Olivia Rodrigo encerra a era GUTS com show épico no Osheaga 2025

Cantora se despede da turnê mundial com show simbólico no Canadá e deixa pistas sobre novo álbum. Depois de mais de um ano rodando o mundo com a GUTS World Tour, Olivia Rodrigo se despediu oficialmente da era que consolidou seu nome como um dos maiores da nova geração do pop. O último show da turnê aconteceu neste domingo (3), durante o festival Osheaga 2025, em Montreal, Canadá, e não faltaram emoção, surpresas e simbolismo para marcar o fim de um ciclo.

Ao longo de mais de 100 apresentações, Olivia passou por arenas, estádios e festivais em diferentes continentes, mostrando o impacto duradouro do álbum GUTS e sua habilidade em crescer como performer. A turnê se encerra deixando não só recordes, mas também expectativas altas para o próximo capítulo de sua carreira.

Um presente para os fãs e uma despedida com significado

Durante o show de encerramento, Olivia surpreendeu o público ao entregar os famosos anéis “GUTS” para fãs da primeira fila, um gesto simbólico de despedida. Emocionada, ela vestia uma camiseta com o número “3”, o que gerou rumores imediatos de que um terceiro álbum já estaria a caminho.

A apresentação ainda contou com um momento especial: a cantora dividiu o palco com a banda Weezer, interpretando sucessos como “Buddy Holly” e “Say It Ain’t So”, reafirmando sua admiração pelo rock alternativo e seu desejo de explorar novas sonoridades.


Olivia em seu último show (Vídeo: reprodução/Instagram/@oliviarodrigo)


O futuro após GUTS: o que vem por aí?

Embora Olivia ainda não tenha confirmado oficialmente o próximo projeto, os indícios deixados em Montreal animaram os fãs. A camiseta com o número “3”, o clima de encerramento definitivo e a ausência de novas datas na agenda apontam para o início de uma nova era criativa.

Com dois álbuns marcantes e uma base de fãs cada vez mais fiel, a artista entra agora em um momento de transição. Se depender da recepção calorosa ao longo da turnê e da maturidade artística que demonstrou no palco, o que vier depois de GUTS promete elevar ainda mais sua trajetória no cenário global.

Trump impõe tarifa de 35% sobre o Canadá, com início previsto para 1º de agosto

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas de 35% sobre o Canadá, nesta quinta-feira (10), através de uma carta enviada ao primeiro-ministro Mark Carney, vigorando em 1 de agosto. Outros países também foram comunicados sobre as tarifas.

EUA e Canadá, o embate tarifário

No documento recebido por Carney, o presidente americano afirma que, devido à retaliação tarifária aplicada pelo Canadá — após os EUA imporem tarifas visando reforçar a segurança na fronteira e bloquear o tráfico de fentanil — novas medidas poderão ser adotadas.

Donald Trump considera a medida essencial para ‘lidar com a crise nacional de fentanil’ e acusa o Canadá de ter falhado ao permitir a entrada de drogas nos Estados Unidos.


Matéria da CNN Brasil( Vídeo: Reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Caso o governo canadense retalie contra produtos americanos, o presidente dos EUA poderá ampliar em mais 35% a tarifação sobre o Canadá.

Mas não foi só o Canadá que recebeu a carta de Trump — outros países também foram informados nesta segunda-feira (7), como Indonésia, Argélia e Iraque. O Brasil, por exemplo, foi alvo de uma tarifa de 50%, que entrará em vigor a partir de 1º de agosto. Aliás, o país comandado pelo presidente Lula recebeu a maior taxação até agora, além de um alerta: caso haja retaliação tarifária, os EUA poderão adicionar o mesmo percentual à tarifa já imposta de 50%.

Mais países serão tarifados em breve


O presidente Trump informou que outros países receberão tarifas gerais, embora as cartas ainda não tenham sido enviadas, conforme entrevista publicada na quinta-feira pela NBC News.

Nem todo mundo precisa receber uma carta. Vocês sabem disso. Estamos apenas definindo nossas tarifas”, disse Trump na entrevista.

Ainda conforme a emissora, Donald Trump pretende impor tarifas de 15% a 20% sobre outros países e resolver a questão rapidamente. As tarifas comerciais têm deixado o mercado apreensivo.

Canadenses revidam tarifas de Trump com boicote a produtos dos EUA

Donald Trump começou a aplicar tarifas sobre o aço vendido por todos os países para os Estados Unidos, incluindo até mesmo o Brasil. 

Com o país vizinho Canadá não foi diferente, ele sobretaxou em 25% o aço e o alumínio canadenses, com essa tarifa entrando em vigor no dia 12 de março.

Sentimento de revolta canadense

Esse mesmo percentual vai ser cobrado em diversos produtos do Canadá, algo que gerou um sentimento de nacionalismo por parte dos canadenses, fazendo com que os produtos de supermercado sejam os principais alvos de aumento de preço.

Em resposta, o governo canadense reagiu impondo uma tarifa de 25% sobre parte dos produtos vindos dos Estados Unidos. Mesmo assim, Trump insiste em provocar e afirmar que o Canadá, em breve, fará parte dos Estados Unidos. Ou seja, a boa relação que havia entre os países está ficando em risco.

Demarcação dos próprios produtos

Para tentar dar uma resposta, os mercados do Canadá adotaram algumas estratégias para valorizar os produtos internos e boicotar diretamente os Estados Unidos.

Aplicativos que permitem escanear códigos de barras para verificar a origem dos produtos se tornaram mais populares. Além disso, diversos supermercados começaram a utilizar símbolos nacionais para destacar os itens fabricados no Canadá.


Bebidas alcóolicas canadenses são incentivadas a serem compradas nos mercados (Foto: reprodução/X/@Flaviamaynarte)

O conflito comercial interfere na movimentação de cidadãos na fronteira entre os países, desde o mês passado, houve uma diminuição de 23% no fluxo de pessoas.


Um professor de sociologia da Universidade de Toronto, Lorne Tepperman, destaca que, fenômenos como este, acabam aproximando mais os indivíduos que estão na mesma situação: 

“Quando as pessoas se sentem ameaçadas, elas tendem a se unir. As pessoas se juntam porque sentem medo, sentem antagonismo, se sentem desrespeitadas, e estamos sentindo tudo isso no Canadá agora”, disse o professor.

EUA enfrenta retaliação comercial após novas tarifas impostas por Trump

O governo dos Estados Unidos, sob a liderança do presidente Donald Trump, anunciou novas tarifas sobre produtos importados do Canadá, México e China, alegando que as medidas são necessárias para conter o tráfico de drogas, especialmente o fentanil, e a imigração ilegal. As novas taxas impõem um acréscimo de 25% sobre todos os produtos canadenses e mexicanos e de 10% sobre os chineses, com exceção dos recursos energéticos do Canadá, que foram tarifados em 10%.

Justificativa da Casa Branca

Em comunicado oficial, a Casa Branca afirmou que a medida objetiva ser uma resposta à crise de drogas e imigração.

Trump argumenta que China, México e Canadá não cumpriram compromissos para conter o problema, tornando necessária essa intervenção econômica.

“As autoridades chinesas não tomaram as medidas necessárias para conter o fluxo de precursores químicos para cartéis criminosos conhecidos e impedir a lavagem de dinheiro por organizações criminosas […] O governo do México proporcionou refúgios para os cartéis se envolverem na fabricação e transporte de narcóticos, que coletivamente levaram à morte por overdose de centenas de milhares de vítimas americanas.”

Casa Branca

A administração também defende que as tarifas são uma forma de proteger a economia americana e reforçar a segurança nacional, alegando que governos anteriores não utilizaram o poder econômico dos EUA para pressionar parceiros comerciais a adotarem medidas mais rígidas contra o tráfico e a imigração irregular.

Reação global e impacto econômico

As medidas provocaram reações imediatas dos países afetados. O Canadá anunciou tarifas retaliatórias de 25% sobre US$ 106 bilhões em produtos americanos, atingindo setores como laticínios, carnes, grãos, cerveja, cosméticos e eletrônicos. O primeiro-ministro Justin Trudeau classificou as tarifas americanas como “um erro grave” e afirmou que o país tomará “todas as medidas necessárias” para proteger seus interesses.

A China respondeu impondo tarifas de 15% a 25% sobre produtos dos EUA, afetando itens como frango, milho, trigo, carne bovina e suína, soja, frutos do mar e laticínios. Além disso, Pequim incluiu 15 empresas americanas em uma lista de restrição de exportação e iniciou uma investigação antidumping sobre produtos de fibra óptica dos Estados Unidos.

O México ainda não divulgou sua lista de produtos tarifados, mas autoridades sinalizaram que as medidas devem impactar setores como agropecuária e manufatura americana, aumentando a pressão sobre exportadores dos EUA. até domingo (9).


Resposta da Presidente do México, Claudia Sheinbaum (Vídeo: Reprodução/Youtube/Diario AS)

Especialistas alertam que o aumento das tarifas pode resultar em maiores custos para consumidores americanos, especialmente em setores como automobilístico, eletrônico e alimentício. Montadoras como Volkswagen e Stellantis registraram quedas expressivas em suas ações logo após o anúncio das tarifas, refletindo a preocupação do mercado.

Escalada das tensões comerciais

Trump já sinalizou que pode ampliar ainda mais as tarifas caso os países afetados mantenham as retaliações, o que pode desencadear um novo ciclo de sanções. A China afirmou que responderá “à altura” caso a guerra comercial se intensifique, enquanto Trudeau alertou que “não há vencedores em disputas tarifárias prolongadas”.

Com a economia dos EUA já enfrentando sinais de desaquecimento e consumidores pressionados pela inflação, analistas questionam se a estratégia de Trump pode ter efeitos contrários ao desejado, impactando a indústria americana e reduzindo a competitividade do país no comércio global.

Nos próximos meses, as reações do mercado e o desdobramento das negociações comerciais irão determinar se essa nova rodada de tarifas fortalecerá a posição dos Estados Unidos ou agravará as tensões econômicas em escala global.

Startup canadense recebe financiamento de Bill Gates para inovar no clima

A Breakthrough Energy, uma organização fundada por Bill Gates, anunciou na ultima quarta-feira (18) um investimento de US$ 40 milhões na startup canadense Deep Sky, os recursos serão usados para desenvolver um campo de testes em Alberta, destinado a tecnologias de captura direta de carbono do ar (DAC, na sigla em inglês).

Tecnologia promissora

A tecnologia DAC é considerada uma solução promissora para enfrentar as mudanças climáticas ao remover grandes quantidades de dióxido de carbono da atmosfera. No entanto, enfrenta desafios como altos custos, consumo elevado de energia e baixa escala operacional, algo que promete ser encarado pela startup.

O projeto, batizado de “Alpha,” permitirá que oito empresas experimentem e aprimorem suas tecnologias em um ambiente controlado. O primeiro sistema deverá começar a operar no próximo ano. Além disso, o campo de testes investigará a eficácia dessas tecnologias em condições climáticas adversas, como o frio extremo do Canadá, um dos maiores produtores de petróleo do mundo.


Empresa fundada por Bill Gates vem investindo em tecnologia verde (Foto: reprodução/X/@Breakthrough)

Damien Steel, CEO da Deep Sky, afirmou que a startup está adotando uma abordagem paralela para o desenvolvimento das usinas de captura, acelerando os processos e assumindo riscos para atender à urgência da crise climática. “Não temos tempo para seguir uma sequência tradicional de desenvolvimento,” disse Steel sobre a rapidezes de algumas etapas.

Entre as empresas participantes do Alpha estão Airhive, Mission Zero, Skyrenu, Skytree, NEG8 Carbon, Greenlyte e Phlair.

A Breakthrough Energy Catalyst, unidade da organização voltada para startups em estágio inicial, liderou o investimento. Mario Fernandez, diretor da Catalyst, destacou que o objetivo é tornar tecnologias como o DAC financeiramente viáveis.

Compromisso do Canadá

A iniciativa surge em meio ao compromisso do Canadá de reduzir em até 50% suas emissões de gases de efeito estufa até 2035, alinhando esforços locais e globais na luta contra a mudança climática, algo importante na agenda global atual.

Trump tem jantar com primeiro ministro canadense enquanto tensões com vizinhos aumentam

Donald Trump se reuniu com o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, na noite da última sexta-feira. O encontro é considerado estratégico, especialmente por ocorrer poucos dias após a promessa de Trump de implementar aumentos massivos nos impostos sobre produtos vindos do México e do Canadá já nos primeiros dias de seu novo mandato na Casa Branca.

É esperado que alguns membros do gabinete do primeiro-ministro canadense tenham participado do jantar, enquanto Trudeau deve deixar Mar-a-Lago logo após o encontro, considerado de interesse para ambos os lados.

Medidas de Trump se aprovadas pode causas estragos

De acordo com especialistas, se aprovadas, as tarifas podem causar estragos na cadeia de abastecimento dos Estados Unidos e nas indústrias que dependem de produtos dos parceiros comerciais mais próximos do país.

Ainda de acordo com informações divulgadas, Trump e Trudeau tiveram uma breve ligação após o anúncio da eleição do presidente americano, na qual discutiram questões relacionadas à segurança das fronteiras e ao comércio.


Fronteiras vem foram ponto importante durante campanha de Trump (Foto:reprodução/Getty Images News/Rebecca Noble/Getty Images Embed)


Lembrando que, durante a primeira administração de Trump, os Estados Unidos e o Canadá tiveram uma relação muitas vezes complicada, especialmente na questão do comércio. Isso ocorreu principalmente porque Trump, em seu primeiro mandato, utilizou tarifas contra o Canadá para substituir o Acordo de Livre Comércio da América do Norte.

Declarações conflitantes entre Trump e presidente mexicana

Ainda durante esta semana, Trump conversou com a presidente do México, Claudia Sheinbaum. No entanto, ambos fizeram declarações conflitantes sobre a ligação: enquanto Trump afirmou que Sheinbaum concordou com o fechamento das fronteiras entre os EUA e o México, a presidente mexicana negou ter feito tal acordo.

Sheinbaum também comentou que o México retaliaria caso Trump concretizasse sua ameaça, uma posição já manifestada em discursos anteriores da presidente mexicana.

Trump anuncia taxação 25% em produtos vindos do México e Canadá

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a taxação de 25% sobre produtos vindos dos países vizinhos, Canadá e México. Essa é uma medida considerada polêmica, mas não chega a ser surpreendente devido ao anúncio prévio feito sobre ela.

Medidas devem entrar em vigor em 20 de janeiro

Trump, que assumirá a Casa Branca em 20 de janeiro, fez o anúncio da medida através de um post em sua própria rede social, a Truth Social, onde mencionou as fronteiras.

“Em 20 de janeiro, como um dos meus muitos primeiros decretos, assinarei todos os documentos necessários para cobrar do México e do Canadá uma tarifa de 25% sobre TODOS os produtos que entram nos Estados Unidos e suas ridículas fronteiras abertas”.

Além disso, Trump afirmou que as medidas devem permanecer em vigor até que os dois países reprimam o tráfico de medicamentos, como o fentanil, e impeçam que imigrantes cruzem a fronteira ilegalmente, algo que tem sido um problema amplamente relacionado ao México.


Fronteiras sempre foram ponto emblemático para Trump (Foto:reprodução/Getty Images News/Rebecca Noble/Getty Images Embed)


Essa medida faz parte de um polêmico pacote de ações que devem ser implementadas durante os primeiros dias do governo do presidente conservador. Durante sua campanha, a política anti-imigração foi um dos principais focos de Trump.

Ele também destacou que o combate à entrada de produtos que considera prejudiciais à economia americana é uma prioridade. Especialistas acreditam que essas ações podem gerar tensões diplomáticas e econômicas com os países vizinhos, afetando negociações futuras.

Críticos apontam para possíveis retaliações

Alguns críticos, no entanto, apontam que a taxação de 25% pode provocar retaliações econômicas por parte do Canadá e do México, comprometendo importantes parcerias comerciais e prejudicando setores da própria economia americana, como o agronegócio e a indústria automobilística, que dependem de insumos importados.

Por outro lado, entre os apoiadores de Trump, a decisão é vista como uma forma de fortalecer a produção nacional e reforçar o controle das fronteiras, alinhando-se à promessa de campanha de colocar os interesses dos Estados Unidos em primeiro lugar.