A assessoria de imprensa dos Raimundos se manifestou após Adriana Toscano, viúva do baixista Canisso, acusar o guitarrista Digão de tê-la agredido e quebrado seu nariz durante uma briga no camarim da banda.
A denúncia surge poucos dias depois de Adriana afirmar que o grupo não estaria repassando à família os lucros referentes à participação de Canisso. Em nota enviada ao In Magazine, a banda brasiliense negou todas as acusações; leia o comunicado na íntegra.
Com relação a questões societárias, três pontos precisam ser esclarecidos em razão das alegações inverídicas lançadas pela Sra. Adriana Toscano:
1) Os herdeiros são apenas sócios da empresa Paulêra e possuem o direito de receber a distribuição de lucros, caso haja. Não há qualquer exclusividade da Paulêra para a contratação de shows da banda Raimundos e, tendo em vista que os herdeiros não são músicos e não fazem shows, não devem receber qualquer percentual sobre o valor decorrente dessa prestação de serviço, que é destinado unicamente aos integrantes da banda.
2) O registro da marca sempre esteve em nome de outra pessoa jurídica (“Tobalove”), cujo único sócio é Digão. Canisso se retirou dessa sociedade em 2003, o que é de conhecimento da Sra. Adriana Toscano.
3) Os herdeiros de Canisso continuam recebendo integralmente os valores correspondentes às obras musicais, direitos autorais, ECAD dos shows e demais receitas que lhes são de direito.
Ainda assim, após o falecimento de Canisso, a banda, por iniciativa própria e em gesto de boa-fé, decidiu oferecer apoio financeiro temporário à família, aguardando o período mais sensível do luto e permitindo que se restabelecessem. Esse apoio foi temporário e teve seu término definido após um período razoável.
Reiteramos que todo o processo está integralmente documentado, protocolado e registrado junto aos órgãos competentes, conforme demonstrado nos materiais apresentados às autoridades e à imprensa.
