Estudos preliminares indicam que Covid pode encolher tumores cancerígenos

Os teste foram realizados em camundongos e ainda precisam de ensaios clínicos para comprar sua eficiência em humanos

Rafaela Gama Por Rafaela Gama
2 min de leitura
Foto destaque: Covi-19 pode encolher tumores cancerígenos (Reprodução/ Freepik)

Um estudo recente publicado pela revista Jounal of Clinical Investigation revelou que a infecção por Covid-19 pode encolher os tumores cancerígenos. A pesquisa realizada pela Northwestern University, dos Estados Unidos, feita em camundongos, traz esperança sobre novas possibilidades do tratamento do câncer.

Os pesquisadores se concentraram em um tipo específico de glóbulo branco, o monócito, células imunológicas que protegem o corpo contra infecções. Em pessoas com câncer, os monócitos são “sequestrados” por células tumorais e se transformam em células “protetoras” do tumor.

Durante o estudo, foi descoberto que a infecção grave por Covid-19 induz a criação de uma produção de monócitos únicos que atacam o vírus e combatem células cancerígenas.

Testes

No teste, os cientistas realizaram experimentos em camundongos com vários tipos de câncer avançado. Foi implementada aos animais uma droga que imitava a resposta imunológica à infecção grave por Covid-19, forçando a criação dos monócitos especiais.

Os monócitos especiais conseguem localizar os tumores e ativam “células assassinas”, que atacam as células cancerígenas.  Os resultados dos experimentos foram muito importantes, ao ser possível notar que os tumores cancerígenos começaram a encolher em todos os tipos de câncer analisados.

Essa nova perspectiva sobre o tratamento do câncer oferece mais uma nova abordagem médica, que não depende apenas das células T usadas em tratamento de imunoterapia.


Estudos preliminares
Covid-19 pode encolher tumores cancerígenos (Foto: reprodução/Freepik)

Nova variante

Uma nova variante da Covid-19 está em circulação no Brasil desde setembro. Nomeada de XEC, ela é uma subvariante da Ômicron, detectada inicialmente na Alemanha. A OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou essa variante como “sob monitoramento”. Sua classificação é devida à sua rápida disseminação.

A XEC foi identificada em três estados brasileiros: São Paulo, Rio de Janeiro e Santa Catarina. A Variante está espalhada em continentes como Europa, Ásia, Oceania e América do Sul, com mais de 35 países registrando casos.

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