Carlos Ancelotti vai fazer testes no ataque da seleção brasileira contra a Tunísia

Em entrevista nesta segunda-feira (17), o treinador da seleção brasileira de futebol masculino, Carlos Ancelotti, afirmou já ter um sistema e a base do time que imagina que vá para a Copa do Mundo de 2026 – que será nos Estados Unidos, México e Canadá. Porém, deixou claro que ainda vai fazer testes e ver como cada jogador responde, principalmente no setor de ataque.

Nesta Data FIFA, a seleção brasileira já enfrentou Senegal no estádio Emirates Stadium, em Londres, na Inglaterra, e venceu por 2 a 0, com gols de Estêvão e Casemiro. E enfrenta, como último compromisso do time comandado por Ancelotti esse ano, a seleção da Tunísia, na terça-feira (18), às 16h30 (horário de Brasília), no estádio Decathlon Stadium, em Lille, na França.

O italiano afirmou ter uma boa base de quem pretende levar para a Copa do Mundo, mas que o ataque da seleção está aberto a disputas para possíveis suplentes.

Ataque de Carlos Ancelotti

Carlos Ancelotti, desde que chegou ao comando da seleção brasileira, testou 45 jogadores. E, desses testados, alguns já viraram jogadores de confiança do treinador, fazendo parte essencial da estrutura de jogo que ele pensa para sua seleção, como, por exemplo, no meio de campo, o volante Casemiro, sendo capitão e peça fundamental para seu esquema.

Já no ataque, vemos uma grande concorrência; porém, com um esquema de jogo que o treinador italiano adotou com quatro atacantes, é possível aproveitar ao máximo o que a seleção tem de bom.


Entrevista coletiva de Carlos Ancelotti em pré-jogo contra a Tunísia (Vídeo: Reprodução/Youtube/@Confederação Brasileira de Futebol)


O ataque da seleção treinada pelo italiano soma, em sete jogos, treze gols. Para ter um bom desempenho como esse, é necessário ter bons atacantes. E, portanto, temos o artilheiro da era Ancelotti, o Estêvão, com quatro gols, depois temos Vinícius Jr. e Rodrygo, com dois gols cada um. Esses jogadores já estão na frente dos outros, com as suas vagas praticamente garantidas para a Copa do Mundo de 2026.

Além deles, temos Matheus Cunha e Raphinha como indicados para serem convocados para a Copa. Matheus, que joga como um “falso” nove, consegue ajudar muito na pressão ofensiva, sendo muito importante para o estilo de jogo da seleção. Já Raphinha “briga” pela quarta vaga como titular com Rodrygo.

Para possíveis suplentes, ainda existem algumas vagas; nelas, brigam hoje João Pedro, Richarlison, Luiz Henrique e Vitor Roque, que foi citado pelo Ancelotti, onde possivelmente receberia uma oportunidade de jogar contra a Tunísia.

Possíveis nomes para o ataque da seleção para Copa do Mundo

Os nomes mais fortes cotados para ir para a Copa do Mundo como titulares são: Estêvão, pelo ótimo momento que vive e o que ainda tem a evoluir para o próximo ano; e Vini Jr., que foi o The Best em 2024 e segue sendo fundamental para a seleção. Além deles, Ancelotti comentou muito sobre a importância de Matheus Cunha, sendo seu provável camisa 9, porque ele ajuda na saída de bola entre o meio e o atacante e isso abre espaço para os outros atacantes brilharem.

Brigando pela quarta vaga de titular, temos Rodrygo, que vem sendo decisivo pelo Real Madrid nas últimas temporadas, e Raphinha, que também tem sido decisivo para as boas campanhas do Barcelona nos últimos anos.


Post sobre último treino da seleção brasileira antes do jogo contra a Tunísia (Foto: reprodução/Instagram/@brasil)


Gabriel Martinelli e Luiz Henrique estão bem cotados, disputando uma vaga de suplente. Além disso, com Matheus Cunha praticamente garantido como titular, João Pedro surge como principal substituto, tendo características parecidas, entretanto, ao mesmo tempo, sendo jogadores de chegadas ao ataque de forma diferente. Sobrando uma “briga” para outros possíveis camisas 9 pela terceira vaga, nela está Richarlison, jogador de confiança de Carlos Ancelotti, que o comandou no Everton da Inglaterra.

O Vitor Roque, que vive ótimo momento no Palmeiras, vem brigando por títulos nesta temporada. Kaio Jorge, que está tendo uma das melhores temporadas da sua carreira, está brigando pela artilharia do Campeonato Brasileiro, jogando pelo Cruzeiro. E Pedro, que mesmo com a atual lesão, sempre que saudável, é um dos melhores camisas 9 que temos jogando em território nacional.

A seleção brasileira enfrenta a Tunísia nesta terça-feira (18), às 16:30h (Horário de Brasília), no estádio Decathlon Stadium, em Lille, na França, sendo o último amistoso e testes do treinador da seleção brasileira neste ano de 2025.

Seleção Brasileira de Carlos Ancelotti segue roteiro da seleção de Tite de 2022, antes da Copa do Mundo

Na próxima semana, a Seleção Brasileira masculina irá fazer seus últimos amistosos do ano de 2025. No sábado (15), o Brasil, comandado pelo treinador italiano Carlos Ancelotti, irá enfrentar Senegal no estádio Emirates Stadium, em Londres, Inglaterra. E, na terça-feira (18), jogará contra a Tunísia no estádio Decathlon Stadium, em Lille, na França.

No ano de 2022, a mesma Seleção Brasileira, então comandada por Tite, jogou os últimos amistosos pré-Copa do Mundo contra as seleções de Gana e Tunísia. Os dois amistosos contra as equipes africanas em 2022 ocorreram na França, mais uma coincidência da Seleção de Tite com a Seleção de Ancelotti hoje, já que o jogo contra a Tunísia vai ocorrer no país novamente.

E mais uma das coincidências é que, na lista de convocados de Carlos, temos alguns dos nomes que estavam na lista de Tite e jogaram o último jogo. Eles são: Danilo, Marquinhos, Casemiro, Lucas Paquetá, Rodrygo e Richarlison, que estiveram em campo naquela partida disputada em Paris e podem novamente estar em campo nessa partida do dia 18.

Coincidências entre a Seleção Brasileira de Ancelotti e Tite

No ano de 2022, a Seleção Brasileira usou a Data Fifa anterior à última mencionada acima para amistosos contra a Coreia do Sul, em Seul, e o Japão, em Tóquio, exatamente as mesmas seleções e locais em que o Brasil de Carlos Ancelotti jogou na última Data Fifa, em 2025.


Melhores momentos do jogo entre a Seleção Brasileira e a Seleção da Tunísia (Vídeo: reprodução/Youtube/@getv)


Também vale lembrar que os últimos quatro jogos das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022, no Catar, foram diante de Equador, Paraguai, Chile e Bolívia, os mesmos adversários contra os quais a equipe de Ancelotti jogou nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Ele assumiu a Seleção Brasileira no fim de maio. Agora, o que muda é que Ancelotti terá mais alguns confrontos com seleções europeias antes da Copa do Mundo.

Confrontos importantes antes da Copa do Mundo

A Seleção Brasileira do treinador Carlos Ancelotti terá a oportunidade que a Seleção de Tite não teve: confrontos com seleções europeias; muito por conta da pandemia da covid-19, que acabou alterando a tabela de jogos das Eliminatórias e levando algumas partidas a serem adiadas, diminuindo, portanto, o espaço para a realização de amistosos.

Além disso, a Copa do Mundo do Catar foi realizada ao final do ano, por ser uma época menos quente, o que fez com que as Datas Fifa anteriores coincidissem com jogos da Liga das Nações da Uefa, impedindo que a Seleção de Tite enfrentasse equipes europeias.


Imagens de Carlos Ancelotti e Tite como treinadores da Selação Brasileira (Fotos: reprodução/Getty Images Embed/Toru Hanai/Visionhaus)


Portanto, Carlos Ancelotti terá a oportunidade de realizar mais dois amistosos pré-Copa do Mundo de 2026, que ocorrerá em três países: Estados Unidos, México e Canadá. Os amistosos ocorrerão em março de 2026, nos Estados Unidos, e já está definido que serão contra fortes seleções europeias.

A Seleção Brasileira tem encontrado confrontos desafiadores nas Copas do Mundo, onde acabou sendo eliminada recentemente. Os possíveis candidatos a esses dois amistosos são a seleção da França, e o outro deverá ficar entre Holanda ou Croácia. A Seleção Brasileira joga contra Senegal no dia 15 de novembro de 2025, às 13h (horário de Brasília), no Emirates Stadium, em Londres, Inglaterra, e contra a Tunísia no dia 18 de novembro de 2025, às 16h30 (horário de Brasília), no estádio Decathlon Stadium, em Lille, França.

Conheça Davide Ancelotti, novo treinador do Botafogo

Davide Ancelotti é o novo técnico do Botafogo e inicia sua primeira experiência como treinador principal. Filho de Carlo Ancelotti, comandante da Seleção Brasileira, o italiano de 35 anos chega ao clube carioca após anos atuando como auxiliar técnico ao lado do pai em grandes times da Europa.

Davide acompanhou Ancelotti em clubes como Bayern de Munique, Napoli, Everton e Real Madrid. Durante esse período, era responsável por treinos, preparação pré-jogo e até por atuar como tradutor, graças ao domínio de vários idiomas como italiano, francês, espanhol, inglês e alemão.


Desembarque do novo treinador do Botafogo (Foto: reprodução/X/@maisbrf)


Carreira como jogador

Antes da carreira nos bastidores, Davide tentou ser jogador profissional, mas teve uma breve passagem pelo Milan e times menores da Itália. Aos 20 anos, decidiu parar com o futebol e seguir como treinador, alegando que era “lento demais” para o esporte.

Ele se formou em Ciências do Esporte aos 22 anos e, já em 2012, foi preparador físico no Paris Saint-Germain. Em 2016, obteve a Licença A da UEFA e, anos depois, a Licença Pro, que permite comandar qualquer time do mundo.

Como pensa o jogo

Seu estilo de jogo é descrito como vertical e ousado. Davide valoriza a flexibilidade tática e diz que prefere times que saibam fazer “de tudo um pouco”, como manter a posse de bola, pressionar alto e defender com eficiência. Para ele, um bom treinador também precisa ser confiável, paciente e adaptável — e, às vezes, ter sorte.

Mesmo influenciado pelo pai, Davide afirma que os dois discordam bastante, o que ele vê como algo saudável e necessário para o crescimento dos dois.

Fora do campo, leva uma vida discreta. Gosta de passeios com seu cachorro, curte restaurantes e filmes, e adora cozinhar, especialmente pratos da culinária italiana.

Agora, ele realiza o sonho de liderar uma equipe, assumindo o desafio no Botafogo, que segue sob o projeto internacional da SAF liderada por John Textor.

Dorival Júnior deixa o comando da Seleção Brasileira

Dorival Júnior não ocupa mais o cargo de técnico da Seleção Brasileira. Após um ano e 16 jogos sob seu comando, o treinador foi desligado nesta sexta-feira pelo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ednaldo Rodrigues. Junto com ele, também deixam suas funções os auxiliares Lucas Silvestre e Pedro Sotero, além do preparador físico Celso Rezende.

Em comunicado oficial, a CBF manifestou seu agradecimento a Dorival pelo serviço prestado e informou que o processo de busca por um novo substituto já está em andamento.

“A Confederação Brasileira de Futebol informa que o técnico Dorival Júnior não comanda mais a Seleção Brasileira. A direção agradece ao profissional e deseja sucesso na continuidade de sua carreira. A partir de agora, a CBF vai trabalhar em busca do substituto.”

Mesmo com as alterações na comissão técnica, Rodrigo Caetano, diretor de seleções, o auxiliar Juan e Cícero Souza, gerente de seleções, permanecem em suas funções na entidade.


Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), fez um pronunciamento oficial para oficializar a demissão do Técnico Dorival Jr. (Vídeo: reprodução/YouTube/UOL Sports)

Ancelotti é o preferido para a vaga

O italiano Carlo Ancelotti desponta como o principal candidato para substituir Dorival, estando atualmente à frente do Real Madrid. Ele é o preferido de Ednaldo Rodrigues para liderar a Seleção Brasileira, especialmente com a proximidade da Copa do Mundo, que já está a menos de um ano de acontecer. Apesar do grande interesse, nenhuma negociação oficial foi iniciada até o momento para concretizar sua chegada.

Outro nome que ganha força nos bastidores da CBF é o de Jorge Jesus. Reconhecido por seu trabalho de destaque no Flamengo e hoje comandando o Al-Hilal, da Arábia Saudita, ele também está no radar como uma possível opção.

Resultados e pressão pela saída

A saída de Dorival Júnior já vinha sendo discutida nos bastidores desde o final do ano passado, em função do desempenho inconsistente da equipe. No entanto, a situação piorou após a dura derrota para a Argentina por 4 a 1, intensificando a pressão sobre a comissão técnica.

Com a demissão de Dorival, a Seleção Brasileira terá seu quarto técnico neste ciclo rumo à Copa do Mundo. Depois da saída de Tite, em 2022, a equipe foi conduzida interinamente por Ramon Menezes e Fernando Diniz antes da chegada de Dorival, no início de 2024.

Durante os 16 jogos sob seu comando, Dorival acumulou sete vitórias, sete empates e apenas duas derrotas, alcançando um aproveitamento de 58,3%. Nesse período, a equipe marcou 25 gols e sofreu 17. Agora, a CBF precisa agir rapidamente para definir o novo treinador, já que os próximos jogos da Seleção estão programados para junho, quando o Brasil enfrentará Equador e Paraguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.