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A escolha de Robert Prevost como o novo papa da Igreja Católica foi recebida com entusiasmo por representantes religiosos no Brasil. Em entrevista à CNN, o frei Maurício Manosso Rocha, que lidera a província agostiniana brasileira, comentou sobre a trajetória do pontífice e destacou sua forte ligação com a América Latina.
Vivência no Peru e escuta atenta aproximam novo papa da América Latina
Mesmo nascido nos Estados Unidos, Prevost passou boa parte de sua vida religiosa em países latinos, principalmente no Peru. Para o frei, essa vivência torna o novo papa alguém com coração latino, profundamente conectado com a realidade das comunidades da região. Segundo ele, Prevost é um homem com ampla visão de mundo e que conhece bem as diferentes culturas dentro da Igreja, graças às visitas que realizou a diversas comunidades agostinianas pelo planeta.
O papa Leão XIV, Robert Prevost, faz sua primeira aparição na varanda da Basílica de São Pedro, após ser eleito como o 267º pontífice da Igreja Católica (Foto: Reprodução/Alberto Pizzoli/Getty Images Embed)
Frei Maurício também contou que já teve a chance de conhecer Prevost pessoalmente. Os dois se encontraram algumas vezes durante viagens oficiais da ordem agostiniana e, em uma dessas ocasiões, conversaram na Espanha, quando Prevost ainda atuava como teólogo. Para ele, trata-se de uma figura acessível, com escuta atenta e grande capacidade de diálogo.
Conheça o novo papa: Leão XIV
Robert Prevost tem 69 anos e nasceu em Chicago, nos Estados Unidos. Em 2015, tornou-se cidadão peruano, após mais de uma década de trabalho missionário em Trujillo. Mais tarde, foi nomeado bispo da cidade de Chiclayo, também no Peru, onde atuou até 2023. Ao longo de sua trajetória, também liderou a ordem agostiniana em âmbito mundial, o que lhe garantiu uma visão ampla da Igreja e de seus desafios.
Ao assumir o papado, Prevost adotou o nome de Leão XIV e fez seu primeiro discurso na Praça de São Pedro, onde prestou uma homenagem ao papa Francisco. A expectativa é de que ele continue promovendo reformas e aprofundando o diálogo com as comunidades das Américas, região onde sua atuação é mais conhecida.
Em relatório divulgado na última segunda-feira (27), pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), e outras agências da ONU, foram divulgados os desafios quanto às questões relacionadas à alimentação e nutrição enfrentados pelos países da América Latina e Caribe.
Segundo o documento intitulado “Panorama Regional de Segurança Alimentar e Nutrição 2024”, eventos climáticos como tempestades e secas afetam diretamente a produção agrícola das regiões e, consequentemente, ocasionam o aumento nos preços dos alimentos, expandindo a insegurança alimentar da população.
O dado gera preocupação para os países da América Latina e o Caribe, uma vez que 74% da região está exposta a crises climáticas.
Apesar do alerta, o relatório registrou uma queda significativa na insegurança alimentar dos países da América Latina, sendo o único local do mundo com essa tendência. De 2022 para 2023, 2,9 milhões de pessoas deixaram de passar fome.
O Caribe, ainda que tenha diminuído o número de pessoas em situação de desnutrição, ainda apresenta números críticos. No relatório divulgado em 2023, 52% da população da região não tinha meios para acessar uma alimentação saudável.
Preocupação com colapso climático
No final de 2024, o secretário-geral da ONU, António Guterres, em sua mensagem de Ano Novo, chamou atenção para o “colapso climático” que o mundo está enfrentando. Guterres disse que os dez anos mais quentes registrados na terra ocorreram na última década.
Guterres também alertou sobre a importância de proteger as pessoas afetadas com os desastres climáticos, criando um sistema de alerta precoce.
Durante sua presença no G20, ocorrido no Rio de Janeiro, o secretário-geral realçou a urgência de agir para impedir que as temperaturas do mundo passem de 1,5 graus Celsius. Ele também pediu para as empresas iniciassem o processo de transição para combustíveis renováveis.
Secretário-geral da ONU, António Guterres, no G20 (Foto: reprodução/Tânia Rêgo/Agência Brasil)
COP30
Preocupado com as questões ambientais, O Brasil irá receber a Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, em novembro deste ano. O evento irá ser realizado pela primeira vez no país e reunirá líderes mundiais para discutir ações que frear a crise climática enfrentada atualmente.
O embaixador André Aranha Corrêa foi selecionado para ser o presidente da conferência. O evento é visto como um passo primordial para demonstrar a influência do Brasil debate mundial.
Após quase um ano de reforma, a icônica joalheria americana Tiffany & Co. acaba de inaugurar sua primeira flagship, traduzida para o português como “loja carro-chefe” ou “loja principal”, na América Latina. Localizada no Shopping Iguatemi, em São Paulo, a loja conta com dois andares e mais de 400 m², em que o espaço reflete uma combinação de sofisticação, arte e referências culturais brasileiras, além de peças icônicas que marcam uma nova era para a marca no Brasil.
Marco para a marca na América Latina
Há mais de 20 anos, a primeira loja da joalheria era aberta no Brasil, no mesmo lugar. A decisão do Shopping Iguatemi para a loja principal da marca foi uma escolha estratégica para alcançar o público que tenha afinidade com as propostas da marca.
“A nova flagship no Shopping Iguatemi–SP representa um marco para a Tiffany & Co., sendo a primeira da maison na América Latina, e nos permitirá promover relacionamentos ainda mais profundos com os clientes brasileiros”, diz Anthony Ledru, CEO da joalheria americana.
O antigo espaço no Iguatemi, inaugurado em 2001, foi o primeiro da Tiffany & Co. no Brasil. Hoje, a empresa conta com seis unidades brasileiras, entre São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Brasília. Além da nova loja conceito, existem nos shoppings JK Iguatemi e Cidade Jardim, ambos na capital paulista; no VillageMall, da Barra da Tijuca; no Shopping Pátio Batel, em Curitiba; e no Shopping Iguatemi Brasília, no Distrito Federal.
Design de loja inovador
O projeto da flagship foi conduzido pelo renomado arquiteto americano Peter Marino, também responsável pelo The Landmark, como é chamada a loja ícone da Tiffany na Quinta Avenida, em Nova York. A fachada, projetada pelo estúdio paulistano Metro Arquitetos, é um tributo à flora brasileira, com tubos de vidro em formato de troncos de árvore. A escada que liga os andares, revestida em cristais translúcidos, é inspirada na The Landmark.
No interior, a loja apresenta um design elegante, com uma escada adornada por cristais e móveis assinados pelo designer brasileiro Humberto Campana. A nova loja celebra a arte brasileira, oferecendo uma atmosfera única que combina artesanato, arte e legado em um único local. Entre as obras feitas por artistas, “Isabel”, do carioca João Carlos Galvão, uma mesa artesanal de cerâmica projetada por Francis Petrucci, e um papel de parede desenvolvido pelo artista Vik Muniz.
Obra do artista João Carlos Galvão (Foto: reprodução/Divulgação)
A loja conta com galerias internacionais expositivas, incluindo uma sala dedicada a Elsa Peretti, uma das mais famosas designers de joias da empresa, que completou uma parceria de meio século, responsável por inúmeras criações icônicas da marca.
Outras obras são: um trabalho folheado a ouro da pintora nova-iorquina Nancy Lorenz, um mosaico de espelhos de Ryan Blythe, peças do alemão Gregor Hildebrandt, a pintura “Orchids”, de Joel Mesler.
Diversas coleções estavam disponíveis, ícones como Lock, HardWear, Knot e T., além de um espaço exclusivo para alta joalheria no segundo andar, onde também há uma sala privativa para atendimento especial. Um destaque da inauguração foi o bracelete Lock criado exclusivamente para o Brasil, com tsavoritas verdes e safiras azuis e amarelas inspirada na bandeira do país.
A atriz Camila Queiroz durante inauguração da loja conceito da Tiffany (Foto: reprodução/Divulgação)
Entre as personalidades presentes, o Presidente e Diretor Executivo da Maison, Anthony Ledru, que cortou a fita durante a cerimônia, Stephane LeForestier, Presidente da América Latina, Caribe & Miami e Laurita Mourão, Diretora-Geral da Tiffany & Co. no Brasil. Além de diversos convidados, como os artistas Humberto Campana e Francis Petrucci e a atriz Camila Queiroz.
Nova era da Tiffany & Co. e a LVMH
A flagship também simboliza a nova fase da Tiffany & Co. sob o comando do grupo LVMH. Com um foco ampliado em alta joalheria e experiências exclusivas, a marca busca fortalecer seu relacionamento com o público brasileiro. Segundo Anthony Ledru, CEO da Tiffany & Co., “o Brasil é um mercado de grande potencial, com clientes que valorizam design ousado e criatividade vibrante”.
A Tiffany & Co. é amplamente reconhecida por sua inovação no uso de pedras preciosas únicas, destacando-se pela descoberta de gemas como a morganita e a tanzanita. A marca também é famosa pelo icônico Tiffany Diamond, um diamante amarelo de impressionantes 287,42 quilates que simboliza o luxo absoluto.
Recentemente, a Tiffany adquiriu mais de 30 diamantes rosa da mina australiana Argyle, esmeraldas Muzo provenientes da Colômbia e um diamante amarelo bruto de 71 quilates, transformado em duas peças exclusivas. Essas aquisições reforçam seu compromisso com a excelência e a exclusividade no design de joias.
A nova loja não é apenas um ponto de venda, mas um marco cultural e artístico, consolidando a presença da Tiffany & Co. como referência de luxo e exclusividade na América Latina.
Em conjunto com instituições da Argentina, Colômbia, Peru, Estados Unidos e nacionais, a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) captou por meio da pesquisa “Encarceramento em massa como motor da epidemia de tuberculose na América Latina e impactos projetados de alternativas políticas: um estudo de modelagem matemática” que o fator primordial para o aumento de casos de tuberculose na América Latina é o encarceramento; a população latina vem sendo privada de liberdade desde 1990, tendo quase duplicado.
Fiocruz realiza pesquisa em conjunto com instituições para estudar aumento de casos de tuberculose na América Latina (Foto: Reprodução/Pinterest/@Telemedicinamorsch)
Estudo realizado pela Fiocruz e instituições parceiras
A pesquisa foi publicada na revista científica “The Lancet Public Health” na última terça-feira (15) e verificou o impacto da epidemia de tuberculose na população, além de analisar o efeito fora das prisões, uma vez que as cadeias de transmissão afetaram também a população geral.
Com dados coletados de 1990 a 2023, o principal objetivo do estudo foi entender o aumento de casos nas prisões e seu impacto na saúde pública. A pesquisa abrangeu seis países que representam 80% da população carcerária na América Latina, que também concentram 80% dos casos de tuberculose em áreas próximas.
Na América Latina, a clausura é responsável por 27% dos casos da doença. No Brasil, esse fator é ainda mais alarmante, representando 35% dos casos nacionais, superando até mesmo o total de pessoas vivendo com HIV/Aids.
O Ministério da Saúde, por meio do programa Brasil Saudável, destacou que a tuberculose está entre as 11 doenças que precisam ser reduzidas e eliminadas. Esses objetivos são apoiados por Julio Croda, pesquisador da Fiocruz e professor da UFMS, que enfatizou a necessidade de ações mais eficazes voltadas para a população encarcerada.
Segundo Croda, a meta é alcançar uma redução de 75% até 2030, reconhecendo que a eliminação total não será viável, mas uma redução significativa é possível. Ele ressalta que, dado que 25% dos casos de tuberculose na América Latina estão nas prisões e 40% no Brasil, é crucial alcançar essa parte da população de maneira assertiva; do contrário, a diminuição dos casos será inviável.
Por que os casos de tuberculose se intensificaram
As pessoas que estão encarceradas podem ser mais suscetíveis à tuberculose por várias razões. Muitas delas já estavam em risco de contrair a doença antes mesmo de serem presas, além das condições prisionais, que incluem ventilação precária, superlotação, desnutrição e acesso limitado à saúde. Esses fatores fazem com que a incidência da doença nesses locais seja 26 vezes maior do que na população geral.
A estrutura da pesquisa utilizou modelos dinâmicos de transmissão, que foram ajustados com base em dados históricos e atuais sobre privação de liberdade e tuberculose nos países analisados.
Os resultados indicaram que, caso intervenções sejam implementadas em relação à privação de liberdade, os casos de tuberculose poderiam ser reduzidos em mais de 10% entre a população geral da Argentina, Brasil, Colômbia, El Salvador e Peru.
Como exemplo, 27,2% dos novos casos da doença em 2019 foram atribuídos ao encarceramento, uma porcentagem significativamente maior em comparação a outros fatores de risco, como HIV e desnutrição.
Os pesquisadores envolvidos neste estudo enfatizam que os ministérios da Justiça, agências internacionais de saúde e programas nacionais de controle da tuberculose devem colaborar para enfrentar a crise sanitária atual, adotando estratégias que considerem o desencarceramento como uma forma de controlar a doença.
Adicionalmente, afirmam que essas intervenções devem ser realizadas não apenas para reduzir o número de casos de tuberculose, mas também para pôr fim à privação de liberdade em massa.
O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, fez acusações polêmicas ao afirmar que os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e do Chile, Gabriel Boric, estariam atuando como agentes da CIA. Em entrevista à Globovisión, Saab reagiu às críticas feitas pelos dois líderes sobre o processo eleitoral venezuelano, sugerindo que ambos estariam envolvidos em uma campanha de interferência externa, orquestrada pelos Estados Unidos, contra o governo de Nicolás Maduro.
Esquerda controlada pela CIA
Saab alegou que há uma cooptação da esquerda latino-americana pela CIA, e que Lula e Boric seriam os principais porta-vozes dessa suposta articulação. “Quem é você, Boric? Quem é você, Lula?”, provocou o procurador, questionando a legitimidade das críticas e sugerindo que ambos os presidentes tentam impor um controle externo sobre aseleições na Venezuela. Ele ainda ironizou: “Agora existe um Conselho Nacional Eleitoral mundial?”
Lula e Gabriel Boric (Foto: reprodução/Ricardo Stuckert/PR/O Globo)
Teorias, controvérsias e comparações eleitorais
O procurador também teceu críticas diretas a Lula, sugerindo que o presidente brasileiro teria mudado completamente após seu tempo de prisão. “Lula foi cooptado enquanto estava preso. Ele não é mais o mesmo que fundou o PT e o movimento dos trabalhadores no Brasil”, afirmou Saab. Segundo ele, a eleição de Lula só foi possível graças ao Tribunal Superior Eleitoral, numa tentativa de deslegitimar o processo eleitoral brasileiro.
As comparações entre as eleições do Brasil e da Venezuela têm sido feitas repetidamente por figuras do governo chavista. O próprio Nicolás Maduro, em outra ocasião, afirmou que ninguém interferiu quando o ex-presidente Jair Bolsonaro questionou os resultados das eleições brasileiras que levaram Lula à presidência.
Relação conturbada entre Lula e Maduro
Essas declarações de Saab refletem o aumento da tensão entre Lula e Nicolás Maduro, antigos aliados. Desde as últimas eleições na Venezuela, Lula adotou um tom mais crítico em relação ao governo de Maduro, embora menos incisivo do que outros líderes, como Gabriel Boric, que acusou diretamente o chavismo de fraudar o processo eleitoral.
O presidente chileno, mais agressivo em suas críticas ao regime venezuelano, também se tornou alvo de Saab, que o acusou de traição aos jovens que protestaram contra o ex-presidente Sebastián Piñera e sugeriu que Boric age em conluio com interesses externos.
Enquanto isso, a tentativa do governo brasileiro de mediar a crise venezuelana tem sido frustrada pela falta de transparência nas eleições, com o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela não divulgando os dados das urnas, o que alimenta ainda mais as tensões entre os países.
No último domingo (14), “Divertida Mente 2” alcançou a marca de maior bilheteria da história do cinema do Brasil. Conforme dados divulgados pela Exhibitor Relations, a produção da Pixar arrecadou R$ 358 milhões, superando o recorde anterior de “Vingadores: Ultimato” em 2019 com R$ 353 milhões. É importante ressaltar que esses valores não consideram reajustes pela inflação.
Sucesso na América Latina e impacto global
Além do sucesso no Brasil, “Divertida Mente 2” também alcançou recordes de bilheteria em outros países da América Latina, como o México, Colômbia, Chile e Uruguai. No México, a animação já arrecadou mais de R$ 515 milhões, se consolidando também como a maior bilheteria da história do país.
Globalmente, a sequência da Pixar atingiu a impressionante marca de US$ 1,35 bilhão em bilheteria, se tornando a terceira animação mais lucrativa de todos os tempos.
Sinopse
“Divertida Mente 2” dá continuidade à história de Riley (Isabella Guarnier), agora com 13 anos e enfrentando os desafios da pré-adolescência. Com o passar do tempo, o centro de controle emocional da jovem está em transformação, abrindo espaço para novas emoções. As emoções conhecidas, como Alegria (Miá Mello), Tristeza (Katiuscia Canoro), Raiva (Leo Jaime), Medo (Otaviano Costa) e Nojinho (Dani Calabresa), que têm guiado Riley desde a infância, se veem diante de novos sentimentos. Entre os novos moradores da mente de Riley estão Ansiedade (Tatá Werneck), Inveja (Gaby Milani), Tédio (Eli Ferreira) e Vergonha (Fernando Mendonça), além da Nostalgia (Sylvia Salustti), que também faz algumas aparições.
Assista ao trailer de “Divertida Mente 2” (Vídeo: reprodução/YouTube/Walt Disney Studios BR)
Direção e exibição
“Divertida Mente 2”, que está atualmente em cartaz nos cinemas ao redor do mundo, é dirigido por Kelsey Mann, que faz sua estreia na direção de longas-metragens. Mann já tem experiência em diversos departamentos da Pixar.
Para os fãs apaixonados pela franquia, o filme original está disponível no Disney+.