A Trajetória de Johnny Garbim: Da Expertise Técnica à Estratégia de Expansão

Johnny Garbim supervisiona hoje 10 equipes no competitivo mercado de instalação de janelas e portas em Marietta, Geórgia. Sua atuação, no entanto, está longe de se limitar à gestão. Com uma rotina que abrange do financeiro ao RH, das vendas à gerência de produção e satisfação do cliente, ele personifica o líder “mão na massa”. Mas essa visão 360º não começou na gestão de negócios; começou na base técnica, consertando máquinas no Brasil.

A carreira de Garbim exemplifica a jornada do especialista que evolui conscientemente para a direção executiva. A transição não foi um salto ou oportunismo, mas uma progressão fundamentada. Seu domínio sobre o funcionamento de sistemas — fosse o hardware de copiadoras ou a logística de instalação — construiu a autoridade e a visão de processos necessárias para liderar uma operação empresarial completa.

Essa fundação técnica foi estabelecida logo após o ensino médio, no Brasil, na Garbimaq, uma empresa de assistência técnica de máquinas copiadoras, onde Garbim ascendeu a gerente técnico. O interesse em sistemas o levou a abrir seu próprio negócio, a Garbitec, focada em manutenção de computadores, enquanto cursava Ciência da Computação. Seu currículo acadêmico reforça esse foco profundo no “como funciona”, com formações em hardware avançado, redes e desenvolvimento.



A mudança para os Estados Unidos exigiu um recomeço, mas o princípio foi o mesmo. Chegando com um visto de estudante, Garbim iniciou sua trajetória no mercado americano em Marietta, Geórgia. Começou em uma companhia de fabricação de granito e quartzo, passando pela instalação de pisos e portas comerciais. Foi, no entanto, no nicho de instalação de janelas e portas que ele identificou a oportunidade de aplicar sua visão sistêmica.

Com 10 anos de experiência prática em instalação, sua empresa, agora com sete anos de operação, escalou rapidamente. Hoje, ela coordena 10 equipes e aproximadamente 15 funcionários. É nesse ponto que o técnico e o estrategista se fundem. Garbim utiliza sua habilidade técnica, que inclui “habilidade manual e medições” , para atuar como Instalador e Gerente Técnico, ao mesmo tempo, em que usa sua formação em “Business Administration” para pilotar o financeiro, vendas e RH.

Essa multidisciplinaridade, forjada na prática técnica e refinada na gestão, é o motor de sua estratégia de crescimento. O plano de Garbim é usar o modelo atual, focado em equipes de instalação, como alavanca para uma expansão maior: evoluir o negócio de janelas e portas para uma operação completa de “Home Remodeling total”.

Como evitar atrasos na entrega de obras de construção civil e engenharia?

Evitar atrasos na entrega de obras é um desafio que requer planejamento estratégico, gestão de recursos e a escolha dos equipamentos adequados.

Afinal, no andamento de projetos, imprevistos podem ocorrer todos os dias, dificultando o cumprimento do cronograma previamente estabelecido pelos engenheiros e stakeholders.

Por isso, entender as causas mais comuns de atrasos em obras e como preveni-las é uma urgência para o setor.

Ao saber onde estão os obstáculos, construtoras podem antecipar problemas e planejar com mais assertividade.

Quais são as principais causas de atrasos em obras?

Um planejamento irrealizável, ou seja, muito abstrato, é uma das principais causas de atrasos na entrega de obras.

Sem um cronograma detalhado, identificação clara das atividades e definição de responsabilidades, torna-se difícil acompanhar o progresso e corrigir problemas à medida que surgem.

Abaixo, conheça os principais causadores de atrasos em projetos de construção civil.

Problemas na cadeia de suprimentos

Atrasos na entrega de materiais ou a indisponibilidade de insumos impactam diretamente o andamento das obras. Falhas na rede de supply chain, que envolvem problemas logísticos ou fornecedores não confiáveis, podem paralisar o projeto por tempo indeterminado.

Uma logística eficiente assegura que os materiais estejam disponíveis no momento certo, evitando interrupções no cronograma e a escassez de recursos.

Má gestão de Recursos Humanos

Os atrasos na entrega de obras são consequências da falta de pessoal qualificado ou da alocação inadequada de equipes.

Afinal, a falta de eficiência dos profissionais está associada à baixa produtividade e ao aumento do tempo de execução, sem mencionar a necessidade de retrabalhos.

A ausência de mão de obra especializada, um grande desafio para o setor de construção civil, compromete a qualidade e o ritmo das atividades.

Mudanças tardias no escopo dos projetos

Modificações ao longo da execução da obra exigem ajustes nos planos originais, o que desencadeia atrasos.

Essas mudanças costumam envolver novos processos de aprovação com stakeholders, revisões de orçamento e realocação de recursos.

Condições climáticas adversas

Chuvas intensas, ventanias, enchentes e outras condições meteorológicas extremas são fatores imprevisíveis que causam atrasos no canteiro de obras.

Desse modo, o clima desfavorável causa atrasos na entrega de obras, pois inviabiliza o trabalho em determinados períodos e requer soluções de contingência.

Dificuldades para obter licenças e aprovações

As licenças (muitas vezes de cunho ambiental) e aprovações de órgãos reguladores são motivos para causar atrasos na entrega de obras.

Esses processos são burocráticos e demandam tempo. Como consequência, geram paralisações até que as documentações estejam em conformidade com a legislação.

Falta de equipamentos adequados

Equipamentos obsoletos ou com falhas frequentes não só causam atrasos, como também geram mais despesas.

Não disponibilizar as ferramentas adequadas pode sim causar atrasos na entrega de obras, algo totalmente evitável com planejamento e fornecedores confiáveis.

Despreparo financeiro para lidar com as oscilações do mercado

A gestão financeira despreparada, com falta de controle de custos e orçamento subestimado, pode interromper o fluxo de recursos e, assim, paralisar a obra por completo.

É preciso lembrar que as commodities para a construção, como aço, concreto e ferro, têm preços sensíveis, os quais sofrem oscilações todos os dias. A obra corre o risco de ser impactada por aumentos de preço inesperados se essas variações não forem estudadas.

As condições do mercado devem ser avaliadas desde o primeiro dia de planejamento até a entrega do projeto.

Como evitar atrasos na entrega de obras com a mini grua?

A mini grua para obras é uma solução versátil para o transporte de materiais em espaços reduzidos ou com acesso limitado. É um equipamento flexível que permite o deslocamento de cargas pesadas, como blocos, cimento e ferramentas, suportando até 500 kg.

Para isso, a mini grua utiliza os seguintes mecanismos:

  • Botoeira intuitiva: para controle preciso e seguro da carga;
  • Leme articulado: para facilitar a rotação e posicionamento em áreas estreitas;
  • Sistema de rolamentos: para movimentos estáveis sem risco de queda;
  • Sensor de fim de curso: para evitar sobrecarga do motor.

Estes mecanismos resultam na redução do esforço físico dos trabalhadores, o que aumenta a produtividade no canteiro de obras.

Desse modo, o fluxo de trabalho se torna mais ágil, organizado e, acima de tudo, mais seguro. Assim, a mini grua ajuda as construtoras no cumprimento da NR 18 e demais normas regulamentadoras do setor.

Sem atrasos na entrega de projetos: otimizando as etapas finais com o balancim elétrico

O balancim elétrico é um aliado estratégico para agilizar as etapas de conclusão da obra, como o acabamento de fachadas, serviços de pintura e instalação de dutos e tubulações.

Sua capacidade de elevar e descer materiais e profissionais com segurança reduz o tempo de trabalho em altura, o que traz várias vantagens para a obra:

  • Acesso a diferentes pontos da fachada com maior segurança;
  • Mais estabilidade e precisão no posicionamento dos trabalhadores;
  • Atendimento às NR 12 e a NR 18;
  • Aumento da produtividade e da qualidade em serviços de acabamento;
  • Adaptabilidade e versatilidade em diferentes projetos;
  • Mais espaço e conforto para profissionais realizarem seus trabalhos.


É importante que o balancim elétrico tenha piso antiderrapante e seja fabricado com materiais resistentes e antiferrugem.

Dessa forma, ele proporciona mais segurança aos trabalhadores, reduz o risco de acidentes e garante maior durabilidade do equipamento em diferentes condições climáticas. 

Eliminar atrasos na entrega de obras: qual é o papel dos fornecedores?



Escolher equipamentos resistentes e mantê-los em boas condições são medidas para evitar atrasos na entrega de obras. Isso quer dizer que uma gestão eficiente começa com a seleção de equipamentos, selecionados especificamente para cada fase do projeto.

A manutenção preventiva é igualmente importante, pois inspeções regulares ajudam a prevenir falhas que poderiam comprometer o cronograma.

A boa escolha de fornecedores e programas de manutenção preventiva podem aumentar a produtividade e a segurança no canteiro de obras, assegurando a continuidade do trabalho.

Sendo assim, confiar em empresas com uma ótima reputação no mercado, como a C3 Equipamentos, é o melhor caminho para garantir eficiência total e que nenhuma ferramenta de trabalho falte na obra.

Santa Maria: memorial para vítimas da boate Kiss começa a ser construído

Nesta quarta-feira (10/07), iniciou-se em Santa Maria–RS, a demolição da boate Kiss, local onde há 11 anos aconteceu uma das maiores tragédias do Brasil, o incêndio da boate.

 A derrubada do prédio dará lugar para um memorial em homenagem às 242 pessoas que faleceram no acidente, e as 636 pessoas que acabaram feridas durante o incêndio, o memorial também será uma homenagem às famílias afetadas pelo ocorrido.

O presidente da Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes, Gabriel Rovadoschi Barros, revelou que vários objetos da boate, como o portão e o letreiro do local, serão recolhidos para fazerem parte do acervo do memorial.

Essa primeira parte do projeto planeja definir quais vão ser os itens que estarão no memorial, a remoção do telhado e a abertura de um espaço na entrada central para ser possível a passagem das máquinas necessárias para o andamento da obra. O prazo para a entrega do memorial é de pelo menos 8 meses.


A fachada do boate Kiss, local onde aconteceu o incêndio (Reprodução/Tomaz Silva/Agência Brasil)

O projeto do memorial

O projeto foi desenhado pelo arquiteto paulista, Felipe Zene Motta, que definiu que o local do memorial terá um jardim na parte central e terá uma parte térrea que será fácil de fazer a manutenção. No jardim será colocado 242 pilares, que representa todas as vítimas do incêndio, nesse pilar será possível ver o nome de cada uma das vítimas e suporte para flores.

O projeto contará ainda com uma área de 383,65 metros quadrados. Nele será feito três salas, dentre elas uma sala multiúso, um auditório e a terceira será uma sede para a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes (AVTSM).

Caso da boate Kiss

O incêndio começou na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 na boate Kiss, o estabelecimento era localizado na região central da cidade de Santa Maria.

Um forte incêndio acabou atingindo a boate neste dia, por conta de faíscas de um objeto utilizado para shows pirotécnicos, o incêndio começou pelo teto e rapidamente se espalhou devido ao teto da boate ser feito de espuma, o estabelecimento não tinha permissão para este tipo de show.

Em dezembro de 2021 os parentes das vítimas conseguiram uma vitória na justiça que foi a condenação dos sócios da boate, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann. Foram condenados ainda o vocalista da banda, Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor da banda, Luciano Augusto Bonilha Leão.

No entanto, as penas foram anuladas em agosto do ano passado pelo Supremo Tribunal do Rio Grande do Sul. A atualização mais recente sobre as condenações é de que a PGR requisitou ao STF que retire a anulação sobre as penas.