ONS promete relatório em 30 dias para identificar causas de apagão nacional

Após o apagão que deixou grande parte do Brasil sem energia na madrugada da última terça-feira (14), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) anunciou que vai concluir, em até 30 dias, um relatório técnico sobre as causas da falha no fornecimento.

A medida foi definida durante uma reunião entre o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e representantes do ONS, realizada na tarde de terça-feira. Ao todo, 24 estados e o Distrito Federal foram afetados pela interrupção.

Principais estados atingidos

De acordo com o ONS, os estados mais afetados pelo impacto na carga elétrica foram São Paulo, com 2,6 GW, seguidos por Minas Gerais (1,2 GW), Rio de Janeiro (900 MW) e Paraná (900 MW).

A origem da ocorrência foi identificada na subestação de Bateias, localizada no estado do Paraná. Fontes do Ministério de Minas e Energia (MME) informaram que um reator da Eletrobras pegou fogo, provocando a falha que levou à interrupção de energia.


Equipe técnica é enviada pela Aneel ao Paraná para apurar origem de apagão (Foto: reprodução/Corpo de Bombeiros PR)

O ONS relatou ainda que o país registrou uma perturbação de grande porte no Sistema Interligado Nacional (SIN), o que exigiu o desligamento controlado de cerca de 10 GW de carga como medida para evitar um colapso maior no sistema elétrico e reduzir os impactos sobre os consumidores.

O relatório identificará as causas exatas do apagão e trará medidas estruturais eficazes para a resolução do problema e prevenção de situações semelhantes. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) deve fiscalizar o caso, e equipes técnicas foram enviadas à subestação de Bateias para realizar inspeções. 

Fornecimento restabelecido 

Cerca de 90% do fornecimento de energia foi restabelecido em menos de uma hora nas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. O restante do sistema voltou a operar normalmente em até duas horas após o início da pane.

O relatório que será apresentado pelo ONS deve detalhar as causas técnicas do apagão, as ações já adotadas e as propostas para evitar novas falhas de grande escala no sistema elétrico nacional.

Apagão nacional deixa 25 estados e o DF sem energia durante a madrugada

Um apagão atingiu 25 estados e o Distrito Federal na madrugada desta terça-feira (14), deixando milhões de brasileiros sem energia elétrica por cerca de uma hora e meia. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o problema começou por volta de 0h30, após um incêndio em um reator da subestação de Bateias, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). O fogo provocou a interrupção de cerca de 10 mil megawatts de carga no Sistema Interligado Nacional (SIN). O fornecimento foi restabelecido em todas as regiões até 2h30.

Incêndio no Paraná causou desligamento em série

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o incêndio na subestação paranaense provocou o desligamento de toda a estrutura de 500 kV, rompendo temporariamente a ligação entre as regiões Sul e Sudeste/Centro-Oeste. No momento da falha, o Sul exportava cerca de 5 mil megawatts de energia para o restante do país. A interrupção forçou a atuação do Esquema Regional de Alívio de Carga (ERAC), que reduz o fornecimento de forma controlada para evitar sobrecarga no sistema.


Apagão deixa o caos em alguns estados (Vídeo: reprodução/Youtube/GZH)

Estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco registraram falta de energia por períodos que variaram entre 10 minutos e uma hora. Aeroportos, hospitais e serviços essenciais acionaram geradores de emergência para manter o funcionamento. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou que o incidente foi um problema técnico pontual e destacou que o sistema respondeu “com eficiência e segurança”. Segundo ele, a rápida recomposição evitou danos maiores à rede elétrica nacional.

Governo e Aneel vão investigar causas do apagão

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que uma equipe de fiscalização foi enviada ao local para investigar as causas do incêndio e possíveis falhas de operação. Um relatório técnico detalhado deve ser apresentado até sexta-feira (17). Apesar da gravidade do ocorrido, o ONS ressaltou que o tempo de recomposição foi inferior ao de apagões anteriores, como o registrado em 2023.

Ainda assim, o episódio reacende o debate sobre a segurança do sistema elétrico nacional, que depende de uma complexa rede interligada de usinas e subestações. O governo federal convocou uma reunião emergencial com as concessionárias e o ONS para discutir medidas de prevenção. A expectativa é reforçar protocolos de segurança e revisar planos de contingência para evitar novas interrupções de grande porte.

Ventos fortes derrubam árvores e deixam mais de 100 mil sem luz na Grande SP

Nesta quarta-feira (28), rajadas de ventos superiores a 60km/h atingiram a Grande São Paulo, deixando duas pessoas feridas e mais de 100 mil sem eletricidade. O Corpo de Bombeiros recebeu mais de 50 chamados para ocorrências envolvendo árvores caídas ou em risco. No Tatuapé, uma árvore atingiu duas pessoas, deixando uma delas com traumatismo na cabeça.

Além disso, os fortes ventos afetaram o Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde três aviões precisaram realizar manobras de arremetida devido às condições climáticas. A Defesa Civil alerta para a continuidade dos ventos fortes e recomenda evitar áreas próximas a árvores e redes elétricas.

O avanço de uma frente fria está provocando rajadas de vento na capital e na região metropolitana, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo. Dessa forma, o órgão orienta a população a buscar abrigo em locais seguros. Evitando sempre permanecer sob árvores ou próximas a redes elétricas, para reduzir riscos de acidentes.

Enel registra mais de 123 mil clientes sem energia

Segundo a Enel, mais de 123 mil clientes estão sem energia na Grande São Paulo. A capital foi a mais afetada, com 75.950 domicílios sem luz, seguida por Santo André (10.205), São Bernardo do Campo (9.611) e Diadema (5.216). No entanto, a concessionária informou que os desligamentos ocorreram por diferentes motivos, incluindo quedas de árvores e danos à rede elétrica.

Além disso, a situação se agravou com rajadas de vento superiores a 60 km/h, que derrubaram postes e afetaram a distribuição de energia. Segundo a Enel, equipes de emergência estão mobilizadas para restabelecer o fornecimento, mas algumas áreas podem enfrentar longos períodos sem eletricidade devido à complexidade dos reparos.


Equipes atuam para restabelecer energia após apagão causado por ventania em SP (Foto: Reprodução/X/@EnelClientesBR)

Frio, chuva e ventos de até 100km/h

Bem como já se sabe, uma massa de ar polar avança sobre o Brasil e promete derrubar as temperaturas nos próximos dias. No Sul do país, cidades como Porto Alegre e Curitiba podem registrar mínimas próximas de -3°C, com risco de geada e até neve em áreas serranas. Em São Paulo, a capital pode ter a menor temperatura do ano, chegando a 7°C na sexta-feira (30).

Portanto, o fenômeno que começou a atuar na terça-feira (27), trazendo chuvas e ventos fortes, deve se estender até o início de junho. Além do frio intenso, a frente fria vem acompanhada de rajadas de vento que podem ultrapassar 100 km/h, o que aumenta o risco de quedas de árvores e, consequentemente, interrupções no fornecimento de energia. Meteorologistas alertam que essa massa de ar polar tem trajetória continental, o que significa que o frio será mais duradouro e penetrante. A recomendação é reforçar os agasalhos e evitar exposição prolongada ao ar livre.

Pedro Sánchez descarta culpa das energias renováveis em apagão que atingiu a Península Ibérica

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, declarou nesta terça-feira (29), que o apagão em grande escala que afetou a Península Ibérica não foi resultado de um excesso de eletricidade proveniente de fontes renováveis. Durante uma entrevista coletiva, ele afirmou que equipes técnicas continuam a investigar a causa específica do problema e assegurou que serão implementadas medidas para prevenir novos episódios semelhantes.

Cortes de energia atingiram diversos setores

O blecaute que ocorreu em Madri por volta das 12h30, e em Lisboa às 11h30, teve um impacto significativo na infraestrutura de ambos os países, Espanha e Portugal. Embora algumas regiões, como o País Basco, tenham experimentado interrupções breves, outras áreas sofreram apagões prolongados que afetaram o funcionamento de trens, linhas de metrô e até mesmo aeroportos internacionais.

De acordo com a fornecedora Red Eléctrica, o processo para restaurar completamente o fornecimento de energia poderia levar de seis a dez horas. Este anúncio foi feito pela companhia durante uma entrevista a um canal local na segunda-feira, enquanto a população e as autoridades ainda lidavam com o caos gerado pela interrupção de energia.


O continente Europeu teve um apagão geral (Vídeo: reprodução/YouTube/TV Jornal SBT)

Autoridades reforçam orientações de segurança

Diante da situação emergencial, o governo espanhol pediu que os cidadãos reduzam ao máximo seus deslocamentos e utilizem os serviços de emergência apenas em casos extremos. O objetivo é garantir que os socorristas e equipes técnicas consigam circular com agilidade para restaurar os serviços afetados.

Em Portugal, a polícia emitiu alerta sobre possíveis falhas nos semáforos e na iluminação pública. A recomendação foi clara: evitar sair de casa, especialmente de carro, para prevenir acidentes em vias mal iluminadas ou com sinalização comprometida.

Investigação sobre ataque cibernético está em andamento

Embora a operadora REE tenha descartado inicialmente um ataque cibernético como causa do colapso, Pedro Sánchez confirmou que as autoridades de segurança cibernética ainda investigam essa possibilidade. O governo está empenhado em explorar todas as hipóteses antes de apresentar um relatório final.

Além disso, a companhia aérea portuguesa TAP Air aconselhou os passageiros a evitarem dirigir-se aos aeroportos enquanto a situação não estiver plenamente normalizada. Assim, a Península Ibérica permanece em estado de alerta, com autoridades e técnicos trabalhando para compreender as razões do colapso do sistema energético e como impedir falhas semelhantes no futuro.

Brasileiro relata problemas de apagão em Portugal

Um apagão atingiu nesta segunda-feira (28) a região do Porto em Portugal. Também foram localizados outros pontos com ausência de energia. Partes da Espanha, França e Andorra foram afetadas. Os países que compõem o sul da Europa apresentaram os mesmo problemas relacionados ao “apagão”.

Diversos tipos de serviço foram abolidos enquanto o país sofre com a grave crise elétrica que assola as terras da península ibérica. Na Espanha, o Aberto de Tênis de Madri foi suspenso, com os cancelamentos dos jogos da ATP de Madrid devido ao problema com as quedas de energia.


Apagão causa problemas na infraestrutura portuguesa. (Vídeo: reprodução/X/marsseloh)

Problemas causados pelo apagão

Segundo Marçal Oliveira, brasileiro residente em Portugal na região da cidade do Porto, já pode ser notado as consequências do impacto de 2 horas sem energia elétrica. Os serviços bancários não estão mais funcionando, relata Marçal: “Os bancos não estão funcionando. Não consegui tirar dinheiro.”

Marçal também relata que o impacto elétrico está causando uma agitação social por parte da população portuguesa. A falta de luz leva a um clima mais propício para delitos por parte de criminosos, por isso em locais públicos de maior movimentação a polícia agora se faz mais presente. 

O brasileiro, que vive em Portugal há quase dois anos, declarou que nunca testemunhou uma situação parecida. “Tenho amigos portugueses que moram aqui há bastante tempo, alguns há 30 ou 40 anos, e eles me disseram que isso nunca aconteceu antes”, destacou.

Monitoramento da crise elétrica ibérica

A duração total do blackout ainda não foi definida, mas relatos sugerem que diversas regiões de Portugal e algumas áreas da Espanha foram atingidas. As autoridades locais continuam investigando as causas do evento.

Além da investigação por parte das autoridades portuguesas, a Comissão Europeia havia lançado um comunicado relatando que também busca monitorar e entender os motivos que levaram aos apagões de Portugal e Espanha.

Lisboa tem energia restabelecida, enquanto norte de Portugal segue sem previsão

A capital portuguesa, Lisboa, começou a ter o fornecimento de eletricidade restabelecido no início da tarde desta segunda-feira (28). Segundo comunicado da empresa que opera o sistema elétrico de Portugal, cerca de 750 mil consumidores portugueses tiveram o fornecimento de luz regularizado.

De acordo com a REN— Redes Energéticas Nacionais— a luz voltou por volta das 20h45, horário local (16h45 em Brasília). Enquanto isso, na Espanha, fontes do governo informaram que 50% do país já teve o fornecimento de energia normalizado, mas o sul do país ainda não tem previsão de restabelecimento. completo

Primeiro-ministro diz que não há motivo para alarme

O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, declarou que o apagão que afetou o país e outras partes da Europa não teve origem em território português. Segundo ele, as primeiras análises indicam que o problema começou na Espanha, embora ainda não haja uma conclusão definitiva sobre as causas exatas da falha.

Montenegro enfatizou que não há motivo para alarde e garantiu que o governo está empenhado em restabelecer o fornecimento de energia o mais rápido possível. Ainda de acordo com o primeiro-ministro, o governo português está colaborando com as autoridades espanholas para identificar a causa da falha e acelerar a normalização do fornecimento de energia.


O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, afirmou que governo português está trabalhando com as autoridades espanholas para identificar a causa do apagão (Vídeo: reprodução/Instagram/@gov_pt)


Prioridade no apagão para serviços essenciais

A normalização completa da energia em Portugal ainda não tem previsão definida. A prioridade, no momento, é atender os serviços essenciais, como hospitais, clínicas e supermercados. Nos grandes centros urbanos, espera-se que o fornecimento seja retomado em cerca de duas horas. Já na região metropolitana de Lisboa, a recuperação pode levar de cinco a seis horas, devido à falta de centrais próximas para suportar a demanda.

Além disso, em Lisboa, a normalização teve ainda durante a tarde, porém o norte de Portugal ainda segue no escuro. O blecaute de hoje deixou quase toda a Península Ibérica — uma área de aproximadamente 580.000 km² — sem luz.

Apagão afetou 50 milhões de pessoas

O apagão que atingiu Portugal, Espanha e partes da França, nesta segunda-feira (28), afetou diretamente cerca de 50 milhões de pessoas. Além disso, outros países da Europa e do norte da África também sentiram efeitos da interrupção no fornecimento de energia.

Assim sendo, a operadora Red Elétrica, responsável pelo sistema espanhol, afirmou que o problema tem alcance europeu e pode levar até 10 horas para ser completamente resolvido. Em Portugal, autoridades não descartam a possibilidade de um ciberataque. Entretanto, a União Europeia declarou que não há indícios de um ataque cibernético.

Empresa portuguesa nega relação entre apagão e fenômeno atmosférico raro

Nesta segunda-feira (28), a REN, responsável pelo setor elétrico de Portugal, negou ter atribuído a causa do apagão a um fenômeno atmosférico raro. A manifestação acontece após a agência Reuters divulgar uma matéria afirmando que a REN teria relacionado o apagão a um fenômeno atmosférico raro.

Inicialmente, a “Reuters” mencionou em uma nota que uma falha na rede elétrica espanhola, associada a um fenômeno atmosférico raro, causava o blecaute elétrico em Portugal. Contudo, a empresa portuguesa desmentiu a agência e apagou o conteúdo.

Causa do apagão é “inconclusiva”

Mais cedo, Espanha e Portugal enfrentaram um apagão que durou entre seis e dez horas. O transporte público ficou parado, gerou quilômetros de engarrafamentos e atrasos em voos. Além disso, hospitais ficaram sem energia e várias pessoas acabaram presas em elevadores e no metrô.

Até o momento, as autoridades do setor elétrico da Espanha ainda não podem apontar uma causa para o apagão. Conforme declarações do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, membros do governo espanhol trabalham com a possibilidade de um ataque cibernético, entretanto, sem confirmação oficial.


Com o apagão que atingiu Portugal e Espanha, o serviço de metrô ficou interrompido por 8 horas (Foto: Reprodução/X/@metsul)

Até uma semana para normalizar

As autoridades da Espanha e Portugal estão trabalhando para restabelecer o fornecimento, mas, segundo a empresa do setor elétrico português, a REN, a normalização completa pode levar até uma semana.

Essa demora acontece devido à complexidade do problema. Entretanto, medidas emergenciais estão sendo tomadas para minimizar os impactos, como o uso de geradores em hospitais e a suspensão de serviços ferroviários. Em Madri e Barcelona, a operação de metrô foi interrompida por 8 horas, e em Lisboa, até o momento, não havia nenhuma linha metroviária em funcionamento.

Histórico de apagões em Portugal

Apesar de possuir uma rede elétrica moderna, Portugal registra um grande apagão há 20 anos. Em maio de 2000, um dos episódios mais marcantes ocorreu depois que uma cegonha atingiu uma linha de alta tensão na subestação de Rio Maior, causando um blecaute que deixou metade do país às escuras por cerca de duas horas. Segundo funcionários da companhia elétrica, o sistema de proteção da EDP falhou em isolar o problema, e o incidente ficou conhecido como o “apagão da cegonha”.

Enquanto isso, em julho de 2021, outro apagão foi provocado por um hidroavião. A aeronave atingiu uma linha de alta tensão na França, desconectando temporariamente a Península Ibérica do restante da Europa. Esse evento afetou Portugal, Espanha e França, interrompendo serviços essenciais — muito parecido com o de hoje (28), e deixando cerca de 406 mil pessoas sem energia.

Fenômeno atmosférico raro foi a causa do apagão que aconteceu em Portugal e Espanha

A operadora elétrica REN(Redes Energéticas Nacionais) de Portugal, informou que a queda do fornecimento de energia ocorrida no país, foi devido a uma falha da rede espanhola, sendo relacionado a um fenômeno conhecido como “vibração atmosférica induzida”. Conforme o informado pela empresa, havia ocorrido uma falha na rede espanhola, gerando essa situação de falta de energia em ambos os países da Europa. Os apagões ocorreram nos horários das 12:30 em Madri e 11h30 em Lisboa.

Esclarecimentos

Em Nota a Ren (Redes Energéticas Nacionais), esclareceu sobre o problema ocorrido em ambos os países, dizendo que eles estão com todos os recursos empenhados para a recuperação da rede de abastecimento de energia no país. Para poder restaurar a energia, estão trabalhando em colaboração com a distribuição da rede elétrica na Espanha. Informaram ainda que os países ibéricos tiveram um corte maciço no seu fornecimento de energia, e que eles irão trabalhar aos poucos na retomada do sistema elétrico.


Restaurante localizado em Lisboa sem luz devido ao apagão (Foto: reprodução/Adri Salido/Getty Images Embed)


Expectativas

Conforme o relatado pelo primeiro-ministro de Portugal, há espera para que esses problemas sejam resolvidos ainda hoje. Ele lembrou ainda durante entrevista a CNN a respeito do Blecaute não ter se originado em terras portuguesas. Ainda não houve um pronunciamento por parte da operadora espanhola sobre o que foi dito pela REN, só se sabe até o momento que eles estão tentando trazer a resolução para poder restaurar a energia, em ambos os locais em que se tem falta de energia no momento.

Apagão

Em declaração a uma emissora espanhola, a Red Electrica disse que o restabelecimento de energia, vai demorar cerca de seis a sete horas, para estar estabelecido. As autoridades da Espanha orientaram para que as pessoas reduzem os seus movimentos, e que se mantenham longe das estradas para que os socorristas possam acionar o sistema.

No momento estão buscando resolver o problema do apagão.

Chile declara estado de emergência após blackout no país

O Chile viveu, nesta terça-feira (25), um dos maiores apagões de sua história recente. A falha em uma linha de transmissão de alta tensão deixou milhões de pessoas sem energia, paralisou serviços essenciais e levou as autoridades a declararem estado de emergência e toque de recolher noturno.

O blecaute afetou 14 das 16 regiões do país, incluindo a capital, Santiago, onde o sistema de metrô foi interrompido e os semáforos pararam de funcionar, causando caos no trânsito. Passageiros ficaram presos em estações e empresas foram obrigadas a suspender suas operações.


Idosa presa em elevador durante o apagão no Chile (Foto: reprodução/Javier Torres/Getty Images Embed)


Causa do apagão

A Coordenadora Nacional de Eletricidade, responsável pelo sistema elétrico chileno, informou que a falha ocorreu em uma linha de transmissão que transporta energia do deserto de Atacama, no norte do país, até a região central. No entanto, a empresa ainda não esclareceu o motivo exato da interrupção.

O blecaute se estendeu de Arica, no extremo norte do Chile, até a região agrícola de Los Lagos, no sul. A ministra do Interior, Carolina Toha, descartou a possibilidade de sabotagem.

Presidente critica empresas e cobra responsabilidade

Em pronunciamento na TV, o presidente Gabriel Boric classificou o ocorrido como “escandaloso” e responsabilizou as empresas privadas pelo apagão.

“Não é aceitável que uma ou várias empresas afetem a vida cotidiana de milhões de chilenos. É dever do Estado responsabilizá-las”

Gabriel Boric


Pronunciamento do Presidente do Chile em rede nacional (Vídeo: eeprodução/Youtube/TVN Chile)

Ernesto Huber, diretor executivo da Coordenadora Nacional de Eletricidade, afirmou que medidas emergenciais foram adotadas, incluindo a ativação de usinas hidrelétricas, para restabelecer o fornecimento de energia.

Caos na capital e impacto nacional

As ruas de Santiago ficaram às escuras, sirenes de emergência soaram e milhares de passageiros tiveram que evacuar as estações de metrô. O blecaute também impactou hospitais e sistemas de comunicação.

Após a madrugada tensa, o toque de recolher foi suspenso às 9h desta quarta-feira (26). Gradualmente, a energia foi sendo restabelecida, e 90% dos lares já estavam com eletricidade pela manhã, segundo um comunicado oficial.

O maior apagão em 15 anos

O Chile possui uma das redes elétricas mais estáveis da América do Sul e não enfrentava um blecaute dessa magnitude há 15 anos.

Em 2010, um apagão semelhante deixou centenas de milhares de pessoas sem energia após uma falha em uma central elétrica no sul do país. O episódio ocorreu um mês depois de um terremoto de magnitude 8,8, que matou mais de 500 pessoas e abalou a infraestrutura nacional.

Blackout em São Paulo e Guarulhos no último sábado foi provocado por uma pipa

No último sábado (31), um apagão afetou 942 mil imóveis na região metropolitana de São Paulo e Guarulhos. A Eletrobras informou que o incidente foi provocado por uma pipa. O instante em que o objeto acerta dois barramentos da subestação, provocando a pane, é mostrado por um vídeo.

O corpo da pipa teria atingido o primeiro barramento, provocando um curto-circuito e o desligamento pelos equipamentos de proteção. A rabiola da pipa, que possuía alumínio, teria afetado o segundo barramento. A colisão causou o desligamento do instrumento, provocando o apagão da subestação.

O incidente não é inédito

O problema não é inusitado. No ano anterior, a SE Guarulhos relatou cinco incidentes causados por pipas, de acordo com informações da Eletrobras. A construção de subestações cobertas seria uma forma de evitar esse problema, segundo a análise de especialistas.


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São Paulo capital à noite (Foto: reprodução/Carlos Alkmin/Getty Images embed)


A Enel e a EDP, concessionárias de energia elétrica, divulgaram, no domingo (1º), que 942 mil pontos ficaram sem luz, no sábado, afetados pelo apagão. Segundo a Enel, 650 mil ligações foram impactadas somente na capital paulista., representando 8% dos clientes atendidos pela concessionária. As áreas mais afetadas foram as zonas Norte e Leste.

Já Guarulhos, cidade atendida pela EDP, informou que cerca de 292 mil imóveis foram atingidos. A região de Vila Galvão, Gopouva, Vila Rosália, Macedo, Parque Continental e Parque Santo Antônio foram os bairros mais impactados, correspondendo a cerca de 13,5% de clientes.

Força tarefa restabeleceu o abastecimento de energia

O Operador Nacional do Sistema elétrico (ONS) assim que identificou o ocorrido, em conjunto com os agentes, começou o trabalho para restabelecer o abastecimento de energia, por volta das 17h33.

A recomposição de carga da concessionária EDP foi finalizada às 19h37 e a da ENEL, às 19h37 .

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) se pronuncioou dizendo que o ocorrido será investigado para apurar as responsabilidades. A Aneel acompanhou todo o processo de recomposição das cargas, que são de responsabilidade do ONS, transmissoras e distribuidoras envolvidas; e acrescentou que está em constante contato com as equipes das empresas responsáveis.