Donald Trump afirma que vai tentar se reeleger pela terceira vez à presidência

Neste domingo (30), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a mencionar a possibilidade de buscar um terceiro mandato, contrariando a Constituição do país. A 22ª Emenda, adicionada em 1951 após Franklin D. Roosevelt vencer quatro eleições seguidas, estabelece que ninguém pode ser eleito presidente mais de duas vezes.

Em entrevista à NBC News, portal norte-americano, Trump afirmou que “há métodos” para conseguir um terceiro mandato, e disse que “não está brincando”.

Tom de brincadeira, mas nem tanto

Trump ainda disse na entrevista: “Muitas pessoas querem que eu faça isso. Mas…meu pensamento é que temos um longo caminho a percorrer. Estou focado no mandato atual”.


Donald Trump na Casa Branca. (Reprodução/Instagram/RealDonaldTrump)

Trump já provocou sobre a possibilidade de um terceiro mandato. Durante um comício em Nevada, em janeiro deste ano, ele declarou que seria “a maior honra de sua vida servir não apenas uma, mas duas, três ou até quatro vezes”, em tom descontraído. Depois, ele esclareceu sua fala, afirmando: “Na verdade, serão duas vezes. Nos próximos quatro anos, não vou descansar.”

Para que a Constituição dos Estados Unidos seja alterada e permita um terceiro mandato presidencial, seria preciso obter o apoio de pelo menos dois terços dos membros da Câmara dos Representantes e do Senado. Mas, o Partido Republicano não possui essa maioria.

Possíveis manobras

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de o vice-presidente J.D. Vance se candidatar à presidência, com Trump como seu vice, para depois renunciar e transferir o poder para ele, Trump respondeu que “esse é um método” e mencionou que “há outros”, mas preferiu não revelar mais informações.

Se Trump optar por não tentar alterar a Constituição por meio do Congresso, ele precisaria obter o apoio de dois terços dos 50 estados dos EUA para conseguir convocar uma convenção constitucional que tivesse modificações. Em ambas as opções, ele precisaria, em seguida, da aprovação de três quartos dos estados para que as mudanças fossem validadas.

Pablo Marçal está inelegível por abuso de poder

Após a tentativa de eleição como prefeito da cidade de São Paulo em 2024, o coach Pablo Marçal foi condenado por abuso de poder político e econômico, uso indevido dos meios de comunicação e captação ilícita de recursos. A sentença foi proferida pelo juiz de 1° instância Antonio Maria Patiño, Marçal se tornou inelegível até o ano de 2032. A sentença foi assinada nesta sexta-feira, dia 21 de fevereiro.

Pablo foi sentenciado pela 1° zona eleitoral em função de duas ações ajuizadas contra o empresário, uma delas foi protocolada pelo Partido Socialista e Liberdade (PSoL), por onde Guilherme Boulos se candidatou a prefeito da cidade de São Paulo, enquanto a outra ação tem o Partido Socialista Brasileiro (PSB) como autor, partido de Tabata Amaral que também concorreu a prefeitura de São Paulo.

Vídeo que ocasionou as acusações

Há possibilidade de recurso pela parte de Marçal e o empresário já declarou que recorrerá da decisão. A condenação tem como base um vídeo publicado nas redes sociais de Pablo Marçal em 29 de setembro de 2024, antes do primeiro turno da eleição, no vídeo o ex-candidato negocia com candidatos a vereador seu apoio em troca de 5 mil reais via pix, que seria usado em sua campanha, sua única exigência é que os candidatos não fossem de esquerda. Ainda no vídeo o empresário declara não usar dinheiro público ao contrário de seus adversários que segundo ele estaria usando cerca de R$100 mil em suas “campanhas enganosas”.

Vídeo do ex-candidato que foi usado como prova (Vídeo: reprodução/youtube/metrópoles)

Declarações do juiz

Durante a sentença o juiz declarou que Marçal “atuou para fraudar o sistema” e divulga “fato gravemente descontextualizado que atingiu a integridade do processo eleitoral” e assim conclui “Ficou demonstrado que o réu Pablo Marçal ofereceu apoio político por meio de vídeo para impulsionar campanha eleitoral de candidatos a vereador (que não estivessem em partidos de esquerda) em troca de doação do valor de R$ 5.000,00 para sua campanha eleitoral. Referido fato ficou incontroverso considerando-se que não foi refutado pelos réus além de ter confirmado o recebimento de doações decorrentes do vídeo, bem como violou as normas que regem as eleições brasileiras, pois sua conduta configura fraude à lei que caracteriza abuso de poder.

Antonia Jesus, candidata a vice de Marçal também foi acusada, mas teve absorção, pois segundo o juiz do caso ela “mera beneficiária da conduta”

Presidente Daniel Noboa questiona primeiro turno das eleições no Equador

O presidente do Equador, Daniel Noboa, lançou dúvidas sobre o resultado da recente eleição presidencial no país, alegando possíveis “irregularidades” na contagem dos votos no primeiro turno.

Na terça-feira (11), em entrevista à Rádio Centro do Equador, Noboa manifestou ceticismo quanto aos números divulgados, embora não tenha apresentado provas concretas.

“Houve muitas irregularidades e estamos contando e ainda verificando certas províncias onde os resultados não batem”

Daniel Noboa


Trecho da entrevista do atual Presidente do Equador (Vídeo: Reprodução/Youtube/CLARIN)

Reação internacional

Entretanto, observadores eleitorais internacionais rapidamente refutaram as alegações, afirmando que não há indícios de fraudes ou discrepâncias na contagem dos votos.

A Organização dos Estados Americanos (OEA) enviou uma missão para monitorar as eleições, e seus dados confirmaram os resultados oficiais dentro da margem de erro esperada.

Outro grupo de transparência eleitoral, enviado pela União Europeia, também se manifestou sobre o caso.

“Não temos um único elemento objetivo que indique qualquer tipo de fraude”, afirmou Gabriel Mato, membro do Parlamento Europeu envolvido no acompanhamento das eleições no Equador.

Disputa presidencial

O Equador definirá seu próximo presidente em um segundo turno entre Daniel Noboa, atual mandatário de viés conservador, e Luisa González, advogada ligada à esquerda em abril deste ano. Ambos disputam um mandato completo de quatro anos.


Adeptos de Noboa em Guayaquil (Reprodução/Getty Images embed/Franklin Jacome)

A segurança pública é um dos temas centrais da campanha. O país enfrenta um aumento significativo da violência, impulsionado pelo tráfico de cocaína produzida na Colômbia e no Peru.

O impacto do crime organizado na vida cotidiana dos equatorianos tem sido um fator determinante para os eleitores, que decidirão entre dar continuidade à gestão de Noboa ou apostar em uma mudança com González.

Governo Noboa

O curto período de Noboa no poder tem sido marcado por críticas de especialistas, ONGs e opositores, que o acusam de desrespeitar regras democráticas. Além disso, o presidente equatoriano conta com apoio internacional de figuras como Donald Trump.

“Noboa não segue regras internacionais, nem regras constitucionais, nem regras eleitorais”, afirma Manuel Macías Balda, chefe do departamento de ciência política da Universidade de Guayaquil.

Noboa já derrotou González anteriormente no segundo turno das eleições de outubro de 2023, após o então presidente Guillermo Lasso dissolver a Assembleia Nacional, encurtando seu próprio mandato e antecipando novas eleições.

Donald Trump concede perdão aos manifestantes acusados de invadir Capitólio em 2021

Em seu primeiro dia de retorno, nesta segunda-feira (20), à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump assinou uma ordem executiva concedendo perdão presidencial a aproximadamente 1.500 pessoas acusadas de envolvimento no ocorrido ao Capitólio em 6 de janeiro de 2021, o que parece, segundo o site CNN, cobrir quase todos os presos acusados.

O presidente diz que presos não fizeram nada de errado

Entre os que foram beneficiados com a medida, estão os líderes de extrema direita Oath Keepers e Proud Boys, que estavam cumprindo pena de prisão, em seu discurso na Capital One Arena, Donald Trump se referiu aos presos como “ reféns” e disse: “irei libertá-los por  meio de perdão presidencial”. Segundo o presidente, os  presos não fizeram nada de errado, e que espera que os acusados sejam libertados até a próxima segunda-feira.

Trump, ao conceder perdão presidencial determinou que a Procuradoria Geral busque rejeitar todas as acusações em relação, ao então chamado ataque, que estão pendentes, o objetivo é arquivar ações contra os investigados que tramitam ainda na justiça. Em sua campanha presidencial, Donald Trump havia prometido anistia a alguns dos condenados , mas informou que nem todos seriam beneficiados.


Matéria sobre perdão concedido a presos de 6 de janeiro de 2021 (Vídeo reprodução/ G1)


Relembrando as eleições de 2020

O ocorrido em relação às prisões veio após as eleições de 2020, quando manifestantes apoiadores de Donald Trump, buscavam impedir a certificação da vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais. O evento ocorreu após um comício em que Trump reforçou alegações de fraude eleitoral.

Os manifestantes ultrapassaram barreiras de segurança, forçando a evacuação de congressistas e resultando em um tumulto, onde cinco pessoas morreram, e dezenas ficaram feridas. Após isto, muitos participantes foram presos e acusados de crimes, incluindo conspiração. 

A decisão de Trump encerra o capítulo do 6 de janeiro 2021, um dos processos judiciais mais significativos da história recente do país, a medida gerou reações divididas, enquanto apoiadores de Trump celebraram a libertação dos presos, críticos, consideraram o perdão um insulto ao sistema de justiça e aos defensores do Capitólio.

Oposição da Venezuela denuncia prisão de María Corina Machado

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, foi detida nesta quinta-feira (9/1), mas , conforme relato de seu partido. A ativista, que havia permanecido escondida por meses, apareceu em um protesto contra a posse de Nicolás Maduro, marcada para esta sexta-feira (10/1). Desde o fim de agosto, ela não se apresentava em público, em meio a uma crescente onda de detenções de opositores e cidadãos comuns.

Protestos na Venezuela

María Corina Machado convocou manifestações para exigir o reconhecimento do resultado das eleições presidenciais de 28 de julho, nas quais a oposição afirma que Edmundo González teria vencido com 67% dos votos, contra 30% de Nicolás Maduro. A oposição obteve acesso à maioria das atas de votação, mas o governo se recusou a divulgar os boletins das urnas. Durante um protesto nesta quinta-feira (9), Machado discursou para uma multidão nos arredores de Caracas. No entanto, ao deixar o local, foi detida pela polícia de Maduro.


Opositores de Maduro fazem manifestação na Venezuela contra resultados da eleição (Foto: reprodução/AFP/THOMAS COEX/Getty Images Embed)


Este foi o primeiro ato público de María Corina Machado após cinco meses de ocultação, período em que se manteve escondida devido a ameaças do regime de Nicolás Maduro. Seu retorno às ruas aconteceu exatamente na véspera da posse de Maduro para um novo mandato, em meio a denúncias de fraude nas eleições, feitas tanto pela oposição quanto pela comunidade internacional.

Cerca de uma hora e meia após a denúncia da detenção de Machado, ela foi libertada. Fontes afirmam que durante seu sequestro, ela foi forçada a gravar vários vídeos e depois foi liberada. “Nas próximas horas, ela se dirigirá ao país para explicar os acontecimentos”, adicionaram.

Entenda a crise na Venezuela

A oposição venezuelana e a maior parte da comunidade internacional não reconhecem os resultados oficiais das eleições presidenciais de 28 de julho, divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que apontaram Nicolás Maduro como vencedor com mais de 50% dos votos. Esses resultados, no entanto, nunca foram validados pela divulgação das atas eleitorais, documentos que detalham os votos por mesa de votação.

Em contrapartida, a oposição divulgou as atas que afirma ter obtido com seus fiscais partidários, apontando uma vitória de Edmundo González, ex-diplomata e aliado de María Corina Machado, com quase 70% dos votos. O chavismo, por sua vez, acusa a oposição de falsificar 80% desses documentos, mas não apresentou nenhuma ata oficial para refutar as alegações. O Ministério Público venezuelano, por sua vez, iniciou uma investigação contra González por suposta usurpação das funções do poder eleitoral, intimando-o a depor três vezes.

Após a emissão de um mandado de prisão contra ele, González se asilou na Espanha no início de setembro. Desde o início do processo eleitoral, diversas figuras da oposição foram detidas, com pelo menos 2.400 prisões e 24 mortes registradas após o pleito, de acordo com organizações de Direitos Humanos.

Gusttavo Lima revela que irá se candidatar à Presidência da República em 2026

Gusttavo Lima surpreendeu a todos ao anunciar nesta quinta-feira (02) que irá se candidatar à Presidência da República no próximo ano. Faltando cerca de um ano e meio para as novas eleições, ele ainda não tem partido. E revelou ao Metrópoles que decidiu colocar o nome à disposição do eleitorado nas próximas eleições gerais em 2026.

Confira mais detalhes

Em um trecho da entrevista ele pontuou que o Brasil precisa de alternativas. Que está cansando de ver as pessoas passar necessidade sem poder fazer muito para ajudar. Pois já passou por diversas dificuldades na vida, porém aproveitou as oportunidades que recebeu. Que veio de uma condição humilde, que perdeu três dentes, mas que teve condições de tratar, tal condição que muita gente não tem.

Gusttavo sempre deixou evidente seu apoio publicamente a Jair Bolsonaro (PL), porém não confirma ter as bençãos políticas do ex-presidente da República. “Chega dessa história de direita e de esquerda. Não é sobre isso, é sobre fazer um gesto para o país, no sentido de colocar o meu conhecimento em benefício de um projeto para unir a população”, comentou o artista.

Sobre não ter se filiado a uma legenda, Lima contou que iniciará uma conversa a partir de agora com os grupos políticos que dialoguem com os planos que possui para entrar na política.

O cantor afirmou conhecer muita gente, mesmo nunca tenha ocupado um posto político, e disse ser um empreendedor, que montou muitas empresas e sabe como fazer para a roda girar. Que tem que se desburocratizar para o Brasil funcionar melhor. As pessoas sem poder comprar, que o setor do agronegócio não aguenta mais pagar impostos e não ter benfeitorias para investir nos seus negócios.

Ele afirmou que pode ajudar e que talvez mude de ideia até ano que vem, mas que atualmente está à disposição para ser candidato em 2026.

Recente investigação

O nome do artista esteve envolvido em um escândalo que ganhou as manchetes em meados de setembro do ano passado. Gusttavo Lima foi investigado por suspeita de lavagem de dinheiro por meio de empresas de apostas on-line. Porém, o Ministério Público de (MPPE), pediu o arquivamento das apurações que tinham como alvo o cantor sertanejo e ainda os sócios da Vaidebet, devido à falta de provas que justificassem tal ação penal contra as pessoas mencionadas.

Gusttavo Lima

Nivaldo Batista Lima, tem 35 anos, é um compositor, cantor, produtor musical e empresário brasileiro.


Gusttavo e Andressa (Foto: reprodução/Instagram/@gusttavolima)

Começou a carreira na música com cerca de 7 anos e é atualmente casado com Andressa Suita, com quem tem dois filhos.

Haddad diz que não pretende se candidatar em 2026

O atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), participou de um café da manhã com a imprensa nesta sexta (20). Indagado sobre uma possível candidatura nas próximas eleições, o ministro afirmou que não pretende concorrer a Presidência, deixando para que o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, possa assumir em busca de uma possível reeleição.

Ministro afirma que Lula seria o ‘candidato natural’


Haddad (Esquerda) e Lula (Direita) durante conferência no Planalto (reprodução/Ton Molina/NurPhoto/Getty Images Embed)


Haddad chegou a se candidatar em 2018, como oposição ao então candidato do PSL, Jair Bolsonaro. Na ocasião, o ex-prefeito da cidade de São Paulo havia assumido o lugar de Lula, aquela altura inelegível, após ter sido condenado pelo TSE, em virtude da Operação Lava-Jato.

O ministro disse em entrevista, que enxerga o atual representante do país, como postulante ideal para candidatura válida pelo Partido dos Trabalhadores:

Acredito que o presidente Lula tem todas condições de chegar competitivo em 2026, estando atento ao que precisa ser feito, relatou.

Presidente permanece em dúvida sobre reeleição


Presidente Lula deixando o Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo (reprodução/Nelson Almeida/AFP/Getty Images Embed)


No entanto, Lula, que acaba de se recuperar de uma cirurgia na cabeça, após um hematoma intracraniano, não se garante que estará concorrendo em 2026. O político, em entrevista ao portal CNN, comentou que só terá uma decisão concreta apenas no ano eleitoral, deixando margem para outros candidatos aliados poderem planejar que eventualmente se candidatem seu lugar, para promover uma “grande renovação política” no país.

Vale lembrar que o atual chefe do poder executivo indicou, em entrevista à rádio metrópole, logo após sua eleição em 2022, que pretendia deixar a vaga na presidência para outro:

Quando chegar 31 de dezembro de 2026, que a gente for entregar esse mandato para outra pessoa, esse país estará bem, afirmou

Caso resolva se candidatar e vença, seria a 4ª vez na história que o ex-metalúrgico assumiria um mandato como presidente.

Flamengo: situação traça planejamento para 2025 caso permaneça no clube

Após um ano sem títulos em 2023, o Flamengo voltou a erguer troféus em 2024, conquistando o Campeonato Carioca e a Copa do Brasil. Para a temporada de 2025, a diretoria atual, caso permaneça no comando após as eleições, planeja preservar o elenco, considerado um dos mais competitivos do futebol brasileiro. Além disso, contará com o retorno de reforços importantes, como Pedro, Cebolinha e Viña, que estão em recuperação de sérias lesões. Dessa forma, a estratégia inicial será realizar contratações pontuais apenas para suprir eventuais saídas.

Características para o substituto

Entre as mudanças já confirmadas está a saída de Gabigol. Ídolo no clube desde 2019, o atacante não aceitou a oferta de renovação por apenas mais um ano e encerrará sua passagem no Flamengo. Para substituí-lo, o técnico Filipe Luís, que tem contrato até o fim de 2025, já definiu o perfil desejado: um jogador que atue como referência no ataque, mas que também seja versátil e possua características complementares às de Pedro. A intenção é que o novo atleta dispute a titularidade e possa atuar ao lado do camisa 9 quando ele retornar, o que deve ocorrer em maio.


Gabigol comemora gol pelo Flamengo (Foto: reprodução/Flamengo/Marcelo Cortes)

A espera pelas eleições e o pouco dinheiro em caixa

Enquanto isso, empresários já começaram a oferecer nomes ao Flamengo, mas o clube segue avaliando o mercado e ainda não iniciou negociações formais. Qualquer movimentação nesse sentido será adiada até o término da temporada, devido às eleições marcadas para 9 de dezembro. O pleito definirá quem será o presidente do clube nos próximos três anos, com Luiz Eduardo Baptista (Bap), Maurício Gomes de Mattos e Rodrigo Dunshee como candidatos.

Outras mudanças no elenco também podem ocorrer. David Luiz, por exemplo, terá seu contrato encerrado no final do ano. Além disso, jogadores valorizados no mercado, como Wesley, Fabrício Bruno e a promessa Lorran, podem ser alvos de propostas. Contudo, a diretoria deseja evitar a perda de atletas-chave devido à dívida crescente que o clube vem sofrendo no ano de 2024.

O Flamengo encerra 2024 com mais três jogos: enfrenta Internacional e Vitória no Maracanã e Criciúma no Heriberto Hülse. Atualmente, o time ocupa a quinta posição no Campeonato Brasileiro, com 63 pontos, e já tem vaga assegurada na fase de grupos da Libertadores de 2025 graças ao título da Copa do Brasil.

Equipe de Trump formaliza transição após semanas de atrasos

A equipe de transição de Donald Trump assinou, nesta terça-feira (26), um acordo com a Casa Branca que autoriza a coordenação formal com agências federais e o acesso a documentos governamentais. O atraso no processo gerou preocupações sobre possíveis impactos nas operações e conflitos éticos.

A assinatura encerra semanas de tensões entre a administração republicana e o governo democrata de Joe Biden, mas as escolhas de Trump para o Gabinete e a ausência de compromissos éticos tradicionais ainda geram controvérsias.


Sobre a resistência — (Vídeo: Reprodução / YouTube / Jr)

Promessas e críticas éticas

Apesar do progresso, a assinatura do acordo trouxe à tona divergências em relação a compromissos éticos. Diferente do modelo adotado pela administração Biden, a equipe de Trump optou por um plano próprio de ética, publicado no site da Administração de Serviços Gerais. O documento promete evitar conflitos de interesses e proteger informações confidenciais, mas exclui promessas como proteger denunciantes e limitar a gestão de ativos de Trump.

Essa abordagem levanta questionamentos sobre a transparência da futura administração, especialmente diante das significativas participações financeiras de Trump em setores como mídia, criptomoedas e negócios imobiliários.

Conflitos de interesses em destaque

Trump possui uma fortuna avaliada em bilhões, com negócios que abrangem hotéis, campos de golfe e propriedades internacionais. Essa diversificada rede de investimentos intensifica as críticas sobre a ausência de medidas robustas para prevenir conflitos de interesses, algo que foi parte do compromisso de transição assinado pela vice-presidente democrata Kamala Harris.

Além disso, há preocupações de que essa abordagem possa comprometer a confiança pública e aumentar o escrutínio de futuros acordos. Especialistas alertam que, sem garantias éticas claras, o novo governo corre o risco de enfrentar desafios legais e políticos já nos primeiros meses.

Enquanto Trump se prepara para assumir a presidência em 20 de janeiro, especialistas avaliam que o acordo representa um avanço necessário, mas insuficiente para garantir uma transição alinhada às expectativas de governança ética e ordenada.

PF responsabiliza Bolsonaro e assessores por tentativa de golpe de Estado

Relatório da Polícia Federal (PF) sobre a tentativa de golpe de Estado destacará, de forma enfática, a responsabilização do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seus assessores, incluindo o indiciamento deles e de militares que participaram da concepção, organização e tentativa de execução de uma ação golpista direcionada para minar o Estado Democrático de Direito no Brasil. A PF deve finalizar o primeiro relatório dos atos golpistas nesta quinta-feira (21) e posteriormente enviar para o Supremo Tribunal Federal (STF).

Apesar do cenário atual, não deve existir pedido de prisão no relatório final, que poderá ser complementado em outro momento, especialmente após a Operação Contragolpe.

Operação Contragolpe


Lula segura a bandeira do Brasil durante campanha (Foto: reprodução/
CARL DE SOUZA / Colaborador/ Getty Images Embed)


A Operação Contragolpe investiga um plano elaborado em 2022 com o objetivo de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, incluindo ações extremas como assassinatos de líderes políticos e ministros do Supremo Tribunal Federal. Entre os suspeitos, estão militares das forças especiais. A operação também revelou o uso indevido de recursos públicos e táticas clandestinas detalhadas, evidenciando uma tentativa de golpe estruturada e articulada. As ações resultaram em prisões, buscas, apreensões e suspensões de cargos públicos dos envolvidos, ligando o caso a atos antidemocráticos nas eleições de 2022 e aos ataques de 8 de janeiro de 2023​.

“Punhal Verde e Amarelo”

O plano chamado “Punhal Verde e Amarelo” envolvia ações detalhadas para eliminar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. A operação, de alta complexidade técnica e militar, incluía o uso de explosivos, armamento pesado e o possível envenenamento de Lula, visto que o envenenamento foi apontado como uma das principais estratégias para eliminar o presidente. O plano foi criado para ser posto em prática em 15 de dezembro de 2022, antes da posse presidencial. O objetivo era desarticular a transição de governo e impedir a formação do novo comando político no país.