Homem que explodiu em frente ao STF, teria utilizado extintor de incêndio no atentado

Na última quarta-feira (13), Francisco Wanderley Cruz tentou atentar contra o STF, explodindo bombas na Praça dos Três Poderes. De acordo com imagens divulgadas de filmagens feitas pelas câmeras de segurança do Supremo, ele teria utilizado um extintor cheio de gasolina e um pano para tentar causar um incêndio na Estátua da Justiça .

Laudo

Conforme o laudo pericial divulgado, ao tentar o ataque, Francisco teria sofrido traumatismo cranioencefálico, e ainda foi acometido com queimaduras graves no rosto, por conta da explosão da bomba que ele carregava. Sua mão, devido ao impacto ocorrido no momento da explosão, também ficou destruída. Especialistas informaram a existência de características pirotécnicas no artefato utilizado por ele. Tinha semelhanças com rojões.

Imagens

Além de terem identificado os objetos utilizados por Francisco, no momento em que estava tentando explodir a Estátua da Justiça; as câmeras também identificaram um casal tentando fugir no momento da explosão. Pelo que foi mostrado nas imagens, uma moça estava correndo e logo atrás vinha um homem que recuou ao chegar próximo do carro. A testemunha Laiane Costa relatou que o autor do atentado acendeu a bomba, olhando para as pessoas que estavam ao seu redor.


Polícia vigia a Praça dos Três Poderes, após homem atentar contra o STF, no dia 13 de novembro (Foto: reprodução/Evaristo SA/Getty Images embed)


Testemunhas

Ainda de acordo com Laiane Costa, Francisco teria passado pelas pessoas e dado joinha, como se ele estivesse avisando o que iria acontecer a seguir. Uma das moças que estavam presentes no local, também lamentou, dizendo que ao olhar para aquele corpo no chão, se sentiu triste em não poder ter ajudado. Crime ocorreu na última quarta-feira (13), na Praça dos Três Poderes .

O STF está investigando, para descobrir qual eram os planos de Francisco naquele dia para poder entender de fato o que aconteceu.

Ex-esposa do homem-bomba participou do planejamento do atentado, relata testemunha à polícia

Em um vídeo impactante apresentado à Polícia Civil de Santa Catarina neste Domingo(17), uma testemunha exibe gravações de Daiane Dias, ex-esposa do autor das explosões que ocorreram na semana passada em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), e divulga informações conflitantes sobre seu envolvimento.

Na gravação, Daiane afirma ter conhecimento do plano criminoso do ex-companheiro e menciona que “deveria estar lá com ele”, insinuando cumplicidade ao atentado premeditado pelo ex-marido.

As imagens foram capturadas momentos após um incêndio atingir o imóvel do suspeito, Francisco Wanderley Luiz, conhecido no meio popular como “Tiu França”, no Rio do Sul, Santa Catarina. Nas cenas, a ex-esposa não hesita em afirmar que, de fato, planejou o atentado em conjunto com o ex-marido.


Casa de autor do atentado contra STF é incendiada em Rio do Sul (Foto: reprodução/CBMSC/oglobo.com)

Ferimentos

Daiane sofreu ferimentos durante o incidente, socorrida por um vizinho, que contou à CNN que a mulher tinha queimaduras pelo corpo inteiro. Ele mencionou que conhecia o casal há mais de uma década.

Saí correndo, não sabia nem que ela estava ali. Daí quando cheguei, a porta aberta, ela estava queimando. (…) Tirei ela de dentro e pedi pelo amor de Deus para chamar um bombeiro”, disse o vizinho.

Outro vizinho, Fernando Souza, relatou que acordou com barulho, mas mencionou que ela não queria deixar o lugar. “Ela não queria sair de casa”, disse ele.

Uma terceira testemunha acrescentou ter visto a ex-companheira de “Tiu França” afirmando que faria parte do plano liderado por Francisco.

Ela berrava muito pelo marido dela, que ele não podia ter ido sozinho, que o plano era dos dois” disse a terceira testemunha.

Investigação

A polícia coletou depoimentos de vizinhos próximos ao local, que agora serão analisados para esclarecer os detalhes do incidente. Além disso, a Polícia Federal também irá ao local aprofundar as investigações, para identificar e responsabilizar os autores pelo incêndio.

Autor do atentado em Brasília tenta ato “simbólico” ao jogar pano com gasolina na Estátua da Justiça

Francisco Wanderley Luiz foi responsável por um atentado contra o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quarta-feira (13), ao tentar ingressar na sede da instituição portando artefatos explosivos. A tentativa foi frustrada quando um dos explosivos detonou na Praça dos Três Poderes, resultando na morte de Francisco. Fontes que acompanham a investigação sugerem que o ato poderia ter sido uma ação “simbólica”, já que ele carregava um extintor com combustível e jogou um pano embebido em gasolina na estátua da Justiça..

Objetivo

As investigações indicam que Francisco Wanderley Luiz pretendia incendiar a estátua da Justiça utilizando um lança-chamas improvisado. Antes de lançar o primeiro artefato explosivo em direção ao Supremo Tribunal Federal (STF), ele jogou um pano com gasolina na estátua.

Francisco morava em uma casa alugada em Ceilândia, uma das regiões administrativas do Distrito Federal, onde foi encontrado um espelho com mensagens ameaçadoras ao patrimônio. Uma delas dizia:

“Débora Rodrigues. Por favor, não desperdice batom!!! Isso é para deixar as mulheres bonitas!!! Estátua de m*rda se usa TNT!”

Débora Rodrigues, mencionada na mensagem, foi uma das ativistas que vandalizou a estátua da Justiça em Brasília em 8 de janeiro de 2023, escrevendo “Perdeu, mané” com batom. Ela está presa desde março de 2023.

O que se sabe sobre o caso

A Polícia Federal abriu um inquérito para apurar o caso, e a investigação foi encaminhada ao ministro do STF Alexandre de Moraes.


Francisco Wanderley Luiz fez publicações em suas redes sociais antes do atentado (Foto: reprodução/ X/ @Como_Tanka)

Antes do atentado, Francisco publicou em suas redes sociais postagens confusas direcionadas a políticos, além de mencionar a data em que o ato ocorreu, sugerindo que haveria uma “revolução”.

Após o atentado

As investigações estão sendo conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal em colaboração com a Polícia Federal. Na madrugada de quinta-feira (14), o prédio do STF passou por uma vistoria e varredura, com o apoio do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). A corte e a Praça dos Três Poderes foram cercadas por gradis, barreiras de proteção usadas para conter o avanço de pessoas em um espaço.

Reabertura da Praça dos Três Poderes e liberação da Esplanada ocorre 16 horas após explosões

A Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi reaberta após um período de 16 horas, após explosões ocorridas na noite de quarta-feira que resultaram na morte de um homem. A área havia sido isolada para a segurança pública enquanto as autoridades investigavam o caso. Além disso, o tráfego de veículos na Esplanada dos Ministérios também foi suspenso, mas foi liberado após a inspeção. A liberação das áreas só aconteceu após a avaliação e autorização das equipes de segurança.


Praça dos Três Poderes (Foto: reprodução/Dircinha Welter/Getty Images Embed)


A morte do suspeito

Na noite desta quarta-feira (13), um homem de 59 anos morreu ao tentar invadir o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) usando explosivos. Antes disso, ele havia detonado um carro com artefatos no estacionamento da Câmara dos Deputados.
O homem, identificado como ex-candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul–SC em 2020, onde obteve 98 votos sem ser eleito, aproximou-se da entrada do STF nesta quarta-feira por volta das 19h30. Ao chegar próximo à estátua da Justiça, ele acionou os explosivos. A explosão, que pôde ser ouvida dentro do prédio, aconteceu logo após o encerramento da sessão do plenário, levando à evacuação do local.

O suspeito expressou em publicações no Facebook comentários com tom subliminar:
“Cuidado ao abrir gavetas, armário, estantes, depósito de matérias, etc.”

Câmara estava em votação durante a explosão

Os deputados estavam debatendo a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que busca ampliar a imunidade tributária para as igrejas, ou seja, reduzir ou isentar impostos para essas instituições religiosas. Durante a sessão, surgiu a notícia das explosões nas proximidades do Supremo Tribunal Federal (STF), o que gerou reações e protestos entre os parlamentares. Alguns criticaram a decisão de continuar a sessão legislativa mesmo após o incidente violento, considerando que tal atitude refletia uma “banalização da violência”.

Eles mencionaram os atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro, também na Praça dos Três Poderes, como um exemplo da crescente agressividade em atos contra as instituições públicas. A comparação visava destacar o perigo de minimizar ataques a autoridades, reforçando a importância de tratar com seriedade incidentes de segurança no local.

Joe Biden manifesta preocupação com a segurança de Trump

No último domingo (15), Joe Biden, atual presidente dos Estados Unidos, enfatizou que Trump tenha sua segurança garantida pelo serviço secreto, após o FBI confirmar que estaria investigando uma suposta tentativa de assassinato contra o republicano.

Biden comentou que tem acompanhado os desdobramentos do episódio: “fui informado pela minha equipe sobre o que a Polícia Federal está investigando como uma possível tentativa de assassinato do ex-presidente Trump hoje”.

Joe Biden se solidariza com Trump pelo suposto atentado

Solidário, Biden disse estar aliviado por Trump estar seguro e elogiou os esforços do Serviço Secreto.

“Há uma investigação ativa sobre este incidente, à medida que as autoridades policiais reúnem mais detalhes sobre o que aconteceu. Como já disse muitas vezes, não há lugar para a violência política ou para qualquer violência em nosso país.”

Joe Biden

Donald Trump estava em um campo de golfe em West Palm Beach, na Flórida, quando tiros foram disparados. Um suspeito foi detido pela polícia local. Segundo as autoridades, havia uma pessoa armada no campo de golfe, tentando atingir o ex-presidente.


Lado externo do Trump International Golf Club em West Palm Beach, onde ocorreu a suposta tentativa de atentado contra Donald Trump no último domingo (15) (Foto: reprodução/Carlos Escalona/Anadolu/Getty Images embed)


Ryan Wesley Routh, o suspeito, portava um fuzil AK-47 e uma câmera GoPro. Segundo o Serviço Secreto, ele estava a 450 metros de distância de Trump.

Apesar da prisão do suspeito, não se sabe a motivação do atentado

O FBI e a polícia da Flórida estão investigando o ocorrido, ouvindo testemunhas e apurando os fatos. Além da detenção do suspeito, uma arma foi apreendida. Não foram divulgadas informações sobre a possível motivação do caso.


Atentado a Donald Trump na Pensilvânia, em julho de 2024(Foto: reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images embed)


O candidato republicano à eleição presidencial americana também foi alvo de outro atentado no mês de julho deste ano, quando estava fazendo um comício na Pensilvânia. À época, Donald foi ferido na orelha. Duas pessoas morreram: o atirador e alguém da plateia.

Analistas políticos afirmam que novos episódios de violência podem ocorrer devido ao aumento do clima de animosidade entre os partidos, à medida que a eleição de aproxima. Tornam-se necessárias medidas emergenciais de segurança para os participantes do pleito de 2024.

Convenção Democrata é alvo de preocupação sobre possíveis ataques terroristas

A Convenção Nacional Democrata, que iniciará dia 19 de agosto e ocorrerá na cidade de Chicago, tem sido alvo de grande preocupação para as autoridades de segurança estadunidenses.

O motivo para tamanho alarde das forças policiais e de inteligência dos EUA, é devido ao receio da possibilidade da ocorrência de ataques de indivíduos ou comunidades extremistas, em resposta a tentativa de homicídio do candidato republicano, Donald Trump, de 78 anos, principal rival do partido Democrata.

Análise e relatório do FBI e outras forças de segurança

O Departamento Federal de Investigação dos EUA (FBI), o Departamento de Segurança Interna (DSI) e a força policial do estado americano de Illinois, revelaram suas preocupações acerca da possibilidade de haver ações violentas, como resultado ao atentado contra a vida do ex-presidente norte-americano Donald Trump, que ocorreu em julho deste ano.

Apesar de haver rumores sobre ameaças de ataques, supostamente, advindas de usuários da internet, entretanto, não há prova alguma da existência de nenhuma delas, segundo confirmado pelo FBI e DSI.

Momento de precaução e cuidado redobrado

As autoridades e forças de segurança norte-americanas estão solicitando a população bastante vigilância e atenção no dia da Convenção Nacional Democrata, e que em caso de suspeita de quaisquer ameaças, as pessoas façam denúncias aos órgãos competentes.


Convenção Nacional Democrata acontecerá em Chicago (Foto: Reprodução/
Bloomberg/Getty Images Embed)


Conforme o Departamento Federal de Investigação americano e Departamento de Segurança Interna, o risco de ataque terrorista de maior preocupação, com relação ao evento organizado pelos democratas, são grupos e indivíduos extremistas, que buscam oportunidades para disseminar violências e fazer críticas desmedidas contra governos.

Ambos os departamentos ainda revelaram que estão monitorando as ações de organizações extremistas como a Al Qaeda e o Estado Islâmico nos últimos tempos, visto que esses grupos propagam o ódio contra as nações ocidentais, suas culturas, governos e utilizam a internet como ferramenta para espalhar seus ideais.

Sobre a Convenção Nacional Democrata

O evento será realizado em meio a uma série de acontecimentos polêmicos e controversos acerca da segurança pública, nos Estados Unidos, como foi o caso do atentado contra a vida do ex-presidente Donald Trump, durante um comício. O ataque resultou na morte de uma pessoa e muitas outras ficaram feridas, principalmente o candidato republicano, atingido por um tiro de raspão.

Diante de tal acontecimento, o Serviço Secreto foi duramente criticado por sua ineficiência em assegurar medidas de segurança plenamente eficazes no dia da ocorrência.

E apesar do receio e preocupações acerca de um possível ataque no dia da convenção democrata, nenhuma ameaça se mostrou real, pois, segundo informado pelos departamentos norte-americanos competentes pela segurança pública e nacional, não existem provas ou fatos concretos que comprovem ou denunciem um plano de ataque terrorista, premeditado para o local do evento.

FBI conclui que Trump foi ferido por bala de fuzil na Pensilvânia

O FBI (Federal Bureau of Investigation, ou Departamento Federal de Investigação) exterminou as incertezas que rondavam o ferimento sofrido por Donald Trump, em 13 de julho, na Pensilvânia. Concluindo que o ferimento do ex-presidente dos Estados Unidos foi causado por uma bala. 

Com clareza 

Após admitir incerteza quanto ao ferimento de Donald Trump durante o atentado na Pensilvânia, o FBI chegou a conclusão final sobre o que atingiu o ex-presidente dos Estados Unidos na orelha. O serviço de investigação definiu que Trump foi atingido por uma bala “inteira ou fragmentada.” 

Na quarta-feira (24), o diretor da agência, Christopher Wray, em depoimento, declarou que “não estava claro” o que havia atingido o candidato, que por sua vez acusou a agência de agir por viés político.

A declaração foi duramente criticada pelos aliados de Trump e em resposta a esses avanços, o FBI emitiu um comunicado: “O que impactou o ex-presidente na orelha foi uma bala, inteira ou fragmentada em pequenos pedaços”, afirmou à agência. 

Falha operacional e renúncia 

Já a diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, durante a comissão da Câmara, admitiu que aquela havia sido “a maior falha operacional em décadas” da agência, que tem por principalmente função proteger presidentes e ex-presidentes americanos.

“A tentativa de assassinato do ex-presidente em 13 de julho é o fracasso operacional mais significativo do Serviço Secreto em décadas.”

Um dia depois de sua declaração e após enfrentar duros questionamentos quando a falha, Cheatle renunciou ao cargo. 

Em comunicado divulgado pela Casa Branca, Joe Biden agradeceu pelo serviço prestado pela ex-diretora.

“Ela se dedicou abnegadamente e arriscou sua vida para proteger nossa nação ao longo de sua carreira no Serviço Secreto dos Estados Unidos.”



Conforme os integrantes da Câmara, a ex-diretora se recusou a responder perguntas básicas sobre as falhas operacionais, o que levou ao pedido de renúncia imediata.

Trump sofreu uma tentativa de assassinato em 13 de julho, quando foi atingido por um projétil na orelha durante um comício na Pensilvânia. O atirador, identificado como Thomas Matthew Crook, 20 anos, foi morto ainda no local dos disparos. 

Diretora do Serviço Secreto renuncia depois de atentado contra Trump

A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, entregou um pedido de renúncia nesta terça-feira, (23). O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prometeu que irá indicar um sucessor em breve.

Biden ainda declara em nota que “a análise independente para chegar ao fundo do que aconteceu em 13 de julho continua e estou ansioso para avaliar as suas conclusões. Todos nós sabemos que o que aconteceu naquele dia nunca mais poderá acontecer”.

A renúncia de Kimberly Cheatle da direção do Serviço Secreto ocorre um dia depois da audiência na Câmara dos Deputados dos EUA na última segunda-feira, (22). Kimberly Cheatle estava sofrendo pressão de Democratas e dos Republicanos para deixar o Serviço Secreto depois de falhas na segurança que levaram a tentativa de atentado contra o candidato republicano, Donald Trump.


A ex-diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, durante o Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes (Reprodução/Kent Nishimura/Getty Images Embed)


A audiência na Câmara dos Representantes

Como citado antes, a agora ex-diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, compareceu ontem no Comite Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes.

Durante a sessão a ex-diretora do Serviço Secreto declarou que “Nós falhamos. Como diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, assumo total responsabilidade por qualquer falha de segurança.”

Ela esclareceu que o atirador tinha sido visto pela polícia local antes do atentado, o Serviço Secreto não considerou Crooks uma ameaça. Chealte declarou ainda que “Um indivíduo com uma mochila não é uma ameaça”.

Vale ressaltar que Kimberly Cheatle ocupava o cargo de diretora do Serviço Secreto desde 2022, ela entrou no Serviço Secreto em 1995. Cheatle também foi responsável por cuidar da segurança de Joe Biden quando era vice-presidente.

Atentado contra Trump

O ex-presidente Donald Trump foi vítima de atentado no dia 13 de julho, na Pensilvânia. O autor do atentado foi Thomas Matthew Crooks, que portava um fuzil AR-15 estava aproximadamente 64 km do local onde estava acontecendo o comício.

O FBI está investigando o caso como um possível ato de terrorismo doméstico, a agência até o momento suspeita que Crooks agiu sozinho, isso porque não foi encontrado nenhum indicio de envolvimento de outra pessoa.

Homem é preso nos EUA após realizar ameaças de morte contra Joe Biden 

Nesta quarta-feira (17), o Departamento de Justiça dos Estados Unidos entrou com um pedido de acusação contra um homem residente da Flórida, suspeita-se que ele esteja fazendo ameaças de morte ao atual presidente do país, Joe Biden. As ameaças teriam acontecido alguns dias antes da tentativa de assassinato contra Donald Trump, porém, a Justiça acredita que não haja uma relação direta entre os dois casos.

Investigações sobre o suspeito

O suspeito se trata de Jason Patrick Alday, americano de 39 anos, que teria realizado a primeira ameaça enquanto se internava num centro de saúde mental. O homem teria comentado no local que iria “cortar” a garganta de Biden quando tivesse uma chance. 

O Serviço Secreto dos Estados Unidos receberam a denúncia e no começo de julho interrogaram Jason que negou as acusações. Porém, os agentes da polícia encontraram outras diversas ameaças que Alday realizou contra Biden em suas redes sociais, em uma publicação no X, suspeita-se que ele teria publicado a frase: “Vou matar Joe Biden hoje!!”


Logo do Departamento de Justiça dos Estados Unidos (Foto: reprodução/Celal GüneÅ/Anadolu Agency via Getty Images Embed)


Em outra publicação, Jason também teria escrito em tom de intimidação contra o presidente, a seguinte afirmação: “fontes: a saúde de Joe Biden está piorando rapidamente. Não está indo muito bem. Devo acabar com ele?”. Além das ameaças, os agentes também encontraram nas redes sociais, ataques racistas realizados contra o investigador que conduziu o primeiro interrogatório contra Alday no início do mês. 

Jason Patrick Alday foi indiciado na Justiça pela prática de três crimes e ficará detido até seu julgamento acontecer. Ele compareceu ao tribunal nesta quarta-feira, mas sua defesa não soltou nenhuma nota para a imprensa. 

Polícia descarta relação entre os casos de Trump e Biden

Recentemente, o FBI encontrou fotos de Joe Biden no celular de Thomas Matthew Crooks, atirador que tentou assassinar Donald Trump. Entre os registros, a polícia também acessou um histórico de pesquisa do telefone que mostrava que Thomas pesquisou a data da Convenção Nacional Democrata e de alguns eventos de Trump. 


Declaração de Joe Biden sobre o atentado contra Donald Trump (Foto: reprodução/X/@POTUS)

Outras fotos encontradas seriam do presidente da Câmara do país, Mike Johnson, e do líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries. As imagens não continham nenhuma mensagem ou ameaça contra os políticos republicanos e democratas. 

Apesar das informações descobertas, o FBI descarta qualquer relação entre os dois casos. Para os investigadores, o atentado contra Donald Trump e as ameaças contra Joe Biden são casos isolados, sem cúmplices e sem contato entre os dois suspeitos. 

‘Maior mosquito do mundo’: vídeo vazado revela conversa entre Trump e Kennedy Jr.

O candidato a presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, teve áudio vazado dando declarações para Kennedy Jr. a respeito do atentado sofrido. A conversa veio a público nesta terça-feira (16). O concorrente de Trump a Casa Branca se desculpou pelo vazamento.

Maior mosquito do mundo

Durante chamada de voz, o ex-presidente do Estado Unidos, Donald Trump, forneceu novas declarações a respeito da tentativa de assassinato sofrida, qual ele descreveu a bala atirada pelo fuzil AR-15 como “o maior mosquito do mundo”. A fala aconteceu durante ligação para o candidato independente à Casa Branca Robert Kennedy Jr., que disputa o título presidencial junto a Trump e Biden.

Em ligação, Trump ainda detalhou sua conversa com o atual presidente norte-americano Joe Biden, que o contatou após o atentado. O republicano classificou-a como “bem legal”. O candidato recordou a conversa aos risos enquanto a compartilhava.

“Foi bem legal, na verdade, ele me ligou e perguntou ‘como você escolheu se virar [o rosto] para a direita?’”, contou Trump.

Logo em seguida, o republicano relata a resposta que deu ao concorrente, afirmando que se virou para mostrar um gráfico, do qual ele não iria citar a Biden sobre o assunto.

“Eu disse ‘estava mostrando um gráfico’, não precisava dizer a ele que era sobre todas as pessoas entrando em nosso país, mas disse ‘apenas movi a cabeça para mostrar o gráfico’ e aí algo me acertou, foi como o maior mosquito do mundo. E era uma bala, daquela AR-15, uma arma grande.”


Conversa entre Trump e Kennedy Jr.


Entre o sarcasmo e a realidade

A conversa entre os dois concorrentes foi vazada pelo próprio filho de Kennedy Jr., Bobby Kennedy III. Segundo a herdeiro Kennedy, a conversa havia ocorrido no domingo passado (14), um dia após a tentativa de assassinato.

Usando sua conta no antigo Twitter, Robert Kennedy Jr. se desculpou pelos atos do filho e justificou o ocorrido como uma falha de cinegrafia.

“Quando o presidente Trump me ligou, eu estava gravando com um cinegrafista. Eu deveria ter ordenado a ele que parasse de gravar imediatamente. Estou horrorizado que isso tenha sido publicado. Peço desculpas ao presidente (Trump).”

Bobby, de 39 anos, também se desculpou pela quebra de confiança, afirmando que havia “confundido sarcasmo com vida real”. Ele também usou o X para se retratar.

Já vazada, a conversa ainda revela uma tentativa de Trump em fazer Kennedy Jr. desistir da corrida presidencial e apoiá-lo. Como argumento, Trump usou de fake news, trazendo átona a publicação feita pelo Jornal The New York Times, que Kennedy é antivacina.

“Eu acho que seria tão bom e tão grande para você. E vamos vencer, estamos bem à frente do cara (Biden).”

Tentativa de assassinato

No último sábado (13), Donald Trump sofreu uma tentativa de assassinato enquanto discursava durante um comício na Pensilvânia.


Tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump (reprodução/Instagram/@evanvucci)

O atirador foi identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que segundo informações, disparou contra o candidato de cima de um telhado a menos de 150 metros de Donald Trump, acertando-o na orelha.

O atirador foi morto pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos logo depois dos disparos.

Nesta segunda-feira (15), integrantes do FBI conseguiram acesso ao dispositivo celular de Matthew, entretanto, as motivações para o atentado seguem sendo investigadas.