Irina Shayk mistura elegância e conforto em look ousado em Cannes

A supermodelo Irina Shayk chama a atenção mais uma vez com seu estilo irreverente. Nesta quarta-feira (14), durante o segundo dia do 78º Festival de Cinema de Cannes, ela surpreende ao surgir no tapete vermelho com uma combinação inusitada: vestido longo e tênis esportivo. O evento, realizado no icônico Palais des Festivals, na França, teve início no dia 13 de maio e seguirá até o dia 24.

Irina optou por um vestido amarelo claro, longo e minimalista, que ganhou destaque com detalhes de lingerie em renda escura visíveis sob o tecido. Para os pés, a escolha foi um par de tênis brancos de perfil esportivo, quebrando o padrão glamouroso geralmente esperado para o evento. A ousadia da modelo não passou despercebida pelos fotógrafos e fashionistas presentes, reforçando sua reputação como referência de estilo que sabe misturar sofisticação e conforto.

Dress code mais rígido agita bastidores do festival

Além dos looks das celebridades, o festival também ganha destaque por suas regras de vestimenta. Na última segunda-feira (12), um dia antes da abertura oficial, a organização do Festival de Cannes atualizou o dress code para o Grand Théâtre Lumière, principal palco das estreias. Agora, roupas transparentes, nudez e vestidos com caudas volumosas estão proibidos no tapete vermelho.


Modelo Irina Shayk em Cannes (Foto: reprodução/Instagram/@irinasshaykbr)

Segundo comunicado oficial no site do evento, a medida visa garantir a fluidez do tráfego de convidados e o conforto no interior do teatro. A equipe de recepção foi orientada a negar o acesso a quem desrespeitar as novas normas.


Modelo Irina Shayk para Mission Impossible – The Final Reckoning (Foto: reprodução/Ernesto Ruscio/Getty Images Embed)


Cinema e glamour dividem os holofotes em Cannes

O segundo dia do festival foi marcado pela première do aguardado Sound Of Falling e, ainda na tarde de quarta-feira, o público conferiu a estreia de Missão Impossível 8. Com isso, o festival reforça seu papel como um dos palcos mais prestigiados para lançamentos cinematográficos e momentos de moda inesquecíveis.

O festival segue com uma programação intensa de estreias, debates e aparições marcantes, reforçando seu prestígio como um dos eventos culturais mais importantes do mundo.

Glamour domina Cannes apesar das restrições do festival

Na véspera da tão aguardada 78ª edição do Festival de Cannes, a organização anunciou um novo protocolo de vestimenta que surpreendeu fashionistas e convidados: caudas longas, volumes exagerados e qualquer indício de nudez estariam barrados das áreas oficiais do evento. No entanto, essas restrições não duraram nem o primeiro dia do festival, as estrelas mostraram que a sofisticação continua sendo a alma do evento.

Cerimônia de abertura celebra o cinema

A abertura do festival contou com a estreia do longa “Partir un Jour”, além de uma homenagem especial a Robert De Niro, que recebeu a Palma de Ouro honorária por sua contribuição ao cinema, um reconhecimento da sua influência e impacto na indústria. A homenagem foi um momento emocionante para os fãs e admiradores de De Niro, e certamente foi um destaque da cerimônia de abertura do festival.


Heidi Klum no tapete vermelho (Foto: reprodução/Instagram/@hylentino)

Mas foi o tapete vermelho que atraiu os holofotes e movimentou as redes sociais. Diferente do tom mais sóbrio sugerido pelas regras, celebridades internacionais e brasileiras surgiram com produções marcantes, repletas de brilho, silhuetas imponentes e tecidos luxuosos.

Estrelas que desafiaram as regras

Entre os visuais mais comentados da noite, o da Heidi Klum roubou a cena com um vestido volumoso, composto por camadas de babados em organza e uma cauda bem generosa que se espalhava pelo tapete vermelho. A peça ousada e encantadora , vai na contramão das normas recém impostas e reafirma que, em Cannes, o estilo ainda dita as regras.


Isabeli Fontana no tapete vermelho (Foto: reprodução/Instagram/@hylentino)

Heidi não foi a única a quebrar as regras do festival, Isabeli Fontana também se destacou com um vestido acetinado de caimento escultural, com fenda profunda, gola alta e uma joia grande em seu ombro em destaque, a cauda reforçou toda a dramaticidade do look.

Mesmo diante das proibições, a noite confirmou o que muitos já previam: o Festival de Cannes continua sendo um palco onde a moda se impõe com personalidade e ousadia. O primeiro dia foi uma verdadeira celebração da opulência, e também um lembrete de que a criatividade segue viva, mesmo diante das regras.

Robert De Niro recebe Palma de Ouro honorária no Festival de Cannes 2025

Na última terça-feira (13), Robert de Niro foi homenageado na cerimônia de abertura do Festival de Cannes, onde recebeu a Palma de Ouro honorária.  A honraria celebra sua contribuição incomparável à sétima arte ao longo de mais de cinco décadas. A entrega da premiação ficou a cargo de Leonardo DiCaprio, parceiro de De Niro em diversos filmes, incluindo o recente “Assassinos da Lua das Flores” (2023), dirigido por Martin Scorsese.

Festival de Cannes 2025

A cerimônia, realizada na Riviera Francesa, marcou o início da edição de 2025 do festival, que segue até o próximo dia 24 de maio. Este ano, o júri é presidido pela atriz francesa Juliette Binoche e conta com nomes de peso como Halle Berry e Jeremy Strong, conhecido por seu papel na série “Succession”. Ao todo, 22 produções disputam a cobiçada Palma de Ouro, incluindo o longa brasileiro “O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho e estrelado por Wagner Moura.

A trajetória de De Niro nos cinemas

Com uma carreira marcada por personagens icônicos e colaborações históricas com diretores como Martin Scorsese, Robert De Niro se consolidou como um dos maiores atores de todos os tempos. Desde os anos 1970, quando brilhou em “O Poderoso Chefão II” (1974), pelo qual ganhou seu primeiro Oscar, até clássicos como “Taxi Driver” (1976), “Touro Indomável” (1980) e “Os Bons Companheiros” (1990), sua trajetória é sinônimo de excelência e versatilidade.

Além de seu trabalho mais recente ao lado de DiCaprio e Scorsese, De Niro contracenou com o astro em outras produções como “Despertar de um Homem” (1993) e “As Filhas de Marvin” (1996). A entrega da Palma de Ouro honorária em Cannes confirma o reconhecimento internacional de um artista que continua ativo, desafiando o tempo e reinventando-se em cada papel.

Cannes 2025: celebração do cinema mundial

Fundado em 1946, o Festival de Cannes é considerado um dos principais palcos do cinema autoral e independente. A Palma de Ouro, seu maior prêmio, é símbolo de excelência artística e tem revelado obras e cineastas que marcaram época. Este ano, a seleção oficial reúne uma diversidade de estilos e nacionalidades, reafirmando o espírito internacional do evento.


Leonardo DiCaprio entregando a Palma de Ouro honorária para Robert De Niro no Festival de Cannes 2025 (Vídeo: reprodução/Youtube/La Vanguardia)

A homenagem a De Niro reforça o papel do festival como espaço de consagração e reflexão sobre a arte cinematográfica, destacando figuras cuja contribuição transcende gerações e fronteiras.

Cannes 2025

Fundado em 1946, o Festival de Cannes é considerado um dos principais palcos do cinema autoral e independente. A Palma de Ouro, seu maior prêmio, é símbolo de excelência artística e tem revelado obras e cineastas que marcaram época. Este ano, a seleção oficial reúne uma diversidade de estilos e nacionalidades, reafirmando o espírito internacional do evento.

A homenagem a De Niro reforça o papel do festival como espaço de consagração e reflexão sobre a arte cinematográfica, destacando figuras cuja contribuição transcende gerações e fronteiras.

“O Agente Secreto”, novo longa de Kleber Mendonça Filho, tem primeiras cenas reveladas em Cannes

O novo longa de Kleber Mendonça Filho, “O Agente Secreto”, ganhou suas primeiras imagens durante a programação do Festival de Cannes. Estrelado por Wagner Moura, o filme é ambientado nos anos 1970 e acompanha a fuga de um professor que tenta escapar da vigilância do governo. A estreia está prevista para 2025, ainda sem data exata.

Suspense no Recife dos anos 70

Na história, Wagner Moura interpreta Marcelo, um professor universitário com conhecimentos em tecnologia que abandona São Paulo após ser perseguido por agentes estatais. Ele escolhe Recife como refúgio, tentando encontrar um pouco de sossego bem na semana do Carnaval. Mas logo descobre que a vigilância o acompanha até ali, e que os próprios vizinhos parecem estar atentos a cada passo seu.

A atmosfera criada é uma combinação do clima vibrante do carnaval com uma tensão que se intensifica gradualmente. A cena inicial, divulgada por uma emissora francesa, revela um grupo de turistas surpreendidos ao se depararem com um corpo encoberto por papelão, abandonado à margem de uma estrada. O momento, marcado pelo silêncio e pelo desconforto, estabelece um clima sombrio logo de início.


Primeiras imagens de “O Agente Secreto” reveladas no Festival de Cannes (Vídeo: reprodução/X/@CercleCanalplus)

Kleber volta a Cannes e Wagner retoma o cinema nacional

Pela terceira vez, um longa-metragem dirigido por Kleber Mendonça Filho integra a programação oficial do Festival de Cannes, ele já participou anteriormente com “Aquarius” e “Bacurau”. O diretor vem ganhando destaque no cenário internacional por unir comentários sociais contundentes a um estilo visual marcante e próprio.

Já Wagner Moura, que nos últimos anos esteve em produções internacionais como “Guerra Civil” e “Sergio”, volta a protagonizar uma produção brasileira. Em entrevistas recentes, o ator revelou que o papel, aliado ao contexto político da história, representou um dos maiores desafios de sua carreira. A expectativa é que “O Agente Secreto” circule por diversos festivais importantes antes de estrear nos cinemas brasileiros em 2025, embora ainda não haja data oficial confirmada.



Supermodel Blond: Bella Hadid lança tendência com novo look em Cannes

Com novo visual loiro e vestido de impacto, Bella Hadid faz retorno triunfal ao tapete vermelho do Festival de Cannes nesta terça-feira (13), chamando atenção na cerimônia de abertura e na première do filme “Partir Um Jour”. A top model norte-americana roubou os holofotes com sua elegância e presença marcante, consolidando seu status como um dos grandes ícones de estilo da atualidade.

A super modelo surgiu no tapete vermelho usando um vestido Yves Saint Laurent, além de um imponente brinco de esmeralda da grife Chopard.

Um retorno de impacto

Bella Hadid voltou aos holofotes com um dos visuais mais comentados da noite. Conhecida por seus cabelos escuros marcantes, a modelo surpreendeu ao surgir com fios loiro mel de fundo areia, repartidos na lateral e finalizados com acabamento escovado, uma escolha que evocou o estilo clássico e sofisticado da Riviera Francesa. A transformação foi assinada pelo hairstylist Jacob Schwartz, que batizou o novo look de “supermodelo blond”.

O impacto do visual foi potencializado por uma escolha de styling poderosa: um vestido preto de fenda profunda e costas quase nuas, aliado a um brinco único de esmeralda em uma orelha. O visual causou comoção entre fotógrafos e fashionistas, e rapidamente se tornou um dos mais compartilhados nas redes sociais durante o festival.


Bella Hadid no Festival de Cannes 2025 (Foto: reprodução/Sameer AL-DOUMY/Getty Images Embed)


Nova fase, novo visual

A mudança de visual não foi apenas estética, mas também simbólica. A nova colaboração marca um momento de reinvenção na carreira de Bella, que havia ficado temporariamente afastada dos eventos públicos e das passarelas. Seu retorno em Cannes consolida essa nova fase, com presença forte de elementos vintage, elegância francesa e toques modernos de sensualidade.

Antecipando o glamour

Antes mesmo do evento principal, Bella já havia chamado atenção nas ruas de Cannes ao aparecer com um conjunto branco também Saint Laurent composto por corset, calça e salto vintage. Um look que antecipava a sofisticação com a qual ela voltaria a dominar os holofotes.

Com essa virada no visual e no estilo, Bella Hadid se reafirma como um dos maiores ícones de moda da atualidade, agora em sua própria era Côte d’Azur.

Cannes 2025: o tapete vermelho onde a beleza rouba a cena

Brilho, elegância e ousadia sempre marcam presença no tapete vermelho do Festival de Cannes, onde as estrelas desfilam não apenas vestidos deslumbrantes, mas também visuais de beleza que já entraram para a história.

O Festival de Cannes é conhecido não apenas por celebrar o cinema, mas também por ser um palco onde a beleza e a moda se encontram de forma onde a beleza e a moda se unem de forma deslumbrante. Ao longo dos anos, o tapete vermelho do festival tem sido cenário de aparições memoráveis que marcaram a época e influenciaram tendências.

Beleza clássica e atemporal

Em 1955, Brigitte Bardot eternizou o estilo “French Riviera” com seus cabelos soltos em ondas naturais, combinados a um ar sofisticado e despreocupado que virou sua marca registrada. No mesmo ano, Sophia Loren desfilou com um coque estruturado, delineado felino e batom vermelho intenso, uma combinação que ainda é sinônimo de sofisticação.


Brigitte Bardot no Festival de Cannes em 1955 (Foto: reprodução/Arquivio Cameraphoto Epoche/Getty Images Embed)


Dentre os destaques mais recentes, temos Bella Hadid que dominou os flashes em 2025 ao surgir com um novo tom de loiro em um penteado preso e minimalista que destacou ainda mais a mudança e combinou perfeitamente com seu look monocromático da Yves Saint Laurent, refletindo uma elegância refinada.


Bella Hadid muda visual para o Festival de Cannes 2025 (Foto: reprodução/bellahadidbrasil)


Ícones da nova geração

Além das veteranas, estrelas da nova geração também chamaram a atenção, como Anya Taylor-Joy, que apareceu com um coque baixo polido e lábios rosados, remetendo ao glamour hollywoodiano dos anos 1950 com um toque contemporâneo. Já Lea Soydoux, fiel ao estilo francês, apostou em uma beleza minimalista com pele fresca, sobrancelhas naturais e batom nude.


Anya Taylor-Joy no Festival de Cannes 2024 (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Vittorio Zunino Celotto)


Cannes como referência das tendências

Mais do que um festival de cinema, Cannes se firmou como termômetro das próximas grandes tendências de beleza. Profissionais do mundo inteiro aguardam ansiosamente pelos desfiles de maquiagem e penteados tanto quanto pelos filmes. E a cada nova edição, celebridades mostram que o tapete vermelho é também uma vitrine de expressão e autenticidade.

Festival de Cannes reforça regras e limita liberdade de expressão nos looks

O Festival de Cannes, um dos mais importantes do mundo para o cinema, não deixa de ser também uma grande vitrine de moda. Todos os anos, o tapete vermelho se transforma em passarela para estilistas e celebridades do mundo inteiro. No entanto, para desfilar por ele em 2025, será preciso seguir novas regras. A organização do evento anunciou, nesta segunda-feira (12), que estão proibidos trajes com transparência e vestidos muito volumosos durante as exibições entre os dias 13 e 24 de maio.

O novo código de vestimenta exige trajes formais ou black tie vestidos longos para elas, ternos para eles. Tênis, mochilas, ecobags e bolsas grandes já estavam vetados em edições anteriores. Agora, a justificativa para as novas limitações é clara: “Por motivos de decência, nudez é proibida no tapete vermelho, assim como qualquer outra área do festival…”, afirmou a direção do evento, em comunicado oficial. A medida, no entanto, gerou discussões ao restringir a liberdade estética em um espaço conhecido por valorizar a expressão artística.

Vestidos como forma de protesto silencioso

Cannes é muito conhecido por unir arte, cinema e moda em uma mesma atmosfera. Muitos looks ao longo da história carregaram não só beleza, mas também mensagens políticas, sociais ou provocativas. Em 2024, tivemos a modelo Bella Hadid usou um vestido marrom todo trabalhado na transparência da Saint Laurent que, pelas novas regras, não seria mais permitido.



Bella Hadid no Festival de Cannes com vestido transparente (Foto: reprodução/Kristy Sparow/Getty Images Embed)


Moda e cinema em um encontro que pede liberdade

Ao tentar controlar o que é ou não apropriado, o Festival de Cannes pode estar enfraquecendo uma de suas maiores forças: a liberdade criativa. O encontro entre moda e cinema sempre foi natural e necessário. E, para muitos, impor censura é caminhar na contramão da arte.


Brasil será homenageado no Festival de Cannes e leva delegação em peso

A edição de 2025 do Festival de Cannes começa nesta terça-feira (13) e, neste ano, com um interesse maior por parte dos brasileiros: é que o Brasil foi escolhido como país homenageado para o Marché Du Film, evento que integra o Festival e promove negociações para compra e venda de distribuições de obras e direitos autorais. Milhares de profissionais do audiovisual estarão no litoral francês prestigiando o evento, incluindo os brasileiros, com delegação recorde este ano.

O Festival de Cannes tem duração entre os dias 13 e 21 de maio, em Cannes, litoral da França, e a programação inclui tapete vermelho, coletivas de imprensa, estreia de filmes, conferências, premiações, entre outros.


Anúncio do Brasil como país homenageado no Marché Du Film (Foto: reprodução/X/@mdf_cannes)

O cinema brasileiro tem estado em alta nas notícias internacionais e essa homenagem em Cannes apenas reforça e amplia a divulgação de produções cinematográficas nacionais pelo mundo.”Ainda Estou Aqui”, com Fernanda Torres e Selton Mello, dirigido por Walter Salles, recebeu três indicações ao Oscar 2025 e levou para casa uma delas, o primeiro Oscar do país, além de mais de 30 outros prêmios. Joelma Gonzaga, secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura, estará presente com a ministra Margareth Menezes em Cannes e celebra a união Brasil-França:

Esta é uma oportunidade única de expandir nossas conexões, fortalecer diálogos e mostrar ao mundo a diversidade e a criatividade do cinema brasileiro. Estamos prontos para subir neste palco com toda a força da nossa indústria.

Palma de Ouro

A grande premiação do evento é a Palma de Ouro, disputada por 22 filmes, e com a atriz francesa Juliette Binoche como presidenta do júri. O Brasil concorre à premiação principal com “O Agente Secreto”, estrelado por Wagner Moura e direção de Kleber Mendonça Filho, que já esteve em Cannes com “Aquarius” e “Bacurau”. Além disso, existe a Palma de Ouro Honorária, e o ganhador deste ano será Robert De Niro, graças a sua extensa contribuição ao cinema com papéis célebres em filmes como “Táxi Driver”, “O Poderoso Chefão II”, “Os Bons Companheiros” e “Assassinos da Lua das Flores”.

Filmes imperdíveis no Festival

Confira abaixo a lista dos dezenove filmes concorrentes à premiação:

  • O Agente Secreto – Kleber Mendonça Filho
  • Alpha – Julia Ducournau
  • Dossier 137 – Dominik Moll
  • The Eagles of the Republic – Tarik Saleh
  • O Esquema Fenício – Wes Anderson
  • Fuori – Mario Martone
  • The History of Sound – Oliver Hermanus
  • In Simple Accident – Jafar Panahi
  • The Mastermind – Kelly Reichardt
  • Nouvelle Vague – Richard Linklater
  • La Petite Dernière – Hafsia Herzi
  • Renoir – Chie Hayakawa
  • Romeria – Carla Simon
  • Sentimental Value – Joachim Trier
  • Sirat – Oliver Laxe
  • Sound of Falling – Mascha Schilinski
  • Two Prosecutors – Sergei Loznitsa
  • Young Mothers – Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne
  • Eddington – Ari Aster
  • Die, My Love – Lynne Ramsay
  • Woman and Child – Saeed Roustaee
  • Resurrection – Bi Gan

Van Damme nega relação com mulheres vítimas de tráfico

O veterano astro de cinema Jean-Claude Van Damme, através de seu agente Patrick Goavec, negou as acusações que surgiram sobre ter tido relações sexuais com mulheres romenas vítimas de tráfico humano. Segundo o TMZ, o ator recebeu uma queixa criminal recentemente junto à Direção Romena para Investigação do Crime Organizado e Terrorismo (DIICOT).

A defesa do ator

O agente contou que está ciente sobre os artigos que dizem que narram um possível caso de Van Damme em Cannes, e que os fatos contados são absolutamente grotescos e inexistentes, visto que seu cliente jamais seria capaz de fazer algo do tipo.


Van Damme em 1991, no set de “Soldado Universal” (Foto: reprodução/Juergen Vollmer/Popperfoto/Getty Images Embed)


Para a “People”, Goavec disse que as alegações são mentiras sem base alguma, e confirmou que o ator não comentará nada a respeito, ou dará abertura para este tipo de hipótese. Assim, o ator prefere não falar sobre o assunto, visto que incoerente quanto improcedente.

A acusação contra Van Damme

A denúncia conta que o ator sabia que as mulheres em questão estavam sendo exploradas sexualmente por uma equipe criminosa, a qual seria liderada por um empresário romeno e dono da agência de modelos Morel Bolea. É dito que o crime ocorreu há cerca de dez anos, e que Van Damme estaria envolvido em um caso de abuso sexual com mulheres romenas traficadas, em Cannes, na França. Segundo a promotoria, cinco mulheres teriam sido ofertadas como “presente” para o ator dos filmes de ação.

Adrian Cuculis, advogado representante de uma das vítimas, disse que o grupo de mulheres estava em uma situação extremamente vulnerável, com suspeita de exploração nos termos do Artigo 182 do Código Penal da Romênia, referente a tráfico humano. Este caso é parte de uma imensa investigação sobre tráfico de pessoas e menores, que foi iniciada em 2020 pelo Ministério Público da Romênia. As pessoas envolvidas com o grupo criminoso estão sendo investigadas por tráfico sexual.

Crítica: Apesar das polêmicas, não dá para dizer que “Emilia Pérez”  é um filme ruim

As 13 indicações de “Emilia Pérez” na premiação do Oscar 2025 não é apenas um delírio da Academia. O novo musical francês do diretor Jacques Audiard é um filme ousado, corajoso, surpreendente e ganancioso. Destaque no Festival de Cannes 2024, o longa narra a história de Juan “Manitas” Del Monte (Karla Sofía Gascón), um violento traficante do cartel mexicano que decide contratar a advogada Rita Mora Castro (Zöe Saldaña) para que o ajude a realizar seu maior desejo: fazer sua transição de gênero, e finalmente assumir sua identidade como Emilia Pérez. 

Uma mistura de gêneros

Pode-se dizer que “Emilia Pérez” é uma mistura de gêneros cinematográficos. O filme é, de fato, um musical, porém sua estrutura narrativa e seu conteúdo são uma grande mescla que passam pelo musical, pelo drama e pela ação. Em certos momentos, o filme possui um tom humorístico bastante acentuado, mas que vem pela pretensão do diretor de extrair algo cômico de situações absurdas e inusitadas. 

Em relação à sua estrutura, o longa-metragem é composto por cenas musicais, onde Jacques Audiard busca uma associação com elementos do cotidiano. Sendo assim, o filme, ao mesmo tempo que transforma as cenas em um espetáculo particular, ele não se desassocia totalmente da esfera em que a narrativa está se passando. As canções são originais, compostas pela artista francesa, Camille Dalmais, em conjunto com o instrumentista Clément Ducol. As músicas “Mi Camino” e “El Mal” foram indicadas para a categoria de Melhor Canção Original no Oscar, no entanto, o destaque maior é de “El Mal”, na qual a performance de Zöe Saldaña demonstra toda a revolta que a letra da música expõe, em relação às contradições da cena. 

O roteiro do filme também é assinado por Jacques Audiard. Ele possui elementos que conseguem prender o espectador na história, sem perder o fôlego do filme e sem deixar a narrativa ficar chata. Um ponto forte do roteiro é a maneira como ele trabalha a subjetividade de Emilia Pérez, fazendo com que a personagem principal demonstre diversas camadas conflituosas, por conta de sua transição de gênero. Em uma perspectiva individual, Audiard trabalha bem como uma pessoa transsexual possui dificuldades em esferas relacionais, ainda que, o filme demonstre de forma bonita a expressão de sentimentos da protagonista.

Destaque nas atuações

Definitivamente, o destaque do filme é a atuação de Karla Sofía Gascón. Tanto o personagem Manitas, quanto Emilia Pérez, são incorporados de uma forma sensível e profunda. Chega ser espantoso como Gascón consegue se transformar totalmente em um mesmo filme. A atriz espanhola consegue emocionar o público em alguns momentos do longa e sua performance consegue sustentar as múltiplas camadas da personagem com bastante consistência. Em contraponto à protagonista, é preciso questionar a atuação de Selena Gomez no longa, que durante o decorrer da história apresentou uma performance mediana e um espanhol bem abaixo do esperado.

Zoe Saldaña em “Emilia Pérez” (Foto: reprodução/Instagram/@emiliaperezfilm)

Finalmente, o que se pode entender de “Emilia Pérez” é que o longa-metrage trata-se de um projeto ambicioso de Jacques Audiard. A narrativa aborda temas como a transsexualidade, o cartel mexicano, a corrupção, as falhas do sistema jurídico, a violência, a sexualidade e a subjetividade das relações. Além disso, o próprio formato do filme se configura como grande audácia do diretor, por misturar vários gêneros. A impressão que se tem é que Audiard buscou abraçar o mundo em um filme, e é justamente por isso que “Emilia Pérez” não é fantástico. 

Na busca por falar de tudo, o desfecho acaba não falando muita coisa ao espectador, não diz exatamente onde essa narrativa quis chegar. O filme tem um ritmo excitante e frenético, mas uma conclusão apenas perdida. No final, Audiard peca em sua própria ambição. “Emilia Pérez” estreia dia 6 de fevereiro nos cinemas brasileiros, e possui prêmios como o Prêmio do Júri e o Palma de Ouro de Melhor Atriz, do Festival de Cannes; e o Globo de Ouro, como Melhor Filme Estrangeiro.