Brasileiro é encontrado morto em piscina de hotel em Mykonos

No último sábado (23), um brasileiro foi encontrado já sem vida em uma piscina particular de um hotel situado na área de Ormos, na ilha de Mykonos, Grécia. As autoridades da região estão apurando as circunstâncias do ocorrido. A informação foi inicialmente veiculada pelo portal de notícias grego ProtoThema.

A Vítima

O incidente ocorreu na praia de Ornos, umas das mais famosas de Mykonos. A vítima é o modelo Yago Luiz de Campos e Silva, um jovem de 25 anos. Embora tenha nascido em Jacareí, ele morava, conforme informações da família, em São José dos Campos, no interior paulista. O consulado brasileiro em Atenas declarou que está oferecendo apoio à família.

De acordo com um site de notícias da Grécia, dois rapazes brasileiros foram encontrados desacordados na piscina do hotel em que se hospedavam. Quem os encontrou foi a equipe de limpeza do local, depois de notarem um vazamento que chegava à sacada do andar de baixo. Yago já foi encontrado sem vida, seu amigo, identificado como Ryan Silveira, ator e criador de conteúdo adulto, de 23 anos, ainda respirava e foi levado de ambulância para o Centro de Saúde de Mykonos. Conforme informações da embaixada, Ryan já despertou do coma e será visitado por representantes do consulado no hospital hoje, terça-feira (26).


Ryan Silveira, amigo de Yago Luiz (Foto: reprodução/Instagram/@ryansilveira)


A Investigação

De acordo com o site PhotoThema, os policiais acharam uma seringa descartado no terraço do aposento. Além disso, foram descobertos quatro pequenos pacotes com um pó branco não identificado, com indícios de ser droga. Os itens foram enviados para perícia, contudo, não existe confirmação oficial sobre o caso.

A Promotoria do Juízo singular de Syros foi notificada a respeito da situação, e foi pedida uma perícia para que se possa identificar a causa da morte. As apurações iniciais ainda estão em curso, visando esclarecer o contexto do evento.

Embaixada do Brasil no Líbano pede que cidadãos brasileiros deixem o país

A embaixada do Brasil em Beirute aconselhou os brasileiros que vivem ou passam pelo país a considerar deixar o Líbano “apenas até que a normalidade volte”. O país vive tensões em suas regiões e abriga a maior comunidade brasileira no Oriente Médio, com cerca de 22 mil pessoas, segundo o Ministério de Relações Exteriores. Muitos possuem dupla cidadania.

Recomendações da Embaixada

Em nota publicada em seu site, a embaixada disse estar acompanhando a escalada das tensões e prestando as orientações necessárias à comunidade brasileira.

Aos brasileiros que consideram essencial a permanência no país, a embaixada aconselha evitar o sul do Líbano, principalmente zonas de fronteira, e áreas reconhecidas como “de risco”.

Ainda recomenda seguir as instruções de segurança das autoridades locais, aumentar as precauções em áreas de alto risco, não participar de reuniões e protestos e manter-se informado sobre a situação no país.


Brasileiros são aconselhados a deixar o Líbano (Reprodução/Instagram/@libano_brasil)

O aumento das tensões no Líbano

Muitos países estão recomendando seus cidadãos a deixarem o Líbano devido ao crescente aumento de tensões na região. Os Estados Unidos, por exemplo, alertam seus cidadãos para saírem “por qualquer passagem disponível”.

O Irã prometeu uma retaliação “severa” contra Israel após a morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, no Teerã. A morte de Haniyeh ocorreu poucas horas depois do Estado de Israel matar Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, em Beirute.

As autoridades ocidentais temem que o Hezbollah, um grupo militante apoiado pelo Irã e com base no Líbano, possa aumentar a violência na região, podendo então desencadear uma resposta israelita significativa.

Até o momento, a violência está concentrada nas zonas de fronteira. O Hezbollah já prometeu retaliar e disparou foguetes contra o norte de Israel, enquanto Israel respondeu com ataques a alvos no sul do Líbano.

O Pentágono já está no processo de enviar navios de guerra e aviões de combate para proteger Israel de possíveis ataques do Irã e aliados. A Embaixada dos EUA em Beirute também aconselhou aqueles que optarem por permanecer no Líbano a prepararem planos de emergência e estarem preparados para refugiar-se por um período prolongado.