Lula critica chantagem de Trump e critica aliados brasileiros em discurso na TV

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva apareceu em rede nacional de rádio e televisão na noite desta quinta-feira (17) para comentar a nova tarifa imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. Segundo Lula, a decisão do presidente norte-americano Donald Trump de elevar em 50% os impostos é uma tentativa de forçar o Brasil a ceder politicamente. O presidente também se mostrou irritado com o apoio de políticos brasileiros à medida, chamando esse comportamento de traição ao país.

Trump enviou uma carta ao governo brasileiro alegando que a decisão teria sido tomada por conta de “ataques à liberdade de expressão” e “problemas com o sistema democrático brasileiro”. Lula disse que o conteúdo da carta traz informações falsas e representa um desrespeito à relação entre os países. Ele lembrou ainda que o Brasil tentou negociar com os EUA, realizando mais de dez encontros oficiais, além de enviar uma proposta formal no dia 16 de maio, que nunca foi respondida.

Críticas a políticos brasileiros que apoiaram a tarifa

Durante o pronunciamento, Lula demonstrou frustração com figuras brasileiras que, mesmo diante das consequências econômicas da nova tarifa, apoiaram a decisão de Trump.

Não é um gringo que vai dar ordem a este presidente da República”, afirmou Lula ao comentar a postura de Trump.


Lula alerta que interferir na justiça brasileira ameaça a soberania do país (Vídeo: Reprodução/YouTube/@canalgov)

Sem citar nomes, ele afirmou que existem políticos no país que apostam no caos para se beneficiarem politicamente. Entre os nomes apontados nos bastidores está o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos desde março e tem defendido publicamente a medida. Eduardo é investigado pela Polícia Federal por suspeita de articulação internacional contra instituições brasileiras.

Defesa do Pix e recado aos EUA

Outro ponto levantado por Lula foi a investigação aberta pelos EUA sobre serviços de pagamento eletrônico no Brasil. Apesar de o Pix não ter sido citado diretamente, o governo brasileiro entendeu que o sistema está sendo alvo da ofensiva. O presidente reagiu com firmeza, dizendo que o Pix é uma das ferramentas mais importantes para os brasileiros, com milhões de usuários, e que não aceitará ataques contra esse modelo, que já é referência internacional por ser rápido, gratuito e acessível.

Lula encerrou o pronunciamento afirmando que o Brasil não aceitará intimidações e continuará defendendo seus interesses, suas instituições e sua autonomia diante de pressões externas.

Trump volta atrás após fazer declarações com a intenção de demitir Jerome Powell

Nesta terça-feira (15), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a gerar controvérsia ao comentar sobre o futuro de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central americano. Em um curto intervalo de tempo, Trump fez declarações contraditórias que reacenderam o debate sobre a independência da política monetária nos EUA.

Durante uma reunião com parlamentares republicanos na Casa Branca, Trump teria sinalizado a intenção de demitir Powell, demonstrando insatisfação com a condução da política de juros. No entanto, no dia seguinte, recuou publicamente, afirmando que a demissão era “altamente improvável”. Essa mudança repentina de postura gerou incertezas nos mercados financeiros, que reagiram negativamente à possibilidade de interferência política no Fed.

Taxa de juros no centro do embate entre Trump e Powell

O principal ponto de tensão entre Trump e Powell gira em torno da taxa de juros. Enquanto o presidente do Fed adota uma postura cautelosa, argumentando que cortes prematuros podem agravar a inflação, Trump pressiona por reduções mais agressivas, com o objetivo de impulsionar o crescimento econômico. Essa divergência se intensificou especialmente diante dos impactos da política comercial adotada por Trump durante seu mandato, que, segundo Powell, contribuiu para a instabilidade econômica.

Do ponto de vista legal, a demissão de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, não é simples e apresenta múltiplos desafios. A legislação americana prevê que o presidente do Fed só pode ser destituído em casos de má conduta grave, e não há precedentes claros sobre a possibilidade de o presidente dos EUA tomar essa iniciativa unilateralmente. Ainda assim, Trump já demonstrou disposição para desafiar normas institucionais em outras ocasiões, o que torna o cenário ainda mais incerto e cheio de controvérsias.


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Matéria da Real time sobre a intenção de Trump na demissão de Powell (Vídeo: reprodução/X/CNBC/@roloureirotv)


Desafios à Autonomia Institucional e o Papel do Congresso

A situação levanta questionamentos significativos sobre os limites da autoridade presidencial e o respeito à autonomia das instituições econômicas vitais para a estabilidade do país. Caso a ameaça se concretize, o Congresso poderá ser forçado a se posicionar diante de uma possível crise institucional sem precedentes, com sérias implicações.

Brasil regulamenta Lei da Reciprocidade e define regras para retaliação comercial

O governo brasileiro deu um passo importante na defesa de sua soberania e competitividade internacional ao regulamentar, por meio de decreto presidencial, a Lei da Reciprocidade Econômica. A norma, publicada no Diário Oficial da União em 15 de julho de 2025, estabelece critérios para que o país possa reagir de forma proporcional a medidas unilaterais adotadas por outros países ou blocos econômicos que prejudiquem o Brasil em áreas como comércio, investimentos e propriedade intelectual.

A legislação prevê a possibilidade de adoção de contramedidas em três situações principais: quando houver interferência externa nas decisões soberanas do Brasil; quando forem violados acordos comerciais firmados com o país; ou quando forem impostas exigências ambientais mais rigorosas do que aquelas praticadas internamente, sem acordo prévio. Essas ações podem incluir desde a suspensão de concessões comerciais até a aplicação de tarifas adicionais sobre produtos e serviços vindos do país que adotou a medida hostil.

Governo cria comitê para negociações

Para coordenar essas respostas, foi criado o Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais, presidido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O comitê é composto também por representantes da Casa Civil, da Fazenda e das Relações Exteriores, podendo contar com outros ministérios conforme o tema em análise.


Lula assina decreto da reciprocidade (Foto: reprodução/X/@LulaOficial)


Brasil define tipos de retaliação em nova lei

O decreto também diferencia dois tipos de resposta: as contramedidas ordinárias, que seguem um trâmite mais detalhado, e as provisórias, que podem ser adotadas com maior agilidade em situações excepcionais. Ambas visam proteger os setores nacionais mais afetados, priorizando áreas menos dependentes das importações do país alvo.

Embora o texto não mencione diretamente os Estados Unidos, a regulamentação ocorre em meio a tensões comerciais com o governo americano, que anunciou recentemente um aumento significativo nas tarifas sobre produtos brasileiros.

A nova lei oferece ao Brasil uma base legal sólida para reagir de forma estratégica e coordenada, fortalecendo sua posição nas negociações internacionais.

Tensão diplomática entre Brasil e EUA expõe divergências comerciais e políticas

Relações entre Brasil e Estados Unidos ganharam novos contornos nesta quinta-feira (17) após declarações cruzadas entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump. O episódio começou com a divulgação de uma entrevista concedida por Lula à jornalista Christiane Amanpour, da CNN Internacional, na qual o presidente brasileiro afirmou que Trump não foi eleito para ser “imperador do mundo” e que o Brasil busca independência nas relações comerciais

Pronunciamento da Casa Branca

Horas depois, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, respondeu às declarações durante coletiva com jornalistas em Washington. Segundo ela, Trump exerce uma liderança forte e de alcance global, mas não pretende impor sua vontade sobre outras nações. A representante reforçou que o atual governo americano age em defesa dos interesses da população dos Estados Unidos, especialmente no que diz respeito à economia e à proteção de suas empresas.

“O presidente certamente não está tentando ser o imperador do mundo. Ele é um presidente forte dos Estados Unidos da América e também é o líder do mundo livre. E vimos uma grande mudança em todo o globo por causa da liderança firme deste presidente”

Karoline Leavitt, disse

No mesmo pronunciamento, Leavitt comentou sobre a carta enviada recentemente por Trump ao presidente Lula, que comunicava a imposição de tarifas de 50% sobre determinados produtos brasileiros. A medida foi justificada por alegadas práticas que, segundo os norte-americanos, estariam prejudicando a competitividade das empresas dos EUA. Entre os pontos levantados estão a baixa proteção à propriedade intelectual, a regulação digital brasileira considerada desfavorável e a tolerância com o desmatamento ilegal na Amazônia.

Além das tarifas, Leavitt confirmou a existência de uma investigação comercial em andamento contra o Brasil, conduzida por um órgão do governo americano. A iniciativa visa avaliar se o país adota políticas que comprometem a equidade no comércio bilateral.


Presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemora Dia Internacional da Floresta Amazônica no Salão Nobre do Palácio do Planalto em Brasília (Foto: reprodução/Andressa Anholete/Getty Images Embed)


Declarações do Presidente Lula

Em resposta à carta, Lula declarou que inicialmente pensou se tratar de uma “fake news”, mas ressaltou que o governo brasileiro dará uma resposta “no momento certo”. Apesar da tensão, o presidente negou a existência de uma crise diplomática e destacou a tradição de diálogo entre as duas nações. Reforçou ainda que o Brasil valoriza negociações pacíficas e espera o mesmo comportamento por parte dos Estados Unidos.

“O Brasil valoriza as relações econômicas que tem com os EUA, mas o Brasil não aceitará nada imposto a ele de outro país. Aceitamos negociação, e não imposição.”

Presidente Lula, disse

O episódio marca mais um capítulo na complexa relação entre os dois países, que tentam equilibrar divergências políticas com interesses econômicos estratégicos.

Rihanna retorna aos holofotes com “Smurfs” após 9 anos sem lançar novas músicas

A cantora Rihanna voltou ao centro das atenções em julho de 2025. Ela participou da estreia do filme Os Smurfs, no qual empresta sua voz à personagem Smurfette. A aparição reacendeu o debate sobre sua carreira musical, parada desde 2016. Em entrevistas recentes, ela afirmou que só lançará um novo álbum quando se sentir completamente representada pela obra.

Sobre o novo filme Os Smurfs (2025)

Estrelado por Rihanna como Smurfette, o longa é uma animação musical da Paramount e Nickelodeon Movies que inaugura uma nova fase da franquia. A trama acompanha a personagem em uma jornada de autodescoberta, enquanto ela busca entender sua origem e provar que é muito mais do que “a única Smurf mulher”.


Rihanna em trailer de “Smurfs” (Foto: reprodução/Youtube/Paramount Pictures)

Temas como identidade pessoal, igualdade de gênero, autonomia e pertencimento são tratados com leveza e profundidade. A Rihanna também assina a produção e a trilha sonora original, reforçando a proposta de um filme moderno, vibrante e representativo.

Rihanna priorizou novos rumos entre cinema, negócios e maternidade

Rihanna lançou seu último álbum, ANTI, em 2016. Desde então, ela não entregou novos projetos solo. A ausência gerou especulações constantes entre os fãs. Apesar de se apresentar no Super Bowl em 2023 e fazer colaborações pontuais, a artista ainda não retomou a carreira musical por completo. O clamor por um novo disco cresce nas redes.


A$AP Rocky e Rihanna (Foto: reprodução/Instagram/@AsapRocky)

Enquanto a música ficou em pausa, Rihanna focou em outras áreas. Ela lançou novos produtos com sua marca Fenty Beauty, tornou-se mãe de dois filhos e voltou ao cinema. Então, no novo filme dos Smurfs, ela assume o papel de Smurfette. Dessa forma, a escolha mostra sua versatilidade e reforça sua força como figura pública global.

O retorno musical de Rihanna exige autenticidade

A cantora falou abertamente sobre o motivo do hiato musical. Segundo ela, não basta lançar algo por obrigação. “Não quero ser medíocre. Isso tem que me representar”, afirmou em entrevista.


Rihanna em ensaio fotográfico (Foto: reprodução/Instagram/@badgalriri)

Nesse sentido, a artista prioriza qualidade, autenticidade e identificação. Por isso, ainda não definiu uma data de lançamento para o novo trabalho.

Influência permanece viva mesmo sem novos hits

Mesmo longe dos estúdios, Rihanna continua em alta. Assim, ela influencia a moda, os negócios e a cultura pop. Portanto, sua atuação como Smurfette simboliza uma nova fase, mais madura e estratégica.

Embora o novo álbum ainda esteja em construção, os fãs seguem atentos a cada movimento. O retorno parece cada vez mais próximo.

Senadores brasileiros buscam redução de tarifas em visita a Washington

Uma delegação de senadores brasileiros embarca para Washington em 29 de julho, durante o recesso parlamentar, para uma importante missão diplomática. O objetivo principal da viagem é discutir com congressistas norte-americanos a redução da tarifa de 50% imposta por Donald Trump sobre produtos brasileiros. Essa taxação, que permanece em vigor mesmo após a mudança de governo nos Estados Unidos, afeta negativamente diversos setores da economia brasileira, como o agronegócio, a indústria de transformação e o comércio de commodities, gerando perdas consideráveis e incerteza para investidores.

A iniciativa partiu da Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado, que busca uma solução efetiva para o “tarifaço”, visto como um grande obstáculo às exportações do Brasil. A urgência do assunto foi debatida em uma reunião que contou com a presença do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), o presidente da CRE, Nelsinho Trad (PSD-MS), e o vice-presidente e atual ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, além de outros parlamentares envolvidos nas discussões econômicas. A união de esforços entre diferentes esferas governamentais ressalta a relevância do tema.


Encontro entre o presidente do senado Davi Alcolumbre, presidente da Câmara, Hugo Motta e o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (Vídeo: reprodução/Instagram/@tvsenado/@radiosenado)


Missão busca destravar comércio

Os senadores acreditam que a diplomacia entre legisladores pode abrir portas onde os canais tradicionais entre os Poderes Executivos têm encontrado dificuldades. A delegação brasileira pretende intensificar o diálogo com o Congresso dos EUA, buscando avançar nas negociações comerciais e fortalecer os laços institucionais entre os dois países, promovendo uma relação mais equilibrada e estratégica. Essa abordagem direta visa construir pontes duradouras para o futuro.

Agenda inclui reuniões estratégicas e proposta de grupo Brasil-EUA

A agenda da missão, que vai até 31 de julho, inclui reuniões com senadores norte-americanos, representantes do setor privado e entidades comerciais. A expectativa é que essa aproximação direta ajude a resolver impasses e crie um ambiente mais positivo para as relações bilaterais. Além da questão tarifária, a comitiva também pretende estabelecer um grupo interparlamentar Brasil-Estados Unidos, focado em diplomacia econômica, proteção de empregos, inovação, sustentabilidade e previsibilidade no comércio exterior. Apostam no diálogo construtivo para superar os desafios atuais e fortalecer parcerias.

Geraldo Alckmin comenta sobre PIX e tarifas impostas pelos EUA ao Brasil

Nesta terça-feira (16) o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, se pronunciou quanto às tarifas impostas pelos Estados Unidos sob produtos brasileiros e às críticas de Donald Trump, presidente norte-americano, sobre o PIX. 

Alckmin definiu o modelo de pagamento PIX como “um sucesso”, após o governo norte-americano iniciar investigações independentes sobre esse método utilizado no Brasil.  Porém, ele definiu como prioridade resolver a questão das tarifas impostas por Trump, que coloca taxas de 50% em exportações brasileiras.  

Ações norte-americanas sob o Brasil

Nas últimas semanas, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou em uma carta enviada ao presidente Lula no dia 9 que iria taxar em 50% as exportações brasileiras, em resposta a ação penal que o ex-presidente Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e alegou um déficit o na relação comercial entre os dois países. O tarifaço entrará em vigor a partir do dia 1 de agosto.

Nesta segunda-feira (15), o governo norte-americano abriu uma investigação comercial contra o PIX, método de pagamento muito usado no Brasil, alegando desvantagem competitiva para empresas norte-americanas no setor, assim como propriedade intelectual e desmatamento.

Ações do governo brasileiro

Alckmin informou que irá fornecer todas as informações para o governo dos EUA e que não é a primeira vez que o governo norte-americano abre uma investigação comercial contra o Brasil. Na outra ocasião, o governo brasileiro trouxe explicações e o processo foi encerrado.


Para discutir os pontos de negociação, Geraldo Alckmin convocou uma reunião comercial nesta terça-feira (16) (Foto: reprodução/Júlio César Silva/MDIC)

O vice-presidente defendeu uma resposta firme e transparente por parte do Brasil, contra as medidas impostas por Trump. O governo brasileiro enviou uma carta para o governo dos EUA, onde manifestou sua indignação com o tarifaço e se colocando à disposição para negociar tal taxa, além de cobrar por um retorno de uma mensagem enviada em maio. A carta, enviada nesta quarta-feira (16), foi assinada por Alckmin e por Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores.

Tentativas de acordo

O vice-presidente e ministro também afirmou que o governo brasileiro já tinha enviado uma carta para o governo norte-americano no dia 16 de maio, para negociar e rever pontos tarifários, porém segundo Alckmin, o governo brasileiro não teve um retorno. 

Ele também defendeu que empresários e trabalhadores brasileiros e norte-americanos se unissem e trabalhassem juntos para solucionar a questão, dando prioridade a uma comunicação diplomática e comercial. O ministro declarou: “É urgente. O bom é que se resolva nos próximos dias, se houver necessidade nessa negociação de prorrogar, não vejo problema. Agora, o importante era resolver.”

A Amcham Brasil, Câmara Americana de Comércio para o Brasil, prestou apoio a negociação sugerida pelo governo brasileiro, de acordo com Geraldo Alckmin, e destacou que as relações comerciais não devem ser contaminadas com visões políticas. Além da Amcham, Alckmin se reuniu com outros empresários de empresas norte-americanas para discutir sobre a negociação do tarifaço, como Gustavo Bonora Biscassi, da Coca-Cola e Nayana Rizzo Sampaio, da Amazon.  

“Depois da Caçada”: Novo thriller de Luca Guadagnino aposta em drama intenso e grandes atuações

O aclamado diretor Luca Guadagnino está de volta com um novo projeto que promete envolver o público em uma trama densa e emocional. “Depois da Caçada”, seu mais novo filme, acaba de ganhar o primeiro trailer oficial divulgado pela Sony Pictures Brasil nesta quarta-feira (16), revelando um enredo repleto de mistério, drama e temas sensíveis.

Com um elenco de peso liderado por Julia Roberts, Ayo Edebiri e Andrew Garfield, o longa aposta em atuações intensas e um roteiro provocador para explorar as complexidades das relações humanas dentro do ambiente universitário.

Elenco estelar e trama carregada de tensão

Em “Depois da Caçada”, Julia Roberts interpreta uma professora universitária que se vê envolvida em um delicado caso de abuso relatado por uma de suas alunas. Ayo Edebiri, estrela da série “O Urso”, vive Maggie, uma estudante carismática, influente e admirada por seus colegas em uma renomada universidade americana.

A história toma um rumo sombrio quando Maggie confessa à sua professora que foi vítima de abuso sexual por Harry, interpretado por Andrew Garfield. A revelação desencadeia uma série de conflitos éticos, emocionais e institucionais que colocam todos os envolvidos em situações de confronto e introspecção.

Direção sensível para temas complexos

Conhecido por seu olhar sensível e artístico, Luca Guadagnino aposta mais uma vez em uma narrativa que exige maturidade e reflexão. A forma como o diretor conduz a tensão crescente e os dilemas morais são um dos grandes atrativos do filme, que já começa a ser apontado como um forte candidato a premiações.


Trailer oficial de Depois da Caçada de Luca Guadagnino (Vídeo: reprodução/YouTube/Sony Pictures Brasil)


Estreia aguardada e repercussão

Desde a divulgação do trailer, o filme vem ganhando destaque nas redes sociais e veículos especializados. Muitos elogiam a escolha do elenco e a coragem de abordar um tema tão urgente e necessário. A expectativa é de que “Depois da Caçada” gere debates importantes sobre abuso de poder e a responsabilidade das instituições em lidar com denúncias de violência sexual.

A data oficial de estreia nos cinemas brasileiros ainda não foi confirmada, mas tudo indica que o longa deve chegar ao público ainda em 2025. Com esse novo trabalho, Guadagnino reafirma sua posição como um dos diretores mais ousados e relevantes do cinema contemporâneo. A trilha sonora e a ambientação prometem ampliar o impacto emocional da história, mergulhando o espectador em uma atmosfera de constante tensão. Além disso, a produção já é aguardada por críticos como uma das estreias mais marcantes da temporada.

Kendrick Lamar é indicado ao Emmy 2025 por show no Super Bowl

A Academia do Emmy indicou o rapper Kendrick Lamar em quatro categorias, reconhecendo sua impactante apresentação no intervalo do Super Bowl. Com coreografias elaboradas, crítica social e direção visual impressionante, Kendrick entregou uma performance que entrou para a história e se destacou como um dos grandes momentos do ano. Como era de se esperar, o anúncio gerou alvoroço entre os fãs e colocou sua música novamente no centro das atenções — desta vez, também como potência audiovisual.

Kendrick Lamar

Kendrick Lamar é um dos artistas mais influentes da música contemporânea. Conhecido por letras profundas, engajadas e poeticamente estruturadas, o rapper norte-americano já venceu diversos prêmios importantes, incluindo o Pulitzer de Música em 2018 — feito inédito no hip hop.

Atualmente, o público e a crítica enxergam Kendrick como um símbolo da nova geração artística, que une crítica social à excelência estética. Além disso, fãs e especialistas o apontam como um dos artistas mais influentes do hip-hop contemporâneo — conhecido por suas letras profundas, rimas afiadas e flow inconfundível.


 Kendrick Lamar em conferência de imprensa da Super Bowl LVIX Pregame & Apple Music Super (Foto: reprodução/Michael Owens/Getty Images Embed)


O que estão comentando nas redes

Nas redes sociais, a ausência de Drake gerou uma onda de comentários. Muitos fãs questionaram sua posição diante do sucesso de Kendrick, reacendendo debates sobre a rivalidade entre os dois. Embora ambos sejam gigantes da música, Lamar parece ter assumido a dianteira com indicações que vão além da música, alcançando o reconhecimento da televisão e do entretenimento na totalidade.

Isto se deu porque, ao longo dos anos, Kendrick Lamar e Drake trocaram farpas públicas, como, por exemplo, em músicas com versos provocativos e até em processos judiciais.


Foto: Kendrick Lamar no Super Bowl 2025 (Foto: reprodução/Kevin Mazur/Getty Images Embed)


Kendrick Lamar no Super Bowl 2025: entenda a performance indicada

Kendrick brilhou ao comandar o show do intervalo do Super Bowl 2025, uma das maiores vitrines da indústria do entretenimento. Por isso, sua performance foi elogiada por unir arte, crítica social, coreografia impecável e forte presença de palco.

Ademais, durante o Super Bowl, Kendrick apresentou um compilado de faixas do álbum: “Mr. Morale & The Big Steppers” (2022). Além de incluir trechos inéditos de seu mais recente projeto, que ampliam suas discussões sobre identidade, masculinidade negra e saúde mental. Kendrick Lamar transformou sua apresentação em um espetáculo visual poderoso, combinando encenação teatral, dançarinos sincronizados, figurinos simbólicos e uma cenografia digna de cinema.

Assim, a Academia do Emmy indicou a apresentação por sua direção nas seguintes categorias: Melhor Direção de Especial Musical. Melhor Especial de Variedades (Ao Vivo). Melhor Direção para Especial de Variedades e Melhor Coreografia em Programa de Variedades.


Foto: Kendrick Lamar no Super Bowl 2025 (Foto: reprodução/Gregory Shamus/Getty Images Embed)


Será que Kendrick Lamar leva o Emmy 2025?

Por fim, o público vai descobrir o resultado no dia 14 de setembro, durante a cerimônia do Emmy Awards. Até lá, o mundo segue atento ao talento e à força criativa de Kendrick Lamar, um artista que continua surpreendendo a cada nova aparição.

Taylor Swift agita bastidores com rumores de 12º álbum e campanha da Republic Records

De acordo com o site Hits Daily Double, rumores sísmicos sobre o 12º álbum de Taylor Swift dominaram os bastidores da Republic Records, que chegou a preparar uma “campanha agressiva” de lançamento, trecho esse que, poucas horas depois, foi suavizado para “E sempre temos Taylor” na mesma publicação.

As especulações ganharam novo fôlego depois que, em 30 de maio, Taylor Swift anunciou ter recuperado os direitos autorais de todo o seu catálogo original. A artista pôs fim a uma disputa de seis anos, comprando de volta as masters dos seis primeiros álbuns e passando a deter 100% de suas gravações originais.

No dia 24 de junho, durante o Tight Ends & Friends, evento beneficente em Nashville, Taylor Swift subiu ao palco de surpresa com uma guitarra emprestada e, ao lado de Kane Brown, entregou uma versão country de “Shake It Off”. Foi sua primeira aparição pública desde o encerramento da The Eras Tour e reforçou teorias de que o próximo projeto pode revisitar suas raízes no gênero rural norte-americano.

De garota de Nashville à cantora bilionária

Com uma trajetória iniciada aos 14 anos nos palcos country de Nashville e moldada por escolhas estéticas que transitam do folk ao synth-pop, Taylor Swift se firmou como a artista mais rica da música, com fortuna estimada em US$1,6 bilhão em 2025, segundo a Forbes.


Taylor Swift em 2025 no Annual GRAMMY Awards (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Matt Winkelmer)


Esse montante inclui US$ 600 milhões provenientes de turnês e royalties, outros US$ 600 milhões de seu catálogo de masters e US$ 125 milhões em propriedades imobiliárias, conforme levantamento do Estado de Minas. A The Eras Tour, que faturou impressionantes US$ 2,07 bilhões, a maior bilheteria já registrada por uma turnê, impulsionou significativamente seu patrimônio e reforçou seu poder de atração global.


Taylor Swift na The Eras Tour (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Emma Mclyntaire)


Além disso, Swift acumula 14 prêmios Grammy, incluindo quatro de Álbum do Ano (um recorde para artista feminina), e protagonizou uma revolução nos contratos autorais ao regravar seus seis primeiros álbuns para recuperar o controle total sobre seus masters.

Taylor Swift bate 1 Bilhão de streams

Love Story (Taylor’s Version), regravação do sucesso original de 2008, tornou-se a primeira faixa da série Taylor’s Version a ultrapassar 1 bilhão de streams na plataforma Spotify.


Taylor Swift na The Eras Tour (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Kevin Mazur)


Lançada em abril de 2021 dentro de Fearless (Taylor’s Version), a nova versão renovou arranjos e trouxe vocais atualizados, atraindo antigos e novos fãs. O marco evidencia o sucesso da estratégia de Taylor Swift de resgatar o controle de seu catálogo e reafirma seu poder de renovação no streaming.