Barack Obama está preocupado com desempenho da campanha de Biden

Barack Obama, de 62 anos, ex-presidente dos EUA, e Nancy Pelosi, de 84 anos, filiada ao partido dos democratas, tiveram uma conversa privada acerca do desempenho do candidato Joe Biden, de 81 anos, a qual gerou grande repercussão na mídia.

Ambos demonstraram grande receio e certa dose de preocupação com relação à maneira como o representante dos democratas, tem desenvolvido sua campanha eleitoral em 2024, e como isso tem repercutido no aperto durante a corrida até a Casa Branca.

Uma disputa eleitoral acirrada

Apesar dos apoiadores ao partido Democrata estarem afoitos para vencerem o maior rival na disputa eleitoral, o republicano Donald Trump, de 78 anos, o qual já atuou como presidente no período de 2017 a 2021, Obama e Pelosi têm fortes crenças de que isso dificilmente aconteça.


Biden ao lado de Obama durante uma arrecadação de fundos em LA, 2024 (Foto: reprodução/MANDEL NGAN/Getty Images Embed)


Em razão disso, grande parte dos membros participantes do Congresso e contatos mais próximos a Barack e Nancy, afirmaram que a desistência de Biden como candidato é quase eminente, agora resta apenas saber de qual modo isso ocorrerá, segundo relatado em entrevista ao canal de notícias CNN.

Divergências e pressão entre os democratas

Muitos companheiros de partido de Nancy Pelosi, estão fazendo pressão para que a democrata resolva as divergências que vieram à tona nos últimos tempos entre os filiados do partido. Grande parte dos democratas deseja que ela incentive Joe Biden a desistir da corrida eleitoral deste ano.


Ex-presidente da Câmara, Nancy Pelosi, discursa em cerimônia de abertura em Washington, 2024 (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)


Já Obama, parece seguir pelo mesmo caminho dos integrantes de seu partido quanto a incredulidade do atual presidente ganhar as eleições de 2024, apesar de não declarar explicitamente sua opinião ao público. Contudo, o parecer neutro e cauteloso de Barack em suas manifestações públicas, tem sido interpretado de modo equivocado por algumas pessoas.

Repercussões públicas e negativas

Apesar dos rumores que se espalharam pela mídia, o ex-presidente norte-americano Barack Obama e o candidato dos democratas, Joe Biden, estiveram juntos em alguns eventos para arrecadação de fundos, demonstrando aparente união.

E em uma dessas ocasiões, na cidade de LA, o ator George Clooney comentou que havia se assustado com a forma de agir de Biden, dizendo que “aquele era o mesmo homem que as pessoas haviam assistido no debate”, ao escrever para The New York Times.

Após o comentário do ator vir a público, alguns democratas acusaram Obama de estar confabulando contra Biden, somente pelo fato de Barack Obama e George Clooney serem amigos.

Biógrafo diz que Donald Trump tem memória fraca

O candidato do partido republicano, Donald Trump, de 78 anos, que está concorrendo as eleições presidenciais deste ano, contra o atual presidente Joe Biden, de 81 anos, entre outros adversários políticos, recentemente recebeu acusações do biógrafo, escritor e jornalista Ramin Setoodeh, por supostamente apresentar problemas de memória. Setoodeh esteve apenas seis vezes com o ex-presidente, realizando entrevistas para escrever o livro Apprentice in Wonderland, que em português significa Aprendiz no país das maravilhas, no ano de 2021, período em que o republicano havia acabado de sair da Casa Branca.


Trump é acusado de problemas de memória por jornalista (Foto: reprodução/Joe Raedle/Getty Images Embed)


Uma entrevista repleta de revelações

Em conversa durante a apresentação do talk show de notícias matinais americano, Morning Joe, do canal de notícias MSNBC, o jornalista afirmou que Trump não se lembrava dos últimos encontros que tiveram e por isso o processo de escrita levou mais tempo do que o esperado. Além disso, Ramin disse que Trump achava que ainda possuía influência acerca da política internacional, como em um dia, afirmou que tinha que resolver problemas do Afeganistão, apesar de isto não ser possível na época. Segundo o escritor, em outro episódio, o republicano havia declarado que a apresentadora de TV e atriz, Joan Rivers, o havia apoiado com seu voto, para o cargo de presidente no período de 2016, entretanto, a artista já havia falecido em 2014.


Trump foi entrevistado por Ramin Setoodeh por seis vezes (Foto: reprodução/Anna Moneymaker/Getty Images Embed)


Os altos e baixos durante a corrida à Casa Branca

Antes mesmo do início das eleições presidenciais serem anunciadas, eleitores tanto de Trump, como de Biden, candidatos opositores que estão concorrendo a uma vaga na Casa Branca em 2024, têm utilizado da internet como ferramenta para atacar seus concorrentes. Apoiadores fanáticos e fiéis aos representantes de seus partidos, têm proporcionado a divulgação de fake news, espalhado boatos e disseminado rumores sem comprovação legítima, no intuito de prejudicar seus opositores, e tentarem obter vantagem na disputa eleitoral.

É um fato inegável que a sanidade mental e disposição para ocupar um cargo de grande importância, como a presidência dos Estados Unidos da América, é uma questão de principal interesse dos estadunidenses, segundo as pesquisas feitas aos eleitores do país. Contudo, é necessário cautela e ética para lidar com questões que possuem cunho político.

Tribunal de NY mantém ordem de silêncio contra Donald Trump ativa

Nesta terça-feira (18), uma lista de decisões foi publicada pela mais alta corte de Nova York e entre elas está a recusa em ouvir o recurso apresentado por Donald Trump contra a ordem de silêncio. 

Sem palavras 

A tentativa de Trump em voltar aos “plenos poderes de suas falas” sobre qualquer um dos envolvidos no processo criminal que o ex-presidente dos Estados Unidos é réu acabou não se concretizando, deixando Trump ainda vetado de se manifestar publicamente a respeito dos envolvidos na ação penal. 

O ex-chefe de estado norte-americano pediu que a ordem emitida pelo juiz Juan Merchan fosse encerrada antes da divulgação de sua sentença oficial, que está marcada para julho, onde Trump foi condenado por 34 acusações de fraude comercial com relação a subornos pagos para a estrela de filmes pornográficos Stormy Daniels, em troca do silêncio. 


Stormy Daniels, testemunha-chave na ação contra Donald Trump (Foto: reprodução/Getty Images embed/Michael M. Santiago)


O advogado do republicano, Todd Blanche, não quis se manifestar. 

Ordem de silêncio

Pouco antes do início do julgamento, em março deste ano, o juiz Juan Merchan atendeu aos pedidos dos promotores que consistia no impedimento de Donald Trump em fazer declarações públicas sobre quaisquer testemunhas, jurados, promotores e funcionários do tribunal, assim como de suas famílias. 

Mesmo restrito, Trump não se deixou intimidar e violou a ordem de silêncio por 10 vezes, sendo multado por Merchan em US$ 10 mil dólares por desacatar a medida. 

Além das multas, a possibilidade de encarceramento também foi colocada à tona para o caso de Trump se manter na posição de descumprimento da ordem de silêncio. 

No entanto, Trump não foi impedido de comentar sobre o juiz ou promotor distrital de Manhattan. 

Donald Trump tem 30 dias para apresentar uma moção de apelação, uma outra medida que pode acabar levando o tribunal a considerar seu pedido, conforme Gary Spencer, porta-voz do tribunal. 

Assim que o pedido de moção for apresentado, a corte novamente entra em critérios sobre ouvir ou não o caso. 

Em argumentação, a defesa do ex-presidente afirmou que o caso apresenta “questões constitucionais substanciais da mais alta importância”.

“Esta ordem de silêncio restringe o discurso político central do presidente Trump em questões de importância central no auge da campanha presidencial”, afirmaram os advogados, acrescentando que, por Trump ser um dos principais candidatos, a medida viola o direito dos eleitores americanos de ouvi-lo em assuntos de grande importância. 

A defesa de Trump ainda reforça que o caso apresenta questões constitucionais substanciais e que mesmo com o término do julgamento, a medida não possui prazo para expirar. 

Com a consideração da ordem de silêncio incondicional, os advogados do republicano argumentam que isso “minaria as justificativas” para a multas impostas ao cliente. 

Com o argumento dos precedentes de Donald Trump em gerar comentários ácidos, o gabinete de Bragg, no próprio processo, incentivou o tribunal a rejeitar o recurso.

Defesa de Trump acusa ex-advogado de Stormy Daniels de extorsão

Aconteceu nesta quinta-feira (02) o julgamento penal do ex-presidente dos Estados Unidos, no qual ele enfrenta acusações por supostamente falsificar registros comerciais para ocultar um pagamento de $130 mil dólares feito à estrela de filmes adultos Stormy Daniels, pouco antes da eleição presidencial de 2016.

Trump está sendo alvo de uma investigação devido a suspeitas de ter realizado 34 transações contábeis fraudulentas para reembolsar o advogado pelo pagamento. O ex-presidente nega as acusações e refuta a afirmação de Daniels de que tiveram relações sexuais uma década antes.

O julgamento avançou com a presença de Keith Davidson, ex-advogado de Daniels, testemunhando no tribunal. Após ser questionado pela promotoria, o advogado de defesa de Trump, Emil Bove, procurou desafiá-lo.

No centro deste julgamento, onde um ex-presidente está sentado no banco dos réus pela primeira vez na história do país, está o pagamento feito a Daniels. A alegação é que o magnata tentou encobri-lo com despesas legais através de seu então advogado, Michael Cohen, que adiantou o dinheiro de seu próprio bolso.


Donald Trump e seus dois advogados Todd Blanche e Emil Bove em seu julgamento do dia 02/05 (Foto: reprodução/Bloomberg/getty Images Embed)


Acusação x Defesa

Depois que Davidson testemunhou que acertou um pagamento de $130.000 com Michael Cohen, advogado pessoal de Trump na época, Bove indagou sobre as alegadas tentativas de Davidson de obter dinheiro de Hulk Hogan em troca de um vídeo sexual envolvendo o ex-lutador. Ele também investigou Davidson sobre suas supostas tentativas de obter dinheiro com informações comprometedoras sobre celebridades.

O antigo advogado de Daniels contestou a utilização do termo “extorquir”, embora tenha admitido que foi objeto de investigação por autoridades federais e estaduais por suspeita de extorsão enquanto representava clientes que possuíam um vídeo sexual do ex-lutador profissional Hulk Hogan. No entanto, ele esclareceu que não foi formalmente acusado de nenhum crime.

Desacato e Penalidade

Os promotores estão buscando uma penalidade adicional para o ex-presidente dos Estados Unidos por desrespeitar uma ordem de silêncio que o impede de discutir testemunhas e jurados com a intenção de interferir nas investigações.

O valor de 4.000 dólares somaria à multa de 9 já recebida  pelo juiz do caso,na terça feira (30/04), que considerou que o ex-candidato presidencial republicano estaria violando a ordem do tribunal por conta de postagens nas redes sociais que levantavam dúvidas sobre o processo de seleção do júri e difamavam seu ex-advogado Michael Cohen, uma figura central no caso.

Fora das audiências, Trump declarou: “Não estou autorizado a testemunhar por causa de uma ordem de mordaça inconstitucional”, embora essa afirmação não seja precisa, já que a ordem de silêncio impõe proibições para testemunhar em seu julgamento

Em sua terceira campanha à presidência dos Estados Unidos, Trump está aproveitando a atenção da mídia (ainda que de forma negativa) para ressaltar que está sendo alvo de um “caça às bruxas” por todas as acusações que recebeu, afirmando ainda que seu julgamento atual é uma “interferência eleitoral”.