A odontologia como motor econômico: o impacto do setor na gestão de empregos e renda

A odontologia tem ampliado seu papel estratégico na economia brasileira, não apenas como serviço essencial à saúde pública e privada, mas como setor gerador de renda, emprego e inovação em gestão. Com movimentação anual estimada em R$ 38 bilhões, segundo dados do Conselho Federal de Odontologia (CFO, 2022), o segmento reúne mais de 1 milhão de trabalhadores diretos e indiretos em todo o país, incluindo dentistas, técnicos, assistentes, gestores, fornecedores e prestadores de serviços complementares.

A profissionalização da gestão em clínicas odontológicas tem sido um dos principais fatores de expansão e consolidação desse impacto. O artigo científico “Gestão de Equipes na Odontologia: o Papel do Cirurgião-Dentista como Agente Estratégico”, publicado na Revista Científica O Saber (Vol. 5, n. 2, 2022), enfatiza que o cirurgião-dentista contemporâneo precisa dominar competências gerenciais, atuar com visão estratégica e liderar equipes com foco em eficiência e sustentabilidade. A publicação ressalta, ainda, que “a consolidação da odontologia como atividade empresarial exige a atuação integrada entre conhecimento técnico-científico e práticas de gestão de pessoas, processos e resultados”.

Nesse contexto, destaca-se a atuação da Dra. Louise Souza Coelho como uma das principais referências nacionais em gestão odontológica. Cirurgiã-dentista com trajetória consolidada na formação de equipes multidisciplinares e na administração de unidades de atendimento, ela tem estruturado modelos de gestão baseados em indicadores de qualidade, protocolos clínicos padronizados e desenvolvimento contínuo das equipes.

Em entrevista, Dra. Louise reforça a importância da liderança técnica integrada à capacidade gerencial:

“A clínica odontológica precisa ser vista como uma organização de saúde que exige excelência tanto no cuidado ao paciente quanto na administração dos recursos humanos e operacionais. Liderar com técnica e gestão é fundamental para garantir a qualidade, reduzir desperdícios e ampliar o acesso ao atendimento”, afirma.

Sua atuação contempla desde o desenvolvimento de fluxos administrativos até a gestão de contratos, processos licitatórios e estruturação de equipes no setor público e privado, evidenciando o impacto do cirurgião-dentista como gestor. Ela também tem se destacado como formadora de profissionais, orientando colegas sobre boas práticas de liderança clínica e organizacional, contribuindo para a modernização da odontologia no Brasil.


Dra. Louise Souza Coelho


O artigo científico supracitado corrobora essa abordagem ao apontar que “o gestor odontológico deve possuir habilidades de comunicação, liderança e planejamento estratégico para conduzir equipes coesas e adaptadas à realidade institucional onde atuam”. Nesse sentido, a experiência da Dra. Louise Souza Coelho exemplifica a implementação desses princípios na prática, promovendo modelos organizacionais replicáveis e sustentáveis.

O fortalecimento da odontologia como vetor econômico também pode ser observado na crescente profissionalização do setor, com clínicas atuando como micro e pequenas empresas responsáveis por empregabilidade, inovação e arrecadação tributária. A consolidação de profissionais com perfil multidisciplinar contribui para que a odontologia se posicione como setor estruturante, articulando saúde, desenvolvimento regional e modernização da gestão em saúde.

Ipea mostra que 92% dos empregos nos municípios mais atingidos pela enchente foram abalados 

Dois meses após o período conturbado das grandes enchentes ocorridas no Rio Grande do Sul, os aspectos diferentes e a volta ao dia-a-dia costumeiro encontram-se na realidade. Entretanto, os prejuízos causados pela força da natureza ainda faz parte da preocupação dos habitantes da região.  

Abalo nos empregos

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), os municípios mais afetados pelas enchentes de dois meses atrás tiveram cerca de 92% dos postos de trabalho abalados. A estimativa divulgada nesta quarta-feira (3) levou em consideração os municípios de Eldorado do Sul, Roca Sales e Muçum.  

Os estabelecimentos privados também foram impactados, provocando um prejuízo em cerca de 82% deles. Em Porto Alegre, capital do estado, 27% das casas comerciais e 38% dos postos de trabalho foram comprometidos diretamente.  

Nos 418 municípios em estado de calamidade ou emergência, 334,6 mil postos foram prejudicados e já somam um valor equivalente a 13,7% dos empregos das cidades. Ainda dentro deste cenário, o número de estabelecimentos afetados chegou a 23,2 mil, praticamente 9,5% do geral.  

“O impacto de eventos climáticos extremos como o ocorrido no RS é mais amplo do que o reportado neste estudo. Isso porque mesmo estabelecimentos indiretamente atingidos também devem ter sofrido consequências — já que seus fornecedores, consumidores, ou infraestrutura de escoamento podem ter sido afetados“, disse o Ipea em comunicado.

Como está o Rio Grande do Sul

Apesar da destruição e das dores causadas pela perda, o povo gaúcho está mais unido do que nunca, movidos pela esperança na busca de uma reconstrução para o estado. A cada dia, suavemente, algo volta para seu lugar de origem ou é reconstruído e se torna mais um símbolo da nova fase. A entrega de Centros Humanitários de Acolhimento está a todo vapor, com projetos de Cidades Provisórias prontas para ser entregues.


Cidade provisória em Canoas, Rio Grande do Sul (Foto: reprodução/ TV Globo/ Governo do Rio Grande do Sul)

O Rio Grande do Sul ainda está em processo de recuperação e estima-se que leve mais alguns meses para que exista um erguimento total. Até lá, o estado retorna aos poucos para o que um dia foi.  

Presidente da França celebra parceria bilionária com gigantes como a Amazon

O presidente da França, Emmanuel Macron, celebrou uma conquista significativa para a economia francesa, ele fechou o acordo para uma série de investimentos estrangeiros, dentre eles destacando-se um acordo bilionário com a Amazon, o acordo foi anunciada em preparação para o evento anual “Escolha a França”, cujo objetivo é atrair negócios internacionais para a nação europeia.

Realizado nessa segunda segunda-feira (13), a cúpula de investimento estrangeiro trouxe grandes resultados, com empresas como Amazon, Pfizer, AstraZeneca e Morgan Stanley comprometendo-se em trazer novos empregos e investimentos no pais europeu.


Emmanuel Macron durante evento “Escolha a França” (Foto: reprodução/AFP/LUDOVIC MARIN/Getty Images Embed)


Amazon vem com aporte bilionário

A Amazon e que a empresa que vem com o maior aporte anunciando um aporte extra de 1,2 bilhão de euros (cerca de R$ 6,65 bilhões) no país, potencialmente gerando 3 mil novos empregos. Além disso, as empresas de saúde Pfizer e AstraZeneca se comprometeram a investir aproximadamente 1 bilhão de euros (cerca de R$ 5,54 bilhões) em projetos dentro do território francês.

Esses anúncios foram complementados pelo compromisso do banco de investimentos norte-americano Morgan Stanley, que planeja contratar mais 100 funcionários em Paris, com a meta de aumentar seu quadro para 500 pessoas até 2025.

Outros setores da economia do pais também vem recebendo atenção dos investidores estrangeiros, como o consórcio europeu FertigHy, que pretende investir 1,3 bilhão de euros (cerca de R$ 7,21 bilhões) para desenvolver uma fábrica de fertilizantes na região de Somme, no norte da França.

Investimentos fazem parte das metas de Macron para o futuro

Esses investimentos refletem as metas de Macron para fortalecer Paris como uma das principais capitais empresariais da Europa, em meio à pressão econômica enfrentada pela França, incluindo um déficit orçamental e um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) modesto que o pais vem enfrentando nos últimos anos e foi intensificado pela pandemia de Covid-19.

O ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, sublinhou a importância de aumentar as defesas da França e da União Europeia diante da crescente concorrência global, particularmente da China e dos Estados Unidos. Em uma reunião da UE, Le Maire destacou a necessidade de uma união dos mercados de capitais europeus para facilitar investimentos em setores emergentes, como energias renováveis e inteligência artificial.

Com a expectativa de reuniões com CEOs de importantes bancos durante o evento “Escolha a França”, Le Maire expressou otimismo em relação ao fortalecimento dos laços com grandes investidores financeiros, visando continuar abrindo unidades em Paris e financiando projetos industriais e econômicos em colaboração com Macron.

Com isso, agora a economia francesa promete vir em forte recuperação nos próximos anos, com o governo do país animado para esse novo momento.