Filha de Luana Piovani é diagnosticada com Parvovirose humana; conheça a doença 

Em suas redes sociais, a atriz e ativista Luana Piovani contou sobre a descoberta de uma infecção viral diagnosticada em sua filha, Liz, de sete anos. De acordo com a atriz, Liz foi diagnosticada com Parvovirose humana e começou a sentir os sintomas ainda na escola.  

Caso e detalhes da doença

Piovani comentou em seu Instagram que recebera uma ligação da professora de sua filha, onde a educadora logo alertou sobre a possibilidade da aluna estar infectada com o parvovírus B19, conhecido como agente causador da patologia, considerando que outros dois alunos estavam com a mesma suspeita.  

Transmitida por meio do contato com gotículas respiratórias (saliva, muco nasal, tosse, espirro) da pessoa infectada, a parvovirose é mais comum em crianças e adolescentes de até 15 anos. A doença também pode ser passada através do sangue e de uma pessoa grávida para o feto. O indivíduo infectado é mais contagioso no período inicial da infecção, quando os sintomas são parecidos com os de uma gripe, porém com sintomas tardios é menos provável que a doença seja transmitida.  


Parvovírus B19 mostrado em amostra sanguínea (Foto: reprodução/ Wiki Commons/ Graham Beards)

Os primeiros sintomas aparecem 14 dias depois do contato com o patógeno, já as manchas características da parvovirose podem surgir em até 21 dias após a infecção, ficando mais aparentes quando o indivíduo se expõe ao sol ou altas temperaturas por um longo tempo. Com variedade de intensidade, a vermelhidão desaparece de 7 a 10 dias. Quando isso acontece, um padrão recortado é apresentado na pele. 

As manchas vermelhas são comuns em casos de crianças e adolescentes, ao passo que os sintomas aparentes em adultos são voltados para dores nas articulações, principalmente nas mãos, punhos, joelhos e tornozelos. 

Sintomas e Complicações

Os sintomas da parvovirose humana se resumem em:  

  • Manchas vermelhas na pele — principalmente nas bochechas, braços e pernas; 
  • Coceira; 
  • Febre baixa;
  • Tosse; 
  • Dores nas articulações;
  • Dor de cabeça. 

Mesmo sendo inofensivo na grande maioria dos casos, a infecção viral pode apresentar complicações mais graves durante a gravidez. Quando a pessoa é infectada, há chances de ocorrer uma transmissão vertical, da mãe para o feto, causando assim complicações, como anemia intrauterina ou, em alguns casos, aborto.  

Ele também pode se apresentar gravemente em adultos com imunidade baixa, resultando em alterações sanguíneas capazes de manifestar casos de anemia como consequência.  

Relembre o Massacre de Realengo 13 anos depois

Conhecido como um dos maiores atentados escolares no Brasil, o episódio do Massacre de Realengo ficou marcado na história do país. Há 13 anos atrás, no dia 7 de abril de 2011, ocorreu uma tragédia na Escola Municipal Tasso de Oliveira, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, que matou 12 adolescentes. O autor do crime foi um ex-aluno, que após invadir a escola, matar crianças e ferir 10 jovens, se suicidou. 

Memória das 12 vítimas


Homenagem às 12 vítimas do Massacre de Realengo na Paróquia Nossa Senhora de Fátima (foto: reprodução/ O Globo)

Neste último domingo (7), familiares e amigos das vítimas do massacre se reuniram em uma missa na Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Realengo, para homenagear a memória das crianças que morreram naquele mesmo dia, 13 anos atrás. Durante a homenagem, jovens que estavam iniciando a catequese seguraram cartazes com nome e idade de todos os adolescentes assassinados: Luiza Paula, 14 anos, Karina Chagas, 14, Larissa dos Santos, 13, Rafael Pereira, 14, Samira Pires, 13, Marina Rocha, 12, Ana Carolina, 12, Bianca Rocha, 13, Géssica Guedes, 15, Laryssa Silva, 13, Milena dos Santos, 14, e Igor Moraes, 13.

A memória das crianças é relembrada não só em datas, mas também o ano todo. Os familiares das vítimas criaram o projeto Anjos de Realengo, que funciona como rede de apoio e incentiva políticas públicas direcionadas a evitar massacres em escolas no Brasil. Além de trazer o nome e idade dos jovens que morreram na escola, familiares e amigos das vítimas vestiram camisas com o rosto dos 12 adolescentes.

O caso

No dia 7 de abril de 2011, um ex-aluno da Escola Municipal Tasso Oliveira, de 23 anos, se apresentou no portão como palestrante e conseguiu entrar na escola. O colégio estava comemorando 40 anos de funcionamento e chamou ex-alunos para palestrar sobre suas vidas depois que saíram da escola.

O atirador carregava em sua mochila dois revólveres, que usou à queima roupa contra os 12 adolescentes. Segundo relatos de presentes no local, ele atirava nas meninas na cabeça e nos meninos no corpo. Quando a polícia entrou na escola, o criminoso levou um tiro na barriga e em seguida se matou com um tiro na cabeça. Durante a investigação policial, foi encontrada uma carta em sua casa em que o atirador diz ter sido vítima de bullying na escola.

Meghan Markle lê para crianças no Hospital Infantil de Los Angeles

Foram divulgadas, nesta quarta-feira (3), as fotos de Meghan Markle durante uma visita realizada pela duquesa, em março de 2023, ao Hospital Infantil de Los Angeles, nos Estados Unidos. Nas imagens, a esposa do príncipe Harry, aparece lendo para as crianças que estão internadas na unidade.

Enquanto foca em iniciativas de caridade, Megan se prepara também para lançar a American Riviera Orchard, sua nova marca de estilo de vida que contará com decorações e itens para casa. A duquesa publicou o anúncio da novidade em seu Instagram, no dia 14 de março de 2024.


Meghan Markle lê para crianças do Hospital Infantil de Los Angeles (Foto: reprodução/Instagram/@childrensla)

A visita da duquesa de Sussex

Segundo a revista “US Weekly”, Megan surpreendeu as crianças ao dar voz aos personagens dos livros infantis; relembrando seus dias nos estúdios de gravações, a ex-atriz de “Suits” caprichou nas diferentes entonações e gestos para dar vida aos protagonistas das histórias.

A duquesa utilizou uma máscara de proteção para evitar o possível contágio das crianças que estão em tratamento e, de acordo com fontes que estavam no local, ela não só leu para os pequenos, como também os auxiliou na realização de atividades relacionadas às histórias contadas. De acordo com a US Weekly, Megan tirou fotos com alguns dos pacientes, após a sessão de leitura.


Meghan Markle com paciente do Hospital Infantil de Los Angeles (Foto: reprodução/Instagram/@childrensla)

Campanha Make March Matter

A visita da duquesa de Sussex ao Hospital Infantil de Los Angeles, faz parte da campanha “Make March Matter”, uma arrecadação anual realizada pela unidade que dura o mês de março inteiro. Segundo a instituição, desde 2016 – ano em que se iniciou o projeto “Leitura que Cura” – já foram arrecadados mais de 10 milhões de dólares.

Segundo a US Weekly, Megan leu para as crianças “Rosie the Riveter”, “Pete the Cat”, “I Saw a Cat”, entre outras histórias que são bastante conhecidas pelo público infantil estadunidense. A duquesa, mãe de um menino e de uma menina, estaria focada em participar de eventos de caridade, disse uma fonte exclusiva à revista em dezembro de 2023.

Dia mundial de conscientização sobre o autismo: Especialistas alertam para sinais precoces

Hoje (2) celebra-se o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, uma data instituída em 2007 pela ONU com o propósito de promover o conhecimento sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA), buscando instruir sobre a condição e diminuir o estigma relacionado ao diagnóstico.

O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento humano que se caracteriza por desafios na comunicação e na interação social. Essas dificuldades podem variar em intensidade, podendo impactar a linguagem, o comportamento social e a expressão. Ademais, é frequente que pessoas com autismo apresentem interesses restritos e se envolvam em atividades repetitivas.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, uma em cada 100 crianças recebe o diagnóstico de TEA, geralmente sendo identificado na primeira infância. Assim sendo, é de suma importância que os pais estejam vigilantes quanto aos sinais precoces.

Sinais de alerta: linguagem, interação social e comportamentos repetitivos


Os sinais do autismo manifestam-se de forma gradual (Foto: reprodução/Pixabay)

Os sinais de autismo podem variar entre as crianças e podem ser percebidos em diferentes idades. Alguns sinais podem manifestar-se mais claramente por volta dos 6 ou 8 anos, como fixações em temas específicos. No entanto, em alguns casos, sinais como evitar contato visual podem ser observados desde os primeiros meses de vida.

O diagnóstico de autismo baseia-se em dificuldades na linguagem, comunicação social e comportamentos restritos ou repetitivos. Esses sinais podem manifestar-se de forma gradual, à medida que a criança enfrenta demandas que excedem suas capacidades.

Entre os principais sinais de alerta do autismo estão dificuldades na linguagem e interação social, padrões de comportamento restritos e repetitivos, e sensibilidade alterada a estímulos sensoriais.

Abordagens terapêuticas

Consultar um profissional especializado é essencial caso haja suspeitas de TEA. O diagnóstico é realizado através da avaliação médica e de uma equipe multidisciplinar, que inclui a observação do comportamento da criança e entrevistas com os pais.

Embora não se disponha de cura para o autismo, várias opções de tratamento estão disponíveis, incluindo terapias comportamentais como a Análise do Comportamento Aplicada (ABA) e, em certos casos, o uso de medicamentos para tratar sintomas associados, como irritabilidade e ansiedade.

O objetivo do tratamento é melhorar a qualidade de vida da pessoa com autismo, ensinando habilidades importantes e criando um ambiente favorável ao seu desenvolvimento. Todas as terapias devem ser embasadas em evidências científicas e adaptadas às necessidades individuais da criança e da família.