Marcelo Sommer retorna ao SPFW com desfile em academia e foco no upcycling

O estilista paulistano Marcelo Sommer fez um retorno marcante à SPFW, com uma apresentação que mistura nostalgia, irreverência e consciência ambiental. Fiel à sua identidade criativa, Sommer voltou a transformar o comum em espetáculo: depois de ter levado os fashionistas a um supermercado no início dos anos 2000, desta vez o cenário escolhido foi uma academia de ginástica, onde apresentou sua nova marca e sua mais recente coleção.

O espaço inusitado deu o tom da performance, divertida, crítica e cheia de significados. A proposta do estilista foi refletir sobre o culto ao corpo e os padrões estéticos que dominam a sociedade atual, contrapondo o ambiente fitness à ideia de reaproveitamento e imperfeição, que permeia toda a coleção.

O espírito provocador de Sommer

Com o mesmo humor e leveza que sempre marcaram seu trabalho, Sommer levou para a passarela um mix de cores, texturas e referências pop, criando um diálogo entre o urbano e o experimental. As modelos circularam entre aparelhos de musculação e espelhos, vestindo peças com sobreposições criativas, cortes assimétricos e detalhes manuais, que remetem à liberdade estética do início dos anos 2000, mas com um olhar atualizado.


 


A apresentação teve uma atmosfera performática, reforçada por uma trilha sonora vibrante e pelo comportamento espontâneo dos modelos, que pareciam parte de uma instalação artística. Sommer, mais uma vez, mostrou que moda é experiência — algo que ultrapassa o vestir e toca o campo da atitude.

Upcycling e reinvenção na nova fase

O retorno do estilista também marca uma mudança de rumo em sua trajetória, agora centrada no upcycling, técnica de reaproveitamento de materiais e roupas antigas para criar novas peças. Longe de ser apenas uma tendência, o conceito representa uma postura ética diante do consumo e da produção de moda.

Sommer propõe uma criação mais consciente, mas sem abrir mão do estilo. Tecidos reaproveitados aparecem em composições inesperadas, estampas ganham novas combinações e o resultado é uma moda autoral, vibrante e sustentável. Com essa volta, Marcelo Sommer reafirma sua relevância na moda brasileira e mostra que criatividade e responsabilidade podem caminhar lado a lado, transformando até uma academia em passarela e a roupa em manifesto.

Marina Bitu explora plissado e Djanira na nova coleção da SPFW

Uma pergunta retirada de uma entrevista com a pintora modernista Djanira da Motta e Silva deu o tom do desfile de Marina Bitu, que apresentou sua quarta coleção na São Paulo Fashion Week nesta quinta (16/10), inspirada na artista e marcada por peças artesanais, plissados delicados e uma estética construída por mulheres, para mulheres.

Um look branco inteiro em plissado inaugurou a apresentação e já definiu a proposta: dobras miúdas que conferem delicadeza e a repetição do plissado que imprime força. A peça, simultaneamente coberta e transparente, traduz um jogo de dualidades implantado em toda a coleção.

Desfile de Marina Bitu

A coleção aposta na construção artesanal e na lógica de conjuntos, saias e blusas, blusas e calças, pensada para o corpo feminino. Há intenção clara na colaboração entre linguagens: o design contemporâneo de Marina encontra a poética pictórica de Djanira, reforçando uma narrativa de moda produzida por mulheres e voltada para mulheres.


Desfile Marina Bitu SP Fashion Week 2025 (Vídeo: reprodução/Instagram/@marinabitu)

A marca Marina Bitu, criada pela estilista cearense de mesmo nome, é uma expressão de moda feminina contemporânea que valoriza o fazer manual, a construção em conjunto e o diálogo com a arte brasileira.

Moda autoral com raízes artesanais

A marca Marina Bitu constrói sua identidade a partir de uma linguagem de dualidades: transparência e cobertura, repetição e delicadeza, força e sutileza são elementos recorrentes em suas coleções. A estrutura das peças privilegia conjuntos modulares, que se conectam entre si e criam narrativas visuais e funcionais. A estilista frequentemente se inspira em artistas brasileiras, como Djanira da Motta e Silva, para desenvolver coleções que cruzam moda e pintura, ampliando o diálogo entre arte e vestuário.


Marina Bitu SP Fashion Week 2026 (Vídeo: reprodução/Instagram/@marinabitu)

A marca valoriza o trabalho coletivo feminino em todas as etapas, da criação à confecção. O artesanato é central: plissados, costuras precisas e acabamentos manuais revelam atenção ao detalhe e à textura. Cada coleção é guiada por uma narrativa sensível, que busca vestir com afeto e significado, indo além da estética para tocar o simbólico.

Novidades do Show Angels Victoria’s Secret 2025

O desfile Angels Victoria’s Secret de 2025 acontecerá em 15 de outubro em Nova York, destacando-se como um espetáculo de diversidade e grandiosidade. Artistas como Karol G, Madison Beer, Missy Elliott e TWICE se apresentaram, trazendo performances vibrantes e marcantes. O evento teve um impacto significativo na indústria da moda e na cultura pop, com transmissões em várias plataformas de streaming.

Será uma celebração de talento, inclusão e inovação, refletindo a evolução da marca e a representação artística no cenário global. O “Victoria’s Secret Fashion Show” promete retorno grandioso em Nova York no dia 15 de outubro, reunindo Karol G, Madison Beer, Missy Elliott e TWICE em um line‑up que mistura potência vocal, coreografia e influência cultural; as apresentações devem transformar a passarela em palco pop, unindo ritmos latinos, K‑pop, hip‑hop e pop contemporâneo em números pensados para viralizar.


Victoria's Secret Fashion Show (Foto: reprodução/Peter Kramer/Getty Images Embed)

A escala internacional das atrações reforça a estratégia da marca de se reconectar com públicos diversos e mais jovens enquanto preserva o espetáculo teatral que sempre definiu o evento, com direção de imagem e produção voltadas para momentos de alto impacto nas redes sociais. Além do desfile, a expectativa é que colaborações criativas entre artistas, styling e coreografias elevem a integração entre moda e música, gerando repercussão global e dando novo fôlego à identidade performática da Victoria’s Secret.

Fashion show 2024

O Victoria’s Secret Fashion Show 2024 marcou o retorno grandioso do evento à passarela de Nova York, reunindo um casting diversificado de supermodels veteranas e novas estrelas, performances musicais de peso e uma produção pensada para reconectar a marca com públicos mais amplos; a edição trouxe nomes como Tyra Banks, Gigi Hadid, Adriana Lima e Valentina Sampaio no line‑up de modelos.

Atrações musicais como Cher, Lisa e Tyla, misturando nostalgia e atualidade em números concebidos para viralizar nas redes e nas plataformas de streaming, ao mesmo tempo em que a organização buscou mostrar maior representatividade com a presença de modelos plus size e trans, ainda que debates sobre padrões estéticos e inclusão tenham acompanhado o evento, reacendendo a discussão sobre a renovação da identidade da marca após anos de hiato e críticas públicas.

História da marca

A Victoria’s Secret foi fundada em 1977 por Roy Raymond em Palo Alto, Califórnia, com a proposta de transformar a experiência de compra de lingerie para que homens e mulheres se sentissem à vontade, inspirando‑se na estética vitoriana para criar lojas com acabamento refinado e atmosfera íntima; apesar do sucesso inicial, a empresa enfrentou dificuldades financeiras e foi vendida em 1982 para Leslie Wexner, da The Limited, que a transformou em uma grande varejista nacional ao expandir lojas em shoppings e ampliar a oferta para perfumes e produtos de beleza.

Sob a gestão de Wexner, a marca construiu identidade cultural própria ao investir em campanhas com supermodels e, a partir de 1995, com o Victoria’s Secret Fashion Show, evento televisivo que consolidou as “Angels” como símbolo global de glamour e elevou ainda mais a imagem da grife, mas também tornou a empresa alvo de críticas sobre padrões estéticos e representatividade.


Abertura de loja da Victoria´s Secret em Bari (Foto: reprodução/Donato Fasano/Getty Images Embed )

Nos anos recentes, a trajetória da Victoria’s Secret incluiu crises e disputas internas ligadas a questões de governança e associações controversas do passado, cobertura midiática intensa sobre práticas da indústria da moda e tentativas de reposicionamento que culminaram em esforços para maior diversidade e em um retorno do formato do desfile com novo casting e foco em engajamento digital.

Haider Ackermann estreia na Tom Ford Primavera/Verão 2026

Haider Ackermann apresentou sua segunda coleção para Tom Ford com uma leitura refinada do glamour da casa, traduzindo a sensualidade icônica em cortes precisos e uma elegância contida; a passarela privilegiou peças que parecem esculpidas no corpo, alternando alfaiataria afiada e vestidos de noite com drapeados fluidos, criando um jogo entre rigidez arquitetônica e movimento leve.

A paleta explorou neutros clássicos pontuados por verdes ácidos, laranjas e azuis intensos, enquanto materiais como seda, couro e acabamentos high‑shine foram combinados com detalhes técnicos, cortes a laser e transparências sutis, que transformaram cada look em uma construção quase estrutural. O styling reforçou a narrativa do desejo contido: acessórios mínimos, sandálias de tiras metálicas e saltos finos funcionaram como acentos precisos, e composições em pares ou pequenos conjuntos sugeriram uma coreografia íntima na passarela. Mais do que subverter a assinatura de Tom Ford, Ackermann a reinterpretou, imprimindo sua própria linguagem de delicadeza e controle, resultando em uma coleção coesa que equilibra sofisticação noturna e usabilidade contemporânea.

Impacto e recepção

A coleção teve recepção crítica majoritariamente positiva, elogiada por críticos que apontaram a habilidade de Haider Ackermann em preservar o glamour sensorial de Tom Ford enquanto introduzia sutilezas de construção e proporção; muitos destacaram a coesão do conjunto e a elegância contida como prova de uma direção criativa segura.


TOM FORD por Haider Ackermann (Post: reprodução/Instagram/@tomford)

No mercado, a coleção gerou expectativa comercial: peças-chave, especialmente vestidos de noite e blazers com cortes precisos, foram imediatamente identificadas como potenciais best‑sellers por compradores e varejistas, impulsionando interesse prévio em pedidos e conversas sobre reposicionamento de preço e distribuição.

O que isso mostra

Do ponto de vista da marca, o desfile reforçou a ideia de continuidade com renovação; a imagem de Tom Ford manteve sua assinatura de luxo e desejo enquanto ganhava uma camada de refinamento moderno associada ao nome de Ackermann, beneficiando a narrativa institucional e atraindo atenção de um público levemente mais jovem e aficionado por design.


TOM FORD por Haider Ackermann (Post: reprodução/Instagram/@tomford)

Nas redes e entre a comunidade da moda, o desfile produziu buzz qualitativo: elogios a looks específicos, discussões sobre as escolhas de cor e materiais, e destaque em listas de melhores momentos das semanas de moda, ampliando a visibilidade editorial da coleção. A longo prazo, críticos e observadores sugeriram que a segunda coleção de Ackermann para a casa pode ser vista como marco de consolidação, não uma ruptura radical, mas um ajuste estratégico que posiciona a marca para uma evolução elegante e comercialmente viável.

Alessandro Michele faz sua estreia na Valentino com desfile surpresa

Alessandro Michele estreou com tudo, apresentando ao mundo da moda suas primeiras criações para a Valentino. A princípio, a ideia era que a coleção “Resort 25” fosse direto para as lojas, porém o estilista mudou de ideia e decidiu apresentar sua coleção em forma de desfile.


Coleção Alessandro Michele 2024, Valentino (foto: reprodução/Instagram/@maisonvalentino)

Conceito da marca e do estilista

Fica evidente a intenção do designer em trazer uma coleção com a ideia de reformular o guarda roupa do cliente Valentino, mas sem perder a essência da marca, trazendo elementos já presentes na história da grife.

” O que você vê é eu conhecendo-o, e são minhas mãos e meus olhos que agora habitam o ateliê”, disse o estilista em entrevista online com alguns jornalistas.

Alguns elementos como o monograma em preto e branco muito usado por Jackie Onassis, referente ao estilo de Jacqueline Kennedy Onassis, figura icônica da cultura americana, estiveram presentes na composição do desfile. Esses registros, geralmente em preto e branco, capturam a elegância e influência na moda e na sociedade durante as décadas de 60 e 70, e foram referenciados em forma de homenagem, dentro de uma nova roupagem na coleção de Michele.


Coleção Alessandro Michele 2024, Valentino (foto: reprodução/Instagram/@maisonvalentino)

Coleção Alessandro Michele 2024, Valentino (foto: reprodução/Instagram/@maisonvalentino)

Houve também uma mescla interessante entre a elegância e a extravagância de acessórios maximalistas, bolsas e sapatos. Num momento onde o mercado de luxo sofre uma grande desaceleração, que consequentemente afeta no andamento das produções, Michele decide trazer uma vasta gama de opções de acessórios para as clientes Valentino, carimbando com força a personalidade da marca e o seu posicionamento no mercado.

Quem é Alessandro Michele?

O renomado estilista italiano já tinha o nome conhecido por seu trabalho criativo como diretor da marca Gucci. Ele assumiu o cargo atual na Valentino em 2015 e desde então tem sido amplamente reconhecido por sua estética única e por revitalizar a imagem da Valentino com uma abordagem mais romântica, excêntrica, e maximalista. Alessandro é conhecido por suas coleções que mesclam elementos vintage com toques contemporâneos, brincando entre o surreal e explorando possibilidades.

Óculos com ilusão de ótica é a novidade no desfile da Prada

Nesta Semana de moda de Milão, domingo (16), a Prada mostrou que veio para revolucionar mais uma vez, dessa vez, trazendo para passarela conceitos tecnológicos para apresentar a nova coleção Primavera-Verão 2025. O grande destaque da vez foram os óculos com efeitos de ilusão de ótica no desfile masculino da grife.


Óculos holográfico, coleção Primavera-Verão (foto: reprodução/Instagram/@prada)

A primeira vista o acessório pode parecer apenas um óculos normal, mas quando se dá mais atenção aquilo que está sendo refletido nas lentes, nota-se que as imagens na verdade tratam-se de hologramas, ou seja, imagens falsas refletidas, como paisagens, praias, prédios e até mesmo cenários utópicos idealizados.

“A proximidade reflete emoções, instinto humano de proximidade. Também muda a percepção”, diz o trecho retirado da legenda de uma das fotos do desfile, postada no Instagram da grife.


Óculos holográfico, coleção Primavera-Verão (foto: reprodução/Instagram/@prada)

Conceito por trás

A ideia da brincadeira com os sentidos, segundo a marca, seria abrir um questionamento sobre a noção de “o que é real e como os nossos sentidos podem nos enganar (ou condicionar)?”, além de propor que, se olhar mais de perto e com mais atenção, a percepção do objeto que está sendo observado pode mudar drasticamente.

Em contraste ao conceito quase futurista dos óculos projetores, a grife administrada de Miuccia Prada e Raf Simons, se apresenta com peças minimalistas e com detalhes bem pensados.

“Queríamos criar roupas que tenham vivido uma vida, que tenham vida própria, com um sentido de espontaneidade e otimismo. Refletem escolhas instintivas, mas deliberadas, a liberdade”, comentou a dupla de estilistas responsável pelo conceito e ideal da marca.

Outras peças da coleção

Alguns dos detalhes observáveis nas peças da última coleção estiveram presentes nos cintos falsos estampados nas calças, nas golas, barras e bainhas. Roupas básicas em contraste com detalhes bem trabalhados fazem parte do estilo pessoal da grife e se mostraram ainda mais presentes nas passarelas de Milão.

Reinaldo Lourenço celebra 40 anos de moda com desfile no Memorial da América Latina

Um dos grandes nomes da moda nacional, Reinaldo Lourenço apresentou no último domingo (24), um desfile no Memorial da América Latina, em São Paulo. Ele comemora 40 anos de história com modelos de sovoir-faire, uma das principais características de seu ateliê.


Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

O vintage é um dos traços marcantes da marca, que sustenta seus designers com fortes influências dos anos 40 e 50, especialmente nos detalhes minuciosos feitos a mão — outra grande característica marcante da marca de Lourenço.

Vimos na passarela algumas tendências que estão vindo com força esse ano sendo reproduzidas nas composições dos visuais, algumas delas como os metalizados, a transparência, o animal print com as estampas de onça, os casacos pesados e felpudos e as alfaiatarias unissex de corte bem marcado e elegante. Tudo isso feito com muita personalidade e autenticidade na composição dos detalhes de cada peça, incorporando as tendências, mas sem deixar de trazer inovação e um toque pessoal de criatividade.


Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)


Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

O estilista, em seus 40 anos de carreira, já trabalhou com Gloria Coelho como produtor de moda e com Constanza Pascolato, na revista Abril. Atualmente, ele possui parceria com 50 multimarcas em torno do Brasil e uma loja num shopping de São Paulo.

Quando criança, eu observava minha mãe costurar e dava palpites, assim fui aprendendo, aperfeiçoando. Com 15 anos já fazia camisas e vendia para os amigos. Sou apaixonado por moda, estou muito feliz em celebrar 40 anos de trajetória, vestindo a mulher contemporânea, que gosta de moda e design”, relata Reinaldo Lourenço.


Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Desfile Reinaldo Lourenço Memorial da América Latina (Foto: reprodução/Ale Virgílio/Lu Prezia/Marcelo Siubia /Zé Takahashi)

Alguns dos modelos do último desfile levam em torno de 3 meses para ficarem prontos e poderão ser encomendados pelos clientes direto no ateliê do estilista após o desfile, sendo todos os modelos produzidos à mão, sob medida para cada tipo de corpo, como pedem os moldes da alta costura.

Richard Quinn encanta com sua extravagância e sofisticação no desfile de inverno em Londres

Uma verdadeira celebração da alto costura“, é desta forma que está sendo retratado o desfile de inverno realizado por Richard Quinn, em Londres. Flores e estampas florais, uma característica do estilista, decoraram a sala de desfile, criando um ambiente magnifico. As coleções de Quinn são reconhecidas por todos, por sua teatralidade e pelo trabalho manual, que agrega todo um charme as peças.  

O desfile contou com a presença de um coral que vestiam roupas com a mesmas estampas, trazendo uma vibração ainda maior para o show ao vivo.  

Atenção aos detalhes das peças

Os convidados se sentaram mais próximos das modelos para que pudessem apreciar as peças, conferindo o trabalho artesanal em cada uma delas. As peças trazem um ar nobre e ao mesmo tempo moderno.  

O desfile apresentou de peças teatrais e volumosas há vestidos com inspiração em smokings do século 20 em preto e branco e vestidos fluidos com estampas florais variadas.  


Desfile de Richard Quinn, Inverno 2024, em Londres (repodução/Vogue)

Richard Quinn

Mestre em combinações extravagantes com uma estética sofisticada. Richard nasceu em Londres e estudou na Central Saint Martins, localizada também em Londres. Após terminar seus estudos, Quinn criou a marca homónima em 2016. Seu trabalho é marcado por criatividade e abordagem única da moda e tem chama muita atenção no universo da moda contemporânea.  

Recentes coleções

Richard Quinn sempre traz um toque único e com uma abordagem inusitada em cada coleção. Observe as as recentes coleções do estilista:  

Inverno de 2024: A coleção retratada nesta matéria, que contou com flores e estampas floreis, as quais são características do estilista.  

Verão de 2024: Iniciado com uma apresentação de Ballet e finalizado com um Coral ao vivo. O foco foram os vestidos de noiva do classico ao dramatico.  

Inverno de 2023: Teve como inspiração as noivas de Londres. Os poás e florais, características do artista deram início ao desfile.  

O trabalho deslumbrante do artista chama a atenção de todos os amantes da moda.