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A região Centro-Sul do país deve sofrer com a chegada de uma frente fria no decorrer desta semana. As temperaturas começam a despencar já nesta última semana de maio, se estendendo até os primeiros dias de junho. Estados como São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Campo Grande poderão registrar temperatura mínima abaixo da casa dos 10°C.
Inmet emite alertas
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois avisos alertando sobre a queda de temperatura, com uma diminuição de até 5°C nas temperaturas de estados da região Centro-Sul. O primeiro aviso de queda de temperatura é referente ao período de 28 e 29 de maio, para os estados de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, parte de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia. Já o segundo aviso vale para os dias 29 e 30 de maio em parte de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Acre.
⚠️ #Atenção: Previsão de declínio de temperatura (queda maior que 5ºC em relação ao dia anterior), entre quarta-feira (28) e quinta-feira (29), em áreas do RS, SP, MS, MT, RO e em todo o estado do PR e SC. pic.twitter.com/yopaYam1f2
Um dos alertas emitidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia sobre a queda nas temperaturas. (Foto: Reprodução/X/@inmet_)
Fenômenos ocasionados pela frente fria
O avanço da massa polar deve avançar pela região sul do país e, posteriormente, atingir outras regiões. Especialistas preveem que a onda de frio seja dividida em dois. A primeira onda se inicia já nesta terça-feira (27), com um aumento da frente fria e provocando chuva no Sul e instabilidades em São Paulo e no Mato Grosso. Já a segunda onda se inicia no dia sábado (31), se estendendo até domingo (01), contando com o reforço do ar polar e, potencialmente, derrubando as temperaturas das regiões Sudeste e Centro-Oeste.
Segundo o Climatempo, o avanço dessa frente fria traz a possibilidade de geadas na região Sul do país, afetando não só a população, mas também as plantações agrícolas. O vento gelado dessa onda de frio é do tipo continental, ocasionando um fenômeno chamado ‘friagem’, que pode avançar sobre Rondônia, Acre e no sul do Amazonas.
Tornados atingiram diversas áreas do Centro-Oeste dos Estados Unidos nesta quarta-feira (2), deixando um rastro de destruição. Pelo menos uma pessoa morreu, e há registros de feridos e graves danos estruturais. Missouri, Arkansas e Oklahoma foram os estados mais afetados, segundo a Associated Press.
De acordo com a agência Reuters, pelo menos 15 tornados foram registrados no país no mesmo dia. No Missouri, há relatos de pessoas levemente feridas.
Cerca de 350 mil clientes ficaram sem energia nas áreas atingidas, enquanto 14 milhões de pessoas seguem sob alerta de tornado no Centro dos EUA. Além disso, 280 mil clientes estão sem eletricidade em Indiana, Ohio, Kentucky e Arkansas, conforme dados fornecidos do PowerOutage.US.
Previsão do tempo
A previsão para os próximos dias continua alarmante. O Sul e o Centro-Oeste dos EUA podem registrar mais de 300 mm de chuva até sábado (5). Além disso, 90 milhões de pessoas estão sob risco de eventos climáticos severos, segundo o Centro de Previsão de Tempestades, localizado em Oklahoma.
O estado do Arkansas recebeu um alerta máximo do Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA (NWS) nesta quarta-feira (2), elevando a preocupação das autoridades.
Estados mais afetados
Ventos derrubaram telhados, arrastaram carros e destruíram diversas casas e estabelecimentos comerciais. Os estados que registraram os impactos mais severos foram:
Arkansas
Illinois
Indiana
Missouri
Mississippi
A região leste do país também poderá sofrer com tempestades severas nos próximos dias.
Tornados atingem os Estados Unidos (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)
Meteorologistas explicam que as tempestades foram causadas por uma combinação de atmosfera instável, fortes ventos e umidade vinda do Golfo do México, resultando em condições extremamente perigosas.
Embora haja previsão de enfraquecimento gradual dos tornados, as tempestades ainda podem gerar rajadas de vento de até 121 km/h e granizo de até 4 cm de diâmetro, causando transtornos. A situação só deve começar a melhorar a partir de sábado (5), segundo o Serviço Nacional de Meteorologia.
Mais uma frente fria atingirá o Brasil neste ano e, dessa vez, a onda de frio poderá percorrer por todo o país, mas, principalmente, atingir as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. De acordo com a Climatempo, pelo menos cinco capitais podem ter recorde de temperaturas baixas neste fim de semana.
O que diz a Meteorologia
Foi destacado pela empresa de meteorologia brasileira Climatempo, que as capitais do Sul do país deveriam ter as menores marcas registradas a partir deste sábado (10). Fábio Luengo, meteorologista da empresa também completa que em outras regiões, como no Sudeste, um frio mais intenso deve ocorrer no domingo (11).
Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), nos próximos dias pode ocorrer de ter temperaturas baixas de até 5°C no Sul, Centro-Oeste e boa parte do Sudeste. Nesta sexta-feira (9), a massa de ar deve se mover para o interior do Centro-Oeste, todo o estado de São Paulo e Triângulo Mineiro. Já para o fim de semana, existe grandes chances do ar frio avançar ainda mais pelo país, podendo chegar até a região Norte.
Mapa de temperatura para o Brasil nos próximos dias (Foto: Reprodução/ G1/ Climatempo)
Também existe previsão de geada para a região Sul e alguns estados do Sudeste. Curitiba, Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro e Campo Grande são as cinco capitais que podem ter recordes de baixas temperaturas neste fim de semana.
Recorde de frio
É esperado que, graças a essa nova frente fria, além de temperaturas mínimas recordes, também tenham baixa em temperaturas máximas registradas por todo o país nos próximos dias.
No Rio de Janeiro, uma das capitais com recorde de temperatura, os números podem divergir entre a menor mínima e a menor máxima do ano. A previsão para o sábado é de uma máxima de 19°C, o que seria a menor marca do ano. Já no domingo, a mínima pode de se apresentar aos 12°C, também sendo a menor deste ano. A última vez em que a cidade teve uma máxima menor ou igual aos 19°C foi em julho de 2017.
Nas outras capitais esse fenômeno também têm chances de acontecer. Em São Paulo, o recorde de menor mínima tem a expectativa de ser quebrado. As previsões para domingo apontam 7°C, quando a menor mínima do ano foi, até então, 10,4°C. Em Curitiba, a mínima pode chegar na casa dos 2°C nesse fim de semana, caso aconteça, será a menor marca do ano.
Em Florianópolis, a mínima pode ser de 6°C para este sábado quando a marca de menor mínima do ano foi de 6,5°C até agora. Para Campo Grande o recorde já havia sido quebrado em julho deste ano, quando a menor mínima foi de 9°C. Para esse sábado, é possível que a capital receba uma mínima de 6°C.
Segundo os meteorologistas, o lento deslocamento da onda de frio deve favorecer as mínimas noturnas, o que não é comum. De acordo com eles, as mínimas acontecem entre a madrugada e o início da manhã.
Geadas também são uma possibilidade de acontecimento para os próximos dias, principalmente para as áreas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. O ar frio está aumentando as chances de geadas e precipitações invernais. O Inmet diz que, a tendência deve acompanhar a evolução do ar frio e seco.
As previsões para esse fenômeno são fortes para o domingo (11), onde pode ocorrer geada generalizada em grande parte da região Sul. Tal acontecimento pode se repetir no centro-leste e sul do Mato Grosso do Sul, boa parte do estado de São Paulo, em parte de Minas Gerais e região serrana do Rio de Janeiro.
Neves em pontos isolados também não é uma oportunidade descartada, especificamente para as áreas serranas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Além disso, o Norte também será uma região afetada pela onda de frio, causando a friagem.
Incêndios florestais no Pantanal registram o pior cenário em 26 anos no mês de junho. A intensa seca no centro-oeste do país está provocando um aumento de incêndios que prejudicam a fauna e a flora locais.
Seca extrema e aumento dos incêndios
O Pantanal tem recorde de focos de incêndio nos primeiros 15 dias de junho. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais registrou 1.269 focos de calor em 2024. Este normalmente já é um período do ano de seca, no entanto houve uma escalada no incêndios na região. O período de seca também é consequência do fenômeno El Niño.
A área devastada aumentou quase 20 vezes em 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram 17.050 hectares queimados no ano passado, segundo os dados divulgados pelo Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de MS e pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado
Combate ao fogo na região
Para tentar minimizar o cenário preocupante, mais de 100 bombeiros, brigadistas do Ibama e do Instituto Homem Pantaneiro tentam combater o fogo em mais de 10 pontos isolados do Pantanal de Mato Grosso do Sul. Caminhão-pipa e aviões dos Bombeiros são usados para lançar água sobre as chamas.
Vida dos animais e a vegetação
A imagem de um jacaré morto chamou a atenção. Os animais, principalmente os anfíbios e répteis, precisam da umidade dos refúgios para sobreviver, e esses refúgios úmidos estão diminuindo.
Um crocodilo morto é visto enquanto os incêndios florestais assolam o Pantanal em Porto Jofre, estado de Mato Grosso, em novembro de 2023 (Foto: reprodução/AFP/Rogério FLORENTINO/Getty Images Embed)
“Então, essa seca já está afetando esses refúgios e, consequentemente, provoca o fogo”, afirma a veterinária Franciele Cunha de Oliveira. Nesta época do ano, a região em volta do Rio Paraguai deve estar alagada. Porém, neste ano, o chão está rachado por conta da falta de água.
Além do prejuízo aos animais e à vegetação, pessoas que vivem na região também precisam lidar com a fumaça, que pode causar prejuízos e problemas respiratórios.
O Instituo Nacional de Meteorologia (Inmet) alerta para uma quarta onda de calor no ano, com temperaturas previstas para ultrapassar os 30ºC durante o fim de semana. A previsão indica que todas as capitais brasileiras devem registrar essa média com o Centro-Sul sendo afetado de forma mais intensa.
Onda de calor e chuva
Devido à quarta onda de calor em 2024, os termômetros do interior de São Paulo, o interior de Minas Gerais e todo o Centro-Oeste devem marcar temperaturas acima da média. O Rio de Janeiro pode marcar 39º C nos próximos dias e Cuiabá pode registrar máximas de até 37ºC.
Conforme o Climatempo, essa onda de calor está sendo causada pela presença de uma área de alta pressão, que funciona como uma barreira atmosférica, conhecida como bloqueio atmosférico. O fenômeno citado impede a entrada de frentes frias na região do Centro- Oeste, o que gera um clima quente e seco e o aumento na temperatura.
Infográfico sobre quarta onda de calor (Foto: reprodução/Arte g1/Kayan Albertin)
Porém, devido a bloqueio atmosférico, o Sul do Brasil acaba sendo afetado por causa da concentração de frentes frias na região, que não conseguem ir para o interior do país. Chuvas fortes já são esperadas nos próximos dias nos estados sulistas, com previsão de chuva fortes no fim de semana.
No sábado, para o Rio Grande do Sul, a previsão é de nebulosidade durante o dia, rara aparição de sol e chuvas contínuas. Já em Santa Catarina e Paraná, o tempo fica firme, com um calor que ocorre sempre antes de uma frente fria.
No domingo, a alta pressão faz com que o tempo instável permaneça no Rio Grande do Sul em conjunto com a baixa pressão vinda do Paraguai. Em Santa Catarina e leste do Paraná, há a possibilidade de chuva na parte da tarde, mas haverá a presença do sol ao longo do dia.
Chuvas para o fim de abril
Para o fim do mês, a quantidade de chuvas já ultrapassa a média esperada para abril em mais de 10 capitais brasileiras, com destaque para Salvador. O estado já acumula quase 800 milímetros e tem previsão de chuva para o fim de semana.
12 capitais superaram média de chuvas para o mês (Foto: reprodução/Climatempo/Inmet)
A maior parte das regiões que ultrapassaram a média de chuvas está concentrada nas regiões Norte e Nordeste. Segundo a especialista em meteorologia Maria Clara Sassaki, esses fatos são consequências do aquecimento das águas do Oceano Atlântico e da atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), caracterizada pelo encontro de ventos na região do Equador.
O Climatempo alerta para a quarta onda de calor do ano, que deve afetar principalmente Mato Grosso do Sul, Paraná, centro e oeste de São Paulo, Triângulo Mineiro e sul de Goiás. Nessas regiões, os termômetros podem registrar até 35°C, intensificando o calor já persistente.
Sistema de alta pressão atmosférica bloqueia frentes frias e intensifica o calor. Segundo os meteorologistas, a formação da onda de calor se deve a um sistema de alta pressão atmosférica que impede a chegada de frentes frias e intensifica o calor na região. Essa massa de ar quente e seco, característica do Centro-Oeste, deve permanecer sobre a região no final de abril, influenciando todo o país.
Apesar do início do outono, as altas temperaturas persistem, configurando um cenário de “verão prolongado”. Segundo o meteorologista Fábio Luengo, do Climatempo, essa situação é comum no início da estação, que representa uma transição entre as estações.
Infográfico sobre a nova onda de calor (Foto: reprodução/Arte G1/Kayan Albertin)
O que são ondas de calor?
Ondas de calor são fenômenos climáticos caracterizados por temperaturas elevadas que persistem por um período prolongado, geralmente cinco dias ou mais. Para ser considerada uma onda de calor, a temperatura deve estar pelo menos 5°C acima da média para a região naquele período do ano.
Uma onda de calor se forma quando uma massa de ar quente fica bloqueada na atmosfera, geralmente devido a sistemas de alta pressão que impedem a chegada de frentes frias e intensificam o calor.
Além disso, o El Niño desempenha um papel importante no surgimento das ondas de calor, aquecendo a atmosfera e intensificando as altas temperaturas. As mudanças climáticas também estão contribuindo para a ocorrência de eventos climáticos extremos, como as ondas de calor, tornando-as mais frequentes e intensas.
Locais que serão afetados pela onda de calor
Segundo a Climatempo, o calor intenso continuará nos próximos dias no Centro-Sul do Brasil, especialmente em áreas como Mato Grosso do Sul, Paraná e oeste de São Paulo, devido ao fluxo de ar quente.
A quarta onda de calor em quatro meses se intensifica gradualmente, resultado do sistema de alta pressão atmosférica que inibe a formação de nuvens e intensifica o calor, impedindo também a ocorrência de chuvas.
Apesar de algumas regiões serem mais impactadas, o Climatempo alerta que a maioria dos brasileiros deve se preparar para temperaturas excessivamente altas. Hidratação constante e cuidados com a saúde são essenciais para enfrentar esse período de calor intenso.
Enquanto isso, em regiões como Minas Gerais, leste de São Paulo, Goiás e Distrito Federal, as temperaturas mínimas podem registrar valores mais baixos devido à presença de ar seco. Esse padrão climático deve persistir até pelo menos 2 de maio, podendo estender-se até a primeira semana do próximo mês.
O fim do verão está próximo, mas parece que o fim do calor não. As previsões do Climatempo indicam um aumento significativo nas temperaturas em várias regiões do Brasil para a próxima semana. A massa de ar quente deve ser mais intensa no oeste da região Sul, sudoeste do Mato Grosso do Sul e oeste de São Paulo com temperaturas que deve ultrapassar os 5 °C que indica uma onda de calor. A temperatura deve ser intensa entre os dias 11 e 15 de março.
Mapa mostra que áreas atingidas serão centro-oeste, sul e sudeste do país (Mapa: reprodução/Climatempo)
Temperaturas podem chegar a 40 °C
Durante esta semana, a frente fria que veio do Sul do país, causando tempestades severas na região Sudeste, já está longe do Brasil. Segundo Climatempo, o ar quente obtém força na região do Chaco Paraguaio e o norte da Argentina e se expandirá para o Brasil, formando uma área de alta pressão entre as regiões, mantendo o crescimento do ar seco e dificultando a formação de nuvens carregadas. O ar quente e seco deve se expandir também para as regiões do Triângulo Mineiro, interior de São Paulo, Mato Grosso e Rio de Janeiro com temperaturas entre 3 °C a 5 °C mais quente.
Cuidados essenciais para dias de calor intenso
Mesmo março sendo um mês que marca o fim do verão e a chegada do outono no Brasil, que indica dias mais curtos com temperaturas mais amenas. Esta será a terceira onda de calor somente no ano de 2024, e é importante destacar os cuidados necessários para lidas com os dias seguidos de calor intenso. É recomendado evitar exposição ao sol entre o horário de 10h e 16h, manter uma hidratação constante, aplique protetor solar regularmente e opte por usar roupas leves. Essas medidas preventivas garantem um aproveitamento mais confortável para os dias quentes.