Avião que caiu na Índia atingiu refeitório universitário com dezenas de estudantes

Na manhã desta quinta-feira (12), uma aeronave da Air India com 242 pessoas a bordo caiu instantes após a decolagem, atingindo um prédio próximo ao Aeroporto de Ahmedabad, no oeste da Índia. O impacto ocorreu em uma área residencial onde funcionava um alojamento da Universidade Médica B.J., provocando uma tragédia com grandes proporções.

Queda atinge alojamento estudantil

A polícia local confirmou a morte de mais de 290 pessoas, incluindo passageiros, membros da tripulação e moradores que estavam no solo no momento do acidente.

O acidente ocorreu em uma região onde vivem estudantes e profissionais da área médica. Segundo autoridades, o edifício atingido funcionava como dormitório para médicos, e cerca de 70% a 80% da área já foi liberada pelas equipes de resgate, que continuam as buscas.


Visão do refeitório após colisão de avião em prédio de alojamento universitário (Foto: reprodução/X/@FordaIndia)


Segundo a reitora da universidade, Minakshi Parikh, entre 60 e 80 estudantes estavam no refeitório no momento do acidente. A maioria dos estudantes conseguiu escapar, mas cerca de dez ficaram presos entre os escombros.

A Federação Indiana de Associações Médicas (FAIMA) informou que aproximadamente 60 estudantes foram encaminhados para hospitais da região. Ao menos dois estão na UTI. Familiares que visitavam os estudantes também estão entre os desaparecidos.

Causas do acidente ainda são desconhecidas

A aeronave envolvida no acidente era um Boeing 787-8 Dreamliner, com capacidade para até 248 passageiros. Este é o primeiro grande desastre aéreo registrado com esse modelo, que foi lançado em 2011. O voo estava a caminho do aeroporto de Gatwick, em Londres.


Boeing 787-8 Dreamliner utilizado pela Air India (Foto: reprodução/X/@pubity)


O avião transportava 232 passageiros e 10 tripulantes. Entre eles estavam 169 cidadãos indianos, 53 britânicos, 7 portugueses e um canadense, segundo dados preliminares. As autoridades ainda não divulgaram a nacionalidade de outros 12 ocupantes. Um dos passageiros confirmados era Vijay Rupani, ex-chefe do governo do estado de Gujarat, que ocupou o cargo entre 2016 e 2021.

Apenas dois sobreviventes foram encontrados com vida: um deles ainda estava preso ao assento e o outro foi levado ao hospital, segundo o chefe da polícia local, que conversou com a agência ANI.

As causas do acidente continuam sendo investigadas. De acordo com informações das autoridades indianas, a queda ocorreu poucos segundos após a decolagem. A tripulação chegou a emitir um alerta de emergência, conhecido como “mayday”, embora apenas uma repetição da palavra tenha sido registrada — o que pode indicar que o sinal foi cortado antes da conclusão do protocolo completo.

Dados da plataforma FlightRadar24 mostram que o avião perdeu contato com a torre de controle quando estava a aproximadamente 190 metros de altitude.

Testemunha relata cenário após acidente de avião na Índia

O relato de um morador que afirmou ter presenciado a cena do desastre aéreo que ocorreu Índia nesta quinta-feira (12) chocou as redes sociais. O incidente envolveu a companhia aérea Air Índia e aconteceu logo após a aeronave decolar perto da cidade de Ahmedabad no oeste da Índia.

Relatos sobre a tragédia

O avião era conduzido pela Air India e tinha como destino o aeroporto britânico de Gatwick na cidade de Londres. Autoridades indianas informaram que havia um total de 242 pessoas a bordo, incluindo 232 passageiros e 10 integrantes da equipe de voo. Mais de 50 cidadãos britânicos estavam presentes na aeronave.

Em entrevista, uma testemunha do acidente relatou para a mídia local:

Eu estava em casa quando ouvimos um estrondo enorme. Quando saímos para ver o que tinha acontecido, havia uma nuvem de fumaça espessa no ar. Quando chegamos aqui, corpos e destroços da aeronave estavam espalhados por toda parte”

Testemunha

Modelo Boeing 787-8 Dreamliner e, teria caído em uma área residencial num alojamento de médicos. Ainda não foi divulgado oficialmente o número de pessoas que foram vitimadas pelo acidente envolvendo a aeronave, porém inicialmente autoridades indianas falam até agora de 133 pessoas mortas na tragédia ocorrida no pais do sudeste asiático.

Tripulantes no avião

Segundo a agência de notícias Reuters, entre os ocupantes do avião estavam 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense. Também foi relatado que um ex-ministro da região de Gujarat estava na aeronave no momento do ocorrido. Foram enviadas equipes de resgate ao local para acolherem dos feridos e possíveis sobreviventes do acidente aéreo.


Localização onde ocorreu o acidente aéreo. (Foto: reprodução/X/@ReutersAsia)

Até agora não se sabe os motivos que levaram a queda do avião segundos após a decolagem, sendo então agora as causas sendo investigadas pelas autoridades indianas. As suspensões de todos os voos em Ahmedabad foram emitidas logo após o acidente acontecer na região.

Donald Trump anuncia Investimento de 14, 5 bilhões entre Etihad, Boeing e GE durante a vista aos Emirados Árabes

Donald Trump anunciou nesta quinta-feira (15), em visita oficial a Abu Dhabi, investimento de U$ 14,5 bilhões entre Etihad, Boeing e GE para compra de Aeronaves boeing 787 e 777x produzidas nos EUA equipadas com a marca GE. Os contratos fazem parte de uma ampla estratégia para ampliar os investimentos nos Estados Unidos.

Casa Branca confirma acordos

A casa branca informou investimentos entre a Etihad, Boing e GE de U$ 14,5 bilhões para compra de Aeronaves boeing 787 e 777x fabricadas nos EUA e equipadas de motores GE. Embora Boeing e GE, não fazerem comentários, e, a Etihad não ter respondido, imediatamente, a um pedido de comentário.

“Com a inclusão do 777X de última geração em seu plano de frota, o investimento aprofunda a parceria de longa data na aviação comercial entre os Emirados Árabes Unidos e os EUA, impulsionando a fabricação norte-americana e fomentando as exportações”, disse a Casa Branca.


Donald Trump e Sheikh Zayed (Foto: reprodução/Instagram/@thewhitehouse)

Sobre as empresas envolvidas no acordo

No mês passado, o presidente executivo da Ethiad, Antonoaldo Neves, falou que planejava adicionar de 20 a 22 novos aviões, ainda este ano, com a pretensão de expandir sua frota para mais de 170 aeronaves até 2030 e, com isso, impulsionar a estratégia de diversificação econômica de Abu Dhabi.

A Etihad, antes de Neves assumir o comando, passou por uma reestruturação de vários anos e uma mudança na administração. A empresa pertence ao fundo soberano ADQ de Abu Dhabi, com patrimônio de US$225 bilhões.

Conforme o planejamento, Neves disse que 10 das novas aeronaves deste ano serão Airbus A321LRs – o lançamento foi na segunda-feira – e começarão a operar já em agosto. Sobre as outras aeronaves, inclui seis Airbus A350s e quatro Boeing 787s.

A Boeing, inclusive, fechou seu maior negócio de aviões de fuselagem larga com a Qatar Airways que fez pedidos firmes:  160 jatos e opções de compra de outros 50, no valor de US$96 bilhões, segundo a Casa Branca.

Boeing vende unidade Jeppesen por US$ 10,55 bilhões para Thoma Bravo

A Boeing anunciou nesta terça-feira (22) a venda de partes da sua divisão Digital Aviation Solutions, incluindo a renomada unidade de navegação Jeppesen, para a firma de investimentos Thoma Bravo, por impressionantes US$10,55 bilhões. A venda é considerada uma das maiores já realizadas no setor aeroespacial nos últimos anos.

A transação faz parte da estratégia da companhia para reduzir dívidas e focar em ativos mais estratégicos.


Um avião da Boeing(Foto: reprodução/Flickr/CC BY-NC-SA 2.0)

Uma das maiores vendas dos últimos anos

Apesar da venda, a Boeing continuará com o controle dos principais ativos digitais que utilizam dados específicos de aeronaves e frotas para oferecer serviços de manutenção, diagnóstico e reparo, voltados tanto para clientes comerciais quanto para o setor de defesa.

Essa movimentação faz parte do plano estratégico do CEO Kelly Ortberg para reduzir a dívida da empresa, após anos de desafios financeiros e operacionais.

Diminuir a dívida enorme da empresa

A Jeppesen, adquirida pela Boeing em 2000 por US$1,5 bilhão, despertou o interesse de diversos players do mercado, incluindo empresas de investimentos e até fornecedores do setor aeroespacial. Inicialmente avaliada em mais de US$6 bilhões, a companhia acabou ultrapassando os US$8 bilhões nas propostas finais — resultado de uma disputa acirrada vencida pela Thoma Bravo, que superou gigantes como TPG, Advent e Veritas, segundo fontes próximas ao negócio.

Com um histórico sólido e um fluxo de caixa estável, a Jeppesen é considerada um ativo estratégico que pode alavancar o crescimento de empresas do setor aeroespacial ou de investimentos. A venda reforça a tendência de grandes movimentações no setor: em 2023, por exemplo, a Ball Corp vendeu ativos aeroespaciais à BAE Systems por cerca de US$5,6 bilhões.

Além disso, a Boeing segue em processo de reestruturação. Em fevereiro, a British Airways anunciou a compra da operação de manutenção da Boeing no aeroporto de Gatwick, em Londres. A fabricante também está buscando compradores para sua empresa de drones, a Insitu.

Transação com a Jeppesen representa não apenas uma importante fonte de receita para a Boeing, mas também um marco relevante no cenário de investimentos em tecnologia e aviação — mostrando como o setor está em constante transformação.

NASA pretende recuperar Starliner, em parceria com a Boeing

Com o retorno dos astronautas Butch Wilmore e Suni Williams à Terra na última terça-feira (18), a Nasa informou que pretende reabilitar a cápsula Starliner fabricada pela empresa Boeing. No entanto, não houve informações sobre a divisão dos custos dos testes e qual a contribuição da Boeing nesta reabilitação. 

De acordo com o gerente de programa da Nasa, Steve Stich, as duas empresas estão “trabalhando lado a lado para colocar a espaçonave em operação”. Ainda, segundo informações, já há programação para voo teste. O valor estimado para esta operação gira em torno de U$$ 400 milhões. 

Primeiramente, será feito um voo não tripulado e, ocorrendo tudo dentro do previsto, as empresas pretendem realizar novos voos tripulados dando continuidade ao Programa Comercial de Tripulação.


Publicação sobre a reabilitação da Starliner (Foto: reprodução/X/@AviationWeek)

Procurada, a Boeing não quis dar declarações sobre o assunto e nem esclarecer maiores detalhes sobre os planos para recuperar a Starliner.

Problemas técnicos no último voo

A Starliner transportou os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams para o espaço em 05 de junho de 2024. O voo, com duração de 25 horas, partiu de Cabo Canaveral, na Flórida e estava previsto para durar oito dias.


Astronautas, Butch Wilmore e Suni Williams, embarcando em na Starliner – junho de 2024 (Foto: Reprodução/ MIGUEL J. RODRIGUEZ CARRILLO/ Getty Images Embed)


No entanto, devido a problemas técnicos na espaçonave Starliner, a viagem durou 286 dias, fazendo com que os astronautas ficassem presos no Espaço sem a possibilidade de retorno imediato.

Ajuda da SpaceX

O retorno dos astronautas para os EUA só foi possível mediante uma parceria entre a Nasa, a Boeing e a SpaceX, empresa de Elon Musk, na cápsula Dragon. O retorno ocorreu na última terça-feira (18), sendo amplamente comemorado e divulgado nas redes sociais. 


Publicação sobre o retorno dos astronautas Butch Wilmore e Suni Williams à Terra (Foto: reprodução/X/@NASA_Johnson)

Recuperação dos astronautas 

De acordo com informações fornecidas pelos especialistas do programa de Força, Condicionamento e Reabilitação de Astronautas (ASCR), Butch e Suni terão que fazer recondicionamento físico para se adaptar às condições de vida na Terra. 

Entre as atividades, estão inclusos exercícios para aumentar a densidade óssea, além do fortalecimento dos músculos, inclusive dos músculos cardíacos, através de exercícios cardiovasculares. 

Cada astronauta é acompanhado individualmente para ser respeitado o progresso e as necessidades de cada um.  

Nasa adia retorno de astronautas em missão prolongada no espaço

Os astronautas Barry Butch Wilmore e Suni Williams, que estão na Estação Espacial Internacional (ISS) desde junho, terão que aguardar ainda mais para retornar à Terra. A Nasa anunciou nesta segunda-feira (17) que a dupla, inicialmente prevista para voltar em fevereiro, só deve desembarcar no final de março de 2025 ou, possivelmente, em abril do mesmo ano.


Nasa atrasa lançamento da missão Crew-9, da SpaceX, que traria de volta em fevereiro (Foto: reprodução/Divulgação/Nasa/SpaceX)

A missão, que começou como um teste de uma semana da cápsula Starliner, da Boeing, foi estendida para oito meses devido a falhas detectadas no sistema de propulsão da espaçonave. Após ser considerada insegura para voo tripulado, a Starliner retornou à Terra vazia em setembro, deixando os astronautas aguardando uma solução alternativa.

Segundo comunicado oficial divulgado pela agência espacial, Nasa, um atraso no lançamento da missão Crew-9, da SpaceX, que traria de volta em fevereiro, foi adiada para o final de março do próximo ano ou até mesmo abril, ou seja, uma integração entre a tripulação que deixaria a ISS (Estação Espacial Internacional) com a tripulação da missão Crew-10.

O comunicado da agência diz: “A NASA e a SpaceX avaliaram várias opções para gerenciar a próxima transferência tripulada, incluindo o uso de outra nave espacial Dragon e ajustes de manifesto. Após cuidadosa consideração, a equipe determinou que lançar a Crew-10 no final de março, após a conclusão da nova nave espacial Dragon, era a melhor opção para atender aos requisitos da Nasa e atingir os objetivos da estação espacial para 2025”.

Atrasos e desafios na nova tripulação

O retorno dos astronautas está diretamente ligado ao envio de uma nova tripulação para a ISS, mas essa operação também enfrenta atrasos, sendo cancelada por mais de um mês. A próxima tripulação de quatro integrantes da Nasa, que deveria ser lançada em fevereiro, será composta por Wilmore e Williams, com outros dois astronautas.

A SpaceX, responsável por transportar a equipe substituta, precisará de mais tempo para concluir os preparativos de sua nova cápsula, agora programada para lançamento no final de março.

A Nasa avaliou o uso de uma cápsula alternativa para manter o cronograma, mas decidiu que aguardar a conclusão da nova nave era a opção mais segura e confiável. A agência também destacou a importância de sobreposição de tripulações na ISS, garantindo uma transição mais eficiente entre missões.

Entenda o histórico

A missão da dupla começou em 5 de junho, com o lançamento da Starliner, espaçonave da Boeing, no primeiro voo tripulado da empresa para a ISS, onde sua espaçonave permanece acoplada.  Originalmente, a nave, que deveria trazê-los de volta uma semana após o lançamento, foi interrompida após problemas no sistema de propulsão terem sido detectados, o que de fato fez a Nasa questionar a confiabilidade da empresa da nave. 

Após essa descoberta, em setembro, a espaçonave retornou à Terra vazia, e equipes das duas empresas realizaram testes para tentar entender melhor a causa dos problemas verificados durante a viagem, responsável por levantar preocupações sobre sua capacidade de sair da órbita e realizar voos tripulados com segurança.

Segundo a agência espacial americana, os problemas estariam em cinco dos 28 propulsores da cápsula da nave que falharam durante a acoplagem na estação espacial, além do superaquecimento e vazamentos de hélio identificados pela Boeing.

Desafios técnicos e futuros voos com a SpaceX

Cerca de dez anos atrás, a NASA firmou contratos com a Boeing e a SpaceX para criar espaçonaves capazes de levar astronautas até a Estação Espacial Internacional. Contudo, os frequentes desafios enfrentados pela Starliner destacam a SpaceX como a opção mais confiável.

Os problemas com a Starliner refletem desafios enfrentados pela Boeing para cumprir os requisitos de segurança da Nasa. Para garantir a segurança do retorno, a SpaceX com a missão Crew-9, reservou dois assentos na Dragon, espaçonave da empresa rival da Boeing, para “dar carona” à dupla de volta para a Terra, se consolida como principal fornecedora de transporte espacial da agência, demonstrando maior confiabilidade em suas operações.

Essa missão seria um passo importante para a Boeing garantir um certificado da Nasa de permissão para a realização de viagens rotineiras, ao lado da SpaceX, de Elon Musk.

Mesmo com os contratempos, Wilmore e Williams continuam desempenhando funções críticas na ISS, enquanto aguardam a oportunidade de retornar à Terra. A situação ilustra os riscos e complexidades de missões espaciais, destacando a importância de soluções redundantes e protocolos rigorosos de segurança.

Astronautas da NASA enfrentam seis meses presos na Estação Espacial Internacional

Os astronautas Butch Wilmore e Suni Williams enfrentam uma situação desafiadora na Estação Espacial Internacional (ISS). Eles haviam sido escalados para uma missão de apenas oito dias, mas já completaram seis meses no espaço por conta de falhas na cápsula Starliner, da Boeing. A missão era um marco no Programa da Tripulação Comercial da NASA, mas devido às falhas, trouxe à tona discussões sobre a segurança das viagens espaciais e os limites da resistência humana.

Problemas técnicos e impactos

A cápsula Starliner, projetada para transportar astronautas em voos comerciais, no entanto, apresentou falhas no sistema de propulsão e nos processos de certificação impediram que a operação acontecesse de forma segura.

A NASA precisou manter os astronautas na ISS enquanto os protocolos são revisados e novas alternativas são consideradas, incluindo o uso de veículos da SpaceX para o resgate de Sunita e Barry. Enquanto isso, a equipe participa de atividades regulares na estação, mas enfrenta os desafios físicos e psicológicos associados à estadia.


Butch Wilmore e Suni Williams posam para um retrato dentro do vestíbulo entre o porto dianteiro no módulo Harmony da ISS e a nave Starliner da Boeing (Foto: Reprodução/Instagram/@iss)

Impactos na saúde e na missão

A exposição prolongada à microgravidade pode levar a perda óssea, atrofia muscular e riscos cardiovasculares, enquanto a radiação espacial aumenta a probabilidade de câncer a longo prazo. Apesar de serem treinados para lidar com esses fatores, os impactos acumulados preocupam especialistas em relação à saúde dos astronautas.

A NASA afirmou que o retorno dos astronautas ocorrerá somente em 2025, dependendo da viabilidade técnica da Starliner ou de outra solução alternativa. Essa situação ressalta a complexidade das missões espaciais e a importância de avanços robustos em tecnologia e protocolos, não apenas para explorar novos horizontes, mas também para garantir a segurança das equipes envolvidas.

Avião da GOL retorna a Guarulhos após problemas técnicos no último domingo

Nesta segunda-feira (19), a Contigo publicou em seu perfil do Instagram que outro avião enfrentou problemas após decolagem. O Boeing 737-800 da companhia aérea Gol, registrada como PR-GUE, depois de duas horas sobrevoando São Paulo (órbitas em padrão de espera), nas regiões de Jaguariúna e Bragança Paulista, teve que retornar ao Aeroporto de Guarulhos.

O retorno a Guarulhos foi dentro da normalidade

Em nota, a companhia aérea Gol afirmou que a aeronave aterrissou em Guarulhos de forma segura e os clientes receberam todas as facilidades.

“A GOL informa que durante o trajeto do voo G3 1480 (GRU-OPS) na manhã deste domingo (18), a tripulação identificou problemas técnicos na aeronave e o voo precisou retornar ao Aeroporto de Guarulhos para manutenção. O pouso ocorreu sem qualquer intercorrência e todos os clientes receberam as facilidades previstas pela resolução 400 da ANAC. O novo voo para OPS está previsto para decolar às 14h00 deste domingo. A GOL reforça que todos os procedimentos foram realizados com foco na Segurança, valor número 1 da Companhia”. 


Aeronave criada pela Gol para homenagear Santos Dumont (Foto: reprodução/Instagram/@voegoloficial)

Ainda não foi divulgada a causa dos problemas técnicos

A aeronave, que é de uso comercial, subiu cerca de 4.000 metros, 15.000 pés do solo, antes de retornar ao Aeroporto de Guarulhos. A causa dos problemas técnicos ainda não foi divulgada, mas um vídeo em uma página do YouTube, mostra o voo parecendo estar completamente dentro da normalidade.

Em 2007, aconteceu o pior acidente aéreo da aviação brasileira. Um Airbus-A320 da TAM bateu em um prédio próximo a Congonhas, matando 199 pessoas. À época, não foram definidos culpados. A pista estava molhada e sem ranhuras para frenagem, contribuindo para que acontecesse o acidente. A segunda maior tragédia matou 63 pessoas no último dia 9 em Vinhedo SP, com passageiros vindos da região sul em um voo da Voepass.

Nasa e Boeing negam que astronautas estão presos no espaço e sem data de retorno

Na última sexta-feira (28), Steve Stich, gerente do Programa de Tripulação Comercial da Nasa, afirmou que a agência espacial deverá prorrogar a duração da missão da Starliner de 45 para 90 dias, apesar de todos os problemas apresentados pela espaçonave, desde antes da decolagem até a primeira etapa da viagem.

Os tripulantes da Starliner são Suni Williams e Butch Wilmore

Suni Williams e Butch Wilmore são os astronautas que estão a bordo da nave. De acordo com a Nasa e a Boeing, a missão é um voo teste, cujo objetivo é coletar dados para aprimorar o desempenho da Starliner em missões futuras.


Boeing Starliner se prepapara para lançar voo de teste tripulado em 5 de junho (Foto: reprodução/Joel Kowsky/Nasa/Getty Images embed)


Os problemas da nave começaram com vazamento de hélio antes do lançamento e durante a viagem para a Estação Espacial Internacional. Além disso, alguns dos propulsores falharam durante a primeira etapa da viagem.

As falhas aconteceram em um acessório cilíndrico na parte inferior da espaçonave, módulo de serviço, o qual fornece grande parte da potência do veículo durante o voo.  

Projeto de 10 anos

A Boeing vem desenvolvendo o projeto Starliner desde 2014. A Nasa contratou a Boeing e a SpaceX para o Programa de Tripulação Comercial. Foram anos de atraso, bloqueios e despesas adicionais.


Lançamento do voo da missão Srtarliner (Foto: reprodução/Paul Hennessy/Anadolu/Getty Images Embed)


A primeira missão de teste sem tripulação aconteceu em 2019, sem sucesso, devido a um problema de software. Em 2022, houve uma nova tentativa mal sucedida, devido a problemas de software e de alguns dos propulsores de voo. De acordo com o gerente Stich, é possível que os engenheiros não tenham resolvido completamente esses problemas.

É comum que os astronautas prorroguem a estadia a bordo da estação espacial. Em 2022, Frank Rubio, astronauta que deveria ficar por cerca de seis meses a bordo da Estação Espacial Internacional, ficou por 371 dias no espaço, em virtude de um vazamento de líquido resfriador.

Outros fatores como mau tempo na Terra e outros ajustes de horários já fizeram com que outros astronautas prolongassem a estadia na estação.

Analistas financeiros apontam Embraer como melhor escolha para investimentos  

A empresa global de serviços financeiros Morgan Stanley salienta que a Embraer tem grandes chances de lucro dentro do setor aeroespacial. Analistas apostam que a companhia, atualmente conglomerado transnacional de fabricação de aviões, pode ser considerada top pick para futura aplicação de capital e aumentaram o ativo financeiro americano para viabilizá-la ainda mais no mercado financeiro.

Desta forma, houve um aumento de US$ 19,50 para US$ 40. Kristine Liwag, diretora executiva da Morgan Stanley, salientou que a Embraer é vista com bons olhos no meio aeroespacial. “Nós enxergamos a Embraer como um terceiro player aeroespacial comercial à altura da situação e forçando a entrada no duopólio da Boeing e da Airbus”, defendeu.

Previsões são favoráveis para 2024 e 2025, segundo especialistas

Ainda de acordo com os especialistas da Morgan Stanley, há uma previsão para crescimento de US$ 6,3 bilhões com o fluxo de caixa beirando os 329 milhões em 2024. Os lucros não devem ficar muito abaixo, circulando entre a casa de US$ 1,38 por ação. 


Planta de Botucatu, em São Paulo (Foto: reprodução/Embraer)

Ano que vem, por sua vez, pode reservar uma receita total de 7,5 bilhões e lucro de US$2,38. O fluxo de caixa pode registrar 341 milhões de dólares. 

Para Liwag, há um diferencial perceptível em relação à Embraer se comparado com outras empresas similares.

A Embraer deixou de ser um fabricante de aeronaves de nicho para se tornar uma empresa diversificada de destaque global no setor aeroespacial e de defesa, preparada para conquistar participação de mercado”, detalhou.

Liwag

Empecilhos encontrados pela Boeing e Airbus possibilitam crescimento da Embraer

A norte-americana Boeing, empresa competidora da Embraer, enfrenta dificuldades quanto à fabricação e entrega de aeronaves. A europeia Airbus, por sua vez, possui pedidos até o final da década. Logo, abre margem para a Embraer entrar como um pivô considerável no páreo.  

Em relatório divulgado na última segunda-feira (11), a empresa afirmou que podem se beneficiar dos pedidos de aviões comerciais e que há mais demanda do que oferta neste ramo. 

Na quinta-feira (14), as ações da Embraer marcavam 6,49% com o custo de R$ 28,38 na bolsa de São Paulo. Já o ativo financeiro, denominado ADRs cresciam a 6,02% e no valor de US$ 22,73.