Hailey Bieber incentiva votação nos EUA com clique raro do primeiro filho

Na última quinta-feira (31), a modelo e influenciadora Hailey Bieber compartilhou em seu Instagram um raro clique de seu filho primogênito com o cantor Justin Bieber e deixou muitos seguidores emocionados com a fofura. No registro, os pézinhos no macacão de Jack Blues Bieber aparecem com adesivo que diz “I Voted” ou, em português, “Eu votei”, como forma de incentivar os seguidores de Hailey a participar da votação para eleição norte-americana da presidência.


Story postado no perfil de Hailey (Foto: reprodução/Instagram/@haileybieber)

Da mesma forma, como outros registros compartilhados de Jack até o momento, o rosto do bebê não foi exposto. Na foto, Hailey reiterou a importância de sair de casa para votar, e também, desejando um feliz Halloween, comemorado no mesmo dia. A medida de incentivo ao voto antes das eleições foi adotada por alguns famosos como Hailey, marcadas para o dia 5 de novembro, para facilitar o longo processo de apuração.

O nascimento do bebê Bieber 

Jack Blues Bieber nasceu, filho de Hailey e Justin Bieber, nasceu dia 23 de agosto deste ano. O anúncio oficial de sua chegada foi através do Instagram de Justin, que na legenda de uma foto, escreveu: “Bem-vindo ao lar, Jack Blues Bieber”. Fãs e seguidores do cantor foram à loucura nos comentários, assim como uma extensa lista de celebridades parabenizando a chegada do herdeiro Bieber.


Foto que Justin Bieber publicou para anunciar o nascimento de seu filho (Foto: reprodução/Instagram/@justinbieber)

Algumas fontes próximas ao casal declararam para a CNN que o nome do neném foi escolhido mantendo uma tradição na família Bieber. Assim como seu pai, Justin desejou que seu filho mantivesse o legado de possuir as iniciais “JB”, da mesma forma do próprio, de seu pai Jeremy Bieber, e dois de seus irmãos Jazmyn Bieber e Jaxon Bieber. 

Outro detalhe interessante pertencente a foto está vinculado as unhas de Hailey Bieber. Segundo a manicure da empresária, Zola Ganzorigt, para a revista Vogue, foi o cantor que decidiu o design e modelo que marcou presença na primeira foto do bebê.

Mistério por seis meses

Seguindo a onda da tendência entre as celebridades de manterem sua gravidez em sigilo o máximo possível, Hailey Bieber foi uma das famosas que mais conquistaram êxito na função. A modelo comentou, em entrevista à revista W Magazine, que conseguiu guardar o segredo durante seis meses, devido ao tamanho pequeno de sua barriga e com ajuda de styling de peças largas, como casacos e camisetas oversized.

A modelo também afirmou que acreditava que seria possível esconder a gravidez até o momento do nascimento do bebê, mas ela e Justin não gostaram da ideia de perder a oportunidade de aproveitar intensamente esse momento especial.

Trump é alertado pelo serviço de inteligência dos EUA sobre ameaças de assassinato por parte do Irã

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou recentemente ter sido informado pelo Serviço de Inteligência dos EUA sobre ameaças reais e concretas de assassinato feitas pelo governo iraniano. De acordo com a equipe de campanha de Trump para 2024, essas ameaças fazem parte de uma tentativa do Irã de desestabilizar o cenário político norte-americano e vingarem a morte do general Qassem Soleimani, em 2020.

As tensões entre os EUA e o Irã permanecem em alta desde o ataque que matou Soleimani, um dos principais comandantes militares iranianos. A recente declaração de Trump reabre o debate sobre a influência iraniana nas políticas internacionais e os riscos que ele, como figura pública, enfrenta.


Alertas de ameaças vindas do Irã à Trump — (Vídeo: Reprodução/YouTube/UOL)

Ameaças reais e específicas

Segundo informações divulgadas pela campanha de Trump, o ex-presidente foi informado pela Direção Nacional de Inteligência dos EUA (ODNI) de que existem ameaças específicas contra sua vida, supostamente orquestradas por Teerã.

O Irã já fez movimentos que falharam, mas eles tentarão novamente“, afirmou Trump em sua rede social, X. Ele complementou dizendo estar cercado por “mais homens, armas e munição do que jamais viu antes“.

A inteligência americana, no entanto, não revelou maiores detalhes sobre os supostos planos de ataque, embora essas ameaças estejam ligadas à retaliação pela morte de Soleimani. O general iraniano foi morto em um ataque aéreo ordenado por Trump em janeiro de 2020, durante sua presidência, gerando uma escalada de tensões entre os dois países.


Soleimani, general iraniano (Foto: Reprodução/ Office of the Iranian Supreme Leader / AP / g1)

Irã e a instabilidade geopolítica

Especialistas apontam que essa postura do Irã, especialmente voltada para ex-autoridades americanas, faz parte de uma tentativa maior de desestabilizar a política dos EUA, especialmente em anos eleitorais. Além disso, relatos de que o Irã tem utilizado hackers para interferir em eleições norte-americanas sugerem que o país está explorando várias frentes de ataque.

Em setembro de 2024, Trump mencionou que estava sendo alvo de outra tentativa de assassinato em seu resort na Flórida, embora ainda não se tenha vinculado diretamente o Irã a esse incidente específico.

Conexões e outras tentativas de assassinato

O caso mais recente não é o único relacionado ao Irã. Um cidadão paquistanês com supostos vínculos com o regime iraniano foi acusado de planejar o assassinato de um político americano em resposta à morte de Soleimani. Apesar de Trump ter sido mencionado como alvo potencial, o suspeito negou que o plano envolvia a morte do ex-presidente.

Em 2023, houve relatos de que hackers iranianos tentaram influenciar as eleições nos EUA, enviando e-mails de campanha roubados de Trump e Biden para manipular eleitores.

Além disso, um homem foi preso em setembro após realizar disparos nas proximidades de um campo de golfe frequentado por Trump, na Flórida. Identificado como Ryan Wesley Routh, o atirador estava em posse de um fuzil AK-47 e uma câmera. Ele foi formalmente acusado de tentativa de assassinato, elevando ainda mais a preocupação com a segurança do ex-presidente.


Ryan Wesley Routh — (Foto: Reprodução/Hédi Aouidj/AP/ny1)

As autoridades dos Estados Unidos estão em alerta máximo, especialmente com a aproximação das eleições de 2024, temendo que os ataques possam interferir no processo eleitoral. Hackers iranianos, por exemplo, já foram acusados de realizar operações cibernéticas contra campanhas presidenciais anteriores, inclusive de Joe Biden, em 2020. Embora o Irã negue consistentemente as acusações, a preocupação sobre interferências externas permanece alta.


Trump imediatamente após uma tentativa de assassinato (Foto: Reprodução/Photo/Evan Vucci / BBC News Brasil)

Com essas novas ameaças, a equipe de campanha de Trump afirma que está tomando todas as medidas necessárias para garantir a proteção do ex-presidente, sem deixar que a intimidação afete o andamento das eleições.

Trump dispõe de uma variedade de eleitores

A cada dia, os candidatos à presidência dos Estados Unidos passam por desafios diferentes que podem encantar ou afastar um de seus principais veículos para chegar ao comando de uma das potências mais importantes do mundo: os eleitores. Após os acontecimentos recentes, o cenário da corrida presidencial já foi mudado inúmeras vezes, e mais uma vez, agora com a recente convenção republicana, pôde-se ter um vislumbre mais vívido de como andam os eleitores de Donald Trump, candidato que cresce cada vez mais nas pesquisas.

Perfil dos eleitores de Trump

Com a convenção republicana, além de se ter uma breve do quadro de ideias apresentados pelos mais importantes políticos do Partido Republicano, a análise de outra parte do cenário foi importante, como a aparição de uma variedade de eleitores. O evento foi organizado para uma estimativa de 50 mil pessoas nos quatro dias de convenção, sendo 2,5 mil os delegados representantes do partido e todo o resto de pessoas comuns.


Eleitores usando curativo na orelha em apoio ao ex-presidente Donald Trump durante convenção (Foto: reprodução/ RNC/ BBC)

Em quatro dias de evento, foi possível observar a variedade de perfis comparecendo de forma completamente engajada, chegando até a carregar consigo objetos e imagens que reforçam a escolha do partido e o desejo de ter o ex-presidente e atual candidato Donald Trump como presidente mais uma vez. Com filas gigantes, revistas e caminhadas cansativas debaixo do sol, os eleitores ainda se sentiam enérgicos e orgulhosos do resultado de poderem chegar tão longe.

Em entrevista para os correspondentes do Jornal Nacional, Ismar Madeira e Daniel Silva, eleitores republicanos comentam suas opiniões e expõem suas ideias perante o futuro do país.

Acreditamos 100% em Trump para fazer a América grande de novo“, declara uma eleitora.

Com o recente atentado a Donald Trump, a compra de fotos do ex-presidente disparou. Antes da tentativa de assassinato, a foto mais procurada e comprada do candidato era a tirada na polícia quando havia indiciado por tentar reverter o resultado das eleições de 2020, na Geórgia. Atualmente, a fotografia mais procurada do ex-presidente é a do momento em que é retirado por seus seguranças no comício, na Pensilvânia. Em análise, eleitores acreditam que o disparate da foto se liga proporcionalmente com a imagem que o candidato quer passar para seus cidadãos.

A faixa etária dos eleitores de Trump também segue o padrão variado, passeando por jovens, adultos e idosos, apesar de ter uma maioridade entre o público mais velho.

Eu acredito em tudo que ele defende. Nós precisamos de um país mais forte“, expõe Donna, uma aposentada da cidade de Miami que estava como voluntária.

Voto em Trump porque economicamente, moralmente e socialmente, ele tem tudo que eu apoio“, comenta Ella, de 19 anos, vinda do Tennessee para a convenção republicana em Wisconsin.

Entretanto, apesar do grande número de eleitores fechados completamente com os ideais perpetuados por Trump, determinada parcela admite não concordar com várias das suas propostas, mas ainda achá-lo o candidato mais adequado no momento.

Eleições Americanas

A atual eleição para a presidência dos Estados Unidos já pode ser considerada uma das mais importantes para a história do país e do mundo. Com a mudança drástica de cenário nas pesquisas de forma constante para os dois candidatos, mesmo que um penda mais para o lado positivo e outro para o negativo, com certeza se torna uma das eleições mais engajadas da história dos Estados Unidos depois de 2020.

Após o atentado de Donald Trump, a intenção de voto dos americanos sofreu mudança e já chega a ser 58% voltada para Trump, enquanto a indecisão do atual presidente quanto a sua posição final a respeito da candidatura enfraquece a opinião sobre si.

Joe Biden se mostra mais flexível sobre a possibilidade de desistir de candidatura

Segundo o jornal The New York Times, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, estaria mais “receptivo” sobre a possibilidade de desistir de sua candidatura à Casa Branca. Fontes afirmam que o americano está ouvindo conselhos de outros membros do partido democrata e tem se mostrado compreensivo sobre a situação atual e delicada da sua campanha eleitoral. 

Conversas com democratas 

Biden se encontrou com líderes do partido na quarta-feira (17) e discutiram sobre os próximos passos que devem tomar nas eleições. O presidente teria ouvido dados de algumas pesquisas realizadas entre os eleitores e também, perguntado sobre a possibilidade e chances que sua vice, Kamala Harris, teria de vencer se fosse a candidata oficial do partido. 

Mas, apesar da maior flexibilidade, o presidente não teria demonstrado nenhuma pista de que irá desistir da candidatura. A fonte do jornal informou também que ele não está sendo coagido a desistir da presidência, mas que está disposto a ouvir os argumentos dos colegas democratas. 


Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Foto: reprodução/ Erin Schaff-Pool/Getty Images Embed)


Essa postura adotada pelo candidato difere das declarações que ele realizou na semana passada, quando enviou uma carta aos deputados criticando-os pela pressão, afirmando que continuaria na disputa.

 A mudança de atitude de Biden na reunião aconteceu após o senador Chuck Schumer e o líder democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, informarem que os integrantes do partido estavam apreensivos com as eleições e com o futuro do Congresso, caso a campanha dele continuasse. 

Em nota, a Casa Branca declarou que Joe Biden será o nomeado do partido e que ele está animado para continuar com sua campanha. 

Nomeação e declarações recentes

 O partido democrata planeja adiantar a nomeação de Biden como candidato em uma votação virtual que deve acontecer na primeira semana de agosto. A nomeação aconteceria durante a Convenção Nacional Democrata marcada para 19 de agosto, mas a nomeação de Donald Trump como o candidato do partido republicano fez com que os democratas optassem por uma escolha rápida. 


Chuck Schumer, senador dos Estados Unidos (Foto: reprodução/Alex Wong/Getty Images Embed)


Porém, segundo as fontes do The New York Times, Jeffries e Schumer estariam tentando adiar a votação novamente para que Biden possa refletir se realmente é capaz de conduzir a campanha até o final. Seu desempenho tem gerado preocupações entre os eleitores e doadores da campanha que expressam que o presidente não possui capacidade mental para lidar com mais um mandato de quatro anos. 

Apesar do momento delicado que enfrenta com o partido, Joe Biden, em entrevista ao BET News, declarou que desistirá da presidência em três condições: se o partido afirmar que ele não pode vencer, sob intervenção divina e se os médicos indicarem que ele não está apto por conta de alguma condição de saúde. Ainda nesta quarta-feira, o presidente foi diagnosticado com COVID-19, em um momento em que ele planejava intensificar sua campanha para diminuir as críticas e pressões internas do partido. 


Atentado em comício pode ter atraído eleitores para Trump, afirma governador

Durante a Convenção Nacional Republicana na segunda-feira, 15, Henry Mcmaster, o governador republicano da Carolina do Sul, declarou à CNN que a tentativa de assassinato do ex-presidente Donald Trump teve um efeito estimulante nas pessoas de todo o país.

Governador diz que o ataque no comício pode atrair eleitores para Trump. “Isso criou um pacote completo do presidente Trump para aqueles que tinham dúvidas sobre ele; quando viram a forma como ele lidou com isso e a maneira como as pessoas reagiram a isso”, disse McMaster.

Convenção Republicana

No primeiro dia da Convenção Nacional Republicana, nesta segunda-feira, houve a formalização de Donald Trump como o candidato oficial pelo Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos para as eleições de 2024.

McMaster afirmou que aqueles que estão participando da Convenção Republicana esta semana estão ao lado de Trump, apoiando sua candidatura. “Acho que o rosto dele é o símbolo de força nos Estados Unidos neste momento,” disse ele à CNN.

Aliança política

Trump escolheu o senador republicano J.D. Vance, de 39 anos, do estado de Ohio, para ser seu vice-presidente. O senador é visto como um forte aliado de Trump e traz um novo fôlego para atrair eleitores mais jovens.

Atentado contra Trump

No último sábado (13), durante um comício na Pensilvânia, EUA, aconteceu O atentado contra o ex-presidente Donald Trump, que movimentou o noticiário norte-americano e brasileiro. Trump estava participando de um evento de comício na cidade de Butler, e foi atingido de raspão na orelha direita durante o tiroteio.


Donald Trump levanta o punho após ser socorrido no comício na Pensilvânia (Foto/Reprodução/@DonaldTNwes)

Foram mais de cinco tiros consecutivos, que resultaram na morte de um eleitor de Trump. Crooks portava explosivos no seu carro e em sua casa, em Bethel Park, na Pensilvânia, segundo as autoridades locais.

O atirador foi identificado como Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos que não possuía registros criminais na Justiça. O FBI acredita que ele agiu sozinho na tentativa de assassinar o ex-presidente, mas as investigações continuam. A polícia recuperou a arma usada no crime, um fuzil AR-15 semiautomático, no local do atentado, após a morte de Crooks.

The New York Times afirma que Biden é inapto para a presidência e que deve desistir  

Em um editorial publicado na terça-feira (09), o jornal The New York Times voltou a criticar duramente o presidente dos Estados Unidos e candidato à reeleição, Joe Biden. O jornal fez um pedido público para o Partido Democrata escolher outro candidato e que fale a verdade para Biden sobre sua incapacidade de continuar com a campanha. 

Desde o primeiro debate eleitoral ocorrido em junho, o periódico vem publicando artigos sobre a retirada de Biden. Porém, o recém-divulgado se trata de um editorial de opinião assinado por todo o conselho editorial do jornal, afirmando que o presidente não é apto para assumir um novo mandato. 

Palavras duras

No editorial, o jornal afirma que Joe Biden estaria “passando vergonha” e que, ao manter a candidatura, ele continuará colocando em risco todo o seu legado na política. Em determinado momento do texto, eles citam uma pesquisa de público onde 74% dos entrevistados acreditam que Biden está muito velho para assumir novamente o cargo de presidente. 

Atualmente, o democrata tem 81 anos e, se for reeleito, ele terminará o mandato em 2028 com 86 anos. Para os jornalistas, nessa idade, ele não deve realizar dois dos trabalhos mais exigentes no mundo: “servir como presidente e fazer campanha para a presidência”.


Capa do editorial do The New York Times (Foto: reprodução/The New York Times/nytimes.com)

O The New York Times, prossegue destacando que a candidatura do político pode significar uma possível ameaça de vitória de Donald Trump e, se os democratas desejam fugir desse cenário, devem convencer Joe Biden a desistir da campanha. O jornal declara que Trump também não é apto para comandar a Casa Branca e que sua vitória colocaria a democracia em risco. 

Eles encerram a matéria dizendo que Biden se perdeu no papel de presidente e que a melhor chance dos democratas na eleição será a sua desistência. 

Debate iniciou as discussões

O primeiro debate eleitoral entre os dois candidatos à presidência, ocorrido no dia 27 de junho, iniciou as discussões sobre a desistência de Joe Biden. No evento, o democrata não conseguiu rebater as acusações falsas feitas por Donald Trump e se mostrou muito confuso no confronto. 


Debate entre Biden e Trump (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


O líder da Casa Branca admitiu posteriormente que não se saiu bem durante o debate, o que levantou os comentários e apoio para sua desistência. Ele chegou a mandar uma carta para o partido democrata na segunda-feira (08), alegando que continuará na disputa e que o movimento para sua retirada só contribui para beneficiar Trump.

 As eleições americanas estão previstas para acontecer no dia 5 de novembro, ainda sem mudanças nos candidatos. 

Segundo pesquisa, Biden e Trump seguem empatados em disputa pela presidência dos Estados Unidos

Nesta quarta-feira (03), foi publicada uma pesquisa presidencial feita pela Reuters/Ipsos, que mostra o ex-presidente Donald Trump e o atual presidente dos Estados Unidos Joe Biden empatados, ambos contam com 40% de apoio de eleitores americanos.

A pesquisa foi realizada em dois dias e finalizada na terça-feira (02), participaram desse levantamento 1.070 americanos que enviaram as suas respostas de maneira online, ao menos 20% dos participantes da pesquisa registraram que não sabem qual candidato irão votar.


O presidente dos Estados Unidos Joe Biden durante o primeiro debate presidencial (Foto: reprodução/ Christian Monterrosa/AFP/Getty Images Embed)


Eleitores mostram insegurança em relação a candidatura de Biden

Com um desempenho considerado ruim no primeiro debate presidencial, foi perguntado aos eleitores na pesquisa Reuters/Ipsos se concordavam com a seguinte afirmação que “Biden tropeçou e pareceu mostrar sua idade”, a pesquisa indicou que 83% dos democratas e 97% dos republicanos concordaram com a frase.

 A mesma afirmação foi feita somente trocando o nome de Biden por Trump e somente 58% dos democratas e 11 % dos republicanos fizeram está avaliação do desempenho de Donald Trump no debate.

A pesquisa fez cenários sem Joe Biden

Desde o fim do primeiro debate presidencial, foi ventilado rumores de uma eventual desistência de Joe Biden da sua candidatura à presidência dos Estados Unidos. O levantamento apresentou para os eleitores seis nomes democratas, dentre eles a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, o governador da California, Gavin Newsom, e a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama.

O cenário entre Kamala Harris e Donald Trump, a pesquisa mostra que não haveria uma grande mudança em relação ao cenário atual. Trump levaria uma pequena vantagem com 43% contra 42% de Harris.

Já o desempenho de Gavin Newsom seria pior que de Kamala Harris, o governador democrata da Califórnia teria 39% contra 42% de Donald Trump.

O único nome citado na pesquisa e que venceria Trump é a de Michelle Obama, que conseguiria 50% contra apenas 39% de Trump. Vale lembrar que em algumas ocasiões Michelle Obama já revelou que não disputaria a presidência.

Julgamentos de Trump devem acontecer somente depois das eleições

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump pode conseguir evitar o julgamento de três processos criminais, pelo menos por agora, esses processos provavelmente só irão para julgamento após as eleições americanas. Trump enfrentava quatro processos criminais, em um deles Trump já havia sido condenado, que foi no caso de suborno feito pelo promotor público de Manhattan.

Nesta segunda-feira (01/07), a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu que Trump tem direito a uma imunidade presidencial. O acontecimento fez com que a equipe de advogados de Donald Trump entregasse uma carta a Suprema Corte, contestando a condenação de Trump no processo de Nova York.


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Donald Trump durante um debate presidencial na CNN (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)


Concessão de imunidade presidencial a Trump

O motivo pelo qual os processos de Trump enfrentam uma incerteza, é por conta da decisão da Suprema Corte americana de conceder ao ex-presidente Donald Trump uma imunidade presidencial limitada, isso irá permitir que Trump reivindique uma imunidade criminal pelas suas últimas ações que Trump tomou como presidente. O placar da votação na Suprema Corte foi de 6 a 3.

Agora o tribunal de primeira instancia terá que analisar quais ações de Trump podem ser imunes, levando enquanto a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos. Trump declarou que a decisão é “grande vitória para a Constituição e a democracia”.

Os três processos contra Donald Trump

O ex-presidente americano enfrenta ainda três processos criminais, o primeiro deles é um caso de subversão federal, o procurador especial Jack Smith argumentou que Donald Trump causou desordem durante o acontecimento das eleições de 2020. O julgamento desse caso não tem previsão para acontecer, no entanto com a decisão de imunidade para Trump a tendencia é que demore mais alguns meses para o processo ser julgado.

O segundo processo criminal contra Trump, envolve acusações de o ex-presidente ter ocultado informações para a defesa nacional o que pode ter causado uma obstrução de uma investigação federal. Este processo teve uma troca de juízes, a juíza do caso agora é Aileen Cannon, esse fato deve fazer com que o processo demore mais alguns anos para chegar a julgamento.

O terceiro processo, trata de uma acusação de interferência nas eleições de 2020 na Geórgia, este processo está paralisado no momento. Isso está acontecendo porque o tribunal de apelações da Geórgia está analisando uma possível quebra de padrões éticos devido a um suposto caso de Fani Willis com Nathan Wade, que atuou como seu principal promotor no processo. Se for confirmado a quebra de padrões éticos é provável que o processo seja acabado.

Donald Trump faz críticas ao Brasil em entrevista

Donald Trump concedeu uma entrevista para a revista Time divulgada na terça-feira (30), onde conversou sobre seu plano de governo caso seja eleito nas eleições de novembro. O americano, que disputa a presidência contra Joe Biden, respondeu perguntas sobre aborto, imigração, a Guerra na Ucrânia e ainda criticou a proteção comercial do Brasil.

Críticas ao Brasil

O republicano ao falar sobre a economia repreendeu fortemente o comércio brasileiro, para ele, o país é difícil de lidar quando o assunto são suas transações mercantis. 

“O Brasil é muito difícil no comércio. O que eles fazem é cobrar muito para entrar. Eles dizem, não queremos que você envie carros para o Brasil ou que envie carros para a China ou Índia. Mas se você quiser construir uma fábrica dentro do nosso país, tudo bem e empregar nossa gente”

Donald Trump para a Time

Propagandas para a campanha de Trump (Foto: reprodução/Chip Somodevilla/Getty Images Embeed)


O ex-presidente ainda afirmou que as tarifas para entrar em solo brasileiro são muito altas, e que a China e a Índia também são países árduos para negociar.

Outros planos de governo

Trump também discutiu sobre seus planos para os Estados Unidos caso seja eleito, sobre a imigração ele afirma que cogita fazer deportações em massa de imigrantes ilegais, e não descarta a possibilidade da criação de campos de detenção. 


Donald Trump durante campanha (Foto: reprodução/Alex Wong/Getty Images Embeed)


Nas questões envolvendo o aborto, Donald diz que não possui planos para vetar uma lei federal que restrinja o aborto, para ele esse monitoramento agora cabe aos estados que optarem por proibir a prática.  

Sobre a guerra da Ucrânia, o americano acredita que inimigos internos são mais perigosos do que os estrangeiros e que pretende aumentar as taxas de importação para outros países. Ele termina a entrevista comunicando que aspira perdoar os participantes condenados por invadir o Capitólio em 2021, e que saíra vitorioso nas urnas. 

Protestos pró-Palestina crescem em universidades dos EUA e influenciam campanha eleitoral

Nos últimos dias, as universidades mais prestigiadas dos Estados Unidos, como Columbia, Harvard e Yale, tornaram-se palcos de uma série intensa de protestos pró-Palestina. Os manifestantes, compostos majoritariamente por estudantes e membros da comunidade acadêmica, demandam que as instituições cortem laços com Israel e com empresas que apoiam suas ações na guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza. Essas manifestações, que começaram no dia 18 de abril na Universidade Columbia em Nova York, já resultaram em cerca de 700 detenções em todo o país.

Impacto político e segurança nos campus

O conflito entre Israel e o Hamas, que escalou após o grupo, classificado como terrorista pelos EUA e outros países, invadir Israel em outubro de 2023, matando e sequestrando cidadãos, tem repercutido fortemente no ambiente universitário. Os protestos estão sendo vistos como um potencial divisor de águas para o apoio dos jovens americanos ao governo Biden nas próximas eleições presidenciais, devido ao seu suporte às ações israelenses em Gaza.


Esquerda: Shai Davidai, professor associado da Universidade de Columbia, em uma entrevista do 60 Minutes. Direita: Manifestantes em apoio aos palestinos fora da Universidade de Columbia, em Nova York (Captura de tela via 60 Minutes/YouTube, Eduardo Muñoz/Reuters)

“Sinto-me cada vez mais isolado e preocupado com a minha segurança aqui.”

Davidai, ressaltando a tensão vivenciada por membros da comunidade judaica.

Manifestantes pró-Gaza na Universidade Columbia, em NY, epicentro de um movimento que está se espalhando para outras instituições – Foto: Ted Shaffrey

A tensão nos campus é palpável, com relatos de incidentes antissemitas aumentando a polarização. Professores e alunos judeus, como Shai Davidai da Universidade Columbia, expressaram medo e preocupação com a segurança, destacando um ambiente cada vez mais hostil.

As autoridades universitárias têm respondido com medidas severas. A polícia foi chamada em várias universidades para dispersar os protestos, resultando em um número significativo de prisões. Em locais como a Universidade Northeastern em Boston e a Universidade de Washington em St. Louis, grandes operações de detenção foram realizadas.

Debate eleitoral e cobertura internacional

Esses eventos têm sido amplamente cobertos pela imprensa internacional, destacando a magnitude e a disseminação dos protestos. Com a eleição presidencial se aproximando, o tema já se tornou um ponto de debate entre os candidatos. Donald Trump criticou a abordagem de Biden, que tenta equilibrar condenações aos protestos com uma compreensão das preocupações palestinas, enquanto Jill Stein, candidata do Partido Verde, foi detida durante um desses protestos, marcando sua posição sobre o conflito.


Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e os ex-presidente Donald Trump (Reprodução: Getty Images

Especialistas, como o cientista político Paulo Velasco, veem essas manifestações como um momento decisivo, não apenas para a política externa dos EUA, mas também para o futuro político de Biden, cujo apoio entre os jovens americanos e a comunidade árabe está em risco.

À medida que o fim do ano letivo se aproxima, a continuidade dos protestos permanece incerta, mas o impacto já deixado nas universidades e na política americana será sentido por muito tempo.