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Em seu mais recente documentário, “I Am: Celine Dion”, a cantora Céline Dion se abriu ao público e relatou sua perda constante da capacidade de locomoção devido a sua condição médica. A cantora foi diagnosticada em 2022 com a rara e incurável Síndrome da Pessoa Rígida, fazendo ela se afastar dos palcos. Emocionada, Céline também compartilhou como a condição avançada a deixou paralisada, afetando, inclusive, sua voz.
Trailer do documentário I Am: Celine Dion (Vídeo: reprodução/Youtube/Prime Video)
Aos 56 anos de idade, Céline Dion recebeu o diagnóstico da doença que impactou sua vida. Durante uma entrevista ao E! News, na estreia exclusiva do documentário, exibido pela Amazon Prime Video, a artista expressou sua gratidão aos fãs pelo apoio constante, enfatizando que o incentivo deles tem sido fundamental para ela. Ela também mencionou que sentia que seus fãs “precisavam estar cientes” de sua condição.
“Eu cheguei em um ponto onde não conseguia andar, era difícil, eu perdia o equilíbrio e sentia muita dor. Ainda não consigo cantar. Sinto saudades da música, mas, também, das pessoas.”
Céline Dion
Sobre a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR)
A Síndrome da Pessoa Rígida causa rigidez muscular e episódios frequentes de espasmos musculares dolorosos. Pode afetar todo o corpo ou apenas em partes específicas, surgindo sem uma causa clara ou desencadeados por determinadas situações.
Os espasmos podem ser intermitentes e incômodos, podendo se agravar ao longo do tempo. A rigidez tipicamente afeta os músculos do tronco, mas também pode comprometer os braços e pernas. É uma doença mais comum em mulheres do que em homens, e, com o tempo, pode acabar desenvolvendo posturas curvadas e diminuição dos reflexos.
Tratamento da doença
Apesar de ser incurável, a Síndrome da Pessoa Rígida pode ser tratada com acompanhamento por um neurologista, onde será indicado medicamentos para conter a ação inflamatória e aliviar as dores musculares.
Além do acompanhamento médico, é fundamental ter um acompanhamento emocional, já que é uma condição que afeta completamente a rotina. É recomendado fazer fisioterapia e terapia ocupacional, para que a doença interfira o mínimo possível no dia a dia.
A disputa entre Taylor Swift e Scooter Braun irá ganhar um documentário. “Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood”, chegará nesta sexta-feira (21), na HBO. O documentário terá 2 episódios de 1h cada e retratará como tudo aconteceu, explorando os dois lados dessa batalha.
Batalha entre Taylor Swift e Scooter Braun
A briga entre Taylor e Braun já dura faz um tempo. Em junho de 2019, a Ithaca Holdings, empresa que tem Braun como um dos executivos, comprou a gravadora Big Machine Records, com quem Taylor tinha contrato. O acordo entre as empresas foi fechado entre US$ 300 milhões e, nela, estavam incluídas as gravações dos álbuns: “Taylor Swift” (2006), “Fearless” (2008), “Speak Now” (2010), “Red” (2012), “1989” (2014) e “Reputation” (2017).
Na época, Taylor junto a sua equipe tentaram negociar com Scooter Braun para recuperar os direitos de suas músicas, mas não chegaram num acordo. Porém, 17 meses depois de adquirir as gravações de Taylor, Scooter as vendeu para Shamrock Holdinhs, um fundo de investimentos.
Quando isso aconteceu, Taylor e sua equipe receberam um comunicado da Shamrock Holdings que dizia que a empresa havia comprado 100% de suas músicas, clipes e projetos gráficos que pertenciam a Scooter Braun. O fundo tentou trabalhar junto com Taylor, que rejeitou quando descobriu que Scooter ainda estava se beneficiando e lucrando com as canções.
Em novembro de 2020, por conta de uma abertura no contrato com a Big Machine, permitiu com que Taylor regravasse seu material ao fim de cada ciclo de álbum.
Nos cinco anos desde a crise inicial no conflito, a cantarou lançou quatro de suas seis regravações planejadas: “Fearless (Taylor’s Version)“, “Red (Taylor’s Version)“, “Speak Now (Taylor’s Version)” e “1989 (Taylor’s Version)“.
“Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood”
Pôster da série “Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood” (Foto: Reprodução/ Warner Bros/ HBO GO)
A série irá explorar esse conflito bem afundo, buscando contar as versões dos dois lados da histórias. Em dois episódios, a série trará especialistas jurídicos, jornalistas e pessoas próximas à Taylor e Scooter para falarem sobre o caso.
O documentário da Warner Bros, será uma nova temporada da série VS, que já trouxe casos como “Johnny vs. Amber” e “Kim vs. Kanye: O Divórcio“.
“Taylor Swift vs Scooter Braun: Bad Blood“, estará disponível dia 21, na HBO.
Na noite desta segunda-feira (18), Céline Dion marcou presença durante o evento de pré-estreia de seu tão aguardado documentário, “Eu Sou: Céline Dion”, realizado no Alice Tully Hall, em Nova York.
Para a ocasião especial, Dion optou por um conjunto branco elegante, formado por uma camisa social e uma saia longa. Ao seu lado, René-Charles ‘RC’ Angelil, seu filho mais velho, de 23 anos.
“Essa é de longe a maior platéia que já tive em anos”, disse aos risos. Após a exibição exclusiva do documentário, Céline discursa sobre seu atual momento e suas experiências após o diagnóstico da Síndrome da Pessoa Rígida (SPR).
“Sua presença [público] durante minha jornada é um presente, seu amor interminável e apoio durante esses anos foram essenciais para este momento nesta noite. Este documentário é uma carta de amor para cada um de vocês, espero vê-los em breve.”
Look utilizado por Céline Dion para a pré-estreia (foto: reprodução/Getty Images Entertainment/Cindy Ord/Getty Images Embed)
Eu Sou: Céline Dion
O tema principal do documentário é a batalha de Céline contra a doença neurológica rara. O diagnóstico foi revelado pela cantora em 2022, mesma época em que estava realizando shows em sua residência em Las Vegas.
A força e a resiliência da artista são exibidas entre as declarações potentes, sessões de fisioterapia e momentos ao lado dos filhos, fruto de seu relacionamento com o músico René Angelil, que faleceu por conta de um câncer na garganta.
“Fui diagnosticada com uma condição neurológica muito rara. Antes eu não estava pronta para falar, mas agora estou […] Minha voz conduz minha vida. Quando sua voz te traz alegria, você se sente fenomenal. Eu preciso do meu instrumento.”
Céline Dion
Volta aos palcos
Para muitos fãs, a expectativa é que Céline retorne aos palcos em breve. A cantora, durante sua entrevista à BBC News, conta que deseja marcar algumas apresentações e pretende realizar outra residência em Vegas.
“Temos trabalhado muito para montar esse show, porque estou de volta… estarei no palco. Não sei quando exatamente, mas convir em mim, vou gritar bem alto”, declarou.
O documentário “Eu sou: Céline Dion” está previsto para chegar ao Prime Video no dia 25 de junho.
Nesta quarta-feira (05), o Omelete publicou, com exclusividade, em seu perfil do X, que o documentário “Lil Nas X: Long Live Montero”, cujo enredo é a vida do rapper de “Old Town Road”, ganha trailer e data de estreia no Brasil, 04 de julho.
Projeção do eu interior do rapper e seu lugar na sociedade
A assessoria da produção descreve o documentário como um retrato íntimo do rapper. No desenrolar dos fatos, temas como identidade, família, expectativa e aceitação são explorados. Como pano de fundo, há uma reflexão sobre o seu lugar no legado dos artistas negros e queer dos EUA.
A trajetória do rapper é acompanhada, mostrando um artista revolucionário que navega em sua ascensão meteórica à fama, cujo desejo é inspirar seus fãs em sua posição dos ícones queer negros.
O set é a própria turnê do artista
O excepcional poder criativo e o cativante poder estelar de Lil Nas X são capturados pela produção, enquanto ele embarca em sua primeira turnê como atração principal nos EUA. Ao longo de 60 dias, o rapper é acompanhado pela produção. O artista passou pelo Brasil, no Lollapalooza 2023, mas não foi registrado no filme.
“Lil Nas X: Long Live Montero” é apresentado pela HBO Documentary Films, juntamente com a Sony Music Entertainment e a Columbia Records, como uma produção da RadicalMedia em associação com a Museum & Crane.
Carlos López Estrada e Zac Manuel são os Diretores. Como produtores, temos Dave Sirulnick, Caryn Capotosto, Saul Levitz, Adam Leber, Gee Roberson, Adriana Arce e Hodo Musa. Meredith Bennett, Jon Kamen, Frank Scherma, Tom Mackay, Ron Perry e Krista Wegener são os produtores executivos.
Anúncio do documentário de Lil Nas X (Reprodução/X/@omelete)
“Lil Nas X: Long Live Montero” estreou no Festival Internacional de Cinema de Toronto (TIFF) em setembro do ano passado. Cameron Bailey, CEO do TIFF, descreveu o documentário como “uma ode triunfante ao extraordinário poder da autoexpressão, música e identidade”.
Na manhã desta quinta-feira (23), o Prime Video divulgou, através das redes sociais, o trailer do documentário “Eu Sou: Céline Dion”. As filmagens mostram a trajetória da cantora canadense e sua rotina com a Síndrome da Pessoa Rígida.
O projeto está previsto para chegar no serviço de streaming no dia 25 de junho.
Pôster oficial de “Eu Sou: Celine Dion” (Imagem: reprodução/Instagram/@Primevideo)
“Eu Sou: Céline Dion”
O documentário de uma das vozes mais emblemáticas do mundo da música é encabeçado por Irene Taylor, que atua também como produtora do projeto. Ao lado dela, Stacy Lorts, Tim Mackay e Begey Seureau completam o time de produtores.
No trailer emocionante, os fãs poderão acompanhar a rotina desafiadora de Céline e os momentos icônicos vividos pela voz de “My Heart Will Go On” e “It’s Coming Back to Me Now” nos palcos.
A sinopse oficial diz: “Esta obra é uma expressão de amor aos seus admiradores, destaca a trilha sonora que moldou sua jornada, enquanto ilustra sua resiliência inabalável do espírito humano.
A cantora canadense declara que uma de suas maiores saudades é o contato e a energia do público. Sua batalha contra a Síndrome da Pessoa Rígida é um dos temas principais que são abordados no longa.
“O difícil não é fazer um show, o difícil é cancelar […] Se eu não puder correr, eu ando. Se não puder andar, eu engatinho. Mas eu não vou parar.”
Céline Dion
Síndrome da Pessoa Rígida
Em 2022, Céline Dion revelou o diagnóstico de Síndrome da Pessoa Rígida. Em uma entrevista concedida a Vogue França, a cantora conta que não luta contra a doença e que está aprendendo a conviver com isso.
“Encontraremos, espero, um milagre, uma forma de curá-la com investigação científica […] Cinco dias por semana faço terapia atlética, física e vocal. Trabalho tanto os dedos dos pés quanto os joelhos, panturrilhas, dedos, canto, voz.”
Céline Dion
A Síndrome da Pessoa Rígida é uma doença neurológica rara que afeta o sistema nervoso central e causa rigidez muscular e espasmos involuntários.
O documentário “Eu Sou: Céline Dion” chega ao Prime Video no dia 25 de junho.
Vem aí! Foi divulgado pela Paramount+ no início desta tarde de quinta-feira (09) o primeiro trailer da série documental sobre o festival de música Lollapalooza. Intitulado “Lolla: A História do Lollapalooza” chega no dia 22 de maio na plataforma de streaming.
Série documental
O documentário será dividido em três partes para contar como as ideias de Perry Farrell saíram do papel e durante esses 30 anos de história se tornaram um referencial na produção de eventos musicais ao redor do mundo.
O conceito inicial do Lollapalooza, criado em 1991, era ser apenas uma pequena turnê de adeus de um dos integrantes da banda de rock “Jane’s Addiction” – a saída do vocalista, Perry Farrell.
Vale relembrar que o projeto idealizado pelo músico era ser um evento punk itinerante e destinado à música underground, mas com o tempo, foi ganhando novos públicos e recebeu outros gêneros musicais durante os dias de evento.
Poster oficial de “Lolla: A História do Lollapalooza” (reprodução/Paramout+)
O festival, que tinha a intenção de ser apenas uma festa anual no Grant Park, em Chicago, tornou-se um dos primeiros eventos musicais que conseguiu reunir uma gama variada de ritmos e artistas até o momento de terem que programar o festival para mais dias e ter sua expansão mundial.
O foco desta produção dirigida por Michael John Warren – mente por trás de “Jay-z’s Fade to Black” e “O Despertar da Primavera: Velhos Conhecidos” – é mostrar a reconexão das raízes do evento, a relevância como um festival cultural e sua importância no cenário musical ao longo dessas três décadas.
Lolla: A História do Lollapalooza
James Lee Hernandez e Brian Lazarte também fazem parte do time de produção da série documental que teve sua estreia mundial no Festival de Cinema de Sundance deste ano.
“Lolla: A História do Lollapalooza” tem sua estreia marcada para dia 22 de maio no Brasil e outros países da América Latina.
A trajetória do designer inglês é marcada por uma mistura intrigante de genialidade, polêmica, inovação e até mesmo cancelamento.
O famoso documentário “Ascensão e Queda” – John Galliano”, que foi dirigido por Kevin Macdonald, estreou na última sexta-feira (26) no streaming Mubi, a obra oferece uma visão abrangente da vida do renomado designer e relata sua história conturbada, trazendo momentos de sua juventude até dias atuais.
No documentário, Rosemary Galliano, a irmã de John revela que o irmão sempre gostou de chamar atenção durante as brincadeiras. E conta que a mãe deles sempre gostou de se vestir bem, e isso acabou sendo passado ao filho, que até os uniformes escolares tinham que trazer um pouco do seu estilo.
Ações de John Galliano que o levou ao cancelamento
O ex-diretor criativo da aclamada Dior, viu sua carreira na moda abalada por declarações problemáticas e comportamento inadequado em 2011, resultando em sua exclusão do cenário fashion. No entanto, um novo documentário oferece ao público uma reflexão sobre a genialidade e talento de Galliano, apresentando uma perspectiva que vai além de suas atitudes problemáticas.
Em 2011, John Galliano passava por uma dependência em bebidas alcoólicas e remédios, ele também lidava com seus problemas de saúde mental e sérias polêmicas em sua carreira. Na mesma época, duas falas dele foram gravadas e causaram uma grande confusão na indústria da moda, o designer aparece fazendo ofensas antissemitas e racistas, além da apologia ao nazismo que ele fez, ocorrido em uma cafeteria em Paris.
O retorno do Estilista
Em 2014, o designer ascendeu ao posto de diretor criativo na grife Maison Margiela, marcando sua estreia com um triunfo inegável. Desde então, tem liderado a Maison francesa com maestria, revitalizando sua essência e concebendo coleções cada vez mais aclamadas e impactantes.
Maison Margiela Spring 2024 (Reprodução: Instagram/@gallianoarchive)
Os desfiles de John Galliano na Margiela são considerados extravagantes e impactantes pela mídia, além de reconquistar seu nome e prestígio perante ao público. Esse ano, a Maison finalizou a semana de alta-costura com um marcante desfile, com inspiração e influências da cultura francesa, como os cabarés. A coleção foi fortemente marcada pela maquiagem da artista Pat McGrath, que conferiu às modelos uma aparência reminiscente de bonecas de porcelana, resultando em um viral nas redes sociais via de tutoriais e imitações.
Nesta terça-feira (16), a primeira imagem do documentário “I Am: Céline Dion” foi compartilhada, revelando detalhes sobre a aguardada obra que tem data de estreia confirmada para 25 de junho no Prime Video. O filme oferece uma visão sincera e sensível da luta de Céline Dion contra uma doença que impactou sua vida.
Produção e Direção
Dirigido por Irene Taylor, indicada ao Oscar por “The Final Inch” (2009), “I Am: Céline Dion” é uma produção da Amazon Studios em colaboração com Stacy Lorts, Julie Begey Seureau e Tom Mackay. A Amazon adquiriu os direitos do filme da Sony Music Vision, a divisão responsável pela produção.
Divulgação da primeira imagem do documentário da Amazon:
Céline Dion em casa (Foto: Reprodução/ Divulgação/ Prime Video)
A Jornada de Céline Dion
A trajetória da icônica artista reconhecida por sua voz poderosa e talento excepcional, que a levaram ao sucesso internacional. O documentário “I Am: Céline Dion” celebra a trajetória da Céline Dion, desde suas conquistas musicais até às adversidades enfrentadas com sua saúde, servindo como uma carta de amor aos seus fãs ao redor do mundo.
A cantora canadense pausou sua carreira em 1999 devido ao diagnóstico de câncer na laringe de seu marido. Céline retornou três anos depois e continuou bem até que, recentemente, foi diagnosticada com a Síndrome da Pessoa Rígida, uma condição rara que afeta a coluna vertebral e o cérebro, causando tensão e rigidez muscular.
Em maio de 2023, Céline Dion precisou cancelar sua turnê mundial programada para 2022, enfrentando desafios decorrentes de sua condição de saúde.
O documentário “I Am: Céline Dion” mostrará os bastidores da jornada da cantora contra a doença, indo além de um simples relato pessoal. Ele celebra a resiliência da artista, revelando como a música tem sido uma força guia em sua vida. A obra chega ao catálogo do Prime Video em 25 de junho.
O ator global Klebber Toledo não atua em novelas há cinco anos. Ele está focado em outros projetos e formatos de audiovisual para este ano. Fã de velocidade desde a infância, o ator revelou, em entrevista à Revista Quem, que gostaria de viver um piloto de automobilismo na ficção.
A paixão pela velocidade
Nascido em Bom Jesus dos Perdões, em São Paulo, o ator menciona suas origens humildes e admiração pelo esporte. “Eu venho de uma família simples. Falo que se eu tivesse tido a oportunidade quando criança, acho que seria uma coisa que eu gostaria muito de tentar. É um esporte que admiro muito. É um trabalho da máquina com o ser humano ali. E trabalha muito o psicológico. Gosto desse extremo”, disse o ator, que esteve presente no autódromo de Interlagos para ver a corrida de Fórmula E.
Klebber Toledo foi conferir de perto a corrida de Fórmula E em São Paulo (Foto: reprodução/Instagram/@klebertoledo)
Klebber revela seu desejo de trazer “mais ação” para o cinema nacional e que já está planejando um enredo baseado em velocidade e adrenalina. “Não só pensei, como tem alguns roteiros que eu venho trabalhando, hoje também como produtor, não só ator. A ideia é trazer um novo formato para o cinema brasileiro – um pouco mais de ação, de velocidade, de entretenimento, como a gente acaba consumindo muito lá de fora”.
O ator cita a franquia de sucesso estrelada por Vin Diesel como referência, além do legado do piloto brasileiro Ayrton Senna. “Se você vê uma franquia como ‘Velozes e Furiosos’, com mais de 10 sessões seguidas, você fala assim: ‘Meu Deus do céu’. Então, eu acho que tem público, tem uma galera que gosta e brasileiro curte velocidade. A gente tem um grande símbolo, que vai ser eterno, que é o Senna, que vai ser incomparável sempre, e eu acho que o brasileiro vai ter esse espelho ali, de certa forma, vai ter essa marca, essa paixão pela velocidade sempre”, ele esclareceu.
A pausa das novelas e novos projetos
Klebber Toledo despontou no mundo das novelas desde que estreou na temporada 14 de “Malhação”, em 2007. Desde então foram mais oito novelas no currículo, sendo a última “Verão 90”, exibida em 2019. O ator confirmou que dará uma pausa nesse tipo de trabalho, pois gravar uma novela é um trabalho intenso, que exige dedicação grande por vários meses. “Pelo menos de 9 a 12 meses, você tem que estar focado nela”, pontuou o ator.
E também reforça a entrega do ator nesse tipo de trabalho. “A novela merece isso, o respeito que você tem que ter por aquele trabalho, porque é muito intenso. E muita gente gosta, muita gente assiste, então você tem que estar bem entregue. Tem que ser bem escolhido o momento”, disse o ator, que se mudou para a cidade de São Paulo por causa das gravações da novela Beleza Fatal, onde sua esposa Camila Queiroz é a estrela.
Klebber e Camila se casaram em 2018 e trabalham juntos em reality da Netflix (Foto: reprodução/ Getty Images Embed)
Agora focado na função de produtor, Klebber planeja lançar um documentário com o advogado Edgard Raoul, chamado “Reconquistando Vidas”, que aborda a crise migratória da Venezuela para o Brasil. O país é refúgio de mais de 125 mil venezuelanos, sendo um dos principais destinos desses migrantes na América Latina.
“É um doc bem carinhoso, bem cuidadoso, com um olhar montado para um povo que a gente sabe que perdeu o direito de escolha e que precisa ser acolhido”, explica o ator, que tem outro documentário em seu portfólio de produções. Klebber chefia um doc sobre a líder indígena Watatakalu Yawalapiti, ambientalista brasileira defensora da Amazônia, da cultura indígena e dos direitos das mulheres. Klebber a reconhece como uma das maiores lideranças femininas indígenas no país atualmente. “E ela vem com muita força, com uma história linda que precisa ser contada. A luta dela é muito digna pelo povo, pelas terras, pelo direito de existir dos povos originários. A gente tá aqui tentando ajudar a trazer essa voz tão necessária”.
Klebber também retorna ao lado de Camila em breve como host do reality show da Netflix, “Casamento às Cegas: Brasil”, que terá a estreia de sua quarta temporada ainda este ano. O ator também prometeu que estará no elenco de um filme nacional, mas não deu mais detalhes sobre o lançamento ou a trama do longa.
John Galliano é famoso por suas criativas criações e incrível ascensão na carreira de estilista, ele trabalhou em grifes como Dior e Givenchy. A grande queda de Galliano aconteceu após um vídeo em que aparece alcoolizado, disparando comentários racistas e antissemitas.
O documentário
“Ascenção e queda – John Galliano” é dirigido pelo vencedor do oscar, Kevin Macdonald, que em entrevista à Vogue admitiu não estar familiarizado com o universo da moda e que contou com a ajuda de Anna Wintour (atual editora-chefe da edição norte-americana da revista Vogue).
“Eu não sabia nada sobre esse universo, não conhecia ninguém, não tinha conexões. John me ajudou com os contatos, consegui através de agências, jornalistas etc. Mesmo assim, percebi que precisava da ajuda de quem entendesse a respeito, foi quando procurei a Condé Nast e a Anna Wintour para me auxiliar” contou Macdonald.
Redenção
O filme nos trás uma reflexão sobre a cultura do cancelamento. Imaginemos a situação em que um familiar muito próximo viraliza na internet com falas problemáticas, você o excluiria na vida real ou deixaria claro o repúdio pela situação, o aconselharia e observaria o desenrolar e repetição?
É uma discussão complexa em dias em que nossa sociedade não investe no meio termo, tudo é visto como Preto e Branco.
“O filme não pretende ser uma redenção para ele. Quero que o público tenha a chance de debater e decidir por si só. Ele fez algo horrível, realmente ofensivo. E isso pode ser uma coisa imperdoável para alguém, mas para outro alguém pode ser possível perdoá-lo. Meu interesse com o documentário é explorar as áreas cinzentas do que aconteceu” disse Kevin Macdonald.
O diretor ainda reforça o quanto, em depoimentos, figuras da moda evitaram falar com medo de serem “verdadeiros demais”, e que foi surpreendido com a quantidade de celebridades que ainda consideram Galliano como amigo.
Um rabino também foi convidado para dar sua opinião sobre as falas antissemitas, e trouxe o seguinte questionamento, “Qual o sentido da religião se não podemos acreditar que as pessoas podem mudar?”
O designer John Galiano desfila na Christian Dior (reprodução/ Michel Dufour/WireImage Embed from Getty Images)
Em 1984, graduou-se em design de moda na prestigiada St. Martins College of Art & Design em Londres. John foi o primeiro britânico a assumir o controle criativo de uma casa de moda francesa.
Durante seu julgamento em Paris sobre as falas antissemitas, Galliano revelou que é dependente do álcool e viciado em remédios para dormir e antidepressivos, disse ao juiz que não se lembrava de ter feito as polêmicas declarações naquela noite. Ele também disse que buscou tratamento para largar a dependência de remédios em clínicas de reabilitação, outro ponto que será discutido no documentário.
