Cardeais estão assistindo ao filme “Conclave” para se prepararem para a escolha do novo pontífice 

Parece que a produção hollywoodiana, “Conclave” tem feito mais do que concorrer e ganhar o Oscar de Melhor Roteiro Adaptado em 2025. O filme, dirigido por Edward Berger e estrelado por Ralph Fiennes no papel principal, tem servido de inspiração aos clérigos que estão prestes a participar da real escolha do novo papa. Praticamente uma “cartilha”útil, principalmente neste momento em que os clérigos da realidade papal têm pouca experiência com a política e o protocolo do Vaticano. 

A novidade foi reportada pelo site europeu “Politico”, que publicou alguns relatos de cardeais que assistiram ao filme há alguns meses e agora estão debatendo sobre sua notável precisão. Eles também têm considerado o enredo como uma ferramenta útil de pesquisa, já que uma parte considerável dos cardeais foram nomeados pelo próprio Papa Francisco e, sendo assim, nunca vivenciaram um Conclave, além disso, alguns deles vêm de dioceses pequenas, espalhadas em todo o mundo. 

A influência do filme

O filme “Conclave”, foi lançado apenas quatro meses antes da morte do Papa Francisco, que ocorreu em 21 de abril e, embora tenha parecido um tanto oportuno, mesmo sem ter intenção, serviu de ensinamento sobre os trâmites organizacionais desse tipo de evento, gerando interesse acerca dos assuntos que envolvem líderes papais e intrigas eclesiásticas em milhares de pessoas que assistiram ao filme, pessoas estas que acabaram por acompanhar mais de perto todo o momento doloroso da partida do Papa Francisco e que agora seguem acompanhando o momento histórico do novo Conclave. 


Papa Francisco (Reprodução/Lisa Maree Williams/Getty images embed)


Além da influência sobre o público geral, o filme também levanta questões presentes no meio eclesiástico, como alegações de abusos e divergências internas.

Enredo da obra

Lançado em 2024, o longa, dirigido por Edward Berger, tem Ralph Fiennes como Cardeal Thomas Lawrence, o reitor do College of Cardinals e conta a história de um Conclave requerido após a morte do Papa, o qual o Cardeal Lawrence organiza a votação entre quatro candidatos: Bellini (Stanley Tucci), Adeyemi (Lucian Msamati), Tedesco (Sergio Castellitto) e Tremblay (John Lithgow).  


“Conclave” (Vídeo: reprodução/Youtube/Fãs de cinema)

Bellini é amigo próximo de Lawrence e também do falecido Papa, tem uma postura moderada. Adeyemi é um cardeal africano que poderia se tornar o primeiro Papa do continente representando uma mudança histórica. Tedesco é tradicional e resistente às mudanças progressistas e Tremblay foi o último cardeal a se encontrar com o Papa antes de sua morte. 

Tudo está planejado, porém, antes do início da primera rodada de votação, um novo cardeal, indicado pelo Papa, chega ao Conclave. Benitez, interpretado pelo ator Carlos Diehz, é um mexicano, ordenado secretamente em Cabul, no Afeganistão. Ao ser aceito por Lawrence e receber um voto, começa uma disputa acirrada entre os demais candidatos. 

Conheça quais as tecnologias serão utilizadas no conclave para evitar vazamentos dos dados

A votação para eleger um novo pontífice para o lugar do Papa Francisco começou nesta quarta-feira (07) no Vaticano, onde 133 cardeais irão participar da eleição. Para a realização do evento, será utilizado um grande sistema para prevenção de vazamentos e interferências durante o período de votação. Os participantes terão que se manter em isolamento e serão instalados bloqueadores de celular para evitar comunicação com pessoas de fora do Vaticano.

As tecnologias utilizadas

O escritório do governador da cidade do Vaticano enviou nesta segunda-feira (05) uma nota informando a todos que as torres de comunicação de telemóveis seriam desativadas às 15h desta quarta-feira no horário de Roma (10h no horário de Brasília). A medida foi instaurada e seguirá em vigor até o momento da eleição do novo Papa.

Bloqueadores de sinal de celular foram instalados para proporcionar uma plataforma até o altar da Capela Sistina e possivelmente também próximo às janelas superiores da capela (cerca de 20 metros de altura). Além das medidas tecnológicas, sistemas de segurança foram instalados. Um exemplo foi a instalação de películas nas janelas para bloquear o acesso de câmeras em drones.


Na manhã desta quarta-feira (07) a internet foi cortada na região do Vaticano para a eleição do novo Papa. (Vídeo: Reprodução/X/@CNNBrasil)

Acordo de sigilo e penalidades em caso de descumprimento

Um grupo de participantes auxiliares (Padres, cozinheiros, faxineiros e motoristas) foram instruídos a realizar uma espécie de juramento de ‘sigilo absoluto e perpétuo’ com relação a tudo que virem ou ouvirem durante o período de conclave.

Os cardeais participantes, caso decidam caminhar pelo jardim ou qualquer acesso com a parte externa da capela, não poderão se aproximar de ninguém, além de não possuírem acesso a jornais e revistas no período de reclusão. Aqueles que quebrarem o sigilo sofrerão excomunhão automática da igreja.

Conclave: Presidente da CNBB prevê resultado até 09 de Maio, sexta-feira

As atenções do mundo e da mídia em geral estão voltadas para o Conclave iniciado na tarde desta quarta-feira (07), em Roma, na Itália, quando as portas da Capela Sistina foram fechadas para a escolha do novo Papa. 

No entanto, Dom Jaime Spengler, presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), declarou na noite de ontem, terça-feira (06), que a escolha para o mais alto cargo da Igreja Católica poderá ocorrer até a próxima sexta-feira (09). 

Em sua fala, o arcebispo agradeceu a todos que acompanham este momento “histórico” e pediu para que os fiéis continuassem em oração para que a escolha do novo Papa seja direcionada pelo “Pai Eterno.”

Ao ser perguntado se havia uma previsão de quanto tempo duraria o Conclave, Dom Spengler, declarou que, em torno de “uns dois ou três dias”, já poderíamos ter o resultado sobre quem será o próximo Papa que ocupará o cargo deixado por Francisco.

A fumaça que sairá pela chaminé da Capela Sistina será o sinal: se escura, não houve consenso para a escolha, caso seja uma fumaça branca, “Habemus Papam”, ou seja, um novo Papa foi escolhido.

Fechamento da Capela Sistina

Nesta quarta-feira (07), às 17:45h, horário de Roma, Itália, a Capela Sistina, local onde acontece a votação para a escolha do novo Papa, foi fechada pelo Mestre de Celebrações Litúrgicas, o bispo Diego Ravelli. 

Importante ressaltar que o fuso horário italiano, difere do fuso horário brasileiro, estando à frente em 5h. Assim sendo, pelo horário de Brasília, as portas da Capela Sistina foram cerradas por volta das 12:45h. Sob a expressão latina “Extra omnes” ou “Todos para fora”, em tradução livre.


Procissão dos votantes e fechamento das portas da Capela Sistina (Vídeo: reprodução/Youtube/@VaticanNewsES)

A partir do fechamento, os cardeais iniciaram o rito, dando início ao Conclave para a escolha do novo Papa, sucessor de Francisco.

Participantes do Conclave 2025

Ao todo, participam deste Conclave 133 cardeais, representando 71 países. Sendo 53 cardeais da Europa, 20 da América do Norte, 17 da América do Sul, 18 do continente africano, 23 asiáticos e 4 pertencentes à Oceania.


Cardeais votantes (Foto: reprodução/Instagram/@catholicnewsagency)


Em geral há 252 cardeais no mundo. Porém, para participar da escolha do novo Papa, o cardeal precisa preencher alguns requisitos, entre eles, ter menos de 80 anos. Durante a escolha, os cardeais ficam reclusos e não podem manter contato com o mundo externo, sob pena de quebra de sigilo. As penas variam de: suspensão de direito ao voto até ser excomungados da Igreja Católica.

A escolha do novo Papa 

De acordo com a Constituição Apostólica do Vaticano, qualquer homem batizado na Igreja Católica pode ser nomeado Papa. Porém, desde o século XIV, a escolha recai sobre um cardeal. Qualquer um dos cardeais, incluindo os votantes, podem ser escolhidos para ocupar o mais alto cargo da Igreja Católica. Os próprios votantes não têm autonomia para votar em si mesmo.

Os favoritos 

No Conclave mais globalizado da história, os favoritos também são de origens diversas. Países como Malta, Mianmar, Filipinas, Canadá, Gana, Hungria e Guiné, possuem cardeais e arcebispos favoritos ao papado.

Entre eles: o maltês Mario Grech, o mianmarense Charles Maung Bo, Pablo Virgilio David das Filipinas, Marc Ouellet, representando o Canadá, o ganês Peter Kodwo Appiah Turkson, o húngaro Peter Erdo e o guineense Robert Sarah. 

Além desses, países como Alemanha, EUA, França e Itália também estão entre os países com representantes favoritos a ocupar o cargo de Papa. Vale ressaltar que o italiano Pietro Parolin, de acordo com especulações da mídia internacional, é um forte candidato a substituir o Papa Francisco. Porém, até que o resultado da votação se consolide, as atenções permanecem voltadas à chaminé da Capela Sistina.

Vaticano mostra Capela Sistina pronta para eleger novo papa

O Vaticano divulgou nesta terça-feira (6), as primeiras imagens da Capela Sistina preparada para o conclave. Sob os icônicos afrescos de Michelangelo, as mesas foram meticulosamente organizadas e identificadas com os nomes dos 133 cardeais com menos de 80 anos, aptos a votar. É nesse cenário solene e simbólico que os religiosos se reunirão, em completo sigilo, para escolher o novo líder da Igreja Católica.

O Vaticano prepara o espaço com rigor, unindo tradição, espiritualidade e praticidade. A capela foi adaptada para acomodar confortavelmente todos os votantes, já que as sessões podem durar várias horas — ou até dias, se não houver consenso imediato sobre o sucessor do Papa Francisco.

Cardeais se isolam e iniciam o processo de escolha

Os cardeais começaram a se hospedar, ainda hoje, em dois hotéis dentro do Vaticano. Desde então, estão completamente isolados do mundo exterior, sem acesso a celulares, internet ou qualquer forma de comunicação externa. O isolamento garante que os cardeais decidam com total liberdade, livres de qualquer influência externa.


Capela Sistina pronta para a eleição do novo papa (Vídeo: reprodução/YouTube/TerraBrasil)


Esse isolamento é fundamental para preservar a liberdade de escolha e para que o resultado do conclave reflita exclusivamente a vontade dos cardeais. Especialistas e membros do clero afirmam que, até o momento, não há consenso sobre o futuro líder da Igreja Católica, o que aumenta ainda mais a expectativa.

Sala das Lágrimas espera pelo pontífice eleito

Ao lado da capela, a Sala das Lágrimas já está cuidadosamente preparada para o momento histórico em que o novo papa vestirá suas vestes papais. O Vaticano organizou o espaço com atenção aos detalhes, disponibilizando batinas em diversos tamanhos, aguardando com expectativa a chegada do escolhido.

Esse gesto simbólico vai além de uma tradição que atravessa os séculos — ele traduz o silêncio solene com que a Igreja recebe seu novo líder espiritual. A escolha do papa não representa apenas uma sucessão; ela encerra uma etapa e abre outra, cheia de expectativas, dilemas contemporâneos e responsabilidades imensas diante de milhões de fiéis ao redor do mundo.

Vaticano anuncia horários do fim das votações que definem o novo papa

Nesta terça-feira (6), a Santa Sé divulgou os horários em que devem terminar as votações do conclave, que começa nesta quarta-feira (7) na Capela Sistina. A partir das 7h e das 14h (horário de Brasília), fiéis do mundo inteiro, especialmente os brasileiros, poderão ver a famosa fumaça subir, indicando se o novo papa foi escolhido.

A Igreja Católica prevê quatro votações diárias, duas pela manhã e duas à tarde. No entanto, a fumaça branca — sinal de que um novo pontífice foi eleito — só aparecerá nos horários de 5h30 e 12h30 caso a escolha aconteça nessas rodadas. Caso contrário, os fiéis verão a fumaça preta às 7h e às 14h, indicando que o processo continua.

Cardeais entram na Capela Sistina para definir o novo papa

Os 133 cardeais com direito a voto devem entrar na Capela Sistina por volta das 11h30 (horário de Roma). Como o cardeal decano Giovanni Battista Re está afastado por conta da idade, o cardeal Pietro Parolin assumirá a presidência do conclave.


Eleição para novo Papa será nesta semana e votação deve durar de dois a três dias (Vídeo: reprodução/Youtube/Rádio Band News FM)

A votação ocorre de forma secreta e continua até que um dos candidatos alcance dois terços dos votos. A média de duração dos últimos dez conclaves foi de pouco mais de três dias, com os dois mais recentes — em 2005 e 2013 — finalizados em apenas dois dias.

Ou seja, os olhos do mundo poderão ver a fumaça branca mais cedo do que imaginam.

Fumaça branca indica o início de uma nova era

À medida que os cardeais votam, a expectativa cresce entre os fiéis. A fumaça branca, símbolo do consenso, representa mais que o anúncio de um novo líder. Ela marca o início de um novo capítulo para a Igreja Católica e reafirma o elo profundo entre fé, tradição e expectativa dos fiéis.

Enquanto o mundo aguarda, muitos especulam quais nomes estão mais próximos de ocupar o trono de São Pedro. Alguns cardeais, considerados “papáveis”, são apontados como favoritos há anos. Mas, como mostram conclaves passados, o resultado pode surpreender.

Agora, tudo está pronto para que a Capela Sistina volte a ser palco de um dos momentos mais emblemáticos da Igreja. A qualquer momento, o céu de Roma pode se encher de fumaça branca — e com ela, a esperança renovada de milhões de fiéis.

Vaticano atualiza lista do conclave e confirma ausência de dois cardeais

Nesta terça-feira (29), o Vaticano anunciou que os cardeais Antonio Cañizares Llovera, da Espanha, e Vinko Puljic, da Bósnia, não participarão do conclave que elegerá o novo papa. Ambos já haviam comunicado sua ausência na semana anterior, mas agora foram oficialmente retirados da lista de votantes por razões de saúde, conforme confirmou o porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni.

Conclave se aproxima com 133 cardeais votantes

Com essas duas ausências confirmadas, o número de cardeais com direito a voto fica em 133. Apenas aqueles com menos de 80 anos podem participar do processo, conforme as regras estabelecidas pela Igreja. A eleição do novo pontífice está marcada para o dia 7 de maio e ocorrerá na tradicional Capela Sistina, no Vaticano, cercada de expectativa, tradição e absoluto sigilo. Para que um novo papa seja eleito, são necessários no mínimo 89 votos — o equivalente a dois terços dos eleitores presentes, garantindo legitimidade ao resultado final da escolha.


Cardeais que não iram participar do Conclave (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL)

Maioria dos votantes foi escolhida por Francisco

Outro dado relevante é que a maioria dos cardeais votantes — 108 dos 133 — foi nomeada pelo atual Papa Francisco. Os outros 25 foram escolhidos pelos papas anteriores, Bento XVI e João Paulo II. Isso indica que a escolha do novo papa deve manter, em certa medida, a linha ideológica e pastoral promovida por Francisco, com leve inclinação ao centro-direita, como avaliam especialistas em assuntos religiosos e estudiosos do Vaticano. Muitos observadores apontam ainda que esse perfil majoritário reforça a continuidade de temas como justiça social, meio ambiente e diálogo inter-religioso, que marcaram o pontificado de Francisco nos últimos anos.

Caso nenhuma candidatura atinja os dois terços após 34 rodadas de votação, o processo avança para um segundo turno, entre os dois mais votados. A expectativa em torno do conclave cresce, já que sua decisão definirá os rumos da Igreja Católica nos próximos anos e influenciará diretamente milhões de fiéis ao redor do mundo.

Conheça 5 cardeais que podem se tornar o próximo Papa

Após o anúncio do falecimento do Papa Francisco nesta segunda (21), a Igreja Católica já começa os preparativos para o Conclave, cerimônia que definirá o novo líder papal. A escolha de um novo papa pode ser um momento decisivo para a igreja, e para os milhões de fiéis acompanharem por quais caminhos a religião irá seguir.

A cerimônia de escolha para um novo papa deve começar entre quinze a vinte dias após o anúncio de falecimento do atual pontífice. Durante esses dias, além da organização do conclave, também ocorrerão cerimônias de despedidas, achegada dos cardeais ao Vaticano além de reuniões para as “Congregações Gerais”.

Os possíveis sucessores de Francisco

Conheça a seguir alguns dos nomes mais cotados para assumir o cargo de Pontífice

Pietro Parolin (Itália)

Pietro Parolin tem 70 anos e é atualmente o secretário de Estado do Vaticano, posto esse considerado o mais importante na hierarquia da Santa Sé desde 2013. De todos os cardeais nomeados por Francisco, Parolin foi o primeiro, em 2013.


O Cardeal Secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, chega para se encontrar com o Presidente alemão Frank-Walter Steinmeier, no Schloss Bellevue, em 29 de junho de 2021, em Berlim, Alemanha (Foto: Reprodução/Adam Berry/Getty Images Embed)


Luis Antonio Tagle (Filipinas)

Luis Antonio Gokim Tagle está prestes a completar 68 anos, é cardeal das Filipinas e também está entre os nomes cotados para ser o novo papa. Tagle é atual Pró-prefeito do Dicastério para a Evangelização. Muitos o conhecem por ser uma pessoa carismática e ser alinhado as reformas pastorais do Papa Francisco.


O Arcebispo de Manila, Cardeal Luis Antonio G. Tagle, participa do encontro de oração do Papa Francisco com as famílias na Praça de São Pedro, em 26 de outubro de 2013, na Cidade do Vaticano (Foto: Reprodução/Franco Origlia/Getty Images Embed)


Matteo Zuppi (Itália)

Matteo Maria Zuppi é um cardeal italiano da comunidade de Santo Egídio. Ele está à frente da Arquidiocese de Bolonha a quase 10 anos, além de ser o atual presidente da Conferência Episcopal Italiana. Zuppi tem 69 anos e é reconhecido por seu trabalho em mediação de conflitos e defesa dos imigrantes.


Celebração da missa presidida pelo Cardeal Matteo Zuppi, Arcebispo Metropolitano de Bolonha e Presidente da Conferência Episcopal Italiana, durante a 77ª Assembleia Geral da CEI, Cidade do Vaticano (Foto: Reprodução/Nur Photo/Getty Images Embed)


Peter Turkson (Gana)

Peter Kodwo Appiah Turkson tem 76 anos, ele é prefeito-emérito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral no Vaticano. Podendo ser o primeiro papa africano, Turkson é reconhecido por seu trabalho em justiça social.


O cardeal ganês Peter Kodwo Appiah Turkson aguarda para trocar votos de Natal com o Papa Francisco na Sala Clementina, em 21 de dezembro de 2013, na Cidade do Vaticano (Foto: Reprodução/Vatican Pool/Wikipédia)


​Jean-Marc Aveline (França)

Jean-Marc Noël Aveline, 67 anos, é arcebispo de Marselha além de ser conhecido por ter uma visão progressista e com experiência em diálogo inter-religioso.