Estado de saúde pode definir local de prisão de Bolsonaro

Jair Bolsonaro, recém condenado há 27 anos e 3 meses de reclusão por golpe de Estado, pode ter seu local de prisão definido por conta de diagnósticos de problemas de saúde. De acordo com a coluna do jornalista Paulo Cappelli no Metrópolis, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam melhor forma para cumprimento da pena do ex-presidente.

Apesar do recém-descoberto câncer de pele, segundo a coluna, a maior preocupação dos médicos, na verdade, é com o quadro na região abdominal de Bolsonaro, considerado delicado inclusive por especialistas que também atendem os magistrados da Corte. 

Definição do local da prisão

Desde que foi sentenciado como culpado pelos ministros que compõem a Primeira Turma do Supremo, no último dia 11 de setembro, os questionamentos sobre qual local Bolsonaro cumprirá a pena pairam no noticiário nacional. No entanto, essa decisão somente será tomada após a apreciação dos recursos e o trânsito julgado da ação penal sobre o crime de golpe de Estado. 


Logo após ter sido declarado culpado por golpe de Estado e outros quatro crimes pela Primeira Turma do STF, Bolsonaro foi diagnosticado com câncer de pele (Foto: reprodução/Arthur Menescal/Bloomberg via Getty Images Embed)


No entanto, de acordo com o jornalista Paulo Cappelli, o STF estudava enviar o ex-presidente para cumprir detenção em uma cela especial no presídio da Papuda, localizado em Brasília, a fim de demonstrar que não haveria privilégios por se tratar de um ex-presidente. 

Bolsonaro pode cumprir pena em prisão domiciliar

Nesse contexto, após avaliação dos médicos especialistas que identificaram e sinalizaram gravidade no quadro abdominal de Jair Bolsonaro, os magistrados da Corte avaliam a prisão domiciliar como a mais indicada dado os problemas de saúde do ex-presidente. 

Dessa forma, Alexandre de Moraes, relator do processo e responsável pela decisão do local da pena, avalia se ordenará diretamente prisão domiciliar, visto que o ex-presidente já se encontra preso em sua residência, ou se o enviará a uma cela especial e depois atenderá o pedido da defesa para estabelecer a condição anterior. 

Anvisa fecha o cerco contra bronzeamento artificial

Muita gente sonha com aquela pele dourada o ano todo, mas será que vale colocar a saúde em risco por isso? Para evitar que mais pessoas fiquem expostas a um perigo silencioso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) apertou ainda mais as regras. Agora, além de proibir o uso das câmaras de bronzeamento artificial, está proibida também a fabricação, venda e importação das lâmpadas especiais usadas nesses equipamentos.

A decisão reforça um ponto essencial: essas câmaras não são seguras. Mesmo proibidas no Brasil desde 2009, elas continuam sendo usadas clandestinamente. E a ciência já provou que os riscos são altos demais para ignorar.

O que levou à nova proibição

A medida não veio por acaso. A Anvisa se baseou em estudos de grandes instituições de saúde, como a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde 2009, essas câmaras são classificadas no mesmo grupo de risco do cigarro e do amianto. Em outras palavras, está comprovado: o bronzeamento artificial pode causar câncer.

Mesmo assim, muita gente ainda acredita que esse método é uma forma prática e rápida de ganhar um bronze sem precisar passar horas no sol. Mas a realidade é outra.

Os perigos que ninguém vê

Você entra na câmara de bronzeamento, sente aquele calor, sai com a pele mais escura e pensa: que maravilha. O problema é o que acontece depois. Os efeitos negativos aparecem ao longo do tempo e podem ser graves:

  • Maior risco de câncer de pele, principalmente o melanoma, um dos tipos mais agressivos;
  • Envelhecimento precoce, com rugas, manchas e flacidez;
  • Queimaduras e cicatrizes permanentes;
  • Problemas nos olhos, como catarata precoce e inflamações na córnea.

Relação de bronzeamento artificial e câncer de pele (Vídeo: reprodução/YouTube/Hospital do Câncer Uopeccan)

Carlos Barcaui, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, alerta: “Não existe nível seguro para esse tipo de exposição. Qualquer tempo dentro de uma câmara já pode ser prejudicial.”

Um estudo publicado na renomada revista Lancet Oncology revelou que quem usa câmaras de bronzeamento antes dos 35 anos tem um risco 75% maior de desenvolver melanoma. Isso sem contar que uma meta-análise envolvendo 27 estudos e mais de 113 mil participantes mostrou que até mesmo o uso ocasional já aumenta em 20% o risco de câncer de pele.

Apesar da proibição nacional e das evidências científicas, algumas cidades e estados ainda tentam liberar o uso dessas câmaras. Em João Pessoa–PB, por exemplo, uma lei sancionada pelo prefeito Cícero Lucena (PP), permitiu o funcionamento de clínicas de bronzeamento artificial se tiverem alvará sanitário municipal.

A Anvisa reagiu e reforçou que essa permissão desrespeita a legislação federal e coloca a população em risco. “Esse tipo de legislação local desrespeita a norma da Anvisa, a RDC n.º 56/2009. Vamos tomar as medidas legais necessárias para garantir a proteção da saúde pública”, afirmou o órgão.

Bronzeamento seguro

Se você não abre mão de um tom dourado na pele, a boa notícia é que existem alternativas seguras. A melhor delas é o sol – com moderação e sempre com protetor solar. Além disso, os autobronzeadores são uma opção prática, acessível e sem riscos.

No fim das contas, a decisão da Anvisa reforça um recado importante: a beleza não pode custar sua saúde. O bronzeado pode durar algumas semanas, mas os danos da radiação podem acompanhar você por toda a vida.

Kevin Jonas é submetido a cirurgia para remoção de câncer de pele

Na terça-feira (11), Kevin Jonas, de 36 anos, compartilhou em suas redes sociais que passaria por uma cirurgia para remover câncer de pele. O ator aproveitou o momento para fazer um alerta aos seguidores sobre a doença e a importância de consultar um médico em caso de suspeita.

O procedimento

Em vídeo compartilhado no Instagram, o integrante do grupo Jonas Brothers disse que estava sendo submetido a uma cirurgia para remoção de um carcinoma basocelular, tipo de câncer de pele que começa nas células basais. Na gravação, Kevin Jonas mostra uma pequena mancha em sua cabeça e comenta que aquele pequeno ponto era o câncer que estava crescendo em seu rosto.

Por fim, o cantor compartilhou o resultado, com um curativo na testa, ele estava bem e dirigindo para casa. O procedimento realizado consiste numa remoção local onde uma pequena parte do tecido é retirada. Neste tratamento, a taxa de cura chega a ser de 95%. “Certifique-se de fazer com que essas manchas sejam verificadas” indicou o rapaz.


Kevin Jonas faz alerta no Instagram (Vídeo: Reprodução/Instagram/@kevinjonas)


O que é o carcinoma basocelular?

Esse tipo de câncer é comum e menos agressivo, mas ainda merece atenção. O tumor é constituído de células basais que acabaram se multiplicando de forma desordenada. Normalmente, o tumor aparece no rosto ou pescoço e tem alguns sintomas como uma aparência “perolada”, sangramento com facilidade, uma ferida que não cicatriza, a formação de crostas e o vazamento de líquido.

O câncer tem altas chances de cura e é importante ser diagnosticado quanto antes. Seu tratamento consiste na remoção por cirurgia local, mas em alguns casos, como de idosos, podem ser realizados outros procedimentos.

Para prevenir o câncer de pele é importante realizar o uso diário de protetor solar e evitar a exposição ao sol entre as 10h e às 15h. Em caso de suspeita, é importante procurar um médico dermatologista e dar início ao processo de tratamento.