O São Paulo chega à decisão das quartas de final do Paulistão com um dilema tático no ataque. O técnico Luis Zubeldía se vê diante de uma dúvida importante sobre como escalar seu time, especialmente em relação ao chamado “quarteto mágico”, composto por Lucas Moura, Calleri, Luciano e Oscar. Apesar da empolgação de muitos torcedores com essa formação, o treinador ainda precisa decidir se vai escalar os quatro juntos ou se vai apostar no esquema 3-5-2, que dá mais foco à defesa.
Alternativas táticas para a formação ideal
Na última partida, contra o São Bernardo, Zubeldía optou por um 3-5-2, deixando o quarteto ofensivo de lado. A escolha se provou acertada com a vitória por 3 a 1, encerrando uma série de cinco jogos sem vitórias e aliviando a pressão sobre o técnico. Calleri e Luciano começaram no banco, enquanto Oscar e Lucas Moura foram titulares. No entanto, a vitória trouxe um novo desafio: a lesão de Pablo Maia, que passou por cirurgia e ficará fora até o meio do ano.
Sem um volante de características semelhantes para cobrir a perda de Maia, o técnico pode precisar priorizar o equilíbrio defensivo. O 3-5-2, com três zagueiros e dois volantes, surge como uma alternativa mais segura, mas a falta de um volante eficiente na proteção do sistema defensivo pode limitar a eficácia dessa formação, especialmente contra times mais compactos. Outra opção seria manter o 4-2-3-1, encaixando o quarteto ofensivo, com dois volantes recuados para dar o suporte para a zaga.
Decisão difícil com pouco tempo para ajustes
A proximidade do jogo contra o Novorizontino, na próxima segunda-feira (3), torna essa decisão tática de Zubeldía ainda mais urgente. O jogo é eliminatório e único, não há espaços para erros.
Embora o São Paulo tenha a vantagem de jogar em casa e com o apoio de sua torcida, a eliminação precoce para o mesmo adversário nas quartas de final do Paulistão de 2024 ainda pesa no elenco.
Optar por manter o sistema com três zagueiros parece ser a escolha mais segura para o treinador atualmente, garantindo uma defesa mais sólida ao invés de arriscar com uma formação mais agressiva. Contudo, a flexibilidade tática e o tempo para realizar ajustes serão fundamentais para que Zubeldía encontre o equilíbrio entre defesa e ataque.