Diddy enfrenta julgamento por acusações de abuso e tráfico sexual

O julgamento do rapper e empresário Sean Diddy Combs começou recentemente em Nova York, trazendo à tona uma série de acusações graves que envolvem sua vida pessoal e profissional. Ele está sendo acusado de associação criminosa, tráfico sexual e de liderar uma rede ilegal de prostituição. Desde setembro, Diddy está preso e enfrenta a possibilidade de uma condenação que pode resultar em prisão perpétua. Ele nega todas as acusações contra ele.

Segundo a promotoria, o artista usou sua influência e prestígio por mais de vinte anos para manipular, agredir e explorar mulheres. Muitas dessas situações ocorreram em eventos conhecidos como festas “freak offs”, que eram marcadas pelo consumo de drogas, práticas sexuais forçadas e violência.

Entenda sobre as denúncias contra o cantor

As denúncias detalham abusos físicos, chantagens, subornos e até estupros. No primeiro dia de julgamento, os promotores apresentaram uma narrativa que envolve não apenas Diddy, mas também uma rede de colaboradores que ajudavam a silenciar as vítimas. Um dos relatos mais chocantes veio da cantora Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy, que descreveu um relacionamento abusivo com agressões físicas, emocionais e sexuais.

Ela contou que era obrigada a participar de atos sexuais sob ordens dele, sentindo-se frequentemente humilhada e com medo. Cassie afirmou que Diddy a forçava a manter relações com outras pessoas enquanto ele assistia e dirigia essas situações, além de agredi-la fisicamente e usar ameaças para mantê-la submissiva.


Cassie Ventura (Foto: reprodução/x/@Veja)

Além de Cassie, outras testemunhas prestaram depoimentos. Um segurança de hotel relatou ter visto Cassie ferida após um ataque do rapper e disse que foi procurado para ser subornado e manter o caso em segredo. Outro depoimento veio de um stripper que afirmou que era pago para manter relações sexuais com Cassie a mando de Diddy. A defesa tenta desqualificar os testemunhos, mostrando mensagens antigas em que Cassie aparentava consentir ou até gostar das práticas sexuais que tinham, alegando que essas mensagens foram enviadas sob coação psicológica.

Ainda não há uma conclusão

O julgamento ainda vai continuar por vários dias e tem atraído grande atenção da mídia e do público devido à gravidade das denúncias e à discussão sobre abuso de poder e silêncio em ambientes de entretenimento. Esse caso levanta questões importantes sobre como figuras influentes podem usar sua posição para explorar outras pessoas e como essas situações podem permanecer ocultas por tanto tempo.

Irmãos Menendez têm audiência de nova sentença adiada

Nesta segunda-feira(25), o juiz Michael Jesic, ainda durante audiência, resolveu alterar a data para o julgamento dos irmãos Menendez. Originalmente datada para o dia 11 de dezembro, a audiência foi alterada para o dia 30 de janeiro. O promotor George Gascon justificou a alteração, alegando que iria facilitar na libertação dos irmãos após 30 anos.

Analise

O juiz Michael Jesic informou que adiou o julgamento, para poder dar mais tempo ao promotor George Gascon analisar melhor o caso. Atualmente, os irmãos Menendez estão acompanhando os seus julgamentos virtualmente, geralmente eles marcam presença por intermédio de videoconferência, nas ocasiões onde estão ocorrendo as suas audiências para definir se os mesmos serão soltos e poderão finalmente ser livres.

Julgamento

Em 1996, os dois acusados em questão tiveram o seu primeiro julgamento, sendo essa a última aparição pública que ambos tiveram. Na ocasião, a audiência resultou num empate frente à decisão da sentença. Consequentemente, tendo em vista que houve um resultado que não definiu se seriam presos ou não no 1° julgamento ocorrido, acabou ocorrendo uma segunda audiência, que resultou na condenação dos Menendez.


Irmãos Menendez no pré-julgamento no dia 29 de dezembro de 1992 (Foto: reprodução/Vince Butti/Getty Images embed)


A situação

Durante os anos, os irmãos sempre alegaram legitima defesa, justificando que os assassinatos teriam sido feitos, mediante ao fato de que eles estariam sendo abusados sexualmente. Os argumentos, a qual ambos sempre utilizaram, era de que teriam matado os pais por sofrerem constantes abusos emocionais e físicos. Os promotores sempre alegaram que os crimes foram cometidos de maneira premeditada, com o intuito de conseguirem a herança do patrimônio dos pais

Em outubro deste ano, o promotor George Gascon, havia entrado com uma moção solicitando que o juiz fizesse uma nova sentença para os irmãos Menezes, permitindo a soltura de ambos após mais de 30 anos presos.

O novo julgamento dos irmãos Menezes será no dia 30 de janeiro.

Casos de abusos em abrigos provocam medidas de segurança

Mesmo enquanto o Rio Grande do Sul está envolto pelo caos provocado a partir das inundações, crimes voltados às mulheres não cessam e causam pânico em abrigos, especialmente aqueles que ainda não possuem recursos para segurança completa. Casos de abuso sexual, assédio e violência já foram relatados em abrigos de Porto Alegre e Região Metropolitana.  

Luta pela segurança

Desde a criação de abrigos para as pessoas diretamente afetadas pela inundação ocorrente no estado do Rio Grande do Sul, se tem notícias de casos de violência e tumulto. Em primeiro momento, estes, eram apenas casos de furtos e assaltos com um ou outro tumulto generalizado, entretanto, desde o crescimento do salvamento de desabrigados e aumento de mulheres e crianças em espaços de acolhimento voluntário, crimes quanto a violência sexual se tornaram gradativos. 

De acordo com a CNN, que teve acesso exclusivo a alguns desses abrigos, colchões dispostos com roupa de cama são diferenciados apenas por um urso de pelúcia para as crianças, mostrando assim a fraca configuração de espaço. Segundo o jornal, divulgações do local da casa ou de imagens do abrigo não foram permitidas pelas voluntárias por medo do local se tornar alvo para criminosos. O espaço que fica na Região Metropolitana é mais um dos vários que já relataram casos do tipo e fizeram o possível para aumentar a segurança com outros próprios voluntários e solicitando a presença de autoridades de segurança pública. 

Nesta quinta-feira (09), em encontro com o Ministério Público do Estado, representantes da Prefeitura e do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a deputada estadual, Delegada Nadina (PSDB), levantou como tópico de urgência a criação de abrigos exclusivos para mulheres e crianças na capital. Segundo a deputada, tais instituições irão buscar locais em Porto Alegre durante os próximos dias com o intento de montar um espaço provisório para mulheres ao menos nos próximos três dias. O Ministério das Mulheres declarou em nota que a ministra recebeu denúncias na noite de terça-feira (07) e desde o dia seguinte montou uma força de trabalho interno no sentido de arquitetar medidas bem como para manter o diálogo com representantes da sociedade civil lá no estado gaúcho. 

Segundo a pasta, desde as denúncias, forças policiais do Rio Grande do Sul informaram ter aumentado a segurança nos abrigos. É percebido que casos como esses são condicionados ao fato de muitas crianças estarem sozinhas, devido às muitas separações de famílias ocorridas nas enchentes. A fragilidade e vulnerabilidade das mulheres também é um explícito fator que caminha conjuntamente com o extenso número de lotação em abrigos, fazendo assim muitos casos passarem despercebido. O Ministério das Mulheres está organizando a ida da ministra ao estado e assim como uma equipe para ficar no local, entre outras ações. 

Como ajudar o Rio Grande do Sul

Devido a catástrofe ambiental que assolou o estado gaúcho, muitos recursos estão em falta como roupas, alimentos, água potável, medicamentos, produtos de higiene pessoal, calçados e cobertores. Com isso, o governo do estado do RS e instituições na linha de frente de acolhimentos voluntários, divulgaram formas de ajudar: 


Pontos de doação para gaúchos (foto: reprodução/ Igo Estrela/ Metrópoles)


Força Aérea Brasileira (FAB): três bases destinadas a doações para a população gaúcha

  • Base Aérea de Brasília

           Endereço:  Área Militar do Aeroporto Internacional de Brasília

           Horário: 8h às 18h

  • Base Aérea de São Paulo

Endereço: Portão G1 – Av. Monteiro Lobato, 6.365 – Guarulhos – SP ou Portão G3 (Acesso pelo Aeroporto)

Horário: 8h às 18h

  • Base Aérea do Galeão

Endereço: Estrada do Galeão S/N

Horário: 8h às 18h

Senado Federal: arrecadação de cobertores

O material arrecadado será encaminhado ao Rio Grande do Sul pela Força Aérea Brasileira (FAB).