Hong Kong tem maior queda desde 1997 com tarifas de Trump

Nesta sexta-feira(4), o mercado financeiro de Hong Kong, teve uma queda, gerando um colapso e culminando num tumulto. Sendo referência da cidade, o índice Hang Seng, despencou 13%, tendo sido a maior queda desde 1997. Conforme o divulgado, a retaliação da China contra as tarifas impostas pelo então presidente Donald Trump, obrigou os investidores a enfrentar essa nova realidade que vem ocorrendo no mundo pós-eleições americanas, o conflito que era comercial virou um conflito total.

Crise econômica

Conforme o informado, os índices caíram absurdamente na capital da China, além do Hang Seng ter caído 13%, ainda teve um índice que costuma acompanhar as ações de tecnologias chinesas que obteve uma queda de 17% por cento. O estrategista de ações do país, Patrick Pan, informou que percebe que “é um dia difícil”, ele lembrou ainda que parece estar havendo uma guerra tarifária completa, e que posteriormente pode ser uma tempestade perfeita para a pressão de realização dos lucros.


O presidente da China Xi Jinping falando no the great hall of the people (Foto: Reprodução/Ken Ishi Pool/Getty Images Embed)


Trump resiste a reversão

Apesar de ter tido essa situação no mercado de ações da China, Trump não parece estar cedendo a uma possibilidade de reverter esses preços, a pressão feita para reverter tarifas, portanto devido a isso, não existe previsão para o fim dessa turbulência no mercado. Li Xuetong, um veterano que trabalha no mercado financeiro de Hong Kong, tendo já 15 anos de experiência trabalhando na Shenzhen Enjoy Investment, disse que não está conseguindo dormir bem desde quando as ações caíram.

Guerra comercial

Existe uma preocupação, quanto há uma escalada da guerra comercial entre os países da China e dos EUA, as duas maiores economias presentes no mundo atualmente, e isso pode acarretar numa queda nos planos do crescimento de Pequim, mesmo tendo em vista que esta havendo uma avaliação para que se haja a antecipação de gastos se tendo estímulos, se houver desentendimentos entre os países em questão pode ocorrer um conflito que acabe sendo prejudicial para o mercado financeiro.