Grande SP sob alerta: forte temporal traz danos generalizados

Nesta segunda-feira (22), a população da Grande São Paulo recebeu um alerta severo da Defesa Civil do estado. Mudanças bruscas no clima trouxeram risco de temporais com rajadas de vento fortes, previsão de queda de árvores e destelhamentos. A capital e municípios vizinhos foram diretamente impactados por essas condições climáticas adversas que prometem persistir.

Danos visíveis e transtornos nas grandes áreas urbanas

Por volta das 14h, nuvens densas e carregadas avançaram sobre a capital paulista, transformando a tarde em um cenário escuro e atípico. Em poucos minutos, a chuva caiu com intensidade, acompanhada por ventos fortes que provocaram estragos em diferentes pontos da cidade. Árvores de grande porte cederam em áreas críticas, bloqueando ruas e comprometendo o tráfego, enquanto destelhamentos em residências e comércios expuseram moradores a riscos imediatos.



De acordo com boletim da Enel, centenas de milhares de residências ficaram sem energia elétrica, o que deixou bairros inteiros às escuras e aumentou a sensação de insegurança. A força do temporal também afetou diretamente a infraestrutura de transporte e mobilidade. No Aeroporto de Congonhas, alagamentos atingiram áreas próximas ao portão 4, dificultando a movimentação de passageiros e exigindo resposta emergencial da administração.

Já na Estação Brás da CPTM, um dos principais centros de conexão ferroviária da cidade, infiltrações agravaram a situação: parte do teto cedeu e a água invadiu o saguão, impactando o funcionamento do transporte público e forçando usuários a enfrentar longos atrasos.

A soma desses episódios evidenciou como a combinação entre chuvas intensas e rajadas de vento pode paralisar setores inteiros da metrópole em poucas horas, trazendo não apenas prejuízos materiais, mas também transtornos diretos à rotina de milhares de paulistanos.

Previsão prolongada e orientações à população

O alerta emitido pela Defesa Civil já estava em vigor e chegou via mensagens automáticas a celulares de moradores em zonas de risco, independentemente de cadastro ou CEP. A recomendação é que quem puder, se abrigue imediatamente em locais seguros.

Para os próximos dias, a situação continua instável: terça-feira (23) e quarta-feira (24) devem manter pancadas de chuva com trovoadas, especialmente à tarde, além de risco de novos ventos fortes. As temperaturas também devem variar bastante, caindo gradualmente. As autoridades reforçam a necessidade de atenção especial para imóveis com estrutura frágil e vegetação próxima a redes elétricas.

Fortes tempestades atingem 42 cidades do Rio Grande do Sul e deixam centenas de moradores desalojados

O número de cidades atingidas pelos temporais no Rio Grande do Sul chegou a 42, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil Estadual neste domingo (24). As chuvas fortes vêm causando estragos desde a última sexta-feira (22). Ao todo, cerca de 640 pessoas tiveram que deixar suas casas, sendo que 39 estão em abrigos públicos. Entre os principais problemas estão quedas de árvores, falta de energia, ruas alagadas, deslizamentos de terra e bloqueios em estradas e pontes.

Estragos se espalham por diferentes cidades gaúchas

A cidade mais prejudicada foi São Lourenço do Sul, onde 500 moradores ficaram desalojados, 23 perderam suas casas e mais de 2 mil residências foram danificadas pelo transbordamento de um arroio. Em Alegrete, o temporal arrancou o telhado da Escola Municipal Princesa Isabel. Em Barra do Ribeiro, 60 moradores precisaram deixar suas casas, enquanto em Encruzilhada do Sul várias residências perderam parte dos telhados e o transbordamento de um córrego alagou ruas e casas. Já em São José do Norte, a BR-101 ficou tomada pela água no km 350, na região de Capão do Meio.

As fortes tempestades atingiram várias cidades do estado, provocando prejuízos. Em Alegrete, o telhado da Escola Municipal Princesa Isabel foi danificado e houve queda de árvores nas ruas. Em Alvorada, algumas áreas ficaram alagadas, enquanto em Amaral Ferrador e Arambaré as pontes e bueiros foram atingidos, além de ruas urbanas e rurais que ficaram cobertas pela água.


Vídeo das ruas alagadas em São Lourenço do Sul (Vídeo: reprodução/X/@OSul_noticias)

Bagé enfrentou ruas alagadas e árvores caídas; já em Barra do Ribeiro o arroio Ribeiro transbordou e forçou 60 pessoas a saírem de casa. Em Barros Cassal, casas tiveram os telhados danificados, já em Caçapava do Sul e Cacequi foram registrados alagamentos e duas residências destelhadas.

Bloqueios em rodovias e casas danificadas em várias regiões

A BR-153 ficou bloqueada em Cachoeira do Sul, e em Cachoeirinha uma árvore desabou, atingindo a via ao lado da calçada. Camaquã precisou abrir um trecho da ERS-350 para escoar a água, e em Canguçu algumas casas perderam parte dos telhados, ruas ficaram alagadas e quatro pessoas ficaram desalojadas.

Canoas também teve quedas de árvores e danos em telhados, enquanto em Canudos do Vale o nível do Arroio Forquetinha subiu, dificultando a passagem em comunidades. Os temporais em Cerro Grande do Sul e Chuvisca danificaram pontes, bueiros e estradas, deixando ruas alagadas e causando queda de energia.


Cidades alagadas no Rio Grande de Sul (Foto: reprodução/X/@metsul)

Cristal registrou retirada de moradores, deixando 12 desabrigados e 8 desalojados, além de estradas e casas atingidas. Em Dom Feliciano, rios transbordaram, alagando estradas e deixando quatro pessoas sem casa. Em Encruzilhada do Sul, as chuvas fortes causaram alagamentos em ruas e residências, danificaram telhados, derrubaram árvores e até bloquearam a BR-471.

Em Estância Velha, 27 casas tiveram os telhados danificados, e em Faxinal do Soturno houve deslizamento de terra. Horizontina, Jaguari e Porto Lucena também registraram residências destelhadas, sendo que em Lindolfo Collor cerca de 30 casas foram atingidas pelo granizo.

Enchentes e estragos se espalham da capital ao interior

Pinheiro Machado teve estradas interrompidas e uma ponte submersa, enquanto em Portão várias residências perderam parte dos telhados. Em Porto Alegre houve desabamentos, destelhamentos e queda de árvores. No interior, cidades como Rio Pardo, Santa Cruz do Sul e São Gabriel registraram danos em casas, muros e quedas de árvores. Em São José do Hortêncio também houve estragos em telhados. Já em São José do Norte, famílias ficaram desalojadas e a BR-101 foi tomada pela água, deixando 24 pessoas fora de suas casas.

São Lourenço do Sul foi uma das cidades mais afetadas, com enchentes que destruíram casas, estradas e prédios públicos, deixando 23 pessoas sem abrigo e 500 fora de suas residências. Em Sapucaia do Sul, uma árvore caiu sobre um carro, e em Sinimbu houve atraso no transporte escolar.

Em Tunas, estradas vicinais ficaram danificadas, e em Turuçu o transbordamento de um arroio deixou quatro pessoas fora de casa. Venâncio Aires e Vera Cruz tiveram quedas de árvores e casas destelhadas, enquanto em Vila Nova do Sul o nível do Arroio Vossoroca subiu, forçando a interdição de uma ponte na BR-290.

Fogo cresce rápido em Creta e mobiliza evacuação emergencial

Um incêndio de grandes proporções atingiu a região sudeste da ilha de Creta na Grécia nesta quinta-feira (3). As chamas começaram perto da cidade de Ierapetra e se espalharam com rapidez por causa dos ventos fortes. O fogo já destruiu parte da vegetação e ameaçou hotéis e vilas próximas.

Os bombeiros, voluntários e equipes de resgate trabalham intensamente para conter o fogo, enquanto barcos e veículos terrestres auxiliam na retirada das pessoas das áreas em risco. O incêndio destrói vegetação, plantações e algumas construções, aumentando a preocupação local.

Milhares deixam a região e incêndio segue fora de controle

As autoridades retiraram cerca de cinco mil turistas da região afetada e os levaram para outras partes da ilha ou orientaram que retornassem aos seus países de origem. Elas instalaram abrigos temporários em ginásios e centros esportivos, onde fornecem alimentos e cuidados médicos para os desalojados. O terreno acidentado e os ventos que espalham as chamas dificultam o combate ao incêndio.


Registros do incêndio na Ilha de Creta (Fotos: reprodução/X/@netsysmx1)


Os bombeiros enfrentam o terreno difícil e os ventos fortes que espalham as chamas. Casas, plantações de oliveiras e infraestruturas locais já sofreram danos. Algumas pessoas passaram mal por causa da fumaça, mas até agora não houve registro de mortes.

Mudança climática agrava situação e preocupa especialistas

Uma onda de calor intensa atinge o Mediterrâneo, elevando as temperaturas e prolongando os períodos de seca, o que favorece o surgimento e a propagação de incêndios florestais. A Defesa Civil grega alerta para o risco de novos focos surgirem nas próximas horas. O calor extremo que atinge o país desde o início da semana já favoreceu incêndios em outras regiões e deve continuar pelos próximos dias.

O governo grego e organizações ambientais alertam que o risco de novos focos permanece elevado e medidas preventivas continuam sendo reforçadas para evitar que a situação se agrave ainda mais.

São Paulo em estado de atenção após fortes chuvas provocarem alagamentos

Na tarde deste sábado (19), São Paulo voltou a enfrentar os efeitos das fortes chuvas que atingiram a cidade. Como consequência, a Defesa Civil decretou estado de atenção em várias regiões. Além disso, a combinação entre o alto volume de precipitação e a infraestrutura deficiente resultou em alagamentos, os quais dificultaram o trânsito, impactaram o transporte público e, por fim, trouxeram riscos à população.

Zonas Leste e Sudeste registram os piores impactos

Bairros como Mooca, Ipiranga, Vila Prudente e Aricanduva registraram pontos críticos de alagamento, com vias tomadas pela água e veículos parados em meio ao tráfego interrompido.


Desabamento de muro após deslizamento de terra na cidade de Campo Limpo Paulista (Foto: reprodução/SBT News)

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) interditou temporariamente diversas avenidas para garantir a segurança de motoristas e pedestres. Equipes da Prefeitura iniciaram desobstruções emergenciais em bueiros entupidos, enquanto agentes da Defesa Civil seguem monitorando os locais mais afetados.

Autoridades reforçam orientações para evitar riscos

Diante do cenário de instabilidade climática, as autoridades recomendam que a população evite deslocamentos desnecessários, especialmente por áreas conhecidas por histórico de alagamentos.


Em Santos imagens registram o alagamento da garagem de um edifício devido volume de precipitação (Vídeo: reprodução/Instagram/@eusoudesantos)


A Defesa Civil reforça ainda que, em situações de emergência, o número 199 deve ser acionado. Com a previsão de continuidade das chuvas nos próximos dias, o risco de novos alagamentos permanece elevado.

Prevenção e informação são fundamentais diante do avanço das chuvas

O episódio evidencia, mais uma vez, a vulnerabilidade da capital paulista frente a eventos extremos. Diante disso, os órgãos oficiais precisam emitir alertas com atenção, enquanto as autoridades devem monitorar o clima constantemente para minimizar os impactos causados por enchentes. Por essa razão, as equipes seguem em alerta e mobilizadas para atender às ocorrências e proteger a população.

Nova onda de calor preocupa população de São Paulo

A cidade de São Paulo entrou em estado de atenção devido a uma forte onda de calor que deve atingir a região entre os dias 16 e 19. Uma massa de ar quente influenciará diretamente na temperatura e na sensação térmica, elevando os termômetros em diversas localidades do estado. As maiores máximas previstas são para as regiões de Itapeva e Vale do Ribeira, onde os termômetros podem marcar até 38 graus Celsius.

Autoridades emitem alerta

A Defesa Civil emitiu um alerta para que a população adote medidas de proteção contra o calor extremo. Além disso, o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo colocou a capital em estado de atenção, reforçando a necessidade de cuidados extras, principalmente para grupos vulneráveis como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.

O calor intenso também afeta os eventos de pré-carnaval na capital paulista. Pelo menos 80 blocos de rua solicitaram à Prefeitura a distribuição de água e a flexibilização dos horários de concentração e dispersão, além de medidas adicionais relacionadas a banheiros e limpeza das vias. Essas ações visam garantir o bem-estar dos foliões durante as festividades sob temperaturas elevadas.


Pessoas em um bloco de carnaval (Foto: reprodução/x/@costagabi_)

Outras regiões também serão afetadas

Além de São Paulo, outros estados do Brasil também devem ser atingidos pela onda de calor. Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Goiás e Bahia podem registrar aumentos de até 5 graus Celsius na temperatura média. O Rio de Janeiro é outra região de preocupação, com previsões indicando que os termômetros podem ultrapassar os 40 graus, o que pode colocar a cidade ao nível 4 de calor (NC4). Apesar do alerta, os eventos programados para fevereiro seguem mantidos, mas a recomendação é que os cuidados sejam redobrados.

A Defesa Civil orienta a população a manter-se hidratada, evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h e utilizar acessórios de proteção, como chapéus, óculos escuros e filtro solar, para minimizar os impactos da onda de calor.

Rio Grande do Sul enfrenta ventos de 100 km/h

Nesta quinta-feira (24), diversas cidades do Rio Grande do Sul tiveram registros de tempestades geradas pela passagem de um ciclone extratropical, formado entre a região da fronteira e o Uruguai. Conforme a Defesa Civil, 48 municípios sofreram impacto. Na capital do estado, Porto Alegre, rajadas de vento ultrapassaram 80 km/h, derrubando árvores e deixando feridos no interior do estado, Sapucaí do Sul.

Falha no abastecimento de energia

Durante a tempestade, alguns imoveis ficaram sem abastecimento elétrico, registrando cerca de 262 mil pontos sem ter o funcionamento de luz. No local aonde se encontra o atendimento da CEE equatorial, ocorreram impactos em cidades de Porto Alegre, Viamão, e Alvorada, chegando na região metropolitana, além da Terra de Areia que se localiza no litoral. Na região do RGE, foram contabilizados 264 mil pontos com ausência de eletricidade.


Equipes de resgate buscando sobreviventes em meio as chuvas no Rio Grande do Sul (reprodução/Liz Virginia/Anadulu/Getty Images embed)


Ventanias

Os fortes ventos desta quinta-feira (24), levaram ao destelhamento de diversas propriedades, inclusive empreendimentos, como um galpão de procedimentos agrícolas, que teve seu telhado arrancado pela força do vento. O proprietário, Frederico Scherer, detalhou que não houve feridos, contabilizando apenas danos materiais.

Na região de Santa Maria, por volta das 9h, os ventos chegaram a 104 km/h na base aérea. Arvores foram derrubadas, ocasionando estragos no hospital Casa de Saúde, inclusive derrubando o telhado e alagando os leitos da unidade médica.

Complicações

Na capital do estado, os ventos alcançaram cerca de 83 km/h. Conforme dados fornecidos pelo Climatempo, as tempestades chegaram a derrubar 37 árvores ou galhos de porte grande. Em algumas regiões, as mudanças climáticas levaram a dificuldades no trânsito.

Por falta de energia, dez estações ficaram sem o bombeamento de água, apesar do sistema de drenagem estar funcionando. Em Canoas, a ventania alcançou até 85 km/h. No município de Igrejinha, localizado a 93 km de Porto Alegre, foram registrados relatos de destelhamento de residências.

Conforme a Climatempo, uma possível frente fria aguarda os sulistas pelo deslocamento do ciclone em direção ao mar, causando temporais com risco de granizo e ventos de até 100 km/h.

Defesa Civil testa novo sistema de alerta para eventos climáticos

Um novo sistema de alerta para situações de risco começa a ser testado pela Defesa Civil Nacional. O teste envolve moradores de sete estados brasileiros. O objetivo é salvar vidas e informar a população sobre possíveis desastres causados por fenômenos climáticos.

Inovações no novo sistema

A principal diferença desse sistema é que ele alerta todas as pessoas que estiverem na área de risco, sem necessidade de cadastro prévio dos usuários. A nova ferramenta representa um avanço importante na prevenção de desastres e na proteção da população.

O funcionamento é o seguinte: os moradores recebem uma mensagem de texto e um sinal sonoro. As mensagens serão enviadas para aparelhos que operem nas faixas 4G ou 5G, abrangendo a maioria dos dispositivos lançados desde 2020.

Ainda não há informações sobre a participação de órgãos como o Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais (Cemaden) ou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no envio desses alertas.


Morador caminha em rua inundada do bairro Cidade Baixa em Porto Alegre (Foto: reprodução/Jefferson Bernardes/Getty Images Embed)


Como funciona o alerta

Ao detectar uma área de risco, a Defesa Civil municipal ou estadual informará o sistema nacional, que, por sua vez, disparará o alerta para a região. A nova tecnologia visa alertar sobre situações de risco relacionadas a eventos climáticos, como chuvas intensas ou ondas de calor.

Dessa forma, caso haja previsão de fortes chuvas nas próximas 24 horas, os moradores poderão se preparar para evacuar as áreas de alto risco e evitar tragédias como a que ocorreu no Rio Grande do Sul. Outro caso em que o alerta será necessário é durante ondas de calor, que afetam principalmente crianças e idosos, e podem levar a problemas graves de saúde devido à desidratação.

O novo sistema será acionado em casos de eventos extremos e integrará outras estratégias já utilizadas pela Defesa Civil, como mensagens SMS, redes sociais, site oficial, e comunicados enviados diretamente às prefeituras.

Com o avanço dos testes, espera-se que a tecnologia seja implementada em todo o território brasileiro, contribuindo para a redução de perdas humanas e materiais causadas por desastres ambientais.

Novo sistema de alerta de desastres é lançado no Brasil

Nesta quarta-feira (07), foi lançado pelo governo um novo sistema de alerta de desastres, ele irá mostrar na tela do celular uma alerta como uma sirene, interrompendo, de maneira intrusiva, o conteúdo que o usuário estiver acessando. Para ter acesso ao sistema irá aparecer em celulares lançados a partir de 2020, com acesso a 4G ou 5G.

Projeto em implementação

O sistema ainda não estará presente em todo o território brasileiro, antes disso será testado em 11 municípios do Sul e sudeste, são eles Roca Sales–RS, Muçum–RS, Blumenau–SC, Gaspar–SC, Morretes–PR, União da Vitória–PR, São Sebastião–SP. Cachoeiro de Itapemirim–ES, Indianópolis–MG, Petrópolis–RJ e Angra dos Reis–RJ.


Alerta pop-UP (Foto: Reprodução/Moment/Fajrul Islam/Getty Images embed)


Segundo informações da Anatel, o sistema deverá entrar em operação até dezembro em todos os estados do Sul e sudeste. O sistema irá emitir sons e mensagens de alerta com pop-UP sendo exibido na tela do celular. Vale lembrar que não será necessário realizar cadastro para receber os avisos, apenas estar conectado e dentro da cobertura de 4G ou 5G.

Como irá funcionar

A Defesa Civil será responsável pela operação do sistema, e vai delimitar uma área em situação de risco, e realizar a emissão do sinal para os usuários. Dessa forma, os celulares que estiverem dentro dos requisitos irão receber a notificação. É importante lembrar que avisos SMS, que necessitam de cadastro, continuarão existindo.

Essa tecnologia foi incentivada pela Anatel, que em 2022, determinou que fosse criado um sistema de alerta mais funcional para que as operadoras implementassem. Em 2023, foi finalizada a criação engenhosa do projeto, quando as operadoras Claro, Vivo e Tim, implementaram o sistema em suas redes.

Contudo, seu lançamento vem um pouco mais tarde, pois necessita que os operadores dos sistemas passassem por uma espécie de treinamento, e da elaboração de um plano de comunicação com a população. Etapas que estão sendo realizadas pelo Ministério das Comunicações, com o Ministério de Integração e do Desenvolvimento Regional.

Frente fria em São Paulo leva Defesa Civil a reabrir abrigo

Neste domingo (30) a cidade de São Paulo espera uma frente fria que que deve despencar a temperatura da grande metrópole, a expectativa é de que a mínima fique a 12º C, já a máxima dificilmente ultrapassará os 15º C. 

Previsão na Capital

A previsão foi feita pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmet), que tinha reportado a baixa temperatura desde sábado que variou de 15º C a 23º C, eles revelaram que a próxima semana continua com o frente a fria, sendo o fim da madrugada e o início da manhã de segunda-feira (1) o pico do frio na grande São Paulo, chegando à temperatura mínima de 11º C 

Abrigo para os necessitados

Devido à baixa temperatura, a Defesa civil em conjunto à prefeitura orientou as Defesas Civis Municipais para que desenvolvam ações de acolhimento. 

Entre uma das ações realizadas será o Abrigo Solidário para pessoas em situação de vulnerabilidade, a partir deste domingo (30), a estação Dom Pedro II do metrô, ser tornará um abrigo para moradores de rua, o atendimento começa às 19h e o local será fechado até as 8h do dia seguinte, a ação ocorrerá até terça-feira (2). 


Abrigos na estação Dom Pedro II (Foto: reprodução/Allison Sales/Fotorua/Estadão conteúdo)

O espaço tem a capacidade para acolher aproximadamente 100 pessoas, onde terão acesso a tendas e serão distribuídos alimentos com água, chá, sopa, chocolate e pão, além de cobertores para o necessitado no local. 

Frente fria no estado

Outras regiões do estado também firam sofrer com a onda de frio, no litoral paulista, a Marinha emitiu um alerta de ressaca no mar por conta da frente fria, afetando as ondas do sudoeste a sul, que poderão alcançar 3 metros de altura. 

Os habitantes do interior também sentiram os efeitos da frente fria, com o destaque para Campos do Jordão, que poderá registar mínimas de 7°C na segunda-feira e a região do Vale do Ribeira, com as mínimas de 13°C no domingo e na segunda-feira pode chegar a 12°C.  

Prefeitura alerta população de Canoas sobre possíveis chuvas de até 70mm

Após os danos causados pela chuva no Rio Grande do Sul, as previsões meteorológicas do estado despertam receio nos moradores da região. Segundo a previsão do Eclima, a região pode registrar volumes pluviométricos de 50 a 70 milímetros neste domingo (16). O pior cenário é de que essas precipitações possam causar alagamentos.

Com isso em mente, a Prefeitura de Canoas preparou um plano de contingência para as chuvas previstas para esse fim de semana no município. O documento publicado tem vigor a partir desta quinta-feira (13) até segunda-feira (17).

Destruição das chuvas

Segundo um balanço publicado pela Defesa Civil, aproximadamente 95% das cidades gaúchas foram afetadas pelos temporais que atingiram o estado durante o fim do mês de abril e maio de 2024. 

Segundo um dos boletins publicados pela Defesa Civil, cerca de 806 pessoas ficaram feridas pelas enchentes, 98 desaparecidos, 12108 animais resgatados e 2.281.830 de gaúchos afetados, dos quais 540.193 estão desalojados e 77 mil tiveram de ser encaminhados para abrigos públicos.


Desastres no RS (Vídeo: reprodução/YouTube/Domingo Espetacular)


O prejuízo total da destruição causada ainda não pode ser totalmente medido. Entretanto, o montante total deverá incluir os gastos necessários para reparar moradias, ruas, locais públicos, indústrias da região e até mesmo aeroportos que não poderão abrir até, no mínimo, dezembro deste ano.

Planejamento atual

Agora, o Comitê de Crise estrutura um planejamento que inclua toda a área que a inundação já atingiu no lado oeste e também no bairro Niterói, da zona leste da cidade.

Jairo Jorge, prefeito da cidade de Canoas, apresentou em uma entrevista coletiva, uma medida de solicitação para evacuar as áreas onde os alagamentos são frequentes, em adição a um pedido de que os moradores evite circular pela área de possível inundação.

O plano de contingência inclui a abertura de subprefeituras e outros pontos de referência para a população durante o domingo (16). Em caso de necessidade, equipes do exército, Defesa Civil, Guarda Municipal e a Brigada Militar juntamente a aproximadamente 38 abrigos estarão disponíveis para atender a população.