‘’Sr. e Sra. Smith’’: novidades sobre a segunda temporada

A segunda temporada de “Sr. e Sra. Smith” acabou de ganhar uma atualização importante. Em uma entrevista para a Variety, Jennifer Salke, chefe da Amazon MGM Studios, e Vernon Sanders, chefe de TV, contaram as novidades sobre a nova temporada.

Há grande expectativa de que Donald Glover e Maya Erskine retornem como protagonistas na nova temporada. Salke disse: “Acredito que a nova temporada vai entregar ao público tudo o que eles esperam”.

Em entrevista à Variety, Vernon Sanders comentou: “A única coisa que podemos compartilhar é que Donald e Maya apresentaram sua visão para a segunda temporada, e estamos extremamente empolgados com isso. É uma ideia extremamente criativa e verdadeiramente imprevisível.” 

Adaptação do filme original

Baseado no filme de Sr. e Sra. Smith de 2005, estrelado por Brad Pitt e Angelina Jolie, a Amazon divulgou a produção da série em 2021. A história é sobre um casal aparentemente comum que, na verdade, são espiões de uma agência secreta e têm que lidar com os problemas no relacionamento.


Donald Glover e Maya Erskine na série (Foto: reprodução/Prime Vídeo)


A série do Prime Video tem um elenco de peso. Além de Glover e Erskine, Michaela Coel, John Turturro , Paul Dano, Parker Posey, Alexander Skarsgård e Sarah Paulson fazem parte do elenco.

Vale destacar que o ator brasileiro Wagner Moura participou da primeira temporada de “Sr. e Sra. Smith”. Ele é conhecido por seu papel em “Narcos”, da Netflix, e também participou de “Sergio” e “Agente Oculto”, ambos na mesma plataforma.

Mudança de protagonistas

No início, a série seria estrelada por Glover (“Atlanta”) e Phoebe Waller-Bridge (“Fleabag”), que também seria uma das roteiristas e diretora da produção. Phoebe foi escritora e atriz de ”Fleabag”, série que ganhou 6 Emmys e se tornou um sucesso.

A atriz deixou o projeto após cerca de seis meses por causa de diferenças criativas. Por conta disso, Maya Erskine (“PEN15”) foi confirmada para estrelar ao lado de Glover. A primeira temporada foi lançada em fevereiro de 2024 no Prime Video.

Estudo mostra empresas mais utilizadas em phishing

Em uma tentativa de garantir maior “veracidade” ao golpe, e atingir ainda mais vítimas, hackers usufruem da confiabilidade de empresas conhecidas pelo público; esse tipo de ataque é conhecido como phishing. Um estudo do Cisco Talos relata que algumas das mais empregues são Amazon, DocuSign, e PayPal, sendo o primeiro lugar ocupado pela Microsoft.

A pesquisa

Os casos de “impersonificação de marcas” foram averiguados pelos pesquisadores da Cisco Talos no período de março a abril de 2024, ao redor do globo, e assim surgiu o ranking com as 30 marcas mais utilizadas, como Adobe, Instagram e Chase.

Além de mostrar estas empresas, a pesquisa relata que, tendo esse conhecimento, nota-se como é preciso uma vigilância otimizada, além de medidas proativas para combater o crime cibernético.

Com esses dados é possível realizar um treinamento intensivo com os funcionários, para ficarem mais atentos nos e-mails recebidos, em especial quando for de alguma empresa indicada pelo estudo.

Ataque cibernético

Os ataques ocorrem por meio de ameaças, com objetivo de conseguir credenciais ou demais dados sensíveis, utilizando-se do nome dessas marcas para que as pessoas confiem e forneçam tais informações.


O phishing ocorre por meio do roubo de dados sensíveis (Foto: Reprodução/Freepik/@pikisuperstar)

Os métodos utilizados pelos hackers vão desde a manipulação do código-fonte HTML, até a recuperação de servidores remotos. E a cada dia essas estratégias são aprimoradas, para conseguir os dados dos usuários desatentos, bem como passar ainda mais credibilidade, e dificultar o reconhecimento de um e-mail falso.

O phishing pode ocorrer tanto via e-mail, quanto por meio de SMS, ligações, e até mesmo como uma página da internet que se passa por um e-commerce, como ocorreu com sites como Magazine Luiza, por exemplo.

A luta contra o ciberataque

É alertado pelo ensaio que a parte mais fraca, e que mais precisa de ações para lidar com os crimes cibernéticos, são os seres humanos. Assim, a Cisco criou um recurso novo para e-mails, que identificará a impersonificação de marcas no e-mail recebido.

Essa solução é um dos degraus para suprimir ao máximo estes ataques, por meio da consolidação da segurança de e-mails pessoais e de organizações ao redor do mundo.

Amazon investe €10 bilhões na Alemanha para expandir serviços de nuvem

Na última quarta-feira (18), foi anunciado pela Amazon um enorme investimento de €10 bilhões (US$ 10,75 bilhões) na Alemanha, com o intuito de atender à crescente demanda por seus serviços de nuvem e produtos de varejo no território europeu. Este investimento mostra a confiança da Amazon no mercado alemão e sua importância no crescimento da empresa na Europa.

Gerando empregos

Grande parte do investimento será destinada à expansão da infraestrutura de nuvem da Amazon Web Services (AWS) até o ano de 2026. Este erviço é essencial para diversas empresas que dependem de serviços de tecnologia avançada. A Amazon vê um potencial nas tecnologias de IA na Europa, o que impulsiona o investimento substancial. Essa expansão na nuvem não fortalecerá apenas a posição da AWS no mercado europeu, mas irá proporcionar às empresas alemãs e europeias uma base tecnológica robusta para crescer e continuar inovando.


AWS Logo (Foto: reprodução/Cesc Maymo/Getty Images Embed)


Olas Scholz, chanceler alemão, destacou a criação de mais de 4.000 empregos este ano como um positivo aspecto do investimento. Olaf afirmou que este investimento mostra a atratividade da Alemanha para grandes investidores globais, mesmo em um momento que o país enfrenta desafios econômicos. É importante lembrar que a economia alemã está lidando com uma recessão provocada pelo alto custo de energia, com muitas taxas de juros e uma carência em investimentos.

Contribuição para economia alemã

A Amazon, já possui uma presença significativa na Alemanha, com muitos centros de distribuição, escritórios e uma base de clientes que continua a aumentar, e esse investimento eleva o total de compromissos financeiros no país a um valor aproximado de € 17, 8 bilhões.

Com esta estratégia de movimento, a Amazon não apenas fortalece sua posição no mercado europeu, mas também contribui para a recuperação econômica da Alemanha, mostrando a importância de investimentos estratégicos em tempos de desafios econômicos

Amazon anuncia elenco de sua nova comédia com Hugh Jackman e Nicholas Galitzine

Nesta sexta-feira (07), o Amazon MGM Studios divulgou o elenco de sua nova comédia exclusiva, “Three Bags Full: A Sheep Detective Movie”. A produção contará com a participação de renomados atores como Hugh Jackman (O Rei do Show), Emma Thompson (Cruella) e Nicholas Galitzine (Uma Ideia de Você).

Enredo

O filme é uma adaptação do best-seller internacional de 2005, escrito por Leonie Swann. A história acompanha George Hardy (Jackman), um pastor devotado que cuida de suas ovelhas principalmente para produção de lã. George tem o hábito de ler histórias de mistério para suas ovelhas à noite, acreditando que elas não podem entendê-lo. Contudo, as ovelhas não apenas compreendem cada palavra, como também debatem por horas sobre quem pode ser o culpado. Quando George é encontrado morto sob circunstâncias suspeitas, as ovelhas rapidamente percebem que se trata de um assassinato e se convencem de que sabem como resolver o crime. Tim Derry (Nicholas Braun), o policial local, nunca solucionou um caso grave, então as ovelhas decidem investigar por conta própria. Isso as leva a sair de sua campina pela primeira vez, enfrentando a complexidade do mundo humano que é muito diferente das histórias que costumavam ouvir.

Time de peso

Além dos três protagonistas, participam ainda do filme os astros Nicholas Braun (Succession), Hong Chau (A Baleia), Molly Gordon (The Bear), Tosin Cole (Doctor Who), Kobna Holdbrook-Smith (Hamlet), Conleth Hill (Game of Thrones) e Mandeep Dhillon (C.S.I.: Vegas).


Kyle Balda será o diretor do longa (Reprodução/Getty Images Embed)


Kyle Balda, veterano na direção de animações como Minions 2: A Origem de Gru, fará sua estreia dirigindo um projeto live-action. O roteiro foi escrito por Craig Mazin, conhecido por seu trabalho em The Last of Us e Chernobyl.

Three Bags Full: A Sheep Detective Movie está previsto para ser lançado exclusivamente nos cinemas de todo o mundo em 20 de fevereiro de 2026.

Amazon lançará versão avançada da alexa com IA e assinatura paga

A Amazon está prestes a lançar uma nova versão da sua assistente de voz, Alexa, impulsionada por inteligência artificial (IA) mais avançada, conforme informou a CNBC. O novo modelo, previsto para este ano, contará com uma funcionalidade mais conversacional e terá uma taxa de assinatura mensal, não inclusa na oferta Amazon Prime.

Nova versão da Alexa

Em setembro, a empresa anunciou o desenvolvimento desta versão da Alexa com suporte de IA, buscando se manter competitiva frente a produtos semelhantes da OpenAI e Google. Na carta anual aos acionistas publicada no mês passado, a Amazon reforçou seu compromisso com a criação de aplicativos de IA generativa, mencionando especificamente melhorias na Alexa.

Desde seu lançamento em 2014, a Alexa tem sido uma ferramenta essencial para a Amazon, mas a empresa ainda não conseguiu encontrar uma maneira consistente de torná-la lucrativa, além de estimular compras no site da Amazon. A nova versão da Alexa usará o modelo de linguagem Titan, desenvolvido internamente pela Amazon, marcando um passo significativo na evolução da assistente de voz.


Alexa 5ª geração (Foto: Divulgação/Amazon)

Enquanto a Amazon se prepara para lançar sua versão atualizada da Alexa, a concorrência no campo da IA está esquentando. A OpenAI lançou recentemente o GPT-4, que permite interações em tempo real sem atrasos, e o Google introduziu melhorias em seu chatbot Gemini e no mecanismo de busca. A Apple também está planejando uma atualização com IA para sua assistente virtual, Siri, em uma tentativa de recuperar terreno na corrida da IA.

Grandes investimentos em IA

Investidores da Amazon estão atentos, preocupados com a possibilidade de que a liderança da Microsoft, impulsionada por seu investimento na OpenAI, possa ameaçar a participação de mercado da Amazon Web Services (AWS), líder no setor de nuvem. Em resposta, a Amazon intensificou seus investimentos em IA, incluindo um aporte de 4 bilhões de dólares na Anthropic, cujo chatbot Claude compete diretamente com o ChatGPT.

Com estas novas iniciativas, a Amazon espera não apenas melhorar a experiência do usuário com a Alexa, mas também encontrar uma estratégia viável para monetizar sua assistente de voz e reforçar sua posição no mercado de tecnologia e IA.

Presidente da França celebra parceria bilionária com gigantes como a Amazon

O presidente da França, Emmanuel Macron, celebrou uma conquista significativa para a economia francesa, ele fechou o acordo para uma série de investimentos estrangeiros, dentre eles destacando-se um acordo bilionário com a Amazon, o acordo foi anunciada em preparação para o evento anual “Escolha a França”, cujo objetivo é atrair negócios internacionais para a nação europeia.

Realizado nessa segunda segunda-feira (13), a cúpula de investimento estrangeiro trouxe grandes resultados, com empresas como Amazon, Pfizer, AstraZeneca e Morgan Stanley comprometendo-se em trazer novos empregos e investimentos no pais europeu.


Emmanuel Macron durante evento “Escolha a França” (Foto: reprodução/AFP/LUDOVIC MARIN/Getty Images Embed)


Amazon vem com aporte bilionário

A Amazon e que a empresa que vem com o maior aporte anunciando um aporte extra de 1,2 bilhão de euros (cerca de R$ 6,65 bilhões) no país, potencialmente gerando 3 mil novos empregos. Além disso, as empresas de saúde Pfizer e AstraZeneca se comprometeram a investir aproximadamente 1 bilhão de euros (cerca de R$ 5,54 bilhões) em projetos dentro do território francês.

Esses anúncios foram complementados pelo compromisso do banco de investimentos norte-americano Morgan Stanley, que planeja contratar mais 100 funcionários em Paris, com a meta de aumentar seu quadro para 500 pessoas até 2025.

Outros setores da economia do pais também vem recebendo atenção dos investidores estrangeiros, como o consórcio europeu FertigHy, que pretende investir 1,3 bilhão de euros (cerca de R$ 7,21 bilhões) para desenvolver uma fábrica de fertilizantes na região de Somme, no norte da França.

Investimentos fazem parte das metas de Macron para o futuro

Esses investimentos refletem as metas de Macron para fortalecer Paris como uma das principais capitais empresariais da Europa, em meio à pressão econômica enfrentada pela França, incluindo um déficit orçamental e um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) modesto que o pais vem enfrentando nos últimos anos e foi intensificado pela pandemia de Covid-19.

O ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, sublinhou a importância de aumentar as defesas da França e da União Europeia diante da crescente concorrência global, particularmente da China e dos Estados Unidos. Em uma reunião da UE, Le Maire destacou a necessidade de uma união dos mercados de capitais europeus para facilitar investimentos em setores emergentes, como energias renováveis e inteligência artificial.

Com a expectativa de reuniões com CEOs de importantes bancos durante o evento “Escolha a França”, Le Maire expressou otimismo em relação ao fortalecimento dos laços com grandes investidores financeiros, visando continuar abrindo unidades em Paris e financiando projetos industriais e econômicos em colaboração com Macron.

Com isso, agora a economia francesa promete vir em forte recuperação nos próximos anos, com o governo do país animado para esse novo momento.

Senacon notifica Amazon e Mercado Livre por venda de celulares irregulares

Na última sexta-feira (10), a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou os varejistas online Amazon e Mercado Livre, alegando a venda de celulares irregulares e contrabandeados. Segundo a pasta, os aparelhos podem causar danos à saúde e à segurança dos consumidores.

Com a notificação, o órgão solicitou a remoção de todos os anúncios de aparelhos celulares, no prazo de 48 horas, dos 50 maiores vendedores dessas mercadorias identificados na plataforma. Entre as irregularidades detectadas estão a falta de homologação e certificação perante a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), bem como a ausência de um carregador, que é obrigatório no país, assim como a falta de garantia, que é estabelecida por lei.

Outro ponto foi a falta de assistência técnica autorizada pelos fabricantes no Brasil, já que muitos desses aparelhos não são vendidos de forma oficial no país.

Wadih Damous, que é o Secretário Nacional do Consumidor, fez uma declaração sobre esses produtos, dizendo que eles “representam uma ameaça à saúde dos consumidores, expondo-os a campos elétricos e magnéticos” devido a não seguirem os limites estabelecidos pela Anatel e as normas de segurança.


Amazon foi outra das empresas notificadas pela Secretaria Nacional do Consumidor (Foto: reprodução/Getty Images News/Nathan Stirk/Getty Images Embed)


Numero preocupantes

Apenas no último trimestre do ano passado, um em cada quatro celulares vendidos no Brasil foi originado de contrabando. No total, foram comercializados 6,2 milhões de celulares de origem em práticas ilegais. Esse balanço foi feito pela Abinee em março deste ano.

“No que se refere às vendas por vendedores parceiros (marketplace), a Amazon exige, por contrato, que todos os produtos ofertados no site possuam as licenças, autorizações, certificações e homologações necessárias, bem como que cumprirão todas as leis aplicáveis”

Declaração da Amazon após consulta

A empresa também afirmou que, “suspensão e interrupção das vendas dos seus produtos, a consequente destruição de qualquer inventário existente nos centros de distribuição da Amazon sem direito a reembolso, bem como o bloqueio da sua conta de vendedor”.

Mercado livre também faz declamação

“recebeu a notificação da Secretaria Nacional do Consumidor e está em contato com o órgão”, “Sempre que um produto irregular é identificado na plataforma, o anúncio é excluído e o vendedor notificado, podendo até ser banido definitivamente”, declaração do Mercado Livre sobre o caso.

Agora as empresas devem responder de forma oficial, e deveremos ver o desenrolar dessa situação nas próximas semanas.

Desenvolvedores de ferramentas para IA mencionam sofrer pressão da indústria

O lançamento do ChatGPT pela OpenAI foi um grande acontecimento no final do ano de 2022. O feito por parte da desenvolvedora estadunidense foi significativo ao ponto que demais empresas como Google, Microsoft e Amazon sentiram a necessidade de seguir com a mesma proposta e implementar serviços similares. No entanto, a pressão exercida pelas marcas citadas chegou em um patamar que afetou os engenheiros responsáveis pelos projetos, conforme reportagem da rede americana CNBC.

Um dos funcionários da Amazon, em anonimato para a reportagem, relatou ter recebido mensagem da empresa no final do turno de uma sexta-feira com um pedido inusitado: iniciar uma demanda e entregá-la pronta até às 06h da próxima segunda-feira. Porém, foi tudo em vão, pois o trabalho foi caracterizado como sem prioridade no prazo em questão. 

Progresso rápido em prol da satisfação de investidores

Um dos problemas em comum apontados pelos entrevistados diz respeito à rapidez dos projetos estipulado pelos líderes. Por vezes, condições como o efeito que a inteligência artificial teria no clima são ignoradas ou até mesmo discussões sobre vigilância são deixadas de lado a favor da agilidade e satisfação do mercado. 

 Além disso, a pressão para desenvolver o produto quanto antes é exercida também por propagandas de IA rivais. Os colaboradores destas entidades relataram que os cronogramas provenientes deste tipo de anúncio serviam principalmente para satisfazer os investidores e para que não ficassem para trás em relação à concorrência. 


Desenvolvedora de software em feira de computação francesa (Foto: reprodução/Clement Mahoudeau/Getty Images Embed)


Eric Gu, ex-funcionário da Apple, cita ter passado quatro anos trabalhando nesta área e defende visão única da empresa, porém intensa. “A Apple é uma empresa muito focada no produto, então há uma pressão intensa para ser produtivo imediatamente, começar a distribuir e contribuir com recursos. Tudo se resume ao ritmo que você tinha para entregar e executar”, exemplifica. 

Amazon faz declaração a favor de IA e de colaboradores

Em contato com a CNBC, um representante da empresa de Jeff Bezos cita que a empresa está focada em “construir e implantar inovações de IA generativas” com foco em segurança e confiabilidade. Para atingir o objetivo, a Amazon defende que está apoiando os colaboradores em prol do desenvolvimento da tecnologia. 

Empresas criam aliança estratégica contra o controle da Nvidia no mercado de chips de IA

A Nvidia é uma das principais referências do mercado quando falamos da produção de chips para uso em inteligência artificial. Em um mercado de valor trilionário, esses chips vêm se tornando uma força vital, principalmente nesta nova era em que as IAs vêm se tornando uma parte cada vez mais importante nas empresas de tecnologia.

Empresas, desde pequenas startups até gigantes como a Microsoft, OpenAI e Alphabet, vêm dependendo cada vez mais desses chips. Em uma coalizão que inclui a Qualcomm, o Google e a Intel, elas planejam ir atrás da arma secreta que mantém o domínio da gigante dos chips: o software que mantém os desenvolvedores vinculados aos chips da Nvidia.

Essa coalizão faz parte de um grupo cada vez maior de financiadores que pretendem destruir o domínio de mercado da Nvidia nas IAs.

“Na verdade, estamos mostrando aos desenvolvedores como migrar de uma plataforma Nvidia”

Vinesh Sukumar, chefe de IA e aprendizado de máquina da Qualcomm, em uma entrevista à Reuters

Primeiro passo vem com a criação da OneAPI

O primeiro passo vem com uma tecnologia desenvolvida pela Intel chamada OneAPI. A Fundação UXL, um consórcio formado por empresas de tecnologia, planeja construir um conjunto de software e ferramentas que serão capazes de fomentar vários tipos de chips aceleradores de IA. Isso pode ser um trunfo, já que retirar a associação direta com um chip específico ao utilizar um projeto de código aberto pode possibilitar que o código seja executado em qualquer máquina, independente do chip que a alimenta.


Nvidia e a principal fabricante de chips para IAs do mercado (Foto: reprodução/NurPhoto/NurPhoto/Getty Images Embed)


De acordo com os executivos, o comitê de direção técnica vem se preparando para definir as especificações técnicas ainda no primeiro semestre deste ano. Os engenheiros planejam refinar os detalhes técnicos para alcançar um estado “maduro” até o final deste ano.

Um ponto que pode ajudar a UXL é que, além das empresas já inicialmente envolvidas no projeto, eles buscam outras empresas de computação em nuvem, como a Amazon e a Azure, que pertence à Microsoft. Assim como eles pretendem abordar outros fabricantes de chips como parte de sua estratégia.

A principal prioridade da UXL atualmente é resolver problemas de computação mais urgentes, principalmente os relacionados aos aplicativos de inteligência artificial mais recentes. Isso faz parte de um esforço da empresa a longo prazo para atrair um grande número de desenvolvedores para sua plataforma.

UXL não esta sozinha nos esforços contra o domínio da Nvidia

A UXL, no entanto, não está sozinha no esforço para tentar tirar o domínio da Nvidia do mercado. Outros 93 esforços separados já são conhecidos, de acordo com dados compilados pela PitchBook a pedido da Reuters. Isso mostra o grande poder de mercado da Nvidia e não deveremos demorar para ver os possíveis frutos desses esforços.

México se preocupa com Amazon e Mercado Livre, que dominam 85% do e-commerce

Na terça-feira passada (13), a organização que regula o direito da concorrência no México identificou alguns problemas e “possíveis barreiras” no setor do e-commerce, onde atualmente a Amazon (AMZO34) e o Mercado Livre (MELI34) detém 85% de todas as vendas e transações realizadas.

Cofece

De acordo com o órgão regulador Cofece (Comisión Federal de Competencia Económica), a atuação das duas empresas representa um “desafio praticamente intransponível para a expansão de players menores,” uma vez que as outras empresas do setor simplesmente não possuem os números e a infraestrutura necessária para competir de forma adequada.

Há, por exemplo, entraves de desenvolvimento tecnológico para novos empresários. Desenvolver as ferramentas, estoques, sistemas de logística, e publicidade, requer um nível de investimento elevado, o que hoje em dia não é tão viável somente a partir dos próprios lucros da empresa: com o “singlehoming” de compradores e vendedores em um único mercado, a Amazon e o Mercado Livre são praticamente donas do setor.


O Mercado Livre já respondeu ao órgão, afirmando que irá cooperar (reprodução/Shutterstock/Alison Nunes Calazans)


Medidas corretivas

Em recomendação do órgão ao governo mexicano, foram apresentadas algumas “medidas corretivas” que poderiam ser implementadas em um prazo de seis meses para regularizar a situação economicamente precária. Entre elas, estão as seguintes:

As empresas devem separar o streaming e outros serviços não relacionados ao marketplace do pacote de serviços do marketplace; as empresas devem ser mais transparentes sobre o funcionamento do algoritmo que recomenda produtos aos seus usuários; as empresas devem remover a possibilidade de escolher um parceiro logístico específico, e abrir mais opções para a integração de redes logísticas de terceiros.

No total, são medidas pensadas de forma a regularizar os serviços prestados pelas empresas. O primeiro ponto, por exemplo, serve para que a Amazon e o Mercado Livre tenham seus serviços de marketplace buscados e utilizados somente por causa das funções de marketplace.

É possível pensar no caso de risco que limita a concorrência no setor de e-commerce: se o pacote de uma das grandes empresas oferece serviços adicionais (como o streaming) e benefícios de fidelidade, este é mais desejável do que o de uma empresa que oferece apenas o seu próprio marketplace, que acaba perdendo espaço. Mas o ponto principal, claro, é que tais serviços e benefícios adicionais são coisas que apenas a Amazon e o Mercado Livre conseguem oferecer, após anos de investimentos e expansão horizontal para diferentes mercados – algo que novas empresas simplesmente não possuem, e portanto, não conseguem se firmar no setor.

Necessidade de competição

Na terça-feira (13), o Mercado Livre já respondeu à Cofece dizendo que iria cooperar, mas que sanções econômicas deveriam estar fora do radar, uma vez que a empresa não possui nenhuma investigação sobre práticas monopolistas. Ainda assim, permanece um fato que a empresa, junta com a Amazon, detém 85% do mercado.

Para o usuário, inicialmente não parece ser um problema grave: se essas empresas podem oferecer serviços adicionais (devido ao investimento tecnológico ao longo de anos) e mais baratos (devido a sua infraestrutura e logística já estabelecida), então faz certo sentido que seus serviços mereçam dominar o mercado. No entanto, a questão com que a Cofece se preocupa – e foi criada em parte para regular – trata justamente, se não do monopólio, do estabelecimento de um oligopólio na economia, e do fim da concorrência entre empresas no setor.

Embora as várias políticas empresariais de fidelidade que vem ganhando espaço na última década sejam incríveis para o lucro das empresas individuais, a falta da concorrência no longo-prazo significa que as poucas empresas que dominam o mercado podem aumentar seus preços ou precarizar seus serviços sem se preocupar com seus consumidores buscando alternativas – elas não existem. Com isso, o setor pode muito bem estagnar, sem incentivo individual para a empresa dominante aumentar a eficiência ou gastar com investimentos em inovação: este é, enfim, o principal cenário que órgãos como o Cofece se preocupam em evitar.