Companhias aéreas podem negar transporte de animais de suporte emocional, decide STJ

A Quarta Turma do STJ determinou nesta terça-feira (14) que as companhias aéreas podem proibir o transporte de animais de suporte emocional na cabine dos aviões. Para o Superior Tribunal de Justiça, cada companhia tem liberdade para definir suas próprias regras, garantindo segurança e padronização nos serviços prestados.

Sem uma legislação específica sobre o tema, cabe às próprias empresas definir as condições para esse tipo de embarque. Portanto, as companhias podem estabelecer critérios como peso, altura e exigência de transporte dos animais em caixas apropriadas, tanto em voos nacionais quanto internacionais. Além disso, o STJ afirmou que animais de suporte emocional não equivalem a cães-guia, que recebem treinamento rigoroso e têm identificação oficial.

Animais de suporte: como o STJ decidiu

A questão começou quando uma mulher e seu filho, saindo de São Paulo, ambos com problemas psiquiátricos, solicitaram autorização judicial para viajar definitivamente para a Itália com seus cães de suporte emocional. O pedido foi analisado pela Justiça, que permitiu que os animais, de pequeno porte, embarcassem na cabine do avião.

Durante a viagem, realizada sem incidentes, passageiros e tripulantes elogiaram o comportamento dos cães. Entretanto, apesar da autorização judicial, uma das companhias aéreas recorreu da decisão, levando o caso para a segunda instância. Em contrapartida, o tribunal manteve o direito ao transporte dos cães, mas a empresa levou a disputa ao Superior Tribunal de Justiça, que decidiu a favor da empresa.


Com decisão do STJ, companhias aéreas poderão definir normas para embarque de animais de suporte emocional (reprodução/Instagram/@ciaufpb)


O que são animais de suporte emocional

Os animais de assistência emocional (Esan) são companheiros que auxiliam pessoas com transtornos psiquiátricos, como ansiedade, depressão e estresse. De fato, eles oferecem suporte emocional, ajudando a estabilizar o bem-estar do tutor. Além disso, diversas espécies podem fornecer suporte emocional, incluindo cães, gatos, coelhos e até tartarugas, proporcionando conforto e segurança por meio da convivência e do vínculo afetivo.

Nos Estados Unidos e em outros países, a presença de animais de apoio emocional em espaços públicos é amplamente aceita e regulamentada. Afinal, leis específicas garantem que passageiros possam viajar com seus animais sem custos adicionais, assegurando o direito ao suporte emocional durante deslocamentos aéreos e terrestres.

Animais de serviço e animais de suporte emocional

Os animais de apoio emocional se diferenciam dos animais de serviço, que passam por treinamento especializado para desempenhar funções específicas. Um exemplo clássico são os cães-guia, preparados para auxiliar pessoas com deficiência visual em suas atividades diárias, garantindo segurança e autonomia.

Por outro lado, os animais de apoio emocional não exigem treinamento formal, mas desempenham um papel essencial no suporte a indivíduos com transtornos psicológicos. Sua presença contribui para o tratamento recomendado por profissionais de saúde mental, proporcionando estabilidade emocional ao tutor em momentos de crise.

Um Spa Pet de verdade na Barra da Tijuca

Já imaginou seu pet relaxando em um ofurô com água ozonizada, enquanto recebe cuidados dignos de um spa? Para quem é apaixonado por animais, esse cenário é um sonho perfeito. E é exatamente isso que o Club Master Pet, na Barra da Tijuca, oferece: um lugar onde os pets são tratados com todo o carinho e a atenção que merecem.

Fundado por duas amigas, Lana Cristine Martins e Cristina Alves, o Club Master Pet é muito mais do que um simples pet shop. O espaço reúne diversos serviços pensados para facilitar a vida de quem cuida de seus bichinhos com zelo e muito mimo. Com uma estrutura completa, o local tem desde o clássico banho e tosa até um salão de festas pet, para aqueles momentos de celebração em grande estilo – com direito a buffet especial e monitoria.

Um dos grandes diferenciais do Club Master Pet é o cuidado com os detalhes. No serviço de banho, por exemplo, não há gaiolas, o seu pet fica confortável o tempo todo, sendo tratado por profissionais especializados que fazem questão de garantir uma experiência positiva. Outro destaque são os banhos terapêuticos, como o já citado ofurô com água ozonizada, ideal para tratar problemas de pele e garantir um pelo saudável e brilhante.



E se você precisa de um tempo livre para resolver suas pendências, o Day Park é o serviço ideal, uma espécie de creche para os peludinhos. Lá, eles podem gastar energia em uma área divertida, equipada com piscina de bolinhas, rampas, túneis e muito mais. Tudo isso sob a supervisão de uma equipe treinada, que garante a segurança e a diversão dos pets.

O espaço também foi pensado para os tutores. Enquanto seus pets relaxam, você pode desfrutar do espaço gourmet e fazer uma pausa tranquila. Já para os tutores que vivem uma rotina acelerada, o serviço de transporte facilita a ida e vinda dos bichinhos, garantindo que eles recebam todos os cuidados mesmo nos dias mais corridos.



Lana e Cristina trouxeram não só suas experiências no mundo pet, mas também o desejo de criar um ambiente onde os animais fossem verdadeiramente felizes. “Queremos que cada visita ao Club Master Pet seja especial, não só para os bichinhos, mas também para seus donos. Nosso espaço é pensado para proporcionar conforto, diversão e cuidados de alta qualidade”, explicam as fundadoras.

Então, se você procura um lugar onde seu pet possa ser bem tratado, com produtos e serviços Premium que fazem a diferença, o Club Master Pet é o destino certo.

Agende uma visita, siga-os nas redes sociais e descubra o espaço dos sonhos para seu pet: @clubmasterpet.

Cientistas propõem biorrepositório lunar para preservação de espécies ameaçadas

Em um esforço para proteger a biodiversidade da Terra, uma equipe de pesquisadores propôs o envio de amostras de células animais para serem congeladas na Lua. A proposta, detalhada em um artigo publicado na revista BioScience na quarta-feira (31), sugere que as baixas temperaturas lunares, onde chegam a -196ºC especialmente perto dos polos, são ideais para a preservação de amostras biológicas.

O que motiva a missão

A motivação para esta missão é proteger espécies ameaçadas de extinção. A Lua oferece várias vantagens: a ausência de necessidade de intervenção humana constante, a eliminação da dependência de energia para manutenção de amostras e a proteção contra eventos catastróficos da Terra, como guerras e desastres naturais.


Nave saindo da órbita terrestre (Foto: Reprodução/Brandon Bell/Getty Images Embed)


Foi escolhida uma amostra de pele animal, contendo células de fibroblastos para ser armazenada no biorrepositório. Estas células são fundamentais para a produção e manutenção de matriz extracelular, incluindo colágeno e elastina que são essenciais para a estrutura e funcionamento dos tecidos.

Testes iniciais

Foi utilizado nos testes iniciais o Starry Goby (uma espécie de peixe) como exemplo de amostra viável para o envio à Lua. No entanto, vários desafios técnicos precisam ser superados antes que o projeto possa ser implementado. Entre eles, a criação de embalagens que garantam a conservação das amostras no espaço, proteção contra radiação e o estabelecimento de parcerias internacionais.

Mesmo com os desafios encontrados, os cientistas enfatizam a importância e a urgência do projeto. Os cientistas destacaram em comunicado à imprensa que, devido a inúmeros fatores antropogênicos, uma alta proporção de espécies e ecossistemas enfrentam ameaças de desestabilização e extinção, de maneira mais rápida do que nossa capacidade de as salvar em seus ambientes naturais.

Ainda haverá mais passos a serem realizados, incluindo a realização de mais testes na Terra e a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS), bem como a busca por parceiros globais que possam ajudar a transformar essa visão inovadora em realidade.

Polícia Civil indicia funcionários de lojas pela morte de animais durante as enchentes do RS

Nesta quarta-feira (12), a Polícia Civil concluiu o inquérito e decidiu indiciar os responsáveis das lojas Cobasi e Bicharada pela morte dos animais deixados nos estabelecimentos durante as fortes chuvas que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, causando inundações e prejuízos. 

A investigação foi feita em conjunto com a Delegacia de Polícia de Proteção e Defesa do Meio Ambiente e dos Animais (Dema), e indiciou duas pessoas e o CNPJ da loja Bicharada, quanto à Cobasi foram denunciadas sete pessoas e o CNPJ da matriz e filial. Ambas as lojas responderão por crime de maus-tratos e por causar experiências de dor e sofrimento aos animais, previsto na Lei de Crimes Ambientais. 

O que diz a investigação

Na loja Cobasi situada no shopping Praia de Belas, na região central de Porto Alegre, viviam cerca de 175 animais e nenhum foi encontrado com vida, mas apenas 38 carcaças foram encontradas desse número. As investigações na loja aconteceram com a ajuda do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que soltou uma nota afirmando que somente quando a água baixou, eles conseguiram averiguar o subsolo da loja, encontrando os animais. 


Fachada da Cobasi no shopping Praia de Belas (Foto: reprodução/Cobasi.com)

A maioria dos animais encontrados foram pássaros, roedores e peixes, todos mortos, em um estado avançado de decomposição. A maioria estava presa em gaiolas e não tiveram a chance de tentar escapar da água, para o Ibama, as mortes aconteceram por afogamento em águas já contaminadas pelo transbordamento de esgoto da região. 

A filial da Cobasi, localizada na Avenida Brasil, abrigava cerca de 348 animais e foram encontradas as carcaças de uma ave e de alguns peixes. A polícia civil afirma que os outros animais desta loja foram resgatados por ONGs, mas o número não foi divulgado ao público. 

A terceira loja indiciada, Bicharada, localizada no Centro Histórico de Porto Alegre, teve os animais resgatados pela ONG Princípio Animal. Em maio, eles receberam uma denúncia de que os bichos estavam trancados no pet shop, eles realizaram o resgate de 61 animais, entre aves e roedores, mas alguns já se encontravam em decomposição no estabelecimento. 


Resgate de animais da Bicharada feito por ONG em maio (Foto: reprodução/Instagram/@principioanimal)


Além do indiciamento pelos crimes, a ação movida pela Defensoria Pública visa também aplicar uma multa de R$ 50 milhões por danos à saúde pública e psicológicos à sociedade. 

Declaração da Cobasi

A Cobasi soltou uma nota de defesa, afirmando estar indignada com a ação movida contra a loja. Eles escrevem que toda a população e o governo foram surpreendidos pelas chuvas e suas consequências devastadoras, e que as acusações se tratam de uma distorção da história para culpar os funcionários e prejudicar a loja. 

Eles também declaram que deixaram comida e água aos animais, mas que a situação saiu do controle, a loja termina dizendo lamentar a proporção midiática que a situação tomou. Apesar da nota, o Ibama afirma que diversos produtos eletrônicos foram retirados do estabelecimento e passados para o andar superior, enquanto os animais ficaram em um local perigoso no subsolo. O pet shop Bicharada não se declarou e nem divulgou qual será sua defesa no processo. 

Carol Nakamura responde críticas por estar no Rio Grande do Sul: “julgam sem saber”

A influncer Carol Nakaura e o marido Guilherme Leonel estão na linha de frente de ajuda ao Rio Grande do Sul, que vem sendo afetado por alagamentos e chuvas, deixando milhares desalojados. Consequentemente deixando também, os animais ilhados e em difícil acesso de resgate.

Missão do casal em resgatar os animais

O casal saiu do Rio de Janeiro com missão de resgatar animais ilhados, que tem pouco acesso para um possível resgate. A dupla possui uma moto aquática que facilita a locomoção, já que a maior parte do estado se encontra debaixo d´água.

Porém Nakamura veio às redes sociais expressar seu descontentamento com as criticas que vem recebendo por seu trabalho voluntário, em um trecho ela diz que os julgamentos vêm daqueles que não prestam ajuda “Existem pessoas que julgam sem saber e sem fazer nada. Acham que o mundo gira em torno do engajamento e mal sabem que nós ajudamos os bichinhos antes mesmo de existir redes sociais”, comentou ela, já em outra parte ela diz que “Uma foto de biquíni da mais engajamento que um resgate”, fazendo alusão ao trabalho que vem fazendo, resgatando os animais desprovidos de ajuda.


 Vídeo de resgate (Vídeo: reprodução/instagram/@carol_nakamura/@euguileonel)


Em uma reflexão feita pela mesma, ela afirma que saiu do Rio de Janeiro com o intuito de resgatar o máximo que conseguir, “Se eu conseguir resgatar uma vida que seja já valeu minha viagem”, Nakamura termina dizendo que o saldo do dia foi positivo, pois resgatou “Três cachorros, duas galinhas e duas ratoeiras. É bem puxado, demanda muita energia, mas a sensação de dever cumprido é maravilhosa”, finalizou.

Carol agradece apoio do marido

Ao lado do marido na postagem Carol agradeceu Guilherme, que estão casados há três anos, pelo apoio que vem recebendo em prol dos animais, e, segundo ela em um trecho diz que encontrou o amor de sua vida, “Encontrei minha alma gêmea”. Deixando claro a gratidão em meio às críticas que ainda vem recebendo.