Van da banda “Sorriso Maroto” é roubada no Rio de Janeiro

A banda “Sorriso Maroto” teve sua van roubada em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, no sábado (21). O crime aconteceu de tarde, pouco antes de uma apresentação do grupo no Maracanã. Nenhum integrante do grupo estava presente no momento da infração. 

A van foi abandonada pelos bandidos perto da Avenida Joaquim Costa Lima. A Polícia Militar informou que agentes do 39º BPM foram acionados para a ocorrência do roubo do veículo. O motorista não ficou ferido, mas também teve seu telefone roubado.

Imagens do veículo

O veículo foi deixado pelos criminosos no município da Baixada no período da tarde. Uma testemunha registrou imagens do automóvel abandonado na altura do número 1.213.


Imagem da van roubada no Rio de Janeiro (Foto: reprodução/TV Globo)

A assessoria de imprensa da banda divulgou em uma nota que não houve nenhuma perda. O grupo se apresentou neste final de semana no Estádio Maracanã, Zona Norte. A equipe comunicou que, por conta dos preparativos e da montagem, os equipamentos já estavam no local do show. Conforme a assessoria, os bandidos devolveram a van por identificarem adesivos do grupo de pagode.  

A segurança no Rio

Após a ação dos policiais, o motorista responsável realizou a retirada do automóvel do local. Não houve nenhum registro na delegacia. A empresa responsável pelo veículo é a mesma da van da banda “CPM 22”, roubada na Linha Amarela, no final de novembro. Os integrantes da banda também ficaram ilesos, no entanto, tiveram prejuízos em relação aos materiais e cancelaram apresentações.

O estado do Rio de Janeiro tem enfrentado um aumento significativo de roubos de veículos nos últimos meses. As regiões da Baixada Fluminense e da Zona Norte registraram cerca de 28 mil casos este ano, entre os meses de janeiro e novembro. As vans são os alvos principais dos criminosos para o desmonte de peças e vendas ilegais.

Operação da PF prende suspeitos de espalharem fake news em período eleitoral no Rio

Uma operação da Polícia Federal, prendeu nesta quinta-feira (12), quatro suspeitos de espalharem fake news durante o período eleitoral. A Operaçào Teatro Invisível combatia a disseminação de fake news em eleições municipais no Rio de Janeiro. 

Segundo a própria polícia, o grupo teria propagado fake news sobre candidatos desde 2016 e teria influenciado as disputas de pelo menos 13 prefeituras no estado.


Operação da PF contra fake news (Vídeo: reprodução/Youtube/SBT News)

Mandados de busca e apreensão

Os mandados eram: 4 de prisões preventivas e outros 15 de busca e apreensão. Além dos mandatos, também foi feito o bloqueio judicial de R$ 1 milhão em bens para os investigados, decisão do juiz Bruno Rulière. 

Bernard Rodrigues Soares foi um dos presos e era presidente municipal pelo União Brasil em São João de Meriti, município na região metropolitana do Rio. Outros 3 homens foram presos, mas as equipes de defesa de todos os presos ainda não se pronunciaram.

Grande parte do grupo investigado e preso reside na região de São João de Meriti e para o cumprimento de um dos mandados na Baixada Fluminense a Polícia Federal deslocou um blindado. 

Pagamento de atores

A Polícia Federal informou que por meio das investigações, foi apurado que a organização criminosa teria desenvolvido um esquema complexo e lucrativo com base na contratação de pessoas que influenciaram o processo eleitoral de diversos municípios. 

Também foi descoberto que os líderes dessa organização criminosas seriam pessoas que ocuparam funções públicas em diversas cidades cariocas. O método de ação era que as pessoas contratadas se infiltraram em lugares com grande aglomeração de pessoas, como pontos de ônibus, filas, padarias, mercados, e difundia informações falsas sobre o candidato rival. 

O trabalho incluia um relatório diário contendo a quantidade de pessoas que teriam sido abordados, número de votantes em cada um dos candidatos e quantos eleitores teriam sido “convencidos” pelos atores. Cada um dos contratados ganhava R$ 2 mil mensais para a função. 

Os suspeitos são investigados por organização criminosa, desvio de funcionários públicos, utilização de laranjas, lavagem de dinheiro, assédio eleitoral e prescrições penais sobre a divulgação de notícias falsas, previstas no Código Eleitoral.