Elon Musk aparece em capa da TIME sentado em cadeira presidencial

O bilionário Elon Musk apareceu na capa mais recente da revista americana TIME. Na edição, foi realizada uma montagem de Musk sentado na cadeira presidencial dos Estados Unidos.

A imagem faz uma analogia à quantidade de poder que o bilionário recebeu nos últimos anos e foi potencializada pela eleição de Donald Trump como presidente. Desta forma, a revista alerta para os perigos deste poder nas mãos do magnata, comparando ao poder que o próprio presidente possui.


Elon Musk comprou o antigo Twitter em outubro de 2022 (Foto: reprodução/Instagram/@_elon__musk_official)

Entenda a reportagem

O artigo na revista discute, em particular, a influência de Elon Musk na administração presidencial dos EUA e chamou de “cruzada” o confronto de Musk com a Agência dos Estados Unidos Para Desenvolvimento Internacional (USAID, em inglês). Além disso, comentou o fato de o time de Departamento de Eficácia do Governo (DOGE, em inglês), liderado pelo bilionário, ter assumido o Serviço Digital dos Estados Unidos.

Assim, a revista brincou com o fato de o DOGE não ser um órgão formal do governo norte-americano:

[DOGE é] uma coleção de empregados temporários sem crachá, sem site e sem uma autoridade legal clara”

Musk e USAID

O presidente americano Donald Trump anunciou, logo após o seu mandato, que fecharia a agência governamental que é responsável por 40% de toda a ajuda humanitária aplicada no mundo. Segundo ele, mais de 9 dos 10 mil funcionários seriam demitidos, restando apenas aqueles que seriam considerados “essenciais”.

Acontece que o principal influenciador para tal medida seria o bilionário Elon Musk, que aconselhou que Trump fechasse a agência, chamando-a de “ninho de vermes”.

Elon Musk é CEO de grandes empresas, como a Tesla, a Rede Social X e a Space X. Agora, o magnata parece ter também fortes influências políticas sobre o presidente, além da participação efetiva no Serviço Digital Dos Estados Unidos, um órgão oficial do governo.

Gilmar Mendes defende regulação de redes sociais após embate com Elon Musk

Gilmar Mendes, em resposta a recentes conflitos entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter), enfatizou a necessidade urgente de regulamentar as redes sociais. O STF prepara o julgamento de três ações sobre o tema, marcado para o dia 27 de novembro.

O debate com Musk e a suspensão temporária do X no Brasil destacaram a importância de estabelecer regras claras para a atuação de plataformas digitais no país. Mendes ressaltou que essa questão transcende o contexto brasileiro, impactando a estabilidade democrática em escala global.

Regulamentação das redes sociais em pauta

A declaração de Gilmar Mendes foi dada durante um congresso do Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP). O ministro do STF explicou que, no caso recente envolvendo a rede X, a suspensão de 39 dias e as exigências feitas à plataforma demonstraram a necessidade de assegurar que o direito nacional seja respeitado nas operações das redes sociais. “Não é um problema apenas do Brasil, mas de todas as democracias”, afirmou Mendes.

Para que o X pudesse voltar a operar, a empresa precisou remover contas, pagar multas e indicar um representante legal no país. O ministro alertou que, sem regras específicas, os interesses nacionais podem ser comprometidos, especialmente em temas de segurança e responsabilidade sobre o conteúdo.


Retorno do X vira assunto na sala digital — (Vídeo: Reprodução/Band)


Discussões no STF sobre o Marco Civil da Internet

Três ações ligadas ao Marco Civil da Internet e à responsabilização de plataformas digitais serão analisadas pelo STF em novembro. Entre elas, o caso em que Google e Facebook recorrem de condenações relacionadas à fiscalização de conteúdo. Em debate, está o artigo 19 do Marco Civil, que condiciona a responsabilização das plataformas ao descumprimento de ordens judiciais para remover conteúdo.

Além disso, a terceira ação, movida pelo partido Cidadania, busca impedir que o WhatsApp seja bloqueado em decisões judiciais, argumentando que a medida compromete o direito à comunicação. Para Gilmar Mendes, a regulamentação das redes sociais é uma necessidade que se tornou mais evidente desde os atos golpistas de 8 de janeiro, e ele acredita que é papel do Congresso tomar a dianteira.

Elon Musk causa polêmica ao compartilhar deep fake de Kamala Harris

Elon Musk, o bilionário fundador da Tesla e SpaceX e proprietário da plataforma de mídia social X, está no centro de uma nova polêmica. Desta vez, o motivo é a postagem de um vídeo deep fake em sua rede social, no qual a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, parece insultar o presidente Joe Biden. O vídeo publicado nesta segunda-feira (29) foi originalmente postado por uma conta no X ligada ao podcaster conservador Chris Kohls e rotulado como uma “paródia”. Porém, o compartilhamento de Musk não tem nenhuma especificação, a legenda dizia apenas: “Isso é incrível”, junto com um emoji de risada.

O Vídeo e a reação imediata

O vídeo mostra Kamala Harris em um discurso falso, feito por tecnologia IA, para fazer declarações ofensivas contra Biden. Esta tecnologia usa a inteligência artificial para criar vídeos falsos, mas que são convincentes, de pessoas dizendo ou fazendo coisas que nunca ocorreram.

O post gerou uma reação imediata, com críticos acusando Musk de irresponsabilidade e negligência. Figuras públicas, especialistas em tecnologia e cidadãos comuns expressaram sua preocupação sobre a disseminação de desinformação, especialmente em um período político tão sensível.


Print da postagem de Elon Musk no X (Foto: reprodução/ X/@elonmusk)


Críticas e consequências

Entre os nomes mais influentes criticando está Gavin Newsom, o governador democrata da Califórnia. Ele escreveu em sua rede social que o vídeo manipulado de Harris “deveria ser ilegal” e que pretende em breve assinar um projeto de lei que proíbe esse tipo de conteúdo. As organizações de checagem de fatos foram rápidas em apontar o vídeo como fake, alertando os usuários sobre esse tipo de conteúdo e pedindo maior cautela ao consumir e compartilhar conteúdo online.

Implicações para as redes sociais

Este incidente ressalta a crescente preocupação com o papel das redes sociais na disseminação de informações falsas e manipuladas. A capacidade de criar conteúdo fake realista coloca um novo desafio para as plataformas, que agora precisam encontrar um equilíbrio entre permitir a liberdade de expressão e prevenir a propagação de desinformação.

O post de Elon Musk serve como um lembrete da importância da responsabilidade na era digital. Com o avanço da tecnologia, líderes de plataformas de mídia social e usuários devem ficar mais atentos sobre os conteúdos que consomem e compartilham. 

Matéria por Alexia Gabriela (Lorena r7)

Filha de Elon Musk diz sofrer preconceito do pai sobre sua identidade de gênero

Em uma entrevista com a NBC News, a filha de Elon Musk, Vivian Jenna Wilson, abordou tópicos delicados em relação a seu pai e sua transição de gênero, desde a infância até os dias atuais. Vivian compartilhou experiências e desabafos, trazendo questões que até hoje estavam longe do público.

A jovem afirmou que seu pai, Elon Musk (CEO da Tesla e do X – antigo Twitter), nunca foi presente em sua vida. Segundo ela, durante a infância, o bilionário esteve ausente na maior parte do tempo. Apesar de ter guarda compartilhada, Vivian relata que ele estava presente talvez uns 10% do tempo.

Porém, em 2022, aos 18 anos, a jovem emitiu seus novos documentos e deixou de se chamar Xavier, seu nome de nascimento. Em um de seus relatos, ela se declarou gay pela primeira vez na oitava série e afirmou que seu pai estava ciente de todos os efeitos colaterais de seu tratamento médico.

Elon Musk e a relação distante com sua filha Vivian Jenna Wilson

A relação de Elon Musk com sua filha está em crise há anos, eles não se falam há quatro anos. Vivian afirma que a presença paterna foi mínima em sua infância. Durante a pandemia em 2020, a jovem começou sua transição de gênero, um processo difícil que envolvia bloqueadores de puberdade e terapia hormonal.


Elon Musk e Vivian Jenna Wilson (Foto: reprodução/NBC News)

Vivian Jenna Wilson expõe suas magoas

Vivian descreveu as frustrações e dores causadas ela ausência de seu pai. “Essa coisa toda é completamente inventada e há uma razão para isso. Ele não sabe como eu era quando criança porque ele simplesmente não estava lá“, afirmou ela. Vivian também disse que o pouco tempo que passou com seu pai enquanto estava presente, “ela foi implacavelmente assediada por minha feminilidade”.

Quem é Elon Musk

Elon Reeve Musk nasceu em 28 de Junho de 1971, em Prétoria, na Africa do Sul. Naturalizado americano, o empresário é fundador e CEO da empresa foguetes SpaceX; CEO da marca de carros elétricos Tesla; fundador e CEO da neuralink (que implantou um chip no cérebro de humanos); cofundador, presidente da SolarCity (especilaizada em serviços de energia solar) e proprietário da rede social X ( ex Twitter).

Elon Musk investe US$ 6 bilhões em startup para competir com outras empresas de IA

O empresário Elon Musk arrecadou 6 bilhões de dólares, um equivalente a 30 bilhões de reais. Essa arrecadação aconteceu por conta da startup, xAI, que tem o foco em inteligência artificial. O anúncio do investimento feito pela companhia, aconteceu no último domingo, dia 26 de maio.

Musk adquire mais poder com este investimento e desta maneira se torna mais forte para competir diretamente com a criadora do ChatGPT, Open AI e outras empresas, por exemplo, Anthropic e Google.

Musk investe alto para competir com a concorrência


 Elon Musk na Polônia e Noruega (Créditos: Omar Marques/Carina Johansen/ Getty Images Embed)


Elon Musk também informou que existem vagas para desenvolvedores de IA para serem contratados. O empresário pede que os interessados se unam à sua startup, se, por ventura, acreditarem na missão de entender o universo. O empresário ainda reforça que “exige a busca máxima e rigorosa pela verdade, sem considerar popularidade ou correção política”.

Saiba mais sobre o surgimento do xAI

O xAI foi criado por Elon Musk com a intenção de competir com um mercado em ascensão em tecnologias envolvendo inteligência artificial. Após o lançamento do chat Grok 1.0 em novembro de 2023 e o Grok 1.5 em abril deste ano, a xAI se tornou relevante, tornando amplo o acesso de chatbot para os usuários Premium do X (antigo Twitter), dando oportunidade de realizar explorações de capacidade multimodais.

Apesar dos recentes investimentos, Elon Musk sempre foi um dos incentivadores do IA, afiançando o Open IA, antes da introdução do ChatGPT no final de 2022. Posteriormente, Musk retirou seu apoio financeiro do empreendimento, alegando potenciais riscos da IA generativa. Porém, simultaneamente, Musk lançou um concorrente do ChatGPT, que é o Grok, serviço tal qual se tornou o produto com maior reconhecimento da xAI, comandada por executivos que tem experências em outras empresas como DeepMind, Tesla, Microsoft e Alphabet, dona do Google.

Matéria por Wallace Lopes (Lorena – R7)