Petição satírica para Dinamarca comprar a Califórnia viraliza e diverte internet

Uma petição bem-humorada está roubando a cena na internet com uma ideia tão absurda quanto divertida: arrecadar um trilhão de dólares para a Dinamarca comprar a Califórnia. Parece loucura? Pois mais de 200 mil pessoas já entraram na brincadeira e assinaram o documento online.

A ideia nasceu como uma resposta satírica à tentativa do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de adquirir a Groenlândia, território semi-autônomo da Dinamarca.

Mais sol, mais tecnologia e Mickey Viking

Quem nunca sonhou em ver palmeiras e praias ensolaradas em terras dinamarquesas? A petição brinca justamente com isso. “Você já olhou para um mapa e pensou: ‘O que falta na Dinamarca? Mais sol, palmeiras e patins’. Bem, essa é nossa chance!”, diz o texto, que mistura humor e ironia na medida certa.

Entre as “razões” para a compra, os organizadores listam um clima mais quente, um suprimento infinito de abacates frescos e a possibilidade de dominar o setor de tecnologia. “Ganhar um exército de gênios da tecnologia? Isso é o que toda democracia moderna precisa”, brinca a campanha.

Nem mesmo a Disneylândia escapou da ideia: a petição sugere renomear o famoso parque para “Hans Christian Andersenland” e vestir o Mickey Mouse com um capacete viking. Imagina só o ratinho mais famoso do mundo em versão nórdica?


Torre do Palácio de Christiansborg em Copenhague, Dinamarca (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)


Negociadores de peso e uma nova identidade para a Califórnia

O plano, claro, exige um financiamento generoso: um trilhão de dólares, “mais alguns bilhões para despesas extras”. Para garantir um acordo vantajoso, os criadores da campanha sugerem enviar uma equipe de negociação de peso, composta por executivos da Lego e o elenco da série dinamarquesa Borgen.

Se a compra realmente acontecesse, a Califórnia ganharia um novo nome: “Nova Dinamarca”. “Los Angeles? Melhor dizer Løs Ångeles”, propõe a petição.

Entre outras mudanças sugeridas, está a construção de ciclovias em Beverly Hills, a disseminação do conceito dinamarquês de “hygge” (bem-estar e conforto) por Hollywood e a introdução de pratos tradicionais da Dinamarca em cada esquina.

Groenlândia e o pano de fundo político

A petição é uma resposta criativa à polêmica proposta de Donald Trump de comprar a Groenlândia. O desejo do presidente americano gerou forte reação negativa tanto no território autônomo quanto na Dinamarca.

Mesmo sem apoio político, a ideia de aquisição da ilha pelos EUA reacendeu debates sobre a soberania da região. Em um discurso recente, o primeiro-ministro da Groenlândia afirmou que a ilha deveria “se libertar das algemas do colonialismo”.

No fim das contas, a campanha não passa de uma grande piada da internet, mas levanta reflexões interessantes sobre como os países enxergam a soberania alheia e como relações diplomáticas podem ganhar contornos inesperados.

Elon Musk defende eliminação de agências federais para reformar governo dos EUA

O bilionário Elon Musk afirmou, nesta quinta-feira (13), que muitas agências devem ser eliminadas como parte da reforma radical do governo dos EUA comandada pelo presidente Donald Trump. Elon comanda o Departamento de Eficiência Governamental do governo de Trump, cujo objetivo é reduzir ao máximo os custos públicos a fim de equilibrar as contas públicas governamentais. A declaração do bilionário foi feita por uma videochamada durante a Cúpula de Governos Mundiais, na cidade de Dubai.

As ações de Musk têm provocado pânico entre os funcionários e diversos protestos públicos após o bilionário tomar como iniciativa a demissão voluntária em massa dos funcionários da CIA e o fechamento da maior agência de ajuda humanitária dos Estados Unidos ao mundo, a USAID. Elon, no entanto, defendeu suas ações.


Trump defende iniciativas de Musk (Vídeo: reprodução/YouTube/Jovem Pam News)

De acordo com o bilionário, o objetivo principal deve ser deletar as agências por inteiro. Segundo ele, “é como deixar uma erva daninha, se você não remover as raízes é fácil para ela crescer novamente”.

Mas se você remover, isso não impede que as ervas daninhas voltem, mas torna mais difícil. Então temos que realmente eliminar agências inteiras, muitas delas”, disse.

Musk chama funcionários públicos do governo de burocratas e recebe apoio de Trump

Elon ainda chamou os funcionários de burocratas e afirmou que o objetivo dele e do presidente é “restaurar o governo do povo” e para isso é necessário “reduzir a regulamentação“. Até o momento, Musk tem recebido total apoio de Donald Trump em suas iniciativas.

Em uma entrevista dada à Fox News neste domingo (9), Trump confirmou seu apoio ao bilionário e disse que irá emitir uma ordem ao seu departamento para investigar supostas fraudes da área da Educação e das Forças Armadas. “O povo me elegeu para isso”, disse Trump. A investigação deve acontecer nos próximos dias. Donald ainda disse que Elon não está ganhando nenhuma remuneração para executar o trabalho e o elogiou: “Na verdade, eu me pergunto como ele consegue dedicar tempo a isso”.


Musk têm recebido total apoio de Trump em suas ações (Reprodução/Brandon Bell/Associated Press)

A Doge

O Departamento comandado por Elon Musk foi criado pelo presidente para investigar e eliminar os gastos desnecessários do governo. A criação do órgão gerou bastante polêmica, isso porque a nomeação de Musk não foi avaliada e aprovada pelo Senado. A Casa Branca tem autoridade para confirmar ou rejeitar as nomeações que o presidente faz às suas Secretarias.

Na semana passada, foi revelado que Musk estava tentando obter acesso a dados do Tesouro dos Estados Unidos, incluindo dados pessoais extremamente sensíveis. Um juiz emitiu uma ordem e proibiu que o Departamento tivesse acesso a estes dados e ao sistema de pagamentos do Tesouro. Trump criticou tal ação.

Trump critica decisão judicial que limita atuação de Musk no governo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou descontentamento com a decisão judicial que restringe o acesso de Elon Musk aos registros de pagamento do Tesouro. Em coletiva ao lado de Musk, Trump sugeriu que os juízes estariam dificultando o combate à corrupção e indicou a possibilidade de recorrer das decisões.

A medida judicial limita a atuação do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Musk, que visa implementar cortes na administração federal. A decisão gerou críticas da Casa Branca e de aliados republicanos, que defendem maior autonomia para o DOGE.

Trump e Musk reagem à decisão judicial

Recentemente, uma juíza federal de Washington, Colleen Kollar-Kotellyon, emitiu uma ordem que restringe o acesso da equipe de Elon Musk ao sistema de pagamentos do Tesouro dos Estados Unidos.

A decisão impede que o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Musk, acesse registros de pagamento, exceto para funcionários públicos especiais. Essa limitação visa proteger dados sensíveis e evitar acessos não autorizados

Em resposta, Trump criticou a decisão, afirmando que ‘parece difícil acreditar que os juízes queiram tentar nos impedir de combater a corrupção’. Ele sugeriu que a medida judicial atrasa reformas necessárias e dá ‘às pessoas desonestas mais tempo para encobrir seus erros’.

Além disso, Trump também indicou que pretende obedecer às decisões judiciais, mas buscará apelações para reverter as restrições impostas.

Defesa das reformas administrativas

Elon Musk, à frente do DOGE, tem promovido reformas significativas na administração federal. Nesse sentido, suas iniciativas incluem a redução do número de funcionários e a implementação de medidas voltadas para aumentar a eficiência governamental. Além disso, uma de suas principais propostas prevê a contratação de um novo funcionário para cada quatro demitidos, com exceção de departamentos essenciais, como Segurança Nacional e Imigração.


Déficit trilionário e cortes administrativos: os planos de Musk e Trump para o governo (Foto: Reprodução/Graphic News)

Para Musk, essas reformas são essenciais pois reduzem o déficit nacional, que já chegou a US$2trilhões, combatem a corrupção e o desperdício de recursos públicos.

Ademais, ele reforçou que ‘o povo votou em uma grande reforma governamental’ e que, portanto, é fundamental cumprir as mudanças prometidas durante a campanha.

Reações políticas e implicações futuras

A decisão judicial gerou então, reações diversas no cenário político americano. Aliados de Trump, como o presidente da Câmara, Mike Johnson, pediram que os tribunais: “deem um passo atrás e permitam que esse processo avance”, argumentando que as reformas são benéficas para o povo americano.

Por outro lado, críticos apontam para possíveis conflitos de interesse na nomeação de Musk para uma posição governamental, dado que suas empresas, como Tesla e SpaceX, possuem contratos bilionários com o governo federal.

Além disso, há preocupações sobre a concentração de poder e a influência de interesses corporativos nas decisões governamentais.


Especialistas avaliam os impactos da decisão judicial e a influência de Musk na administração pública (Vídeo: Reprodução/YouTube/CNNBrasil)

Diante desse cenário, as batalhas judiciais em torno das reformas propostas pelo DOGE, somadas às críticas ao judiciário, evidenciam um período de forte tensão entre os poderes executivo e judiciário nos Estados Unidos

A administração Trump busca avançar com suas propostas de reforma governamental, enquanto enfrenta resistência legal e política que pode moldar o futuro da governança federal

Israel pode retomar ataques em Gaza, caso reféns não sejam soltos

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, avisou nesta terça-feira (11) que o cessar-fogo pode acabar, caso o Hamas não liberte os reféns que ainda estão na Faixa de Gaza, até sábado (15). O prazo final é meio-dia no horário local (7h em Brasília), o que torna a situação cada vez mais tensa.

Exército israelense pronto para agir

Netanyahu afirmou que os soldados já estão preparados para voltar a atacar, se o Hamas não cumprir o acordo. “Se os reféns não forem soltos até o prazo, vamos retomar os combates até derrotarmos o Hamas“, disse ele.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também comentou o assunto e incentivou Israel a agir, caso o grupo não entregue os reféns. “Deixe o inferno se instaurar“, declarou Trump na Casa Branca.


Israel declara ‘alerta de estado de guerra’, após ataques surpresa do Hamas (Foto: reprodução/Getty Images)


Hamas diz que há dificuldades no acordo

O Hamas quer manter o cessar-fogo, mas culpa Israel por não respeitar os termos combinados. Segundo o grupo, o governo israelense tem dificultado a chegada de comida e remédios a Gaza e impedido que moradores voltem para suas casas no norte do território.

O acordo foi fechado no dia 19 de janeiro e previa que o Hamas soltaria 33 reféns, aos poucos. Em troca, Israel retiraria parte dos soldados de Gaza e libertaria prisioneiros palestinos. Até agora, 16 reféns foram soltos.

Os países que estão ajudando nas negociações temem que o acordo desmorone. Segundo a agência de notícias Reuters, novas reuniões foram canceladas e existe um sério risco da guerra voltar em sua total força.

Tudo começou em outubro de 2023, o Hamas atacou Israel, resultando mais de 1.200 mortes. Israel então iniciou grandes bombardeios na Faixa de Gaza, onde, de acordo com as autoridades locais, mais de 40 mil pessoas já morreram.

Com o prazo chegando ao fim, as próximas horas serão decisivas. O mundo segue atento ao que pode acontecer.

Irã faz alerta: “agressão dos EUA terá consequências severas”

Nesta terça-feira (11), o Irã notificou o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas que reagiria com força no caso de os EUA atacarem o país. A nota foi emitida em resposta aos discursos da administração do presidente americano Donald Trump, que o Irã considera imprudentes e perigosos.

O teor da mensagem foi explícito: qualquer agressão dos EUA resultará em sérias consequências.

Irã faz ameaças

O governo iraniano não usou meias palavras contra Trump. O Irã escreveu que qualquer ato de agressão irá provocar uma resposta dura e decisiva

Para o Irã, essas declarações de Trump implicam riscos à segurança internacional e violam o direito internacional. O Irã pediu à ONU que desenvolvesse pressão contra as ameaças, evitando a escalada do conflito.

Além disso, o governo iraniano fez questão de dizer que irá defender sua soberania e seus interesses nacionais, independente das circunstâncias. Essa postura mais firme mostra que a tensão entre os dois países está longe de ser resolvida.


Cerimônia de luto acontece para secretário-geral do Hezbollah, morto em Beirute (Foto: reprodução/Majid Saeedi/Getty Images Embed)

Houthis colocam Israel na mira

No Iémen, o grupo extremista, Houthi, respaldado pelo Irã, fez novas ameaças, que intensificam as preocupações na região. Abdulmalik al-Houthi, líder do grupo, afirmou durante um discurso televisionado que os Houthis estão prontos para atacar Israel, caso o país retome os bombardeios sobre Gaza.

Essa declaração eleva a imprevisibilidade da situação, dado que os Houthis controlam uma parte significativa do Iémen e já participaram de ações contra Israel no Mar Vermelho.

Al-Houthi advertiu que, se Israel continuar com os ataques, “as mãos dos Houthis estão no gatilho”, sugerindo uma prontidão para intensificar suas operações. Esse aviso aumenta as tensões entre as nações afetadas, elevando o risco de um conflito mais amplo.

Hamas e Israel: mais atrasos e desacordos no cessar-fogo

No que diz respeito ao Hamas e a Israel, a situação em Gaza continua instável. O Hamas anunciou um adiamento na liberação dos reféns, que estava programada para o próximo sábado (15).

O grupo palestino expôs que essa decisão é baseada em supostas violações do cessar-fogo por parte de Israel. O Hamas acusa o Estado israelense de não cumprir acordos, como permitir a entrada de ajuda humanitária e cessar os bombardeios na região.

Israel, porém, nega essas alegações, afirmando que a prorrogação na entrega dos reféns por parte do Hamas é uma violação do cessar-fogo. O governo israelense enfatizou que suas forças estão em máxima alerta e preparadas para qualquer eventualidade.


Conflito em Gaza (Foto: reprodução/Mahmud Hams/Getty Images Embed)


Liberação de reféns

Apesar de toda essa tensão, houve um sinal de esperança. No sábado (8), três reféns israelenses, sequestrados pelo Hamas em outubro de 2023, foram finalmente libertados. As vítimas, que estavam em condições de saúde precárias, foram entregues à Cruz Vermelha e apareceram, em imagens, debilitadas, vestindo roupas simples e apresentando fragilidade.

Esta liberação representou um alívio para as famílias, mas também causou críticas. O governo de Israel colocou em questão a forma como os reféns foram tratados, afirmando que era impossível ignorar as imagens. No lugar deles, Israel soltou 183 prisioneiros palestinos, alguns deles envolvidos em ataques violentos. Entretanto, essas trocas não garantem a paz, pois o processo de negociações ainda é instável.

Não obstante as tentativas de negociação, a paz no Oriente Médio ainda está muito distante. A cada dia, novas ameaças surgem e os conflitos são trocados. Isto deixa milhões de pessoas vulneráveis à violência e à insegurança.

A população da região, particularmente os civis, está pagando duramente pelas consequências dessa guerra que não tem fim à vista. A solução pacífica depende de decisões difíceis e parece depender da vontade das partes em honrar a diplomacia.

Para muitos, a simples troca de reféns, por mais simbólica que seja, ainda é um sinal de que há um fio de esperança. Mas, enquanto as ameaças e dissensões persistirem, a paz ainda será uma tarefa difícil e distante.

Donald Trump comparece ao Super Bowl, em Nova Orleans 

O presidente dos EUA, Donald Trump, esteve presente na final da Liga Nacional de Futebol Americano, no último domingo (9). Além dele, a cantora pop Taylor Swift também compareceu ao evento e liderou uma multidão de celebridades em Nova Orleans.

A partida foi entre os times Kansas City Chiefs e Philadelphia Eagles. O presidente ficou em um camarote privado durante o hino nacional, com a mão na cabeça em saudação. Ao aparecer em um telão, Trump recebeu vaias e aplausos do público no estádio. Esta é a primeira vez em que um presidente, que está em exercício, vai ao Super Bowl.


O presidente dos EUA, Donald Trump, vai ao Super Bowl 2025 (Vídeo: reprodução/Youtube/UOL)

Segurança reforçada 

A segurança para o jogo foi reforçada. Diversos quarteirões da principal via pública, a Poydras Street, foram fechados por policiais e agentes da Segurança Interna. Além disso, o Serviço Secreto revistou profissionais da mídia e os credenciou para entrar no estádio.

A partida do título da NFL foi realizada algumas semanas depois de um ataque mortal no bairro popular, French Quarter, que aconteceu no dia do Ano Novo . 


Detalhes do evento

Esta é a 11ª vez que o jogo é sediado em Nova Orleans, o que é um recorde. A partida resultou na vitória do Philadelphia Eagles por 40 a 22 contra o Kansas City Chiefs . Além do recorde da cidade sede do jogo, o jogador Jalen Hurts também entrou para a história na última partida. Com uma corrida de 17 jardas, ele totalizou 72 na partida, uma marca histórica para um QB no Super Bowl.

Com a vitória, o time da Pensilvânia se vingou da derrota de dois anos atrás e conquistou seu segundo título de Super Bowl, e quinto título da franquia na NFL.  A partida ocorreu no Caesars Superdome. O preço médio dos ingressos vendidos oscilava em torno de US$ 6.500 na plataforma de revenda StubHub.

Philadelphia Eagles domina Chiefs e leva o bicampeonato da NFL

O tricampeonato consecutivo no Super Bowl se mostrou inalcançável logo no primeiro tempo para os Chiefs. O time de Patrick Mahomes tentou, mas viu suas esperanças destruídas pelo Philadelphia Eagles. A equipe vingou a derrota sofrida há dois anos e venceu por 40 a 22, neste domingo (9), no Caesars Superdome, em Nova Orleans.

Os Eagles não apenas venceram, mas expuseram a vulnerabilidade dos Chiefs, mostrando que até os gigantes podem cair. A melhor defesa da NFL sufocou Mahomes, que teve o pior desempenho de sua carreira em um Super Bowl. Ele sofreu seis sacks, sua pior marca em playoffs, e lançou duas interceptações antes de conseguir seus três touchdowns com o jogo praticamente decidido.

Jalen Hurts brilha e lidera os Eagles

Mesmo com uma atuação discreta de Saquon Barkley, que ainda assim quebrou os recordes de jardas totais e jardas terrestres em uma temporada, Jalen Hurts brilhou. Ele destruiu a defesa dos Chiefs com o braço e as pernas, lançando para dois touchdowns e correndo para outro. Com 17 passes completos para 221 jardas, 72 jardas terrestres e apenas uma interceptação, o quarterback foi eleito o MVP da final.


Hurts é eleito MVP (Foto: reprodução/X/@NFLBrasil)

O título é o segundo da franquia no Super Bowl e o quinto na história da NFL. Antes da fusão com a AFL, os Eagles haviam sido campeões em 1948, 1949 e 1960.

Eagles impõem vantagem histórica

A defesa dos Chiefs iniciou o jogo com dificuldades. Travis Kelce deixou cair um passe decisivo, e Mahomes quase foi interceptado. Os Eagles, então, abriram o placar com um touchdown no tradicional “Tush Push”, jogada onde o quarterback recebe ajuda dos companheiros para cruzar a linha.

Hurts foi interceptado no momento seguinte, mas os Chiefs não aproveitaram. Philadelphia converteu um field goal de 48 jardas e, em seguida, Cooper DeJean interceptou Mahomes e retornou para touchdown. O placar saltou para 17 a 0, e os Chiefs começaram a reviver o pesadelo da derrota para o Tampa Bay Buccaneers em 2021.

Mahomes sofreu mais um sack, colidindo com seu próprio guard, e a frustração dos Chiefs se refletiu em penalidades. Zack Baun interceptou o quarterback perto da endzone, e AJ Brown ampliou para 24 a 0. A vantagem dos Eagles no primeiro tempo foi a segunda maior da história do Super Bowl, atrás apenas dos 25 pontos de Washington sobre Denver em 1988.

Derrota foi inevitável

A pressão sobre Mahomes continuou no segundo tempo. Ele sofreu mais dois sacks e, sem opções, arriscou uma quarta descida sem sucesso. Hurts respondeu com um passe longo para DeVonta Smith, ampliando para 34 a 0.

Com o jogo praticamente perdido, torcedores dos Chiefs começaram a deixar o estádio antes do fim do terceiro quarto. Mahomes conseguiu seus três touchdowns, mas sem tempo para buscar a virada. O kicker Jake Elliott ainda estabeleceu um recorde ao marcar 16 pontos no Super Bowl, e os Eagles selaram a vitória.

Kendrick Lamar provoca Drake

O show do intervalo foi comandado por Kendrick Lamar, com Samuel L. Jackson introduzindo a apresentação como Tio Sam. Como prometido, Lamar trouxe um forte storytelling, com dançarinos formando a bandeira dos Estados Unidos enquanto ele cantava “HUMBLE.”. A performance incluiu os hits com participação da cantora SZA:


Kendrick Lamar durante show do intervalo no Super Bowl LIX (Vídeo: reprodução/X/@NFL)

  • “Squabble Up”
  • “HUMBLE.”
  • “DNA.”
  • “Euphoria”
  • “Man At The Garden”
  • “Peekaboo”
  • “Luther”
  • “All The Stars”
  • “Not Like Us”
  • “TV Off”

Para surpreender o público, durante a interpretação de “Not Like Us”, a tenista Serena Williams apareceu dançando no palco. O momento gerou ainda mais provocações a Drake, ex-namorado da tenista e alvo indireto da música. Para completar, as luzes do estádio formaram a frase “Game Over”, reforçando a provocação ao rapper.


Serena Williams foi convidada por Kendrick para participar do show (Vídeo: reprodução/X/@NFL

Trump comparece ao Super Bowl

O republicano Donald Trump se tornou o primeiro presidente em exercício a comparecer ao Super Bowl. Apesar do relacionamento conturbado com a NFL, ele esteve presente no Caesars Superdome para assistir à final. Seu histórico inclui polêmicas com a liga, especialmente após criticar Colin Kaepernick por ajoelhar durante o hino nacional em protesto contra o racismo.

O Super Bowl 59 foi um evento histórico não só pelas vitórias em campo, mas também pela presença de figuras políticas e públicas marcantes. Além da presença de Donald Trump, as redes sociais viram o ex-presidente Barack Obama se unir à comemoração, parabenizando os Eagles pelo bicampeonato. 


O ex-presidente dos EUA, Barack Obama, parabenizou os Eagles nas redes sociais (Foto: reprodução/X/@BarackObama

A noite também foi repleta de estrelas do entretenimento, com vários artistas marcando presença no evento. Entre os nomes mais destacados estavam Taylor Swift, Jay-Z, Kevin Costner, Bradley Cooper e o ator John Hamm. A diversidade de personalidades do mundo da música e do cinema mostrou o impacto global do Super Bowl, tornando o evento ainda mais inesquecível para os fãs de esportes.

Trump sugere que Elon Musk compre o aplicativo TikTok

Elon Musk, bilionário de 53 anos, disse que não está interessado em comprar o TikTok. Seu comentário veio depois de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, sugerir a possibilidade de Musk adquirir o aplicativo, caso ele tivesse algum interesse.

A declaração vem após uma briga sobre o futuro do aplicativo nos Estados Unidos, em que o governo estadunidense afirmou que o aplicativo oferecia riscos de segurança para o país e exigir que a ByteDance, empresa chinesa, venda o aplicativo para empresas americanas.

Governo dos EUA põe pressão no TikTok

O TikTok está sendo ameaçado de banimento nos Estados Unidos, porque o governo afirmou está preocupado que o governo chinês possa roubar dados de usuários pelo aplicativo de vídeos curtos. Trump ordenou o adiamento da proibição do aplicativo e exige que a ByteDance seja vendida para os estadunidenses, caso contrário, o aplicativo vai ser removido das lojas online. Embora o TikTok negue qualquer compartilhamento de dados com o governo chinês, o governo americano continua resistente ao aplicativo.


Declarações de Trump sobre o banimento do Tik Tok (Vídeo: reprodução/Instagram/@dailymail)


Trump diz que está em negociações sobre a compra do TikTok, e que uma decisão sobre o futuro do aplicativo no país será tomada em breve. Por isso, a indicação que Elon Musk, que recentemente comprou o App X (antigo Twitter), também comprasse o Tik Tok.

Musk diz que não costuma comprar empresas

Durante uma cúpula organizada pelo The WELT Group, Musk declarou que não fez nenhuma oferta pelo TikTok e que não tem nenhum interesse em adquirir a empresa de vídeos. O mesmo alega que não tem nenhuma familiaridade com o aplicativo e não sabe como o conduziria, se fosse dono de um aplicativo, o qual não usa.

Normalmente, eu crio empresas, a compra do Twitter foi uma exceção

Elon Musk

O impacto do possível banimento do TikTok

O banimento do TikTok pode afetar profundamente criadores de conteúdo e pequenas empresas que dependem da plataforma para o marketing digital. O aplicativo tinha tornado-se, nos últimos anos, uma das maiores redes sociais da sociedade e com maior uso para vias profissionais. A medida também pode aumentar tensões diplomáticas entre EUA e China. Enquanto isso, o TikTok planeja recorrer ao Supremo Tribunal dos EUA, buscando reverter a decisão e manter suas operações no país.

Plano de demissão é adotado por cerca de 40 mil funcionários nos EUA

A proposta do governo de Donald Trump de pagar funcionários federais caso eles concordassem em deixar seus cargos até o final do mês de fevereiro teve aproximadamente 40 mil inscrições até quarta-feira (5), totalizando em cerca de 2% da força de trabalho civil federal.

Plano de demissão voluntária

Segundo um funcionário do Escritório de Gestão de Pessoal (OPM), o número de registros estava aumentando, o que era algo positivo, já que o governo esperava uma onda de inscrições nas últimas 24 horas. O prazo para se inscrever termina na noite de quinta-feira, no horário de Washington.

O presidente norte-americano e Elon Musk, CEO da Tesla e atual diretor do seu Departamento de Eficiência Governamental, buscaram formas de reduzir rapidamente a quantidade de funcionários federais nos primeiros dias do governo de Trump. A administração já havia estimado que entre 5% e 10% dos trabalhadores poderiam se interessar pelo novo plano de demissão.

Uma estimativa de 62 mil trabalhadores federais se aposentaram a cada ano durante a última década, segundo informações do OPM. Uma média de 298 mil funcionários se tornarão elegíveis para se aposentarem nos próximos dois anos.


Elon Musk e Donald Trump nos bastidores durante um comício de campanha em 2024 (Foto: reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images Embed)


Influência de Elon Musk

Com uma relevância pública pela posição que ocupa no mundo empresarial, o bilionário Elon Musk tem sido um importante articulador e executor para o governo de Trump, sendo o responsável pelos avanços do Executivo sobre agências e setores do governo sem uma concordância acerca do limite de intervenção da Casa Branca.

Um dos episódios mais relevantes até o momento envolve a equipe de Musk, composta por integrantes que não foram submetidos a nenhum tipo de aprovação do Congresso. A equipe teve acesso ao sistema de pagamentos do Tesouro americano, que reúne informações confidenciais de cidadãos e empresas, e por onde passam as ordens de pagamento de toda a administração, incluindo valores pagos a empresas concorrentes daquelas administradas pelo CEO.

Elon Musk foi contratado para ocupar o posto de “funcionário especial do governo”, nomeação temporária que limita seu tempo de serviço a 130 dias por ano. Além disso, o cargo também o protege de divulgações financeiras e requisitos éticos impostos a contratações federais, ferramente já utilizada por administrações republicanas e democratas anteriormente.

Hamas reage à fala de Trump e convoca facções palestinas contra os EUA

Nesta quinta-feira (6), após declarações de Donald Trump sobre tomar o controle da Faixa de Gaza e retirar os moradores do local, o Hamas pediu a união das facções contra o projeto dos Estados Unidos. Embora a declaração tenha gerado uma repercussão negativa, o presidente permanece defendendo que, ao final da guerra, seu governo assuma o controle do território palestino.

Fala de Trump gera repercussão internacional

Na terça-feira (4), ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahuo, o presidente norte-americano já havia comentado sobre o plano de retirar os cidadãos que vivem em Gaza.

Em uma postagem feita nas redes sociais, Trump falou novamente sobre o plano de que Washington tome o território ao final da guerra, e acrescentou que a população do local seria transferida para outras comunidades mais seguras na região.

Ele também disse que transformaria Gaza em um dos maiores desenvolvimentos do mundo. Segundo a publicação do presidente:

“Eles realmente teriam uma chance de serem felizes, seguros e livres. Os EUA, trabalhando com grandes equipes de desenvolvimento de todo o mundo, começariam lenta e cuidadosamente a construção do que se tornaria um dos maiores e mais espetaculares desenvolvimentos desse tipo na Terra.” 

O primeiro-ministro não se pronunciou também sobre o plano de Trump, mas seu governo já começou a organização de um plano de “saída voluntária” dos moradores da Faixa de Gaza.


Donald Trump e Benjamin Netanyahu durante coletiva de imprensa na Casa Branca (Foto: reprodução/Jim Watson/AFP)

Tensão aumenta no Oriente Médio

Após as falas de Trump, o grupo terrorista Hamas afirmou que os palestinos não irão se retirar da Faixa de Gaza e pediu que os países árabes se oponham à decisão do presidente.

Diversos grupos atuam na Faixa de Gaza lutando contra Israel e reivindicado a criação de um estado palestino, como o Fatah e a Jihad Islâmica. Ainda que o propósito dos grupos seja o mesmo, já discordaram e entraram em conflito, caso do Fatah e Hamas.

As afirmações de Donald Trump geraram preocupações a respeito do futuro da Palestina e resultaram em fortes reações na comunidade internacional. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a remoção involuntária de um povo é considerada ilegal.