Neste vírus tem registrado a maioria de seus casos na África; países como Congo, Gabão e Gana já registraram surtos por conta do vírus.

Este vírus de DNA são os maiores e mais resistentes, isso porque o DNA envia comandos para que o vírus entre nas células, isso acaba causando infecções e outros sintomas como feridas na pele, calafrios, dores no corpo dentre outros.

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