Pesquisadores da Faculdade de Saúde e Desenvolvimento Humano da Penn State observaram, por meio de um estudo, algumas características em dietas realizadas com dois grupos diferentes de pessoas e identificaram o retardamento do envelhecimento, naquele com menos ingestão calórica.
O estudo foi publicado na revista científica Anging Cell e os primeiros testes foram feitos em animais. Com a análise de dados coletados durante dois anos, mudanças foram detectadas no telômeros – que tem a função de proteger o material genético dos cromossomos – a partir do consumo restrito de calorias.
Com o replicamento das células que acontece ao longo dos anos, os telômeros vão perdendo tamanho e esgotando, resultando no processo de envelhecimento, entretanto, alguns fatores como doenças, genética e a própria dieta tem influência direta na replicação destas células.
Análise realizada com humanos
Para a pesquisa em humanos, foram coletadas amostras de medição dos telômeros de 175 participantes, sendo mulheres antes da menopausa e homens não obesos com idades entre 21 e 50 anos, todos saudáveis.
A divisão foi feita da seguinte forma: dois terços dos participantes reduziram em 25% a ingestão calórica e receberam três refeições diárias e três planos alimentares durante 27 dias para ir adaptando a quantidade necessária de nutrientes necessários, enquanto um terço permaneceu com a dieta inalterada. Ambos os grupos fizeram pelo menos uma avaliação para acompanhamento no período da pesquisa.
Resultado após estudos
A princípio, os resultados obtidos na pesquisa revelaram o rápido encurtamento dos telômeros no primeiro ano com o grupo que reduziu as calorias em comparação ao grupo que manteve o controle. Já no segundo ano, após a estabilização de peso do grupo com redução calórica, foi possível identificar o retardamento dos telômeros, em relação ao grupo que não alterou a dieta.
O professor e líder da pesquisa, Idan Shalev, concluiu que embora os resultados tenham evoluído em dois anos, não foram efetivamente observados por um período de tempo maior para firmar a hipótese dos impactos causados pela redução calórica: “Esta pesquisa mostra a complexidade de como a restrição calórica afeta a perda de telômeros”. “Nós levantamos a hipótese de que a perda de telômeros seria mais lenta entre pessoas com restrição calórica. Em vez disso, descobrimos que as pessoas com restrição calórica perderam os telômeros mais rapidamente no início e depois mais lentamente depois que seu peso se estabilizou”.
O tema, que permanece sendo estudado, pode explicar a relação da redução calórica com a longevidade humana, como afirma o Dr. Waylon Hastings, autor da pesquisa com doutorado em saúde bio comportamental.
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