Milhares de vacinas contra a dengue podem vencer se a procura não aumentar

O governo brasileiro está correndo contra o tempo na tentativa de evitar que cerca de 145 mil doses de vacina contra a dengue sejam descartadas em seis estados. Os imunizantes fazem parte de um lote comprado pelo Ministério da Saúde com vencimento marcado para 30 de abril. O público-alvo das vacinas são crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, já que depois dos idosos, são os que concentram o maior número de hospitalizações por conta da doença.

O plano para evitar o desperdício de vacinas

A Ministra da Saúde Nísia Trindade anunciou no fim de março um plano para evitar a perda desses imunizantes. O Ministério quer redistribuir as doses não utilizadas para outros municípios em outros nove estados, mas a adesão não tem sido compatível com a quantidade de vacinas disponível.

Em estados como Amapá, 22.376 doses perto de vencer foram recebidas no início do mês, vindos do Distrito Federal e do Mato Grosso do Sul, pelo fato destas duas unidades da federação compartilharem característica com o estado. Por volta de mil doses foram aplicadas em conformidade com os dados preliminares da Secretaria de Saúde. Outros oito estados também participam do remanejamento das doses que vencem em abril.


O Brasil registra milhões de casos de dengue, apesar da campanha de vacinação (Foto: reprodução/Buda Mendes/Getty Images embed)


Alguns estados ainda têm um grande número de doses a serem aplicadas, sendo o Goiás o estado de maior número, são 77,4 mil doses. A Bahia tem 15,3 mil, São Paulo possui 11,6 mil doses, o Amazonas tem 13 mil em estoque, e a Paraíba tem 6,1 mil. Os estados do Acre, Rio Grande do Norte e Maranhão não informaram o número de doses a serem usadas este mês.

A aposta do Ministério é fazer todas as aplicações a tempo e por isso, não há um plano alternativo para o eventual desperdício dessas vacinas. De acordo com a pasta, 31.65 doses foram aplicadas na primeira semana de abril. Em março, foram 449.725 aplicações e em fevereiro, mês de início da campanha, um pouco mais da metade disso. Segundo o aval da secretária nacional de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, o ritmo de aplicações é positivo. “Não tivemos nenhum indicativo por parte de estados e municípios de possível perda”, comentou ela. Ethel acrescenta que há um atraso no registro de doses aplicadas em municípios, o que faz com que os números divulgados não reflitam a realidade do avanço da campanha de vacinação. 

A pasta não trabalha com a possibilidade de remanejar as doses fora da faixa etária alvo neste ano, pois vai contra o planejamento da comissão técnica e a sugestão da Organização Mundial de Saúde.

O plano de imunização nas escolas

A epidemiologista Carla Domingues, ex-coordenadora do Programa de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde, avalia que o governo precisa intensificar a campanha para evitar a perda de doses. “Precisamos de um mecanismo mais forte de mobilização. Estamos falando de uma população de 10 a 14 anos, a melhor estratégia é vacinar nas escolas. Isso precisa ser colocado como prioridade do Ministério da Saúde”, disse ela.

A Ministra da Saúde chegou a anunciar ação de imunização contra a dengue e outras doenças em escolas no início de março, via Programa Saúde nas Escolas. A ministra Nísia Trindade disse na época que a ação estava prevista para a segunda quinzena de março, mas a pasta reavaliou a iniciativa após casos de reação alérgica à vacina. Isso fez com que o ministério visse que a iniciativa precisa ser acompanhada de forma adequada. A recomendação também foi repassada às prefeituras.


A vacinação nas escolas ajudaria a intensificar a campanha, mas enfrenta um grande obstáculo (Foto: reprodução/Buda Mendes/Getty Images embed)


“Seria lamentável ter perdas num cenário em que temos pouca vacina. É aceitável uma perda de 3 a 5%, que chamamos de perda física, quando um refrigerador estraga ou algo do tipo. Mais do que isso é inadmissível e o governo precisa trabalhar para que não haja”, declarou a ministra.

O país tem passado por um disparo nos casos de dengue nos últimos quatro meses. Foram 3 milhões de casos registrados. Foram mais de 1.300 mortes pela doença e outros milhares de casos suspeitos. O Brasil também lidera o ranking de dengue nas Américas, fazendo com que o governo precise agir de forma rápida e eficiente para impedir o avanço da doença.

Cidade de São Paulo amplia território de vacinação contra dengue

A partir desta quinta-feira (11), os locais de vacinação contra dengue devem expandir para todos os postos de saúde de São Paulo, segundo a prefeitura da cidade. A Imunização começou semana passada em 11 Unidades Básicas de regiões com maior incidência de casos.

O público alvo da campanha são crianças de 10 a 14 anos, como recomenda o Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde. 

O que levar para ser vacinado

Todas as crianças ou adolescentes devem estar acompanhadas de um responsável. É necessário apresentar carteira de identidade, cartão de vacina e comprovante de residência ou escolar.

Por que vacinar

São Paulo passa por uma grande epidemia de dengue, apenas no estado, em 2024 foram registrados 250 óbitos. Mais de 500 mil casos da doença foram confirmados e outros 512 mil estão sendo investigados. Desses, pelo menos 638 são graves e 5.942 com sinal de alarme. Os dados são do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).

Inicialmente, não haverá vacinação nas escolas, como de costume em grandes campanhas. As doses serão aplicadas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs).

Quando não vacinar

É indispensável que a criança não tenha sido diagnosticada com dengue nos últimos seis meses, e não tenha suspeitas da doença para receber a dose de forma segura. As pessoas que tiveram hipersensibilidade à dose anterior ou que contém imunidade baixa (imunossuprimidos) também devem evitar.

Sintomas da dengue


“Mosquito da dengue”, o Aedes Aegypti (Foto/Reprodução/ Joao Paulo Burini/ Embed from Getty Images)


A dengue é causada pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, além de prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas na pele.

Dengue com sinal de alarme é todo caso que, no cessar da febre apresente algum sintoma como: dor abdominal, vômito, sangramento de mucosas entre outros.

É considerado grave todo caso de dengue que apresente pelo menos umas das condições: choque ou desconforto respiratório, sangramento grave ou comprometimento grave de órgãos.

Definições disponíveis no site do painel de monitoramento do Estado de São Paulo.

Medidas contra a dengue

A principal forma de se prevenir contra dengue é reduzir a infestação do mosquito Aedes aegypti, que é o responsável por transmitir o vírus. Eliminar o criadouro é fácil e pode ser feito em pouco tempo, adotando ações simples do cotidiano“, diz a recomendação do Ministério da saúde.

Para acabar com esses criadouros é necessário ficar atento aos objetos que podem acumular água parada como pneus, vasos, latas, garrafas, entre outros. Lugares com a água assim, seja suja ou limpa, são propícios para que a fêmea do Aedes aegypti possa colocar seus ovos, gerar novos mosquitos e aumentar a transmissão da dengue.

Epidemia de dengue: auge da ação do Aedes aegypti essa semana; entenda

As doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti têm um ciclo sazonal natural de aumento e redução. E de acordo com a média da última década, o Brasil está agora no meio do período mais crítico para esse aumento. Por isso, entenda mais a respeito da doença e de como se prevenir nesse período e no resto do ano.  

Piora nos casos de doenças 

Entre a 15ª e a 17ª sétima semana do ano historicamente são os dias onde normalmente mais ocorrência de zika, dengue e chikungunya são registrados. Atualmente entramos na 16ª semana então é importante redobrar os cuidados. O alerta é divulgado pelo pesquisador Wanderson Oliveira, ex-chefe da Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde (SVS) e epidemiologista do Hospital das Forças Armadas. Na análise que o especialista publicou na última semana acendeu-se uma preocupação com a dinâmica da doença no Brasil.

Leva-se um tempo entre a detecção do caso, com o preenchimento da ficha do paciente e a digitação dessa informação no banco de dados. Então o que a gente está visualizando hoje é um retrato de algumas semanas atrás”, afirma Wanderson Oliveira. O epidemiologista comparou os anteriores com os atuais e diz que os números inspiram bastante cautela. Desde 2023, por conta de ondas de calor e distribuição de chuvas, a situação está piorando para essas arboviroses, nome dado às viroses transmitidas por artrópodes (no caso, insetos).

Casos notificados por semana neste ano comparados à média dos 10 anos anteriores

Veja a seguir a ocorrência de dengue, zika e chikungunya em 2024 nas diferentes regiões do Brasil. Nos gráficos com os dados divulgados pelo DataSUS:


*Casos dos últimos 45 dias ainda são registros muito incompletos, e devem subir (Foto: reprodução/site/O Globo/DataSUS

Cuidados para proteção contra as doenças

Wanderson Oliveira confirma que estamos em um momento que requer atenção. Alertando para os cuidados na prevenção de focos para a proliferação do mosquito da dengue. “Dediquem uns 10 minutos por dia para procurar possíveis focos de larva do mosquito da dengue”, afirmou o especialista. Nos municípios em que a vacinação está disponível é de suma importância que os responsáveis levem as crianças para vacinar. A seguir pode-se ver algumas precauções para evitar o acúmulo de água parada:


Prevenção ao mosquito da dengue (Foto: reprodução/site/Prefeitura de Marechal Floriano)

Esses são alguns dos passos a serem seguidos para evitar problemas de saúde no futuro. Além de claro, vacinação e acompanhamento médico adequado. 

São Paulo capital inicia campanha de vacinação contra dengue

Uma nova fase na estratégia de combate à dengue está sendo iniciada pela cidade de São Paulo, com a canalização de esforços para a vacinação de crianças de 10 a 14 anos, especialmente nas escolas e nas áreas com maior incidência da doença.

A importância de priorizar as regiões mais afetadas foi destacada pelo prefeito, como é o caso de Itaquera, onde se registra uma alta concentração de casos. Visando proteger a população mais vulnerável, que representa cerca de 18 mil crianças e adolescentes nessas áreas prioritárias, a medida é tomada. No entanto, devido à escassez de doses, uma parte considerável do público-alvo ainda não possui acesso à vacina.

Ressaltado pelo secretário Municipal de Saúde, que, entre cerca de 867 mil crianças na faixa etária alvo, apenas uma pequena porcentagem poderá ser imunizada com as doses disponíveis atualmente, evidenciando a necessidade fundamental da chegada de novos lotes para ampliar a cobertura vacinal nessas regiões.

A chegada das doses disponíveis resultou da redistribuição de estoques não utilizados em outra cidade, destacando a necessidade de uma gestão eficaz dos recursos disponíveis para evitar desperdícios.

Alta procura pela vacina

A procura pela vacinação teve significância, evidenciando a preocupação da comunidade local com a prevenção da doença. A espera na fila foi prolongada, todavia muitos indivíduos compareceram, ainda que enfrentassem desafios como obrigações escolares.

A conscientização sobre a relevância da vacinação tem sido promovida tanto nas instituições de ensino quanto nos estabelecimentos de saúde, com o intuito de informar e engajar a população na adesão à campanha.

Restrições e recomendações da vacina


Uma das recomendações é não ter, recentemente, contraído dengue (reprodução/José Cruz/Agência Brasil/Governo Federal)

As restrições e recomendações para a vacinação precisam ser enfatizadas, o que abrange não ter contraído dengue recentemente e respeitar o intervalo entre as doses da vacina.

A gravidade da situação é ressaltada pelo estado de emergência declarado pela cidade em março, evidenciado pelo significativo aumento nos casos de dengue e pelo crescente número de mortes relacionadas à doença.

Ministério da Saúde divulga lista de cidades que vão receber vacina da dengue

Nesta quinta-feira (28), o Ministério da Saúde anunciou uma lista com 154 novas cidades que vão participar da campanha de vacinação contra dengue, para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A campanha é do Sistema Único de Saúde (SUS) e já havia atingido 521 cidades do Brasil na sua primeira etapa.

Devido à baixa capacidade na produção do imunizante pelo laboratório Takeda Pharma, apenas foi possível produzir doses para 3,2 milhões de pessoas na primeira leva, o que explica as restrições em termos de municípios com acesso e faixas etárias selecionadas para mitigar os riscos mais graves. Por isso, o alcance limitado do processo de imunização iniciado em fevereiro.

De acordo com o Ministério da Saúde, 1,2 milhão de doses já foram entregues às unidades federativas desde o início da vacinação, mas apenas 534 mil foram confirmadas no sistema como aplicadas. Este ano já bateu o recorde histórico de número de casos da dengue, chegando a 2,3 milhões de casos.


2024 quebra recorde histórico de casos de dengue (Foto:Reprodução/Poder360/Ministério da Saúde)

Regiões de Saúde

Dando continuidade aos esforços da vacinação, agora as Regiões de Saúde (determinadas para facilitar a organização e logística) integram um número maior de municípios, expandindo a cobertura do programa. A lista de cidades divulgadas inclui os seguintes estados e regiões correspondentes de atendimento:

  • Acre (Acre Baixo e Purus)
  • Amazonas (Manaus, Entorno e Alto Rio Negro)
  • Bahia (Salvador, Feira de Santana, Camaçari, Itabuna, Ilhéus, Jequié, Barreiras)
  • Distrito Federal (Distrito Federal),
  • Espírito Santo (Central/Norte, Metropolitana)
  • Goiânia (Central, Centro Sul, Entorno Sul, Sudoeste I, Sudoeste II, Pirineus, Entorno Norte, Estrada de Ferro, Sul)
  • Maranhão (São Luís)
  • Mato Grosso (Betim, Uberaba, Uberlândia/Araguari, Coronel Fabriciano/Timóteo, Belo Horizonte/Nova Lima;Caeté)
  • Mato Grosso do Sul (Campo Grande, Dourados, Três Lagoas, Corumbá)
  • Paraíba (1ª Região Atlântica)
  • Pernambuco (Recife)
  • Paraná (16ª RS Apucarana, 17ª RS Londrina, 9ª RS Foz do Iguaçu)
  • Rio de Janeiro (Metropolitana I)
  • Rio Grande do Norte (7ª Região de Saúde – Metropolitana, 2ª Região de Saúde – Mossoró)
  • Roraima (Centro Norte)
  • Santa Catarina (Grande Florianópolis, Nordeste)
  • São Paulo (Aquífero Guarani, Região Metropolitana de Campinas, São José do Rio Preto, São Paulo, Alto do Tietê)
  • Tocantis (Capim Dourado)

Redistribuição

Além da expansão do programa de vacinação já existente, outra solução apontada pelo Ministério da Vacina é a utilização das doses que não foram aplicadas, contabilizando pelo menos 668 mil que vão vencer em abril.

Não podemos deixar essas doses vencerem. Diante disso, o Ministério trouxe uma solução: redistribuir, dentro das unidades federadas, ou seja, dentro dos estados, para municípios que ainda não foram contemplados,” afirmou Éder Gatti, o diretor do Programa Nacional de Imunizações. “A redistribuição das doses começa a partir da nota técnica que será publicada hoje. A gente espera que até semana que vem comece a vacinação, mas não dá para precisar por conta dos desafios logísticos de cada local.

Por fim, o Ministério também recebeu uma nova remessa de 930 mil doses da vacina Qdenga, o que deve ajudar no combate à epidemia histórica da doença. Para fins de comparação, o número atual de casos (2,3 milhões) já é um aumento de quase 50% em relação ao último recorde de casos (1,6 milhões, em 2015), no final do primeiro trimestre.

Aline Gotschalg é internada na UTI

Aline Gotschalg publicou em suas redes sociais na tarde desta quarta-feira (20), que se encontra internada na UTI, devido a um caso de dengue.

Minhas plaquetas baixaram muito e tive que ser internada na UTI. Sigo na esperança de ter uma melhora nos próximos dias”, comentou a loira.

Aline Gotschalg

Vale lembrar que o Brasil ultrapassou 1,8 milhão de casos de dengue desde janeiro, batendo um recorde histórico.


Aline via story do Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@alinegotschalg)

Além disso, as vacinas já estão sendo aplicadas a um mês e somente 30% das doses foram distribuídas.


Aline via story do Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@alinegotschalg)

Fernando, marido de Aline, também postou em seu story sobre a saúde da modelo.


Marido de Aline, Fernando, via story do Instagram (Foto: reprodução/Instagram/@femedeiros)

Aline no BBB

Aline Gotschalg ficou conhecida após participar do Big Brother Brasil 15, onde formou de um triângulo amoroso com Amanda Djehdian e Fernando Medeiros.


Aline, Fernando e Amanda (Foto: reprodução/Globo)

Acontece que no início do BBB15, Fernando e Amanda já dormiram juntos no primeiro dia de confinamento, com a justificativa de que o quarto estava frio, e Amanda demonstrou em conversas com as aliadas querer engatar um romance com o produtor. Porém dias depois, Aline entrou na casa com Julia, o que deixou Fernando balançado. A loira, correspondeu as investidas do brother que conversou com Amanda, pondo fim, a até então “relação”, e assumiu o romance com Aline para todos da casa.

Dez dias após o começo do BBB, Aline e Fernando, fizeram sexo embaixo do edredom, e no dia seguinte, o brother se declarou para a loira:

“Eu quero você fora daqui. Vamos tentar. Eu sei que é cedo e precipitado. Minha família e amigos podem estar me achando louco, mas eu queria tentar”.

Fernando

Na terceira semana de jogo, Amanda indicou Fernando ao paredão, e um dos motivos foi o fato dele ter alimentado seus sentimentos e ficado com Aline. Porém, o brother não saiu, e a casa foi dividida. O que levou a semana seguinte e ao grande paredão, Amanda x Aline x Marize.

Aline saiu com 53% dos votos, em um paredão acirrado, e declarou para Bial “ele vai sair daqui casado e com R$ 1,5 milhão”. Porém, algumas semanas depois da saída de Aline, Fernando e Amanda fizeram as pazes e esquentaram o edredom dentro do reality. A sister pediu Fernando em namoro quatro vezes, que recusou ou desconversou em todas elas.

Enquanto isso em uma festa, sozinho, Fernando chorou e se declarou “Aline Gotschalg, me perdoa. Eu amo você”. Fernando garantiu o 3º lugar no reality, e ainda casou com Aline aqui fora. Enquanto Amanda ficou em 2º lugar na competição.

O casamento

Aline e Fernando se casaram em 2015 e estão juntos até hoje, se tornaram pais de Lucca.


Aline, o marido Fernando e Lucca, filho do casal (Foto: reprodução/Instagram/@alinegotschalg)

Aline se tornou modelo e influencer, acumulando mais de 2 milhões de seguidores em seu Instagram. Enquanto Fernando é comentarista esportivo e apresentador.

Brasil passa de 1,8 milhão de casos de dengue em três meses e ultrapassa recorde anterior

O Brasil ultrapassou o número de 1,8 milhão de casos de dengue em todo o país. O número de contaminados e suspeitos da doença foi divulgado pelo Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde nesta segunda-feira (18) e é o maior de todos os tempos.

Maior taxa registrada

O número registrado este ano é o maior visto desde 2015, com 1.688.688 possíveis casos de dengue. Em 2023, as taxas da doença foram altas também, caracterizando o terceiro ano recorde, com 1.658.816 casos.

Em comparação com o ano passado, nesse mesmo período, o Brasil contabilizou 400.197 pessoas com dengue. Em menos de três meses, em 2024, o país teve 561 mortes da doença, sendo que 1.020 casos estão sendo analisados. Em relação aos números de óbitos de 2023, o registrado foi 257 mortes entre a primeira semana do ano até metade de março.


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Ponto de atendimento de casos de dengue no Hospital Municipal Raphael de Paula Souza, no Rio de Janeiro (foto: reprodução/ Mauro Pimentel/AFP/Getty Images Embed)


Em fevereiro, a secretária de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, informou que a estimativa de casos de dengue do Ministério da Saúde  para 2024 era de 4,2 milhões. 

Como prevenir a dengue

A principal estratégia para combater a doença é eliminar os prováveis focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti. Esse trabalho de prevenção, para ser eficaz, precisa vir de uma colaboração entre o governo, a comunidade  e os profissionais de saúde, e, não só de políticas do Estado.

Vasos e pratos de plantas, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros, materiais de construção em depósitos, garrafas retornáveis são lugares mais comuns para encontrar criadouros do mosquito da dengue. De acordo com o Ministério da Saúde, aproximadamente 75% dos focos da doença são encontrados nas casas dos brasileiros. Esses locais, quando estão com água parada, permitem a proliferação do mosquito que transmite a dengue.

O infectologista Kleber Luz disse ao G1 que a dengue atinge pessoas saudáveis e de qualquer faixa etária. O médico orienta que, caso a pessoa demonstre sintomas (febre, dores musculares, fortes dores de cabeça, náusea, vômito, dor atrás dos olhos e manchas vermelhas pelo corpo), deve-se procurar um hospital o mais rápido possível. Segundo Kleber, a infecção pode evoluir rápido e gerar óbito no terceiro ou quarto dia.

Novas medidas são tomadas para combater a dengue em São Paulo

O estado de emergência pela dengue em São Paulo implica em diversas mudanças na gestão da cidade. A prefeitura ganha á prerrogativa de realizar contratações de profissionais, serviços e materiais sem a necessidade de licitação.

Veja os números da dengue em São Paulo

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) oficializou essa medida nesta segunda-feira (18), mediante um decreto que declara a situação crítica devido ao alto número de casos da doença na capital paulista. Com uma taxa de transmissão de 414 casos para cada 100 mil habitantes, a cidade ultrapassa o limiar da epidemia estipulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 300 por 100 mil pessoas. O município registrou 46.721 casos confirmados e 11 mortes em decorrência da dengue.

A prefeitura, com o decreto em vigor, está autorizada a tomar medidas especiais para enfrentar a situação, incluindo a contratação de recursos humanos, aquisição de materiais e serviços necessários.


Carro de combate a dengue. (Foto: reprodução/cnnbrasil.com)

Essa autorização é respaldada pela legislação federal 14.133/2021, que prevê a dispensa de licitações em casos de urgência que possam comprometer a continuidade dos serviços públicos ou a segurança das pessoas e bens. Além disso, a prefeitura poderá realizar doações e cessões de equipamentos e bens destinados ao combate da doença.

Outras medidas incluem a suspensão de férias e folgas dos agentes de saúde, bem como o aumento das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, envolvendo agentes comunitários de saúde e de combate a endemias. A administração municipal está em contato com o governo federal para solicitar doses adicionais da vacina contra a dengue, visto que os três pedidos anteriores não foram atendidos.

Novas medidas para o combate

Ampliação do horário de atendimento em todas as 80 AMAs, que agora funcionarão até as 22h.

Contratação de 3.200 mulheres pelo Programa Operação Trabalho, que receberão treinamento e serão distribuídas pelas subprefeituras.

Capacitação de 6.500 mães contratadas pelo POT Mães Guardiãs para orientação nas escolas municipais.

Aquisição de mais 30 veículos de nebulização, totalizando 96.

Reforço na campanha de conscientização, com a instalação de faixas em cruzamentos de vias, terminais de ônibus e dentro dos coletivos.

Estabelecimento de novas tendas para atendimento de pessoas com sintomas, localizadas em Itaquera e São Miguel Paulista.

Cientistas brasileiros desenvolvem projeto para prever epidemias de dengue   

O ano de 2024 começou com uma nova epidemia da dengue e outras doenças geradas pelo Aedes Aegypti, Zika vírus e Chikungunya, com 1,6 milhões de ocorrências confirmadas nos primeiros 3 messes, trouxe a população um sinal de alerta. Por conta disso, alunos e pesquisadores da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), desenvolveram uma técnica capaz prever com antecedência locais com a maior possibilidade de casos utilizando a IA. 

A Inteligência artificial é utilizada em conjunto com um modelo matemático, para compreender similaridades e padrões em espaços e regiões, utilizando informações como umidade relativa do ar, temperatura, taxas de precipitação e internações hospitalares, assim permitindo que sejam emitidos níveis diferentes de surtos epidemiológicos. 


Profissional de saúde em ação na Cidade de Contagem, Minas Gerais (Foto: reprodução/Douglas Magno/AFP/Getty Images)

Mapeamento de dados

A pesquisa é encabeçada por Fábio Teodoro de Souza, pós-graduado em Gestão Urbana (PPGTU) e da Engenharia Civil da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), iniciou um período de teste em Campo Mourão, município do interior do Paraná, entre 2019 e 2020.

Em uma entrevista recente ao Jornal ‘’O Globo’’, o professor menciona sua primeira experiência com o projeto: “Com a parte da análise espacial, nós também conseguimos entender a partir de onde a doença se espalha. Nós descobrimos que ali em Campo Mourão, por exemplo, o surto de dengue surgiu de um ferro velho da cidade”.

Para o especialista, um dos objetivos da tecnologia é poder auxiliar na criação de políticas públicas focadas mobilização comunitária e identificação dos casos, e para tais ações sejam implementadas, é fundamental que entendemos os comportamentos das doenças endêmicas. 

IA e prevenção

Com a previsão gerada pela IA pode contribuir com o planejamento das autoridades para casos futuros, exemplos como preparar as equipes de saúde, campanhas de prevenção e organizar a logística hospitalar entre outras que podem servir de curto a longo prazo.  

Brasil registra aumento alarmante de casos de dengue em 2024

Com mais de 1,6 milhão de casos prováveis da doença e 467 mortes já registradas, conforme dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde divulgados na quarta-feira (13), o Brasil enfrenta uma crescente preocupação com a proliferação da dengue em 2024, deixando as autoridades de saúde em alerta máximo.

Os números revelam não apenas a expansão do vírus, mas também a gravidade das complicações que podem surgir, destacando-se a insuficiência renal aguda como uma das consequências mais preocupantes. Esta condição, segundo especialistas, afeta aproximadamente 5% dos pacientes graves de dengue, embora as causas exatas ainda não estejam completamente esclarecidas.

Entendendo a relação entre a dengue e a saúde renal


A dengue, em alguns casos, pode levar à insuficiência renal aguda ao afetar o funcionamento dos rins (Foto: reprodução/SEMIL)

Natália Daniel, nefrologista do Hospital BP (Beneficência Portuguesa) em São Paulo, aponta que a injunção do vírus da dengue em camundongos adultos resultou em lesões glomerulares proliferativas, sugerindo uma correlação direta entre a doença e problemas renais. Os glomérulos, estruturas vitais na filtração do sangue, quando afetados, podem desencadear uma série de complicações, incluindo a perda de proteína na urina e a redução da função renal.

Sintomas, tratamento e prevenção

Os sintomas da insuficiência renal aguda são variados, indo desde a diminuição da produção de urina até convulsões em casos graves. O diagnóstico precoce é essencial e normalmente é realizado em ambiente hospitalar, através de exames de urina, de sangue e de imagem, além de biópsias renais em alguns casos. O tratamento envolve hidratação, antibióticos seguros para os rins e, em situações mais severas, a realização de hemodiálise.

A prevenção da dengue, e por consequência da insuficiência renal aguda, continua sendo a melhor estratégia de combate. Manter ambientes limpos e livres de água parada, usar repelentes e procurar assistência médica ao primeiro sinal da doença são medidas fundamentais para conter a propagação do vírus e reduzir os riscos de complicações graves.