P. Diddy alega racismo em processo de tráfico sexual

Sean Diddy Combs, também conhecido como, P. Diddy, está enfrentando diversas acusações, entre elas a de tráfico sexual e de transporte de pessoas para prostituição. A defesa do rapper declara que nenhuma pessoa branca jamais foi alvo de um processo remotamente semelhante.

A lei Mann

A lei Mann, também conhecida como Lei do Tráfico de Escravas Brancas, foi aprovada em 1910 e proíbe o transporte de mulheres ou meninas para fins de prostituição, ou outras atividades imorais. Em 1978, o Congresso atualizou a definição de “transporte” no ato e adicionou proteção para menores de ambos os sexos contra a exploração sexual.


Sean “P. Diddy” Combs durante a 44ª edição do Grammy Awards (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Jeff Kravitz)


Sobre o Caso

 O caso envolve uma acusação de que Combs teria transportado mulheres e jovens para atividades de prostituição, mas sua defesa contesta que, na realidade, as pessoas envolvidas eram namoradas do rapper e acompanhantes masculinos contratados de forma legal para a situação. Além disso, afirmaram que a prática foi totalmente consensual. 

Os advogados de Diddy argumentam que “o uso de acompanhantes, homens ou mulheres, é comum e amplamente aceito na cultura americana hoje” e que ele foi “destacado porque é um homem negro poderoso e está sendo processado por conduta que regularmente fica impune” segundo a Variety.

A defesa de Combs afirma que a acusação deve ser descartada como um exemplo de acusação seletiva, dado o histórico racista da Lei Mann. A defesa menciona que a lei foi utilizada ao longo da história de maneira desproporcional contra homens negros, especialmente figuras públicas de destaque, como o músico Chuck Berry. 

Atualmente, Diddy enfrenta uma série de processos envolvendo extorsão, tráfico e abuso sexual. O rapper nega todas as acusações feitas contra ele. Em setembro de 2024, ele foi preso em Nova York e no momento aguarda o seu julgamento, que está marcado para ocorrer em maio deste ano.

Flordelis pede liberação para tratamento medico particular

Na noite da última quarta-feira (19), nas redes sociais, os advogados de defesa da ex-deputada Flordelis, condenada em novembro de 2022 pelo assassinato de seu marido, Anderson do Carmo, publicou uma carta endereçada ao Poder Judiciário e ao Ministério Público escrita por sua cliente. Em seu relato, a ex-parlamentar informa que está com a saúde debilitada, solicitando tratamento médico urgente. Além de desmaios e crises convulsivas, AVC, problemas cardíacos e crise renal, informa também apresentar síndrome do pânico, fobia social e depressão. 

Condenada a 50 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, uso de documentação falsa e associação criminosa armada, Flordelis por meio de seus defensores, entrou com pedido para cumprir a pena em prisão domiciliar humanitária. 



Os advogados informaram, ainda, que sua cliente apresenta problemas de demência e tem dificuldades para lembrar nomes de pessoas e acontecimentos e que na prisão não há tratamento médico adequado para ela.

A carta, com o pedido de providências, será analisada pelas autoridades competentes dentro dos parâmetros legais estabelecidos pelo sistema judiciário, que poderão ou não conceder o benefício requerido. 

O crime 

Em junho de 2019, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, o pastor Anderson do Carmo foi morto a tiros em frente à casa onde morava com sua esposa, a também pastora Flordelis. 


Anderson do Carmo – 2019 (Foto: reprodução/Instagram/@pastorandersondocarmo)

Logo, o caso ganhou repercussão por se tratar de líderes religiosos e por Flordelis, à época, ser deputada federal pelo Rio de Janeiro. 

A investigação descobriu que o assassinato foi planejado por um grupo que envolvia membros da família de Flordelis, incluindo seus filhos biológicos e adotivos. A ex-deputada seria a mentora do crime, motivada por questões pessoais, financeiras e suspeita de infidelidade. 

Flordelis cumpre pena desde 2022 em regime fechado na Penitenciária Talavera Bruce, no Complexo Penitenciário de Bangu, na Zona Oeste do Rio. 

Perda de mandato

Eleita como deputada federal pelo Rio de Janeiro, Flordelis permaneceu no cargo de 1º de fevereiro de 2019 até 11 de agosto de 2021.

Em 11 de agosto de 2021, com 437 votos favoráveis, 7 contrários e 12 abstenções, o Plenário da Câmara dos Deputados decidiu cassar o mandato da deputada por estar envolvida na morte de seu marido Anderson do Carmo. 

Bolsonaro e a denúncia da PGR: tentativa de interferência no relatório das Forças Armadas

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, nesta terça-feira (18), uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), alegando que ele retardou a divulgação do relatório das Forças Armadas sobre a segurança das urnas eletrônicas e tentou influenciar seu conteúdo. Segundo a PGR, Bolsonaro tinha conhecimento de que não havia indícios de fraude no processo eleitoral e, mesmo assim, buscou alterar o teor do relatório para sustentar uma narrativa de irregularidades na eleição presidencial de 2022.


Jair Messias Bolsonaro (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


Pressão sobre o Ministério da Defesa

De acordo com as investigações, Bolsonaro teria pressionado o então ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, para que o documento produzido pelas Forças Armadas apontasse a existência de fraudes, apesar da ausência de evidências. O objetivo seria postergar a divulgação do relatório e criar um ambiente político favorável a questionamentos sobre a lisura do pleito.

A PGR também menciona a atuação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, que confirmou a tentativa de interferência no conteúdo do documento. Mensagens encontradas pela Polícia Federal mostram que o coronel Reginaldo Vieira de Abreu tentou alinhar o relatório a informações falsas oriundas da Argentina, buscando conferir credibilidade às supostas fraudes.

Acusação de Organização Criminosa

A denúncia da PGR alega que Bolsonaro fazia parte de um grupo que buscava deslegitimar as eleições e enfraquecer as instituições democráticas. Esse grupo teria se articulado dentro do Palácio do Planalto para planejar um ataque ao sistema eleitoral e criar um cenário que justificasse a permanência de Bolsonaro no poder.

Entre as ações do grupo, está a elaboração de um documento que sugeria que as fiscalizações das Forças Armadas poderiam ser usadas como argumento para questionar o resultado eleitoral. No entanto, mesmo com as tentativas de interferência, o relatório oficial divulgado pelo Ministério da Defesa não apontou nenhuma irregularidade ou indício de fraude nas eleições de 2022.

Bolsonaro foi acusado pelos seguintes crimes:

  • Organização criminosa armada;
  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • Golpe de Estado;
  • Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima;
  • Deterioração de patrimônio tombado.

Próximos Passos e Possíveis Consequências

A PGR acusa Bolsonaro de crimes como organização criminosa, tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Caso condenado, o ex-presidente pode enfrentar penas que somam até 34 anos de prisão.

O Supremo Tribunal Federal (STF) analisará a denúncia para decidir se Bolsonaro e os demais envolvidos se tornarão réus no processo. A defesa do ex-presidente nega as acusações e afirma que ele é alvo de perseguição política. O caso pode ter desdobramentos significativos ao longo de 2025, impactando o cenário político brasileiro nos próximos anos.

Novo documento judicial acusa Diddy de explorar mulheres sexualmente

O rapper Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, recebeu mais uma acusação. O produtor musical foi acusado de traficar pelo menos três mulheres, incluindo, supostamente, sua ex-namorada, Cassie, conforme um documento judicial recente.

O documento, chamado de “acusação substituta”, menciona as três vítimas, identificadas como “vítima-1”, “vítima-2” e “vítima-3”, e afirma que o esquema pode ter ocorrido entre 2004 e 2024. Em 2023, Cassie foi a única vítima identificada publicamente como supostamente envolvida no tráfico sexual orquestrado por Diddy.


Sean Combs na celebração de aniversário e novo albúm em 2023(Foto: reprodução/Dave Benett/Getty Images Embed)


As novas acusações

Nos documentos do processo, duas mulheres afirmaram que P. Diddy as teria levado com a promessa de que se prostituíssem, oferecendo pagamentos e oportunidades de carreira, além de cobrir despesas como aluguel e outras necessidades diárias. As alegações revelam um esquema de exploração sexual, onde as vítimas eram manipuladas e controladas sob falsas promessas de uma vida melhor.

Além das acusações de tráfico sexual, o rapper também enfrenta acusações de extorsão, por supostamente comandar essa rede criminosa entre 2004 e 2024. Ele é ainda acusado de estupro, abuso sexual e de transportar mulheres com o objetivo de prostituí-las, tanto nos Estados Unidos quanto internacionalmente. A complexidade do caso e o número de vítimas envolvidas tornaram essa investigação uma das mais sérias e de maior repercussão na indústria musical.


Diddy participando do City of Hope’s 2023 Music, Film & Entertainment Industry Spirit of Life (Foto: reprodução/Johnny Nunez/Getty Images Embed)


Expectativas do julgamento

Além das acusações de tráfico sexual, Diddy enfrenta também acusações de abuso sexual, exploração sexual e extorsão, sendo apontado como líder de uma organização criminosa. O caso promete levantar questões sobre o uso do poder e a impunidade de figuras influentes no setor.

O julgamento, que pode envolver centenas de vítimas e se tornar um dos casos mais significativos na história recente da indústria musical, está previsto para começar no dia 5 de maio. A expectativa é que o processo revele mais detalhes sobre as ações do produtor musical e como ele teria utilizado sua influência na indústria para manipular o sistema e cometer atividades criminosas ao longo de mais de duas décadas.

P. Diddy recebe mais uma acusação de estupro de menor de idade

O site americano TMZ revelou, nesta segunda-feira (13), mais uma acusação contra o rapper Sean “Diddy” Combs por estupro. O caso teria ocorrido no ano 2000, na cidade de Nova York. A suposta vítima em questão tinha 16 anos na época.

Entenda o caso

A mulher alega que, quando estava saindo de seu trabalho como babá no bairro de Manhattan, Diddy e outros dois homens a ofereceram carona para voltar ao seu prédio. Depois de muita insistência, a jovem acabou aceitando.

Após isso, ela teria ficado assustada quando eles não a deixaram em casa e seguiram caminho e o rapper deu-lhe uma bebida para supostamente acalmá-la. No entanto, segundo os relatos, essa bebida a deixou grogue e ela teria sido levada até um local para ser violada por Sean Combs. 

Ao final, os papéis oficiais do processo indicam que ela disse ter sido deixada no saguão do prédio onde morava.


Sean Combs em uma de suas “festas brancas” (Foto: reprodução/Stuart Morton/Getty Images Embed)


Defesa de Diddy

O time de advogados do rapper entrou em contato com o TMZ e afirmou:

“Não importa quantos processos sejam arquivados, não vai mudar o fato de que o Sr. Combs nunca violou ou traficou sexualmente nenhuma pessoa — homem ou mulher, adulto ou menor de idade. Nós vivemos num mundo em que qualquer um pode arquivar um processo por qualquer razão. Por sorte, um justo e imparcial processo judicial existe para que a verdade venha à tona, e o Sr. Combs está confiante de que ele vai triunfar na corte.”

Sean Combs continua preso no centro de detenção metropolitana do Brooklyn, acusado de extorsão, conspiração, tráfico sexual e abuso. O rapper foi detido no dia 16 de setembro de 2024 e recebeu denúncias de mais de 120 vítimas.

Condenado, entenda os próximos passos de Trump e seus processos judiciais

Após ter sido condenado no ano passado por fraude fiscal, em uma tentativa de ocultar o pagamento de suborno à ex-atriz pornô Stormy Daniels ocorrido durante sua primeira campanha presidencial, Donald Trump obteve uma vitória na última sexta-feira ao receber uma “liberação incondicional” do juiz responsável pelo caso.

Na prática, isso significa que o presidente eleito dos Estados Unidos está isento de qualquer multa ou pena de prisão, inclusive da possibilidade de liberdade condicional, tornando o reconhecimento de culpa apenas simbólico.

Com isso, Trump, que se tornou o primeiro presidente dos Estados Unidos a ser fichado criminalmente, ainda enfrenta três outros processos criminais que aguardam julgamento. Abaixo, vamos entender o que deve ocorrer com cada um deles.

Mar-a-Lago e invasão ao Capitólio

A bem documentada invasão ao Capitólio, que ocorreu em 6 de janeiro de 2021, nas proximidades da posse de Joe Biden como presidente, pode levar Trump a julgamento e possível condenação pela tentativa de subverter o resultado das eleições. Além disso, ele também é acusado de apropriação indevida de documentos confidenciais ao deixar a Casa Branca, expondo-os ao acesso de qualquer pessoa em sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, e tirando as tentativas do Estado de recuperá-los.


Donald Trump durante julgamento (Foto: reprodução/Getty Images News/Pool/Getty Images Embed)


No entanto, após a vitória de Trump, seu advogado, Jack Smith, solicitou o arquivamento do caso diante das duas investigações federais. Ele alegou que o Departamento de Justiça é proibido de processar presidentes em exercício. No pedido, afirmou que a medida não se baseia na falta de provas e que o processo poderia ser retomado sem prejuízo quando Trump deixar a Casa Branca.

Fraude eleitoral na Geórgia

Entre os três processos, o único ainda ativo é o que investiga Trump e outros 14 aliados por conspiração para fraudar o pleito. Nesse caso, quatro deles já se declararam culpados.

O episódio ganhou destaque devido ao vazamento de conversas entre Trump e o então secretário de Estado da Geórgia, Brad Raffensperger. Na ligação, Trump pressionava o secretário para “encontrar” 11 mil votos a seu favor, a diferença que garantiu a vitória de Biden no estado.

O processo contra Trump na Geórgia enfrenta obstáculos, devido à promotora Fani Willis ter sido afastada por conflito de interesses. A legislação estadual impede perdão presidencial, e crimes exigem pena mínima. Apesar disso, o caso está pausado, e sua equipe espera prosseguir com acusações contra aliados enquanto Trump governa.

Suprema corte pode sentenciar Trump a crime de suborno no caso Stormy Daniels

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pode ser sentenciado em um caso de suborno, nesta sexta-feira (10), em Nova York. A Suprema Corte tomou a decisão, nesta quinta-feira (09), de que a sentença será proferida às 9h30 (11h30 horário de Brasília). 

Por 5 votos a 4, a Suprema Corte rejeitou o pedido urgente do republicano para adiar o processo. Desta forma, a condenação poucos dias antes da posse de Trump em 20 de janeiro se torna uma conjuntura possível.

Trump é investigado no caso de falsificação de registos comerciais sobre pagamentos ao seu então advogado para subornar a atriz de filmes adultos Stormy Daniels. O suborno teria sido para silenciar a atriz sobre uma suposta relação que eles teriam tido antes das eleições de 2016.

Apesar de não haver possibilidade de pena de prisão, a sentença, se concluída, entrará para história como a primeira vez em que alguém condenado por crime ocupa a presidência dos Estados Unidos.


Donald Trump (Foto:Reprodução/Getty Images News/Pool/Getty Images Embed)


Desenrolar do julgamento

“Imunidade presidencial”. Este termo tem sido frequente nas manobras legais da defesa de Trump no caso. Os advogados afirmam que a imunidade concedida em julho para atos de um presidente em exercício, deveria valer também para um presidente eleito. Mas, afinal, o que diziam estes termos definidos para imunidade presidencial?

De acordo com esclarecimento dos magistrados, ainda em julho de 2024, o presidente da república: 

  • Têm imunidade absoluta por seus atos no exercício de seus poderes constitucionais essenciais (ou no âmbito de sua autoridade constitucional conclusiva e preclusiva);
  • Têm pelo menos uma presunção de imunidade por (quaisquer outros) atos oficiais;
  • Não têm imunidade alguma por seus atos não oficiais.

Assim, o principal argumento dos juízes do caso contra a defesa de Trump é de que ele foi “acusado, julgado e condenado por uma conduta que ele admite que é totalmente não oficial”. Ou seja, o fato de Trump ser o presidente em exercício ou eleito não iria alterar o fato de que ele não está sendo investigado por um ato oficial.

Últimas decisões dos juízes

O juiz que deve anunciar o sentenciamento de Trump, Juan Merchan, revelou, na semana passada, que deverá conceder a Trump uma ‘dispensa incondicional’. Essa decisão iria declarar o magnata como culpado, mas sem nenhum tipo de pena de prisão, multa ou liberdade condicional. 

Donald Trump chamou o juiz Merchan de “corrupto” em sua plataforma de rede social, Truth Social. Este é o único dos quatro casos em que ele foi acusado que foi a julgamento.

Apesar de ser um sentenciamento apenas simbólico, a defesa de Trump a combate por questões imagéticas, visto que nunca antes na história dos EUA um presidente teria se sentado na cadeira presidencial enquanto considerado criminoso.

Defesa do ex-Masterchef acusado de estuprar uma criança de 12 anos se pronuncia

Dois dias depois de ser preso acusado de estuprar uma menina de 12 anos, o ex-Masterchef Jason de Souza Junior negou o crime através de sua assessoria jurídica. Em nota, a defesa de Jason argumentou que a relação teria sido consentida e que a vítima teria mentido sua idade:

Jason conheceu a suposta vítima por meio de um aplicativo de namoro, onde ela informava em seu perfil uma idade superior à que realmente tinha. Até o momento, a suposta vítima não foi formalmente ouvida, e a denúncia foi baseada apenas no relato de sua mãe.


Chefe Jason de Souza Junior (Reprodução/Instagram/@chefjasonjr)

Pedidos da defesa e destino de Jason

O advogado pediu ao juízo diligências complementares, ou seja, mais provas que comprovem a acusação do juiz. Além disso, requisitou que fossem consideradas para análise conversas entre o cozinheiro e a criança, que, segundo a defesa, poderiam trazer uma nova perspectiva ao caso.

Na última quinta-feira (02), uma audiência online foi marcada para decidir o destino do réu e decidiu que Jason permanecerá detido na Penitenciária da Agronômica, em Florianópolis, capital de Santa Catarina.

Entenda o caso

De acordo com a acusação, o ex-participante da nona temporada do Masterchef teria abordado a vítima em frente à casa dela com uma arma e a ameaçado de morte se não entrasse em seu carro. Após isso, teria levado a criança até os arredores da Universidade Federal de Santa Catarina, onde teria cometido o crime.

Depois que a vítima sofreu o crime, ele a ‘devolveu’ bem próximo à residência dela

Afirmou Cleber Serrano, delegado a frente do caso

O delegado também forneceu detalhes sobre a descrição da vítima acerca do investigado, que batiam com as características de Jason:

Diante das informações que ela (a vítima) passou, de que o autor também teria uma cicatriz na barriga e que tinha uma barba longa, ficou identificado o Jason

O cozinheiro foi detido em flagrante no dia 1° de Janeiro em Palhoça. No entanto, sua prisão foi convertida em preventiva nesta quinta-feira (02).

O delegado afirmou também que o suspeito permaneceu em silêncio durante toda a audiência. O caso está em sigilo por se tratar de um crime sexual.

Juiz nega pedido de P. Diddy para investigar vazamentos ilegais

Um juiz federal negou, nesta segunda-feira (16), um recurso do rapper Sean Combs (P. Diddy) para apurar o envolvimento de agentes federais no vazamento de materiais incriminatórios à imprensa. A acusação era de que o governo teria vazado à CNN um vídeo do músico agredindo sua ex-namorada Cassie Ventura para prejudicar sua reputação.


Rapper Sean Combs (Foto: reprodução/Shareif Ziyadat/Getty Images Embed)


O julgamento

Em entrevista à revista People, o juiz Aron Subramanian disse que Diddy não tem argumentos capazes de sustentar a acusação:

Sobre o vídeo do Hotel Intercontinental, Combs não assumiu seu fardo de provar que o governo vazou à CNN. Ele argumenta que a fonte mais provável de vazamento é o governo, mas não aponta nenhuma base sólida capaz de sustentar esta conclusão

A defesa de Diddy acusou o Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (DHS) de “enfraquecer” o direito do artista a um “julgamento justo”:

Estes vazamentos resultaram em uma danosa e altamente prejudicial cobertura da mídia, que particularmente tornou a investigação sensacionalista e envolveu a família do Senhor Combs

No entanto, os procuradores federais negaram as acusações e afirmaram em uma carta à corte que eles “não tinham acesso às imagens antes da publicação da CNN.” 

O juiz Subramanian concluiu o caso dizendo:

A corte mais uma vez lembra ao governo e seus agentes que se for provada qualquer quebra de informação confidencial, ações serão tomadas. E a corte lembra ao público que se o governo pode provar que Combs é culpado, isso ocorrerá a partir de evidências presentes no julgamento, não em um julgamento de jornais

Imagens vazadas

Esta gravação se refere às imagens de câmeras de vigilância, gravadas em 2016, de um hotel que mostram Sean Combs agarrando Cassie Ventura pelo pescoço, a jogando ao chão, chutando-a e arrastando ela caída pelo corredor.


Imagens de câmera de vigilância que mostram a agressão de Combs. Este vídeo contém cenas fortes (Vídeo: reprodução/X/BNO News)


O vídeo foi vazado pela CNN cinco meses antes da prisão de P. Diddy no dia 16 de setembro, quando foi sentenciado por tráfico sexual, estupro, associação ilícita e promoção da prostituição.

Sean Combs segue preso no Centro de Detenção Metropolitano do Brooklyn.

P. Diddy Combs é autorizado a usar computador dentro da prisão, diz site

O rapper e empresário americano Sean P. Diddy Combs, de 55 anos, recebeu autorização da justiça para usar um computador dentro da prisão. Segundo informações, a finalidade da liberação é permitir que Diddy tenha acesso aos documentos do processo e possa preparar sua defesa com base nos fatos documentados.

Segundo informações da revista People, essa decisão partiu do juiz Arun Subramanian. Após a defesa de Combs fazer a solicitação para o cantor ter acesso ao dispositivo eletrônico dentro da prisão, alegando que seria essencial para o mesmo preparar sua defesa.

Por dentro da polêmica

Apesar de toda polêmica em torno da liberação, para a entrada do laptop na prisão, o equipamento não possui nenhuma conexão com a internet ou outras funcionalidades relacionadas, servindo apenas para a visualização dos materiais do processo, sendo totalmente restrito a isso segundo a justiça americana.


Algumas das acusações contra o artista (Foto: reprodução/Instagram/@cnnpop/@cnnbrasil)


Segundo a justiça, o horário permitido para Diddy usar o computador é das 8h às 15h30, e um detalhe que chamou a atenção, é que pode ser usado durante todos os dias da semana.

Acusação recente

Recentemente uma nova acusação surgiu contra o artista, envolvendo ele em outro escândalo, desta vez o empresário foi acusado de manter a estilista Bryana “Bana” Bongolan em cárcere privado, agressão sexual e inflição de sofrimento emocional. As acusações foram feitas pela própria Bryana que entrou com um processo contra o rapper.

Caso Diddy

O rapper foi preso em 16 de setembro e, desde então, várias tentativas de fiança foram realizadas e todas negadas. A justiça entende que a liberdade do empresário poderia comprometer o andamento das investigações e colocar as vítimas em risco, considerando a possibilidade de coerção devido à influência do artista.

Vale lembrar que o rapper já teve vários pedidos de fiança negado, após ter contestado as novas acusações. Segundo os advogados do artista, todas as alegações são falsas, e eles ainda afirmam que o rapper nunca agrediu ninguém sexualmente.

O artista permanece detido no Centro de Detenção Metropolitano, no bairro do Brooklyn, em Nova York, nos EUA, e o  julgamento está marcado para maio de 2025.