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O designer Harris Reed abriu a Semana de Moda de Londres com sua nova coleção de verão, a décima de sua carreira, chamada The Aviary. Realizado no Gothic Bar, em St. Pancras, o desfile reafirmou o maximalismo como assinatura estética do estilista, traduzido em peças coloridas e vibrantes.
Teatral com exageros
Reed se inspirou na arquitetura gótica, nas transformações da silhueta e do corpo humano para criar as peças desta coleção, imaginando as modelos como pássaros libertos da gaiola. Estampas, cores vibrantes, plumas e plataformas deram vida às produções, com um toque dos anos 80 propositalmente adicionado pelo estilista, conforme ele declarou:
Quis que esses looks fossem independentes, personagens únicos que expressam todos os aspectos do DNA Harris Reed: David Bowie, Mick Jagger e a herança britânica. Peças que performam por você.”
A coleção também explorou contrastes fortes, com estruturas “esqueléticas” em vermelho e tons escuros que moldavam torsos e saias. Eram compostos por tecidos como cetim e veludos que refletiam ou absorviam a luz.
Modelos com peças da nova coleção de Harris Reed (Foto: reprodução/Instagram/@harris_reed)
The Aviary também dá continuidade à colaboração entre o estilista e o estúdio britânico Fromental, especializado em papel de parede. Essa parceria se destaca em saias e corsets feitos à mão com painéis vintage, que trazem exclusividade e inovação à coleção.
Além disso, a coleção apresenta outros elementos marcantes, como saias em formato sereia, detalhes pontiagudos e decotes estruturados, que reforçam a identidade ousada e teatral do estilista.
Modelos com peças da nova coleção de Harris Reed (Foto: reprodução/Instagram/@harris_reed)
Moda e liberdade
Em um cenário onde o minimalismo ainda domina parte das passarelas, Harris Reed se destaca ao apostar no exagero como linguagem. Suas criações funcionam como extensões da identidade de quem as veste, desafiando padrões estéticos e propondo uma nova forma de expressão individual. The Aviary faz o público refletir sobre a autenticidade dentro da moda.
Reed usa formas exageradas e contrastes entre rigidez e fluidez para transformar o ato de vestir em algo além do visual: ele cria uma verdadeira performance, onde as pessoas vivem a moda em vez de apenas consumi-la.
No sexto dia da New York Fashion Week, a moda reafirmou sua capacidade de ser múltipla, contraditória e, acima de tudo, emocionante. Da exuberância maximalista ao silêncio refinado do minimalismo, os desfiles de LaQuan Smith, Bevza, Lii e PatBO provaram que os opostos não apenas coexistem — eles se potencializam.
Em um momento em que o público busca autenticidade e personalidade, a semana de moda nova-iorquina se fortalece justamente nas diferenças que cada criador imprime em suas coleções.
LaQuan Smith: Sedução com sofisticação
Conhecido por seu domínio do glamour noturno, LaQuan Smith trouxe uma nova camada de sofisticação à sua estética sensual e poderosa. Inspirado por uma figura feminina que mescla força e vulnerabilidade, o estilista apresentou uma coleção que equilibra o artesanal e o audacioso seguido por peças que exploram contrastes materiais: chiffon etéreo ao lado de couro croco, organza com brilho frente ao peso da camurça sintética.
Desfile da LaQuan Smith (Foto: reprodução/Instagram/@style__echo)
Destaque para os conjuntos em couro entrelaçado e a ousada releitura da camisa oversized em organza. A novidade da temporada ficou por conta da introdução de elementos de alfaiataria como calças cigarrete e blazers de risca de giz que, mesmo dentro de uma proposta mais pragmática, mantiveram a assinatura provocativa da marca.
Bevza: Modernismo Ucraniano como ato de resistência
Em uma apresentação profundamente pessoal, Bevza mergulhou nas raízes ucranianas para criar uma coleção marcada pelo rigor geométrico e pela força simbólica. Inspirada pelo modernismo de Kazimir Malevich, a designer explorou o minimalismo com densidade emocional, destacando elementos como o trigo símbolo de fertilidade.
Apresentação da Bevza na NYFW (Vídeo: reprodução/Instagram/@bevza)
Vivendo em Londres desde 2023 por conta da guerra, Bevza fez da passarela um espaço de pertencimento e resistência, celebrando a próxima abertura de sua loja em Kyiv como um símbolo de renascimento. A coleção, ao mesmo tempo austera e poética, reafirma o papel da moda como ferramenta de expressão política e cultural.
Lii por Jiané Li: A força do silêncio
Com sua estreia solo em Nova York, Jiané Li trouxe uma aula de minimalismo inventivo com a marca Lii, mostrando que simplicidade e inovação caminham juntas. Inspirada pelo filme Memoria, de Apichatpong Weerasethakul, Li traduziu a ideia de memória sonora em peças que exploram o movimento e a estrutura de forma surpreendente.
Desfile da Lii na NYFW (Foto: reprodução/Instagram/@l__i_i)
Entre os destaques, uma saia lápis azul que se abria em um quadrado verde esmeralda. A colaboração com a Nike trouxe ainda mais camadas à coleção, como um parka feito do material das bolsas de golfe da marca e jaquetas cropped com modelagem arredondada. Lii reafirma que o futuro do minimalismo passa por precisão, conceito e emoção.
PatBO: O Brasil em festa
Encerrando o dia em clima de celebração, a PatBO transformou a passarela em um jardim tropical com sua coleção Verão 2026, intitulada Latin Soul. Sob a direção criativa de Patricia Bonaldi, a marca reafirmou o poder do design brasileiro com uma proposta que mescla romantismo, sensualidade e exuberância.
Desfile de PatBO na NYFW (Foto: reprodução/Instagram/@patbo)
Os bordados marca registrada da grife ganharam protagonismo absoluto, com pétalas de tecido e cristais formando flores e penas sobre biquínis, vestidos e saias. O balonê voltou com força, ao lado de babados, crochês e estampas em petit poá. A estreia da linha de calçados trouxe ainda mais impacto visual, com saltos metálicos, plumas e plataformas que completaram o show e os looks de convidadas como Sofi Tukker e Ingrid Guimarães.
A NYFW Dia 6 deixou uma mensagem clara: a moda vive um momento de pluralidade criativa, onde não há espaço para fórmulas prontas. O que une essas vozes tão distintas é a coragem de ser autêntico. Seja nas noites sensuais de LaQuan Smith, na sobriedade engajada de Bevza, na elegância silenciosa de Jiané Li ou na exuberância tropical da PatBO, a semana de moda nova-iorquina prova que o verdadeiro luxo é ter ponto de vista.
Na última quinta-feira, a Collina Strada transformou o East River em palco de um dos desfiles mais comentados da NYFW. Sob o comando da fundadora e diretora criativa Hillary Taymour, a coleção intitulada “Shade” foi apresentada no pôr do sol, em um cenário cinematográfico que incluía heliponto, barcos em movimento e a Estátua da Liberdade ao fundo. Mais do que moda, o desfile foi um convite à reflexão.
Moda com dualidade: luz e sombra
Fiel ao espírito lúdico e aspiracional da marca, Taymour trouxe nesta temporada uma proposta de dualidade: cada look apareceu em versão colorida, seguida de sua “sombra”, uma releitura all black, coberta por rendas ou bodysuits transparentes. A escolha reforça que a identidade da Collina Strada não se resume às cores vibrantes, mas às silhuetas arquitetônicas e volumes marcantes.
“Shade”, nova coleção da Collina Strada (Foto: reprodução/Instagram/@collinastrada)
As criações mesclaram tecidos leves e delicados, como chiffon pastel, a elementos de peso, como jeans cargo oversized. Babados, drapeados, mangas bufantes, plissados e balonês ampliaram ainda mais a sensação de movimento e exagero. O resultado foi uma coleção que transforma complexidade em delicadeza.
“Shade”, nova coleção da Collina Strada (Foto: reprodução/Instagram/@collinastrada)
Entre política, poesia e crítica social
O texto do desfile destacava que o mundo atravessa “uma era de crise” e que “as nossas sombras”, uma metáfora para os problemas e falhas da sociedade, “já não se escondem mais”. Inspirada pela teoria da sombra de Carl Jung, Taymour levou à passarela uma reflexão sobre os lados obscuros da humanidade, que hoje se mostram de forma concreta. A estilista provoca: quantas sombras a moda insiste em ignorar?
“Shade”, nova coleção da Collina Strada (Foto: reprodução/Instagram/@collinastrada)
Ao mesmo tempo, ela aponta um caminho: questionar narrativas, trilhar rotas próprias e encarar as sombras sem perder o brilho. Assim, “Shade” se torna mais do que moda, é manifesto político e existencial.
Sustentabilidade e inovação
Reconhecida como uma das vozes mais fortes do upcycling em Nova York, Hillary manteve sua postura sustentável sem abrir mão da inovação. Camadas inesperadas, recortes assimétricos e a fusão de estilos de rua com toques de alta-costura evidenciam a ousadia criativa da marca.
“Shade”, nova coleção da Collina Strada (Foto: reprodução/Instagram/@collinastrada)
Os acessórios também chamaram atenção: uma colaboração com a Pro-Ked rendeu tênis de cano alto em tecidos cor-de-rosa, enquanto as icônicas sandálias da Collina Strada surgiram reinventadas com acabamentos em chiffon recortado.
“Shade”, nova coleção da Collina Strada (Foto: reprodução/Instagram/@collinastrada)
Um espetáculo de moda e libertação
O desfile foi embalado por uma trilha sonora que misturou boletins de notícias e finanças, em referência à vizinha Wall Street, a hinos de rock e à faixa “Friendly Fascism”, reforçando a crítica social presente na coleção. O momento mais simbólico veio no final: quando o sol se pôs atrás da Estátua da Liberdade, a apresentação ganhou contornos de libertação.
Desfile da nova coleção da Collina Strada (Vídeo: reprodução/Instagram/@collinastrada)
O desfile “Shade” da Collina Strada foi um espetáculo conceitual que uniu estética teatral, volumes exagerados, crítica social, sustentabilidade e inovação, reafirmando Hillary Taymour como um dos nomes mais relevantes da NYFW.
Na última sexta-feira (12/09), a Calvin Klein apresentou sua coleção de verão 2026 durante a NYFW, em um desfile realizado na Brant Foundation, em Nova York. Foi a segunda apresentação da italiana Veronica Leoni como diretora criativa da marca e, desta vez, a estilista mostrou com mais clareza sua visão sobre os códigos essenciais da etiqueta norte-americana.
Da sobriedade à intimidade revelada
Se no inverno 2025 Leoni havia apostado em uma alfaiataria minimalista e sóbria, levantando dúvidas sobre sua capacidade de atualizar a sensualidade que tornou a Calvin Klein um ícone cultural, agora a resposta veio com mais firmeza.
Nova Coleção da Calvin Klein Verão 2026 (Foto: reprodução/Instagram/@calvinklein)
Na prática, isso se traduziu em vestidos de alcinhas e decote quadrado, minissaias e casacos que deixam o sutiã propositalmente à mostra. O resultado é uma sensualidade mais sutil e contemporânea, que valoriza também o conforto e a autoconfiança.
Nova Coleção da Calvin Klein Verão 2026 (Foto: reprodução/Instagram/@calvinklein)
Underwear como protagonista
O underwear, sempre central no universo da Calvin Klein, foi reinterpretado com novas leituras. Houve espaço para calcinhas largas com babados, vestidos construídos a partir do elástico das cuecas da marca, além de looks que remetiam ao pós-noite: peças de seda lembrando pijamas, ceroulas com blusas drapeadas e casacos que evocavam roupões ou lençóis amassados. Um dos momentos mais comentados foi o acessório irônico, óculos presos com o elástico das icônicas cuecas.
Nova Coleção da Calvin Klein Verão 2026 (Foto: reprodução/Instagram/@calvinklein)
Bucolismo e códigos americanos
Para equilibrar a proposta urbana, Leoni também trouxe um frescor campestre: estampas florais, vestidos de silhueta quadrada com as costas abertas e lenços nos cabelos, como o usado por Rosalía, convidada do desfile. Ao mesmo tempo, revisitava os códigos clássicos da estética americana: a camiseta branca, o jeans uniforme e a camisa com bolsos duplos.
Rosália em desfile da Calvin Klein (Foto: reprodução/Instagram/@calvinklein)
Alfaiataria com nova força
Nova Coleção da Calvin Klein Verão 2026 (Foto: reprodução/Instagram/@calvinklein)
A mão de Leoni apareceu de forma mais nítida na alfaiataria. Ombros aumentados, calças retas, saias e bermudas na altura dos joelhos reforçaram sua habilidade em trabalhar cortes precisos sem perder leveza. A alfaiataria dialoga com peças comerciais, trench coats, vestidos de decote em U, jeans e camisas, que mantêm a coleção alinhada ao DNA acessível e funcional da grife.
Mais do que pele à mostra ou fendas dramáticas, Veronica Leoni propôs uma noção de sensualidade ligada à intimidade, conforto e segurança pessoal. Um caminho que reposiciona a Calvin Klein no debate contemporâneo sobre desejo e estilo, mantendo a herança icônica da marca enquanto abre espaço para novas interpretações.
Dez anos após fundar sua marca homônima, Brandon Maxwell reafirma sua posição como um dos estilistas mais influentes da moda americana. Conhecido por vestir nomes como Michelle Obama e Lady Gaga para quem trabalhou como stylist antes de lançar sua própria etiqueta o designer já assinou criações que marcaram o Oscar e o Met Gala. Hoje, porém, sua proposta vai além dos grandes tapetes vermelhos: Maxwell busca traduzir sua visão de elegância para a vida cotidiana, com roupas mais acessíveis e funcionais.
Entre sofisticação e irreverência
Diretamente da casa de leilões Sotheby’s, em Nova York, Maxwell apresentou uma coleção que mistura fantasia e praticidade. Estampas ousadas, trazendo tigres, cobras, hipopótamos e flores, dividiram espaço com bolsas confeccionadas em jornal, revelando uma irreverência sofisticada. A passarela também destacou vestidos drapeados, alfaiataria precisa, maxi blazers e saias de tule, compondo um repertório que transita entre o glamour das galas e a leveza do dia a dia.
Esse equilíbrio demonstra a nova fase do estilista: menos voltada para o espetáculo e mais conectada com o vestir real. A pluralidade das peças reforça o desejo de atingir diferentes públicos sem perder a assinatura que o tornou reconhecido. É a moda de Maxwell ganhando novas camadas, mais versátil e próxima das rotinas contemporâneas.
Uma moda com alma
Ao completar dez anos de trajetória, o criador se mostra disposto a compartilhar mais de si mesmo em suas coleções. Cada look parece carregar uma vulnerabilidade palpável, como se traduzisse emoções pessoais em tecido e corte. Esse aspecto íntimo se reflete em detalhes delicados, que revelam não apenas técnica, mas também narrativa.
O futuro que Maxwell projeta aponta para roupas que unem emoção e funcionalidade, sem abdicar do sonho que move a moda. A combinação entre honestidade criativa e sofisticação estética reforça sua consistência em uma indústria marcada por mudanças rápidas. Mais do que celebrar uma década de carreira, o estilista constrói um novo capítulo: um estilo que olha para a vida prática sem abandonar o encanto. Com isso, Brandon Maxwell reafirma sua relevância e sua capacidade de se reinventar, consolidando-se como um nome essencial no cenário internacional.
Um dia antes da abertura oficial da semana de moda de Nova York, Ralph Lauren reuniu uma plateia estrelada para apresentar sua coleção de verão 2026. O evento contou com presenças de nomes como Oprah Winfrey, Naomi Watts e Laura Dern, que prestigiaram o estilista em um espaço pensado para valorizar a atmosfera intimista. Conhecido como o guardião do sportswear americano sofisticado, Lauren reafirmou sua habilidade em revisitar o tradicional com um olhar contemporâneo.
Durante a apresentação, o criador destacou a importância de resgatar a essência que construiu sua trajetória: a simplicidade. “É hora de deixar que as roupas contem minha história. Há um espírito pessoal nessa coleção que desejo compartilhar”, declarou. Com esse tom, a passarela mostrou uma proposta que une atemporalidade e elegância, sem abrir mão do conforto.
Alfaiataria retorna como protagonista
O verão 2026 de Ralph Lauren aposta na alfaiataria descontraída, marcada por tecidos de caimento leve e cortes que priorizam liberdade de movimento. O risca de giz reaparece em ternos e coletes, evocando uma tradição clássica, mas em versões atualizadas. Gravatas finas, camisas brancas impecáveis e blazers de construção macia completam o repertório.
Desfile Ralph Lauren (Foto: reprodução/Instagram/@whowhatwear)
Essa leitura de alfaiataria, longe da rigidez habitual, propõe um armário versátil que transita com naturalidade entre compromissos formais e ocasiões casuais. Ao incorporar elementos que mesclam praticidade e sofisticação, o estilista reafirma sua visão de um verão duradouro, que ultrapassa tendências passageiras.
Elegância traduzida em simplicidade
Mais do que apresentar roupas, Lauren reforçou um estilo de vida pautado na clareza estética. A escolha por uma paleta de cores neutras e cortes precisos sublinha a ideia de que o verdadeiro luxo está na discrição. O desfile, ainda que intimista, deixou evidente a força de um criador que há décadas dita os rumos da moda americana.
Priyanka e Nick Jonas (Foto: reprodução/Instagram/@whowhatwear)
Assim, a coleção de verão 2026 de Ralph Lauren não apenas revisita ícones do guarda-roupa masculino e feminino, mas também reafirma a relevância de um nome que continua a inspirar gerações. Em tempos de excessos visuais, sua aposta no clássico é um manifesto de elegância duradoura.
A supermodelo norte-americana Alex Consani compartilhou em suas redes sociais, nesta terça-feira (02), sua confirmação no “Victoria’s Secret Fashion Show 2025”, um dos desfiles mais aguardados do mundo da moda. Sem esconder seu entusiasmo, em sua publicação, ela compartilhou bastidores da preparação e posou com as icônicas asas brancas, reforçando sua alegria em integrar o time de estrelas da nova edição do evento.
Alex Consani nos bastidores do retorno da Victoria’s Secret
A Top Model dividiu momentos inéditos da sua preparação para o desfile. Nas fotos, a modelo mostrou não apenas o figurino com as clássicas asas, mas também registros de seu manequim e trechos de ensaios ao lado de outras tops já confirmadas.
Na legenda da publicação, Alex demonstrou gratidão e destacou a energia da equipe responsável pela campanha. Segundo ela, estar no evento é a realização de um sonho, especialmente por dividir a passarela com nomes consagrados da moda internacional. A publicação ainda reforçou a expectativa para o grande dia, que já tem uma data: 15 de outubro deste ano.
Não consigo parar de sorrir! Estou tão feliz por ter a oportunidade de atuar com o grupo de garotas mais incrível e a melhor equipe que existe! Estou muito, muito grata!”, compartilhou a modelo.
O desfile deste ano promete ser um marco na retomada da marca, com uma proposta mais inclusiva, contemporânea e cheia de mistérios, que promete glamour e muito luxo. O desfile marca a nova fase da marca, com uma proposta inclusiva, contemporânea e envolta em mistério, sem abrir mão do glamour e do luxo característicos.
Alex Consani ao lado de Adriana Lima, Yumi Nu, Joan Smalls, Anok Yai e Lily Aldridge em divulgação da marca “Victoria’s Secret” (Vídeo: reprodução/Instagram/@alexconsani)
Estrelas confirmadas no desfile
Além de Alex Consani, o evento contará com a participação de grandes nomes que já marcaram a história da marca. A brasileira Adriana Lima, considerada um dos maiores ícones das passarelas, retorna para brilhar ao lado de modelos como Anok Yai, Yumi Nu, Joan Smalls e Lily Aldridge. A diversidade do casting mostra o esforço e compromisso da marca em dialogar com uma nova geração de consumidores.
Alex Consani em divulgação da marca “Victoria’s Secret” (Vídeo: reprodução/Instagram/@alexconsani)
A presença dessas modelos cria um clima de expectativa não apenas para o desfile, mas também para o impacto cultural que o show deste ano poderá trazer. Os fãs aguardam para ver como cada modelo imprimirá sua personalidade nos looks elaborados especialmente para a ocasião. A expectativa do público cresce à medida que se aproxima o grande show, marcado para 15 de outubro, em Nova York.
Alex Consani ao lado de Adriana Lima, Yumi Nu, Joan Smalls, Anok Yai e Lily Aldridge em divulgação da marca “Victoria’s Secret” (Vídeo: reprodução/Instagram/@alexconsani)
Com a mistura de tradição e renovação, o “Victoria’s Secret Fashion Show 2025” promete consolidar sua volta ao calendário da moda internacional. Para Alex Consani, a oportunidade simboliza não só reconhecimento, mas também o fortalecimento de sua trajetória como uma das supermodelos mais influentes da atualidade. Agora resta aos fãs da marca aguardarem pelos próximos passos da marca e ficarem de olho nas redes sociais para futuras novidades.
O renomado Victoria’s Secret Fashion Show está oficialmente de volta em 2025, consolidando o retorno de uma das passarelas mais icônicas do mundo da moda. Após um hiato iniciado em 2019 e um relançamento experimental em 2024, a marca promete uma edição ainda mais grandiosa e alinhada às novas demandas de representatividade, diversidade e formatos digitais.
Quando e onde acontece o desfile
O anúncio foi feito em 29 de julho por meio de um teaser publicado no Instagram oficial da marca, com a frase: “Lights, Camera, Angels: The Victoria’s Secret Fashion Show 2025 is returning.” Embora a data exata ainda não tenha sido revelada, é provável que o evento aconteça logo após as Semanas de Moda de Paris, mantendo a tradição da grife.
As transmissões digitais também continuaram, em plataformas como Amazon Prime Video, YouTube, Instagram e TikTok devem exibir o desfile, como ocorreu em 2024. A ideia é manter o alcance global e aproximar o público por meio de experiências imersivas e interativas.
O que esperar do casting e das performances
A lista completa de modelos ainda não foi divulgada, mas já existem apostas de grandes nomes retornando à passarela. Alex Consani, que fez história ao ganhar o prêmio de Modelo do Ano nos Fashion Awards, é uma das presenças especuladas. Outra presença confirmada é Maggie Rawlins, que compartilhou uma foto nos bastidores com referências ao show.
O Victoria’s Secret Fashion Show volta oficialmente em 2025 (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/Dimitrios Kambouris)
No campo musical, embora nada esteja confirmado, nomes como Dua Lipa, Karol G, Shakira, Anitta e Sabrina Carpenter surgem como apostas para animar o evento, garantindo a atmosfera pop que sempre marcou os desfiles da marca.
A nova fase da Victoria’s Secret
A marca que foi alvo de várias críticas por conta do padrão estético limitado, e que teve escândalos internos. Com o retorno da Fashion Show, o desejo da grife é de consolidar esse novo posicionamento, que adota escolhas mais inclusivas, trazendo diversidades de corpos, idades e histórias para suas campanhas e passarelas.
Com esse novo formato, o Victoria’s Secret Fashion Show 2025 promete unir glamour, modernidade e representatividade, reforçando sua relevância no cenário da moda global. Agora, os fãs aguardam a confirmação da data e a revelação completa do elenco e das performances musicais
A Semana de Moda de Copenhague (CPHFW) concluiu sua edição de agosto de 2025 com desfiles marcados por diversidade criativa, engajamento sustentável e uma forte conexão com o street style escandinavo. A programação dos últimos dias reuniu nomes promissores, coleções celebrativas e propostas que vão além da estética, propondo reflexões sociais e ambientais.
Marcas que merecem os holofotes
Entre os destaques, a comemoração de 10 anos da marca Ganni foi um dos momentos mais simbóli*cos. Conhecida por traduzir o “cool” dinamarquês com toques divertidos, a grife reafirmou seu compromisso com a sustentabilidade ao mesmo tempo em que trouxe peças com design marcante e feminilidade descontraída.
Ganni na Copenhague Fashion Week (Foto: Reprodução/GettyImages Embed/Raimonda Kulikauskiene)
Ao lado das veteranas, cinco marcas chamaram a atenção da crítica e do público. A Iso.Poetism, com sua abordagem poética e arquitetônica, apresentou um desfile de forte impacto emocional e técnico. Já a Berner Kühl impressionou com a alfaiataria masculina refinada, minimalista e funcional. A Sunflower, por sua vez, mostrou como o clássico pode ser reinterpretado com leveza e propósito, enquanto a MLGA e a Alectra Rothschild usaram suas coleções como plataforma para discursos sobre identidade, raça e gênero.
Street style como termômetro da temporada
Além das passarelas, o street style de Copenhague continua sendo um dos mais fotografados do mundo. A Elle Brasil destacou sete fórmulas visuais que dominaram as ruas: o uso ousado de sobreposições, equilíbrio entre esportivo e elegante, peças desconstruídas com alfaiataria ampla, e a aposta em acessórios expressivos como bolsas coloridas, óculos com design diferenciado e calçados robustos.
Compromisso com o futuro da moda
A CPHFW também se firma como uma das semanas de moda mais sustentáveis do mundo. Para participar, as marcas devem seguir critérios rígidos que incluem práticas responsáveis de produção, transparência na cadeia de suprimentos e inclusão social. Esse compromisso transforma o evento em vitrine de uma moda com propósito, onde inovação estética e responsabilidade caminham juntas.
A Semana de Moda de Copenhague está na sua metade, mostrando à cidade como um verdadeiro polo criativo no mundo da moda. Nesta temporada de primavera-verão 2026, a irreverência nórdica que já esperávamos se manteve firme, mas também trouxe à tona conversas sobre design circular, identidade regional e novas maneiras de produzir. O street style, sempre um termômetro das tendências do evento, mostrou uma fusão entre o minimalismo funcional e toques excêntricos.
Com um calendário que mistura novos talentos e marcas já estabelecidas, a CPHFW decidiu trazer de volta criadores que foram fundamentais para construir sua reputação nos últimos anos. Ao mesmo tempo, grandes estreias mostraram que o evento também funciona como uma plataforma poderosa para marcas do norte europeu que buscam expandir sua presença no cenário internacional.
Propostas autorais, acessórios impactantes e silhuetas que desafiam a lógica tradicional dominaram as passarelas, refletindo um desejo claro por narrativas visuais mais impactantes.
Anne Sofie Madsen retorna com crítica irônica ao gosto burguês
Um dos momentos mais aguardados da temporada foi o retorno da estilista Anne Sofie Madsen ao line-up oficial da semana de moda. Depois de estar fora do calendário por oito anos, a estilista dinamarquesa se juntou à designer Caroline Clante para apresentar uma coleção que pode ser vista como uma crítica afiada ao imaginário burguês da moda europeia.
Coleção SS26 de Anne Sofie Madsen (Foto: Reprodução/Fashion Network) Coleção SS26 de Anne Sofie Madsen (Foto: Reprodução/Fashion Network) Coleção SS26 de Anne Sofie Madsen (Foto: Reprodução/Fashion Network)
Em vez de buscar a aprovação fácil, a dupla decidiu explorar o que já é considerado pela atual geração como “mau gosto” como uma forma de arte, trazendo de volta elementos como suspensórios vintage, boinas no estilo dos anos 1940 e vestidos de festa em tule transparente, tudo isso de maneira propositalmente distorcida.
A coleção desafiou as categorias tradicionais ao criar contrastes entre a alfaiataria estruturada e os tecidos fluidos, além de misturar peças de acabamento bruto com vestidos de construção couture. Um dos acessórios que mais se destacou, entretanto, foram as clutchs brilhantes de acabamento prateado em forma de rato, que foi inspirada em uma escultura do artista Esben Weile Kjær.
Coleção SS26 de Anne Sofie Madsen (Foto: Reprodução/Fashion Network) Coleção SS26 de Anne Sofie Madsen (Foto: Reprodução/Fashion Network) Coleção SS26 de Anne Sofie Madsen (Foto: Reprodução/Fashion Network)
A provocação era evidente: transformar o feio em algo desejável e ironizar o que normalmente é visto como “chique”. O resultado foi uma coleção que se destacou por sua coesão mas também por sua inquietude e principalmente provocação, exatamente o tipo de atitude que fortalece o papel cultural da moda escandinava.
Rave Review estreia com coleção delicada e impacto técnico
A sueca Rave Review, conhecida por seu trabalho incrível com upcycling e também seu design arrojado, fez sua estreia na CPHFW após várias temporadas em Milão. Essa transição para o calendário escandinavo trouxe uma nova estética: a marca apresentou uma coleção mais sofisticada, com acabamentos elegantes e uma abordagem visual mais fluida. Mas isso não significa que a sustentabilidade foi deixada de lado; ela continua sendo uma prioridade fundamental. Todas as peças foram feitas com tecidos reaproveitados, especialmente deadstock de casas têxteis italianas.
Coleção SS26 de Rave Review (Foto: Reprodução/Fashion Network) Coleção SS26 de Rave Review (Foto: Reprodução/Fashion Network) Coleção SS26 de Rave Review (Foto: Reprodução/Fashion Network)
A coleção apostou em volumes inteligentes, com armações internas que acentuavam os ombros e os quadris, mas sem interferir no conforto. As silhuetas se alongavam, trazendo consigo sobreposições inusitadas, como calças oversized combinadas com tops estruturados. A inspiração veio da artista sueca Marie-Louise Ekman e do movimento Mah-Jong, que foi um precursor da moda consciente nos anos 1970. A sofisticação técnica da coleção, junto com seu compromisso ambiental, destaca a Rave Review como uma das marcas mais relevantes do norte europeu atualmente.
Inovação e colaboração internacional renovam vocabulário da passarela
Entre os lançamentos que estão rompendo barreiras geográficas e tecnológicas, a parceria entre a opéraSPORT, Havaianas e a empresa alemã Zellerfeld resultou em um novo modelo de chinelo impresso em 3D, feito com material reciclável e um acabamento orgânico. Embora tenha chamado a atenção do público e se tornado um verdadeiro fenômeno nas redes sociais, esse calçado é apenas um dos muitos exemplos de como a CPHFW está se consolidando como um espaço para inovações em design sustentável.
Coleção SS26 de Opera Sport com Havaianas (Foto: Reprodução/Fashion Network) Coleção SS26 de Opera Sport com Havaianas (Foto: Reprodução/Fashion Network)
Outras marcas estão se unindo em colaborações para ampliar suas ofertas. Um exemplo é a Sunflower, que criou peças com foco em inteligência climática, e a The Garment, que trouxe tecidos inovadores com tecnologia de rastreabilidade digital. Esses avanços mostram a ambição do evento de ir além da estética, propondo um novo sistema de produção que combina inovação, ética e funcionalidade.
Moda de permanência: o retorno sereno de Freya Dalsjø
Depois de seis anos longe das passarelas, Freya Dalsjø fez um retorno discreto, mas cheio de confiança. A nova coleção é uma verdadeira celebração da permanência, tanto do ponto de vista estético quanto político. Ela traz peças de alfaiataria fluida, com tecidos naturais e um cuidado especial com o trabalho manual. Em vez de seguir as tendências passageiras, a estilista dinamarquesa optou por uma paleta neutra e cortes que valorizam o corpo em movimento. Materiais como cashmere, couro trançado à mão e crina de cavalo foram utilizados em criações que priorizam a durabilidade e a intenção.
Coleção SS26 de Freya Dalsjø (Foto: Reprodução/Fashion Network) Coleção SS26 de Freya Dalsjø (Foto: Reprodução/Fashion Network) Coleção SS26 de Freya Dalsjø (Foto: Reprodução/Fashion Network)
A apresentação foi recebida como um alívio em meio à agitação estética dos outros desfiles. Ao trazer uma moda que não precisa de traduções constantes, Dalsjø reafirma a força do trabalho manual e da materialidade consciente. Em um evento marcado por novas formas e discursos, sua proposta se destaca exatamente por não tentar reinventar a roda o tempo todo, mas sim, por se aprofundar.