Filme “O Agente Secreto” é selecionado para o festival Telluride

O novo filme do diretor Kleber Mendonça, “O Agente Secreto”, foi selecionado no festival Telluride, que é um importante festival pré-Oscar e serve como um termômetro para as principais premiações do cinema.

Participação no festival

O festival Telluride, é um evento tradicional que serve como ponte para a temporada do Oscar, a maior premiação do cinema. Na 52° edição do festival, o filme brasileiro será exibido, sendo a sua pré-estreia nos Estados Unidos. 

Os filmes selecionados pelo festival serão exibidos a partir desta sexta-feira (29) até segunda-feira (01). O Telluride também abre a temporada de festivais de cinema norte-americanos, que seguirão até outubro. 

No festival, além do filme de Kleber Mendonça, outros longas também foram selecionados e serão exibidos durante o festival. Os filmes “Bugonia”, de Yorgos Lanthimos, “Ballad Of A Small Player” de Edward Berger, “Hamnet” de Chlóe Zhao e outros serão exibidos durante o festival. 

Sobre o filme

O longa de Kleber Mendonça é protagonizado pelo ator Wagner Moura e é ambientalizado em Recife na década de 70. Na história, o personagem de Wagner Moura,o especialista em tecnologia Marcelo retorna à Recife após anos fora em busca de paz e acaba descobrindo que sua cidade natal esconde segredos e perigos.


Teaser oficial do filme “O Agente Secreto” (Vídeo: reprodução/Youtube/@neon)

Além de Moura, o filme conta com outros grandes nomes do cinema nacional e mundial, e que já trabalharam com o diretor anteriormente, como o ator alemão Udo Kier, que trabalhou com Kleber em “Bacurau” de 2019. O elenco brasileiro conta com Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Alice Carvalho, Roberto Diogenes e outros. 

O filme foi exibido no festival de Cannes este ano e faturou dois prêmios, sendo o de Melhor Direção para Kleber Mendonça e Melhor Ator para Wagner Moura. Além de Cannes, faturou prêmios da academia francesa de cinema e de outros países, como Austrália e Polônia. 

“O Agente Secreto”, premiado em Cannes, ganha primeiro teaser internacional

O cinema brasileiro volta a ganhar destaque internacional com “O Agente Secreto”, novo longa de Kleber Mendonça Filho, que conquistou quatro prêmios no Festival de Cannes deste ano, incluindo Melhor Diretor para Mendonça e Melhor Ator para Wagner Moura, protagonista da produção. O filme, que também levou o Prêmio FIPRESCI e o Art et Essai da AFCAE, é apontado como uma das principais apostas do Brasil para o Oscar 2026.

A produção acaba de ganhar seu primeiro teaser internacional, lançado pela distribuidora americana Neon, responsável por títulos como “Parasita” e “Anatomia de uma Queda”. No Brasil, a estreia nos cinemas está marcada para 6 de novembro, com distribuição da Vitrine Filmes, enquanto a chegada ao mercado internacional ocorre a partir de 26 de novembro em Nova York e 5 de dezembro em Los Angeles, seguindo para 94 países em todos os continentes.

Thriller político ambientado no Recife dos anos 1970

Ambientado em 1977, o longa acompanha a trajetória de Marcelo (Wagner Moura), um especialista em tecnologia que deixa São Paulo em busca de tranquilidade no Recife, sua cidade natal. No entanto, ao chegar durante o Carnaval, ele rapidamente percebe que a capital pernambucana está longe de oferecer o refúgio esperado. Espionado por vizinhos e perseguido por figuras sombrias, Marcelo se vê em meio a um clima de tensão e vigilância, enquanto tenta lidar com um passado misterioso e a busca pelos registros perdidos de sua mãe.


Fotos oficiais de “O Agente Secreto” (Foto: reprodução/Instagram/@oagentesecrto_filme)


O elenco conta ainda com Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, Hermila Guedes, Alice Carvalho, Carlos Francisco, Isabél Zuaa e outros grandes nomes do cinema nacional.

Lançamento especial em Recife

A cidade que serve de cenário para o longa também será palco da primeira exibição brasileira de “O Agente Secreto”, no dia 10 de setembro. As sessões acontecerão simultaneamente no histórico Cinema São Luiz e no centenário Teatro do Parque, ambos marcos culturais de Recife. O evento contará com a presença do diretor, da produtora Emilie Lesclaux, da distribuidora Silvia Cruz e parte do elenco.

Com recepção calorosa da crítica internacional e forte campanha já em curso, “O Agente Secreto” promete ser um marco do cinema brasileiro contemporâneo, consolidando a carreira de Mendonça Filho e reafirmando Wagner Moura como um dos grandes atores de sua geração.

Tyler Hoechlin revela desejo de interpretar Batman no novo DCU

Tyler Hoechlin, conhecido por interpretar o Superman na série Superman & Lois da CW, manifestou publicamente seu desejo de assumir o papel de Batman no novo Universo DC (DCU), comandado por James Gunn. Durante um painel na Fan Expo Canadá, o ator destacou que, egoisticamente, prefere não abandonar sua ambição poque ainda quer interpretar o Batman.

Apesar do carinho e respeito que reservou ao trabalho de Robert Pattinson como o Homem-Morcego, apontando sua performance como “fantástica, fantástica”, Hoechlin sugeriu que pode “deixar a porta aberta” para essa possibilidade no futuro.

Desejo de traçar novos caminhos

O comentário de Tyler Hoechlin surge em um momento de transição e reestruturação no Universo DC. Enquanto sua própria trajetória como Superman ainda está viva na série televisiva, o DCU cinematográfico está em plena formação, liderado pelo cineasta e co-CEO James Gunn. Em meio a esse panorama, ainda não há nenhuma confirmação oficial sobre quem interpretará Bruce Wayne nas próximas produções.

No universo compartilhado, o novo Batman está previsto para ser introduzido no filme The Brave and the Bold, dirigido por Andy Muschietti e inserido diretamente no DCU. Essa versão coexiste, mas não se sobrepõe, à sequência de The Batman, estrelada por Robert Pattinson e ambientada nos caminhos mais autorais e isolados de Matt Reeves.


Tyler Hoechlin na Comic Con de San Diego em 2024 (Foto: Reprodução/Araya Doheny/Getty Images Embed)


Desafios e expectativas para o novo Batman no DCU

James Gunn, por sua vez, tem ressaltado em entrevistas que o Batman é crucial para o DCU, ainda que esse personagem seja um dos mais explorados na cultura pop. Ele admitiu que, justamente por isso, trazer algo novo e instigante à mitologia do Cavaleiro das Trevas é um grande desafio.

Além do caráter simbólico do personagem, o processo de dar vida a um novo Bruce Wayne tem avançado com cautela. Gunn e sua equipe estão trabalhando cuidadosamente no roteiro e no casting, e ainda não há confirmação pública de um nome para o papel. Dentre os candidatos especulados muitos deles apresentando-se para a vaga, figuram Alan Ritchson, Glen Powell, Duke Winston e Jake Gyllenhaal.

O desejo de Tyler Hoechlin reflete uma tendência crescente dentro do DCU: atores que já interpretaram personagens icônicos e que possuem forte conexão com o público demonstram vontade de explorar novos papéis dentro do mesmo universo narrativo. Ainda que sua preferida seja a capa do Batman, Hoechlin reconhece o mérito do trabalho de outros intérpretes, deixando no ar uma abertura para o futuro

Chris Columbus critica série de Harry Potter e teme repetição dos filmes

O diretor Chris Columbus, responsável por comandar os dois primeiros filmes da franquia Harry Potter e A Pedra Filosofal (2001) e A Câmara Secreta (2002) comentou sobre a futura adaptação televisiva da saga pela HBO. Em entrevista ao podcast The Rest Is Entertainment, ele revelou preocupação com a proposta da série, especialmente após ver as primeiras fotos de Nick Frost caracterizado como Hagrid.

Segundo Columbus, o material divulgado pela produção aparenta não trazer novidades. O cineasta destacou que a adaptação corre o risco de perder relevância se não ousar em apresentar algo realmente diferente. Para ele, a série pode acabar se tornando apenas uma repetição visual dos filmes originais, sem acrescentar uma nova camada narrativa ou estética.

Mais do mesmo?

Ao analisar as imagens, Columbus afirmou que ficou incomodado com a semelhança em relação aos figurinos e ao visual criados para os filmes. Ele destacou que Frost aparece com roupas praticamente idênticas às usadas por Robbie Coltrane, intérprete original de Hagrid. “Uma parte de mim ficou tipo: ‘Qual é o sentido disso?’”, disse o diretor.

Para Columbus, a ideia de refazer a franquia deveria ir além da mera reprodução estética. Ele acredita que a adaptação televisiva tem a oportunidade de aprofundar aspectos que ficaram de fora do cinema, mas teme que essa chance esteja sendo desperdiçada em busca de uma simples recriação nostálgica.


Chris Columbus segurando Daniel Radcliffe durante as gravações de Harry Potter: A Pedra Filosofal (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Hugo Philpott)


Expectativa dos fãs e desafio da HBO

A crítica do diretor se soma a uma discussão maior entre os fãs da saga. Enquanto parte do público demonstra entusiasmo em ver uma nova versão mais fiel aos livros, outros compartilham da mesma preocupação levantada por Columbus: a de que a série não passe de uma repetição luxuosa daquilo que já foi feito.

A HBO, por sua vez, aposta alto na produção, prometendo uma adaptação extensa que acompanhará detalhadamente cada livro da autora J.K. Rowling. Ainda sem data de estreia confirmada, a série já está entre os projetos mais aguardados da plataforma.

Resta agora saber se a produção conseguirá equilibrar fidelidade à obra original com a criação de uma identidade própria, capaz de convencer tanto antigos quanto novos fãs. Caso contrário, o temor expresso por Columbus pode se confirmar: uma série que, em vez de expandir o legado de Harry Potter, apenas o repete.

Fernanda Torres marca presença em Veneza como jurada, após o sucesso de “Ainda Estou Aqui”

Há exatamente um ano, Fernanda Torres desembarcava em Veneza com “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, filme que foi ovacionado, conquistou o prêmio de Melhor Roteiro, primeiro troféu brasileiro no Festival desde 1981, e abriu caminho para o inédito Oscar do Brasil. Nesta terça-feira (26), a atriz retornou à Cidade dos Canais, não mais como protagonista na mostra, mas como jurada da 82ª edição.

Integrando um painel presidido por Alexander Payne (EUA) e composto por Stéphane Brizé (França), Maura Delpero (Itália), Cristian Mungiu (Romênia), Mohammad Rasoulof (Irã) e Zhao Tao (China). Em seu vídeo de chegada, Fernanda brincou com o próprio percurso:

Um ano atrás eu estava aqui com o filme; este ano ainda estou aqui, mas agora como jurada”.

Embora não haja nenhum filme brasileiro na disputa principal de 2025, a produção nacional segue em alta, com destaque para O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, que chegou de Cannes com os prêmios de Melhor Diretor e Melhor Ator.

Nos próximos dias, o júri deverá avaliar obras de peso, de La grazia, de Paolo Sorrentino, exibido na cerimônia de abertura, a filmes de Kathryn Bigelow, Olivier Assayas e Jim Jarmusch, além de documentários como Cover-up, de Laura Poitras, e Nuestra tierra, de Lucrecia Martel, na disputa pelo cobiçado Leão de Ouro.

A premiação

A 82ª edição do Festival de Cinema de Veneza acontece entre 27 de agosto e 6 de setembro de 2025, estendendo-se pelos 11 dias mais glamourosos da sétima arte no Lido, reduto de charme às margens da Lagoa de Veneza. Reconhecido como o festival de cinema mais antigo do mundo, criado em 1932, o evento segue sendo vitrine para estreias mundiais e termômetro da temporada de premiações internacionais.


Fernanda Torres no 82n festival Internacional de cinema (Foto: reprodução/Danielle Venturelli/Getty Images Embed)


Para a competição oficial pelo Leão de Ouro, 21 filmes disputam o prêmio máximo, entre eles A House of Dynamite, de Kathryn Bigelow; Frankenstein, de Guillermo del Toro; Jay Kelly, de Noah Baumbach; além de obras de Yorgos Lanthimos, Olivier Assayas e Jim Jarmusch. A cerimônia de abertura exibe La Grazia, de Paolo Sorrentino, em sua estreia mundial, abrindo a disputa principal com grande expectativa crítica e popular.


Fernanda Torres no 82n festival de Cinema (Foto: reprodução/Aldara Zarraoa/Getty Images Embed)


Paralelamente à mostra principal, o festival engloba seções como Orizzonti, dedicada a novas tendências, e Venezia Spotlight, com grandes produções e obras independentes. Iniciativas de mercado, como o Venice Production Bridge e o Final Cut in Venice, voltado a projetos em pós-produção de África e Oriente Médio, fomentam encontros entre cineastas e financiadores. Fora da passarela do tapete vermelho, manifestações políticas de grupos como Venice4Palestine lembram o festival como palco de debates culturais e sociais globais.

“Morra, Amor” ganha data de lançamento no Brasil

O thriller psicológico estrelado por Jennifer Lawrence e Robert Pattinson tem data anunciada nesta terça-feira (26), pela Paris Filmes nas redes sociais. “Morra, Amor” foi exibido no Festival de Cannes esse ano, rendendo elogios de atuação e altas expectativas para recepção do público e além de ser estrelado no cinema, também será distribuído em streaming.

Data de lançamento

A Paris Filmes anunciou que “Morra, Amor” chega dia 27 de novembro nos cinemas brasileiros, antes de estrear no catálogo da MUBI, meses depois da distribuição nacional, em parceria com a Paris Filmes.

A distribuição é parte do acordo com os produtores, após uma briga com a MUBI pelos direitos do longa. No Festival de Cannes deste ano, a atriz Jennifer Lawrence foi elogiada pela sua atuação como a protagonista e já está sendo um dos nomes com possibilidades de ingressar na lista do Oscar: “Jennifer Lawrence vai ganhar outro Oscar?”, diz a chamada da matéria na revista Vanity Fair.


Anúncio de lançamento de “Morra, Amor” (Foto: reprodução/@ParisFilmes/X)

Sobre “Morra, Amor”

A adaptação com título original “Die, My Love”, deriva do livro homônimo de Ariana Harwicz conta a história de Grace, que sofre de depressão pós-parto e luta para se manter viva. Segundo a sinopse: “Grace (Jennifer Lawrence), uma escritora e jovem mãe, está lentamente enlouquecendo. Trancada em uma casa antiga em Montana e arredores, vemos ela agindo cada vez mais agitada e errática, deixando seu companheiro, Jackson (Robert Pattinson), cada vez mais preocupado e desamparado”.

Em entrevista durante o Festival de Cannes, Jennifer falou sobre ter interpretado uma mulher com depressão pós-parto, enquanto estava no quinto mês de sua gestação:

Para mim, eu estava grávida de quatro meses e meio, cinco meses quando gravamos. Eu tinha muitos hormônios! Eu me sentia ótima, o que é o único jeito que eu teria de mergulhar nessas emoções. Além disso, em termos de responder qualquer questão sobre minha atuação ou performance no geral, eu tinha a Lynne Ramsay como minha diretora, então isso ajudou muito”, declarou a atriz.

A produção do filme é liderada por Lynne Ramsay, conhecida por seu trabalho em thrillers psicológicos como “Precisamos Falar Sobre Kevin” e “Você Nunca Esteve Realmente Aqui”. O roteiro está assinado por Enda Walsh e Alice Birch. O elenco de “Morra, Amor” também conta com atores como Sissy Spacek, Nick Nolte, Marcus Della Rosa e Lakeith Stanfield.

Bella Campos estreia no cinema e seu visual rouba cena em festival

Bella Campos brilhou no tapete vermelho do 53º Festival de Cinema de Gramado, chamando atenção não apenas por sua presença, mas também pelo visual ousado. A atriz surgiu com as sobrancelhas descoloridas e vestindo um elegante modelo da grife Fendi, avaliado em cerca de R$ 40 mil. O look sofisticado reforçou sua presença como uma das grandes estrelas da noite, em um dos festivais de cinema mais importantes do Brasil.

Estreia marcante no cinema nacional

A atriz, conhecida por sua participação em novelas de grande repercussão, marcou sua estreia no cinema com o longa “5 Tipos de Medo”, dirigido por Bruno Bini. A exibição fez parte da Mostra Competitiva de Longas-Metragens Brasileiros, e foi realizada na noite desta quinta-feira (21). O filme, rodado no estado do Mato Grosso, traz uma trama envolvente que conecta histórias de diferentes personagens em situações intensas e emocionais.


Bella Campos (Foto: reprodução/Instagram/@festivaldecinemadegramado)


Na narrativa, o jovem músico Murilo enfrenta o luto pela perda de um ente querido e acaba se envolvendo com Marlene, uma enfermeira que vive um relacionamento abusivo. Paralelamente, conhecemos Luciana, uma policial movida pelo desejo de vingança, e Ivan, um advogado misterioso, cujas intenções permanecem incertas. Esses personagens se encontram e seus destinos se entrelaçam, dando origem a uma reflexão sobre dor, coragem e sobrevivência.

Um elenco diverso e promissor

Além de Bella Campos, o elenco reúne nomes como Rui Ricardo Diaz, Bárbara Colen, João Vitor Silva e o rapper Xamã, que também marca presença como ator. A produção é assinada pela Plano B Filmes e conta com a distribuição da Downtown Filmes, fortalecendo ainda mais sua expectativa no circuito nacional.


Elenco do filme “Cinco tipos de medo” em gramado (Foto: reprodução/Instagram/@festivaldecinemadegramado)


Antes da exibição, a equipe completa do projeto desfilou pelo tapete vermelho. Estiveram presentes o diretor Bruno Bini, os atores principais, produtores, coordenadores e profissionais de som e trilha sonora, como Leo Henkin e Kiko Ferraz, responsáveis pela parte musical. A noite foi marcada não apenas pelo glamour, mas também pela celebração do cinema brasileiro.

“Wicked: Parte 2” revela contagem regressiva com Fiyero

Nesta sexta-feira (22), a Universal Pictures Brasil divulgou um pôster animado de Fiyero (Jonathan Bailey) para Wicked: Parte 2. O estúdio comentou que o personagem enfrentará uma escolha crucial sobre seu coração, decisão que terá consequências para todo o mundo de Oz. O anúncio aumentou a expectativa dos fãs do musical, que aguardam para ver como essa parte será retratada nas telonas.

O teaser também reforça que o filme estreia em 20 de novembro, daqui a três meses. Em entrevista à Empire, o diretor do longa comentou: “Adoro que o público finalmente vá conhecer o plano e toda a dimensão do que Cynthia e Ariana realizam neste filme”, afirmou Chu.


Fiyero mostra seu novo visual (Vídeo: reprodução/X/@UniversalPicsBR)


Tudo sobre Wicked

Os longas Wicked e Wicked: Parte 2, dirigidos por Jon M. Chu (Podres de Ricos, In The Heights), levam para as telas o famoso musical da Broadway, baseado no livro de Gregory Maguire. A história explora a vida de Glinda, a bruxa boa, e de Elphaba, a Bruxa Má do Oeste, antes da chegada de Dorothy ao Reino de Oz.

No cinema, os papéis de Glinda e Elphaba são interpretados por Ariana Grande e Cynthia Erivo, ambas indicadas ao Oscar pelo primeiro filme, lançado em novembro de 2024 e já disponível em plataformas de streaming. Wicked: Parte 2 chega aos cinemas brasileiros em 20 de novembro.

O musical também conquistou fãs ao redor do mundo e ganhou diversas adaptações internacionais, incluindo produções no Brasil, estreladas por Fabi Bang e Myra Ruiz. Consolidando-se como uma das maiores adaptações da Broadway para o cinema, Wicked, conquistou 10 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, e levou os prêmios de Melhor Figurino e Melhor Direção de Arte.

O que esperar de Wicked: Parte 2

O segundo longa traz para o cinema agora Elphaba já conhecida como a Bruxa Má do Oeste, vivendo isolada na floresta de Oz. Apesar do exílio, ela continua sua missão de proteger os animais silenciados e revelar a verdadeira face do Mágico de Oz, mantendo sua luta por justiça no reino.


Trailer do filme Wicked: Parte 2 (Vídeo: reprodução/YouTube/Universal Pictures Brasil)


Enquanto isso, Glinda, agora conhecida como a Bruxa Boa, reside no palácio da Cidade das Esmeraldas e, orientada por Madame Morrible, tornou-se uma figura de apoio e referência para o povo de Oz.

Ator Chadwick Boseman terá documentário pela produtora de Super/Man

A estrela de Pantera Negra, Chadwick Boseman, será tema de um novo documentário. A produção ficará por conta da mesma equipe de Super/Man, o documentário sobre a vida de Christopher Reeve. Ainda não há informações sobre a data de lançamento ou a plataforma de exibição. Especula-se que o Disney plus poderá se envolver junto ao projeto, por conta da ligação do ator com a Marvel, mas até então ainda não existe confirmação a respeito dessa questão.

Chadwick Boseman trajetória

Nascido em 29 de novembro de 1976, Chadwick Boseman começou sua carreira atuando em produções biográficas. Ele interpretou Jackie Robinson em “42” (2013) e James Brown em “Get On Up” (2014), além de estrelar “Marshall” (2017). No entanto, o reconhecimento mundial veio com o papel de T’Challa, o Pantera Negra, que ele interpretou pela primeira vez em “Capitão América: Guerra Civil” (2016) e em outros filmes da Marvel.

Em sua vida pessoal, o ator era cristão, batizado e ativo no coral da igreja e em grupos de jovens. O pastor de sua congregação chegou a revelar que Boseman orou para conseguir o papel do herói da Marvel. Em 2019, ele se casou em segredo com Taylor Simone Ledward, com quem mantinha um relacionamento desde 2015. Chadwick Boseman faleceu em 28 de agosto de 2020, em sua casa em Los Angeles, devido a complicações de um câncer colorretal que enfrentava desde 2016.


Chadwick Boseman no dia 4 de março de 2018 em evento (Foto: reprodução/Kevin Mazur/Getty Images Embed)


Sobre “Super/Man”

“Super/Man: O Documentário de Christopher Reeve” narra a vida do ator, focando em como um acidente que o deixou paralisado mudou seu caminho. O filme aborda sua trajetória antes e depois do ocorrido, mostrando desde sua ascensão como ator até seu trabalho como ativista dos direitos das pessoas com deficiência. Dirigido por Ian Bonhôte e Peter Ettedgui, o documentário, lançado em 2024, conta com a participação de Alexandra Reeve Givens, Matthew Reeve e Will Reeve.

O filme foi aclamado pela crítica, alcançando 98% de aprovação em 106 avaliações no site Rotten Tomatoes, com uma nota média de 8,2/10. No Metacritic, obteve uma média de 76% baseada em 21 críticas, mostrando uma recepção geralmente positiva tanto do público quanto dos especialistas.

Xamã relembra impacto da música “Leão”, parceria com Marília Mendonça

Por trás do sucesso “Leão”, existe também a marca do cantor Xamã, que relembrou momentos importantes ao lado de Marília Mendonça. O rapper revelou que conversou por telefone com a cantora poucos dias antes do trágico acidente aéreo que tirou sua vida, em novembro de 2021.

Na ocasião, Marília estava em um pesqueiro próximo à casa de Xamã, acompanhada de Maiara e Maraisa, e chegou a convidá-lo para se juntar ao grupo. No entanto, por compromissos pessoais, ele não pôde comparecer, lembrança que até hoje carrega.

Luto e afastamento das memórias

Após a perda repentina da amiga, Xamã decidiu se desfazer do celular em que guardava todas as conversas com Marília. Segundo ele, manter aquele aparelho seria uma forma de alimentar constantemente a saudade, revisitando mensagens que já não poderiam ter resposta. Além disso, tomou a difícil decisão de passar um ano inteiro sem cantar “Leão” em seus shows. A música, que se tornara símbolo da parceria entre os dois, despertava nele uma carga emocional tão forte que o impedia de se sentir confortável no palco.


‘Leão’, parceria de Marília Mendonça e Xamã, entrou para a história como uma das músicas mais ouvidas de todos os tempos (Vídeo: reprodução/X/@SeriesBrasil)

O impacto da parceria em sua carreira

Com o tempo, Xamã conseguiu ressignificar essa dor e hoje inclui novamente “Leão” em seu repertório. Ele reconhece que a colaboração com Marília Mendonça foi um divisor de águas em sua trajetória artística. Até então, muitos o conheciam por projetos como Poesia Acústica ou pelo hit “Malvadão”, mas não sabiam exatamente quem era o artista por trás daquelas músicas. Marília, com sua generosidade e alcance, apresentou o trabalho de Xamã a um público mais amplo, abrindo portas que transformaram sua carreira.

O rapper também destacou o papel fundamental da cantora na quebra de barreiras musicais. Para ele, Marília transitava com naturalidade entre diferentes estilos, incluindo o rap, e ajudou a diminuir preconceitos em torno de gêneros que antes raramente se misturavam.