Tiffany & Co. inaugura primeira flagship na América Latina

Após quase um ano de reforma, a icônica joalheria americana Tiffany & Co. acaba de inaugurar sua primeira flagship, traduzida para o português como “loja carro-chefe” ou “loja principal”, na América Latina. Localizada no Shopping Iguatemi, em São Paulo, a loja conta com dois andares e mais de 400 m², em que o espaço reflete uma combinação de sofisticação, arte e referências culturais brasileiras, além de peças icônicas que marcam uma nova era para a marca no Brasil.

Marco para a marca na América Latina

Há mais de 20 anos, a primeira loja da joalheria era aberta no Brasil, no mesmo lugar. A decisão do Shopping Iguatemi para a loja principal da marca foi uma escolha estratégica para alcançar o público que tenha afinidade com as propostas da marca.

A nova flagship no Shopping Iguatemi–SP representa um marco para a Tiffany & Co., sendo a primeira da maison na América Latina, e nos permitirá promover relacionamentos ainda mais profundos com os clientes brasileiros”, diz Anthony Ledru, CEO da joalheria americana.

O antigo espaço no Iguatemi, inaugurado em 2001, foi o primeiro da Tiffany & Co. no Brasil. Hoje, a empresa conta com seis unidades brasileiras, entre São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Além da nova loja conceito, existem nos shoppings JK Iguatemi e Cidade Jardim, ambos na capital paulista; no VillageMall, da Barra da Tijuca; no Shopping Pátio Batel, em Curitiba; e no Shopping Iguatemi Brasília, no Distrito Federal.

Design de loja inovador

O projeto da flagship foi conduzido pelo renomado arquiteto americano Peter Marino, também responsável pelo The Landmark, como é chamada a loja ícone da Tiffany na Quinta Avenida, em Nova York. A fachada, projetada pelo estúdio paulistano Metro Arquitetos, é um tributo à flora brasileira, com tubos de vidro em formato de troncos de árvore. A escada que liga os andares, revestida em cristais translúcidos, é inspirada na The Landmark. 

No interior, a loja apresenta um design elegante, com uma escada adornada por cristais e móveis assinados pelo designer brasileiro Humberto Campana. A nova loja celebra a arte brasileira, oferecendo uma atmosfera única que combina artesanato, arte e legado em um único local. Entre as obras feitas por artistas, “Isabel”, do carioca João Carlos Galvão, uma mesa artesanal de cerâmica projetada por Francis Petrucci, e um papel de parede desenvolvido pelo artista Vik Muniz. 


Obra do artista João Carlos Galvão (Foto: reprodução/Divulgação)

A loja conta com galerias internacionais expositivas, incluindo uma sala dedicada a Elsa Peretti, uma das mais famosas designers de joias da empresa, que completou uma parceria de meio século, responsável por inúmeras criações icônicas da marca. 

Outras obras são: um trabalho folheado a ouro da pintora nova-iorquina Nancy Lorenz, um mosaico de espelhos de Ryan Blythe, peças do alemão Gregor Hildebrandt, a pintura “Orchids”, de Joel Mesler.

Diversas coleções estavam disponíveis, ícones como Lock, HardWear, Knot e T., além de um espaço exclusivo para alta joalheria no segundo andar, onde também há uma sala privativa para atendimento especial. Um destaque da inauguração foi o bracelete Lock criado exclusivamente para o Brasil, com tsavoritas verdes e safiras azuis e amarelas inspirada na bandeira do país.


A atriz Camila Queiroz durante inauguração da loja conceito da Tiffany (Foto: reprodução/Divulgação)

Entre as personalidades presentes, o Presidente e Diretor Executivo da Maison, Anthony Ledru, que cortou a fita durante a cerimônia, Stephane LeForestier, Presidente da América Latina, Caribe & Miami e Laurita Mourão, Diretora-Geral da Tiffany & Co. no Brasil. Além de diversos convidados, como os artistas Humberto Campana e Francis Petrucci e a atriz Camila Queiroz

Nova era da Tiffany & Co. e a LVMH

A flagship também simboliza a nova fase da Tiffany & Co. sob o comando do grupo LVMH. Com um foco ampliado em alta joalheria e experiências exclusivas, a marca busca fortalecer seu relacionamento com o público brasileiro. Segundo Anthony Ledru, CEO da Tiffany & Co., “o Brasil é um mercado de grande potencial, com clientes que valorizam design ousado e criatividade vibrante”.

A Tiffany & Co. é amplamente reconhecida por sua inovação no uso de pedras preciosas únicas, destacando-se pela descoberta de gemas como a morganita e a tanzanita. A marca também é famosa pelo icônico Tiffany Diamond, um diamante amarelo de impressionantes 287,42 quilates que simboliza o luxo absoluto.

Recentemente, a Tiffany adquiriu mais de 30 diamantes rosa da mina australiana Argyle, esmeraldas Muzo provenientes da Colômbia e um diamante amarelo bruto de 71 quilates, transformado em duas peças exclusivas. Essas aquisições reforçam seu compromisso com a excelência e a exclusividade no design de joias.

A nova loja não é apenas um ponto de venda, mas um marco cultural e artístico, consolidando a presença da Tiffany & Co. como referência de luxo e exclusividade na América Latina.

Casos de tuberculose têm alta na América Latina desde 2015

Em conjunto com instituições da Argentina, Colômbia, Peru, Estados Unidos e nacionais, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) captou por meio da pesquisa “Encarceramento em massa como motor da epidemia de tuberculose na América Latina e impactos projetados de alternativas políticas: um estudo de modelagem matemática” que o fator primordial para o aumento de casos de tuberculose na América Latina é o encarceramento; a população latina vem sendo privada de liberdade desde 1990, tendo quase duplicado.

Desde 2015, a ocorrência de tuberculose diminuiu em 8,7% mundialmente, enquanto aumentou em 19% na América Latina nesse mesmo tempo. Em 2022, mundialmente, 10, 6 milhões de pessoas foram atingidas pela tuberculose.


Fiocruz realiza pesquisa em conjunto com instituições para estudar aumento de casos de tuberculose na América Latina (Foto: Reprodução/Pinterest/@Telemedicinamorsch)

Estudo realizado pela Fiocruz e instituições parceiras

A pesquisa foi publicada na revista científica “The Lancet Public Health” na última terça-feira (15) e verificou o impacto da epidemia de tuberculose na população, além de analisar o efeito fora das prisões, uma vez que as cadeias de transmissão afetaram também a população geral.

Com dados coletados de 1990 a 2023, o principal objetivo do estudo foi entender o aumento de casos nas prisões e seu impacto na saúde pública. A pesquisa abrangeu seis países que representam 80% da população carcerária na América Latina, que também concentram 80% dos casos de tuberculose em áreas próximas.

Na América Latina, a clausura é responsável por 27% dos casos da doença. No Brasil, esse fator é ainda mais alarmante, representando 35% dos casos nacionais, superando até mesmo o total de pessoas vivendo com HIV/Aids.

O Ministério da Saúde, por meio do programa Brasil Saudável, destacou que a tuberculose está entre as 11 doenças que precisam ser reduzidas e eliminadas. Esses objetivos são apoiados por Julio Croda, pesquisador da Fiocruz e professor da UFMS, que enfatizou a necessidade de ações mais eficazes voltadas para a população encarcerada.

Segundo Croda, a meta é alcançar uma redução de 75% até 2030, reconhecendo que a eliminação total não será viável, mas uma redução significativa é possível. Ele ressalta que, dado que 25% dos casos de tuberculose na América Latina estão nas prisões e 40% no Brasil, é crucial alcançar essa parte da população de maneira assertiva; do contrário, a diminuição dos casos será inviável.

Por que os casos de tuberculose se intensificaram

As pessoas que estão encarceradas podem ser mais suscetíveis à tuberculose por várias razões. Muitas delas já estavam em risco de contrair a doença antes mesmo de serem presas, além das condições prisionais, que incluem ventilação precária, superlotação, desnutrição e acesso limitado à saúde. Esses fatores fazem com que a incidência da doença nesses locais seja 26 vezes maior do que na população geral.

A estrutura da pesquisa utilizou modelos dinâmicos de transmissão, que foram ajustados com base em dados históricos e atuais sobre privação de liberdade e tuberculose nos países analisados.

Os resultados indicaram que, caso intervenções sejam implementadas em relação à privação de liberdade, os casos de tuberculose poderiam ser reduzidos em mais de 10% entre a população geral da Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador e Peru.

Como exemplo, 27,2% dos novos casos da doença em 2019 foram atribuídos ao encarceramento, uma porcentagem significativamente maior em comparação a outros fatores de risco, como HIV e desnutrição.

Os pesquisadores envolvidos neste estudo enfatizam que os ministérios da Justiça, agências internacionais de saúde e programas nacionais de controle da tuberculose devem colaborar para enfrentar a crise sanitária atual, adotando estratégias que considerem o desencarceramento como uma forma de controlar a doença.

Adicionalmente, afirmam que essas intervenções devem ser realizadas não apenas para reduzir o número de casos de tuberculose, mas também para pôr fim à privação de liberdade em massa.

Procurador venezuelano acusa Lula e Boric de serem agentes da CIA

O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, fez acusações polêmicas ao afirmar que os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Chile, Gabriel Boric, estariam atuando como agentes da CIA. Em entrevista à Globovisión, Saab reagiu às críticas feitas pelos dois líderes sobre o processo eleitoral venezuelano, sugerindo que ambos estariam envolvidos em uma campanha de interferência externa, orquestrada pelos Estados Unidos, contra o governo de Nicolás Maduro.

Esquerda controlada pela CIA

Saab alegou que há uma cooptação da esquerda latino-americana pela CIA, e que Lula e Boric seriam os principais porta-vozes dessa suposta articulação. “Quem é você, Boric? Quem é você, Lula?”, provocou o procurador, questionando a legitimidade das críticas e sugerindo que ambos os presidentes tentam impor um controle externo sobre as eleições na Venezuela. Ele ainda ironizou: “Agora existe um Conselho Nacional Eleitoral mundial?”


Lula e Gabriel Boric (Foto: reprodução/Ricardo Stuckert/PR/O Globo)

Teorias, controvérsias e comparações eleitorais

O procurador também teceu críticas diretas a Lula, sugerindo que o presidente brasileiro teria mudado completamente após seu tempo de prisão. “Lula foi cooptado enquanto estava preso. Ele não é mais o mesmo que fundou o PT e o movimento dos trabalhadores no Brasil”, afirmou Saab. Segundo ele, a eleição de Lula só foi possível graças ao Tribunal Superior Eleitoral, numa tentativa de deslegitimar o processo eleitoral brasileiro.

As comparações entre as eleições do Brasil e da Venezuela têm sido feitas repetidamente por figuras do governo chavista. O próprio Nicolás Maduro, em outra ocasião, afirmou que ninguém interferiu quando o ex-presidente Jair Bolsonaro questionou os resultados das eleições brasileiras que levaram Lula à presidência.

Relação conturbada entre Lula e Maduro

Essas declarações de Saab refletem o aumento da tensão entre Lula e Nicolás Maduro, antigos aliados. Desde as últimas eleições na Venezuela, Lula adotou um tom mais crítico em relação ao governo de Maduro, embora menos incisivo do que outros líderes, como Gabriel Boric, que acusou diretamente o chavismo de fraudar o processo eleitoral.

O presidente chileno, mais agressivo em suas críticas ao regime venezuelano, também se tornou alvo de Saab, que o acusou de traição aos jovens que protestaram contra o ex-presidente Sebastián Piñera e sugeriu que Boric age em conluio com interesses externos.

Enquanto isso, a tentativa do governo brasileiro de mediar a crise venezuelana tem sido frustrada pela falta de transparência nas eleições, com o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela não divulgando os dados das urnas, o que alimenta ainda mais as tensões entre os países.

Divertida Mente 2 quebra recordes de bilheteria no Brasil

No último domingo (14), “Divertida Mente 2” alcançou a marca de maior bilheteria da história do cinema do Brasil. Conforme dados divulgados pela Exhibitor Relations, a produção da Pixar arrecadou R$ 358 milhões, superando o recorde anterior de “Vingadores: Ultimato” em 2019 com R$ 353 milhões. É importante ressaltar que esses valores não consideram reajustes pela inflação.

Sucesso na América Latina e impacto global

Além do sucesso no Brasil, “Divertida Mente 2” também alcançou recordes de bilheteria em outros países da América Latina, como o México, Colômbia, Chile e Uruguai. No México, a animação já arrecadou mais de R$ 515 milhões, se consolidando também como a maior bilheteria da história do país.

Globalmente, a sequência da Pixar atingiu a impressionante marca de US$ 1,35 bilhão em bilheteria, se tornando a terceira animação mais lucrativa de todos os tempos.

Sinopse

“Divertida Mente 2” dá continuidade à história de Riley (Isabella Guarnier), agora com 13 anos e enfrentando os desafios da pré-adolescência. Com o passar do tempo, o centro de controle emocional da jovem está em transformação, abrindo espaço para novas emoções. As emoções conhecidas, como Alegria (Miá Mello), Tristeza (Katiuscia Canoro), Raiva (Leo Jaime), Medo (Otaviano Costa) e Nojinho (Dani Calabresa), que têm guiado Riley desde a infância, se veem diante de novos sentimentos. Entre os novos moradores da mente de Riley estão Ansiedade (Tatá Werneck), Inveja (Gaby Milani), Tédio (Eli Ferreira) e Vergonha (Fernando Mendonça), além da Nostalgia (Sylvia Salustti), que também faz algumas aparições. 


Assista ao trailer de “Divertida Mente 2” (Vídeo: reprodução/YouTube/Walt Disney Studios BR)

Direção e exibição

“Divertida Mente 2”, que está atualmente em cartaz nos cinemas ao redor do mundo, é dirigido por Kelsey Mann, que faz sua estreia na direção de longas-metragens. Mann já tem experiência em diversos departamentos da Pixar.

Para os fãs apaixonados pela franquia, o filme original está disponível no Disney+.