Futebol ao vivo hoje: confira os jogos do dia e onde assistir

Diversas competições movimentam o Brasil e o mundo nesta segunda-feira (07). A agenda do dia conta com confrontos pelos campeonatos nacionais, duelos de seleções e outras atrações para quem não dispensa uma boa dose de emoção em campo. Veja a programação completa e saiba onde assistir aos jogos ao vivo, seja pela TV ou por plataformas de streaming. 

Eurocopa Feminina

A Espanha, atual campeã do mundo na modalidade, entra em campo buscando outro título inédito. Desta vez, a Seleção espanhola almeja conquistar a Europa. Após golear Portugal na primeira partida do Grupo B, encara agora a seleção da Bélgica. O jogo válido pela segunda rodada da fase de grupos do campeonato, acontece às 13h. 


Alexia Putellas comemora gol contra Portugal (Foto: reprodução/X/@sefutbolfem)

O outro jogo do grupo acontece logo na sequência, às 16h. E coloca frente a frente Portugal e Itália. A seleção portuguesa busca se recuperar após a dura derrota sofrida na primeira rodada, Já as italianas, querem continuar 100% na competição, depois de um bom resultado no primeiro jogo, onde venceu a Bélgica por 1 a 0. As duas partidas terão transmissão da  Cazé TV. 

Brasileirão Série B

Pela segunda divisão do campeonato nacional, se enfrentam Operário-PR e Chapecoense, às 19h, com transmissão do Disney+. As duas equipes buscam somar pontos para se distanciar da zona de rebaixamento. O Operário tem 17 pontos somados em 14 rodadas até aqui, apenas 3 a mais que o Paysandu, equipe que abre o Z4 da Série B. A Chape não fica muito atrás, somou somente 19 pontos. O duelo entre as duas equipes da parte de baixo promete muita entrega em cada dividida. 


Totem do Brasileirão Série B (Foto: reprodução/X/@brasileiraob)


Também pela Série B, entram em campo América-MG e Athletic Club. O duelo entre as equipes mineiras pode marcar uma virada de chave para o vencedor. Isso porque, em caso de vitória do América, a equipe ficaria apenas um ponto atrás do Avaí, time que abre a zona de classificação do campeonato. Para o Athletic, pode significar um respiro, tendo em vista que a equipe ocupa a última colocação, e, em caso de vitória, subiria três posições. 

  • Outros jogos: 
    • Brasileirão Série C
  • Botafogo-PB x São Bernardo – 19h30 – Nosso Futebol+
  • Ponte Preta x Tombense – 19h30 – DAZN e Nosso Futebol (PPV e YouTube)
    • Copa Cosafa sub-20
  • Zâmbia sub-20 x Essuatíni sub-20 – 7h – FIFA+
  • África do Sul sub-20 x Botsuana sub-20 – 10h – FIFA+
    • Copa Cosafa feminina sub-20
  • África do Sul sub-20 (F) x Essuatíni sub-20 (F) – 7h – FIFA+
  • Zâmbia sub-20 (F) x Angola sub-20 (F) – 10h – FIFA+
    • Campeonato Finlandês
  • KTP Kotka x Gnistan – 12h – OneFootball
    • Campeonato Carioca Série A2
  • Pérolas Negras x Duque de Caxias – 14h45 – TV Alerj
    • Campeonato Islandês
  • FM Hafnarfjordur x Stjarnan – 16h15 – OneFootball
    • Copa Espírito Santo
  • Vilavelhense x Vitória-ES – 19h – TVE Espírito Santo

Com partidas decisivas no Brasil e no exterior, a segunda-feira será movimentada para os amantes do futebol. Tem briga por vaga, luta contra o rebaixamento e disputa por título. As seleções entram em campo, assim como os times das divisões nacionais. A programação é variada e promete boas histórias ao longo do dia. É só escolher onde assistir e aproveitar a rodada.

Brasil cai para quinto lugar no ranking da FIFA após Copa América

Nesta quinta-feira (18), a FIFA revelou a atualização do seu ranking, trazendo mudanças significativas entre as principais seleções do mundo após o desempenho das equipes durante a Copa América e Eurocopa.

Brasil volta para o quinto lugar e Argentina mantém a liderança

O Brasil sofreu uma queda, passando da quarta para a quinta posição. A mudança foi resultado da eliminação nas quartas de final da Copa América, contra o Uruguai, que impactou negativamente sua pontuação.

Campeã da Copa do Mundo de 2022, a Argentina continua na liderança do ranking da FIFA, consolidando sua posição como a melhor seleção do mundo. A equipe argentina ganhou a Copa América pela segunda vez consecutiva, o que reforçou ainda mais seu domínio no futebol sul-americano e mundial.


Jogadores do Brasil durante quartas de final contra o Uruguai, na Copa América (Foto: reprodução/Maciek Gudrymowicz/Getty Images Embed)


Espanha sobe para a terceira colocação

A Espanha foi uma das seleções que mais se beneficiou com a atualização do ranking. A equipe espanhola, que conquistou seu quarto título da Eurocopa, desta vez contra a Inglaterra, saltou cinco posições e agora figura na terceira colocação. Esse resultado reflete a força e consistência da seleção da Espanha nos últimos anos.

A França, semifinalista da Eurocopa, manteve sua posição no pódio, ocupando o segundo lugar. A Inglaterra, vice-campeã europeia pela segunda vez consecutiva, ultrapassou o Brasil e agora está em quarto lugar. Já a Colômbia, vice-campeã da Copa América, entrou no top 10 e aparece na nona posição. E a Croácia, que foi eliminada ainda na fase de grupos da Eurocopa, saiu do top 10.

Ranking da FIFA após Copa América e Eurocopa

Confira abaixo o top 10 do ranking da FIFA após as duas competições:

  • 1. Argentina – 1.901,48 pontos
  • 2. França – 1.854,91 pontos
  • 3. Espanha – 1.835,67 pontos
  • 4. Inglaterra – 1.812,26 pontos
  • 5. Brasil – 1.785,61 pontos
  • 6. Bélgica – 1.772,44 pontos
  • 7. Holanda – 1.758,51 pontos
  • 8. Portugal – 1.741,43 pontos
  • 9. Colômbia – 1.727,32 pontos
  • 10. Itália – 1.714,29 pontos

Essas atualizações refletem o desempenho recente das seleções nas principais competições internacionais.


Espanha está dominando o futebol internacional do século XXI

Com a recente vitória sobre a Inglaterra na final da Euro 2024, a Espanha adicionou mais um título ao seu currículo no futebol internacional do século XXI. O triunfo, que garantiu o tetracampeonato europeu para a seleção espanhola, marcou também a 50ª conquista em finais internacionais, de um total de 60 disputadas desde 2001. Esse feito destaca a hegemonia da Espanha, que venceu 90% das decisões oficiais entre seleções e clubes.

A trajetória do futebol espanhol neste século inclui conquistas em diversas competições de prestígio. Na Copa do Mundo, por exemplo, a seleção espanhola ergueu o troféu uma vez, em 2010. Na Eurocopa, o domínio foi absoluto, com três títulos em três finais disputadas (2008, 2012 e 2024). A Liga das Nações, mais recente, também viu a Espanha triunfar em uma das duas finais que disputou.

Nos torneios de clubes, o domínio espanhol é ainda mais evidente. Na Champions League, as equipes do país conquistaram 11 dos 12 títulos disputados, um feito extraordinário que reforça a força da região no futebol europeu. O Mundial de Clubes viu os clubes espanhóis saírem vitoriosos em 9 das 10 finais. A Liga Europa e a Supercopa da UEFA também são terrenos férteis para o sucesso espanhol, com 12 e 13 títulos conquistados, respectivamente, em 13 e 17 finais disputadas.


Espanhóis têm 50 títulos no século XXI (Foto: Reprodução/GettyImages)


Desafios e rivalidades

Apesar do domínio avassalador, a Espanha encontrou obstáculos em seu caminho. O Brasil foi um adversário notável, vencendo os espanhóis em três finais importantes: no Mundial de Clubes de 2006 (Internacional x Barcelona), na Copa das Confederações de 2013 e nas Olimpíadas de 2020. Além disso, em nove ocasiões, finais foram disputadas entre duas equipes espanholas, refletindo a competitividade interna do país. Essas finais internas ocorreram duas vezes na Champions League, duas vezes na Liga Europa e cinco vezes na Supercopa da UEFA.

Um país protagonista

Os clubes e a seleção espanhola que protagonizaram essas conquistas são variados. O Real Madrid lidera com 18 troféus internacionais, seguido pelo Barcelona com 10. Sevilla, com 8 troféus, e Atlético de Madrid, com 6, também contribuíram significativamente para o sucesso espanhol. A seleção nacional adicionou 5 troféus à contagem, enquanto Valencia e Villarreal conquistaram 2 e 1 troféu internacional, respectivamente.

A impressionante sequência de títulos reflete a qualidade e dedicação dos jogadores espanhóis, evidenciando o quanto eles se esforçam para obterem esses resultados. A capacidade do time se manter competitivo em diversas frentes e conquistar títulos de maneira contínua é um testemunho da excelência do futebol praticado na Espanha, tanto a nível de clubes quanto de seleções.

Depois da Eurocopa, Thomas Müller se aposenta da seleção alemã

Na manhã desta segunda-feira (15/07), Thomas Müller, jogador da Seleção da Alemanha, anunciou aposentadoria da seleção. O Campeão da Copa do Mundo de 2014 que atualmente tem 34 anos, revelou em comunicado que “sempre tive muito orgulho de jogar pelo meu país.”

Em seu comunicado feito através de um vídeo, Thomas Müller afirmou ainda que “pude participar de quatro Copas do Mundo e quatro Euros, levantar um Mundial e sentir seu carinho”. Nesta última parte Thomas se refere ao seus títulos pela seleção e o carinho que a torcida alemã sempre teve com o ele.


Thomas Müller em jogo contra a Espanha na Eurocopa (Foto: reprodução/Markus Gilliar/GES-Sportfoto/Getty Images Embed)


Trajetória de Muller pela seleção

A trajetória de Thomas Müller pela seleção alemã começou em 2010, em um jogo de estreia contra a Argentina. No mesmo de ano de 2010, Müller foi artilheiro da Copa do Mundo na África do Sul com 5 gols e 6 jogos e foi eleito o melhor jogador jovem daquela edição.

O atleta fez 131 jogos pela seleção e acabou se tornando o terceiro jogador que mais vestiu a camisa da seleção alemã. Acima dele tem Miroslav Klose com 137 jogos e Lothar Matthäus com 150 jogos pela Alemanha.

Thomas Müller foi campeão da Copa do Mundo em 2014 no Brasil. Durante sua passagem de quatorze anos jogando pela Alemanha, Thomas Müller fez 45 gols e 41 assistências, se tornando assim o quinto maior artilheiro da seleção alemã empatado com Karl-Heinz Rummenigge.

O anúncio gerou reação entre dirigentes e jogadores na Alemanha

O pronunciamento gerou comoção na Alemanha, dentre elas a do ex-atacante alemão que hoje é diretor esportivo da Seleção da Alemanha destacou o papel do jogador na última edição da Eurocopa e afirmou que “a forma que ele liderou na Euro, ajudou, apoiou e motivou outros jogadores, foi impressionante. Nas cinco semanas em que estivemos juntos em treinamentos, Thomas foi um fator muito importante para o grupo”.

Já o presidente da Bayern de Munique, Herbert Hainer, falou sobre como a imagem de Thomas Müller é extremamente associada a seleção e declarou que “A geração mais nova não conhece a seleção da Alemanha sem Thomas Müller, e eu não consigo imaginá-la sem ele. Mesmo assim, o momento chegou”

Já os seus ex-companheiros de seleção, Manuel Neuer e Bastian Schweinsteiger fizeram suas homenagens ao atleta e ambos destacaram a conquista da Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

Irritado após perder a final, Bellingham não quis acompanhar a premiação

Neste domingo, aconteceu a grande final da Eurocopa entre a seleção da Inglaterra e a seleção da Espanha no Estádio Olímpico de Berlim. Os espanhóis saíram vitoriosos pelo placar de 2 a 1 e foram campeões pela quarta vez da Euro se tornando os maiores campeões da competição. Com isso, quando acabou a partida, o meio campo e destaque da Seleção Inglesa Jude Bellingham ficou muito irritado e saiu chutando o cooler sem querer ver a premiação, mas logo após chamaram ele para se juntar aos companheiros.

Muito frustrado


Bellingham irritado após perder a final (Foto: Reprodução/Stu Forster/Getty Images Embed)


O momento em que ele chuta a caixa térmica foi o auge da sua irritação após ser vice da Euro. Depois da partida, o camisa dez da Seleção Inglesa deu uma entrevista e disse: “perder assim é muito cruel. Provavelmente não jogamos nosso melhor jogo, mas tivemos bons momentos. Conseguimos voltar e reagir no jogo, mas tomar um gol no fim assim é de cortar o coração” . Além disso, Bellingham é um dos concorrentes ao Bola de Ouro junto com Vini Jr e acabar sendo campeão da Euro poderia ser fundamental para o inglês ganhar, mas ele terminou a competição com apenas dois gols e uma assistência.

A maldição Harry Kane


Kane sendo vice da Eurocopa pela segunda vez consecutiva (Foto: Reprodução/Dan Mullan/Getty Images Embed)


Muito se fala sobre a maldição que Harry Kane tem em relação a ganhar algum título, pois o atacante não possui nenhum título na sua carreira. Após sua saída do Tottenham para ir jogar no Bayern de Munique, muitos acharam que iria acabar, mas na sua primeira temporada com o clube alemão, que vinha sendo campeão 11 anos consecutivos do Campeonato Alemão, ele se deparou com o poderoso time de Xabi Alonso e teve a hegemonia quebrada. Na final da Euro, tornou-se a mesma história de que ele quebraria essa maldição, mas as jovens promessas da seleção espanhola fizeram questão de manter Harry Kane sem nenhum título na sua carreira.

Espanha conta com gol decisivo de Oyarzabal e conquista o tetra da Eurocopa de forma invicta

A Seleção Espanhola venceu a Inglaterra por 2 a 1 e conquistou a edição de 2024 da Eurocopa, a quarta de sua história, numa final realizada no Olympistadion, em Berlim, na Alemanha. Os gos da Furia foram de Nico Williams e Mikel Oyarzabal, enquanto o gol inglês foi de Cole Palmer.

Este foi o terceiro título de Eurocopa da Espanha no Século XXI. O primeiro, em 2008, veio após 42 anos da primeira conquista, em 1964. Já o segundo, em 2012, sacramentou a primeira – e até agora, a única – vez que uma seleção ganhou duas edições seguidas. A conquista de 2024 quebra o jejum de quase 12 anos desde a conquista anterior e marca a Roja como a primeira tetracampeã do torneio continental.

Campanha invicta

La Roja não perdeu uma partida sequer na edição e, das oitavas de final até a partida decisiva, foram à prorrogação em apenas um jogo. Foi a primeira vez em uma Eurocopa que uma seleção venceu todos os sete jogos.

A primeira fase espanhola foi de nove pontos no grupo B, considerado o “grupo da morte” da competição. No primeiro jogo, um 3 a 0 sobre a Croácia, seguido de uma vitória por 1 a 0 sobre a Itália – um gol contra de Calafiori – e a garantia da primeira posição em outro 1 a 0 apertado contra a Albânia.

Nas oitavas de final, os espanhóis golearam a Geórgia por 4 a 1. Já nas quartas, eliminaram a anfitriã por 2 a 1, na prorrogação, após sofrerem o empate aos 44 minutos da segunda etapa e garantirem a classificação com um gol de Mikel Merino, no penúltimo minuto do segundo tempo do tempo extra.

A Furia virou sobre a França nas semifinais, na vitória por 2 a 1 que foi definida ainda no primeiro tempo com os gols de Lamine Yamal e Dani Olmo. Por fim, na final, saíram na frente no início do segundo tempo, sofreram o empate aos 28 minutos da etapa e ampliaram aos 40 minutos, em um gol construído numa sequência de passes e que sacramentou a campanha e a formação de uma nova era na Seleção Espanhola.


Domínio espanhol nas premiações individuais

Os jogadores da Espanha trouxeram o favoritismo de suas atuações e da campanha da seleção para as premiações individuais da competição. Lamine Yamal, com 17 anos completos na véspera da final, foi escolhido como o melhor jogador jovem. Ele foi autor do gol de empate da Espanha contra a França na semifinal, além de ser líder de assistências, com 4 passes – um deles para Nico Williams, no primeiro gol da Furia na final.

Já o volante Rodri, que não jogou o segundo tempo após sentir uma lesão, foi considerado o melhor jogador da competição. Ele foi autor de um gol no torneio, na goleada sobre a Geórgia nas oitavas de final. Segundo o Sofascore, Rodri teve precisão de passes por partida de 93%, além de uma média de 6,8 bolas recuperadas por jogo na competição. Sua atuação por todo o meio de campo, ofensiva e defensivamente, contribuiu para o funcionamento do meio campo espanhol.

A artilharia também foi um fator de destaque. Seis jogadores empataram na primeira colocação, com três gols cada: Harry Kane (Inglaterra), Dani Olmo (Espanha), Georges Mikautadze (Geórgia), Jamal Musiala (Alemanha), Cody Gakpo (Holanda) e Ivan Schranz (Eslováquia). Olmo, no entanto, recebeu o prêmio da categoria no Olympistadion.



Reservas marcam gols em segundo tempo mais agitado

Apesar de uma primeira etapa tensa, com um domínio de posse de bola espanhol e criações de jogadas que fizeram ambas as seleções trabalharem defensivamente, as jogadas decisivas, finalizações e gols só aconteceram na segunda etapa. Dois dos três gols do jogo vieram de reservas e, consequentemente, de mudanças efetivas dos treinadores Luis de la Fuente e Gareth Southgate: o gol de empate de Cole Palmer pela Inglaterra e o gol da vitória espanhola, de Mikel Oyarzabal. Ambos os jogadores entraram em um intervalo de dois minutos e seus gols, numa diferença de 13.

No geral, as alterações espanholas, sem contar a troca de Rodri (lesionado) por Martín Zubimendi, foram para conter o esquema tático 4-2-3-1 e os avanços ingleses, ao mesmo tempo que a entrada de Oyarzabal no lugar de Morata foi para dar maior poderio ofensivo. Já pela Inglaterra, Southgate usou de seus reservas como uma possível cartada ofensiva, pois tirou Harry Kane, Mainoo e Phil Foden para colocar Ollie Watkins, Cole Palmer – autor do gol – e Ivan Toney. O empate trouxe a parcela efetiva das mudanças, mas a falta de foco na defesa logo trouxe a parte inefetiva.

Resumo da partida

Primeiro tempo

Os primeiros 45 minutos, apesar das chegadas de ambas as seleções em momentos distintos da etapa, não foram de chances claras de gol. Os espanhóis dominaram a posse de bola, com 69%, e construíram as melhores alçadas para a grande área. No entanto, o sistema defensivo inglês, principalmente com Stones, foi efetivo para barrar jogadas de Lamine Yamal e John Stones.

A situação mais perigosa da Espanha aconteceu aos 12 minutos, quando Rodri cabeceou a bola cruzada de um escanteio e Le Norman, de bicicleta, mandou a bola para fora, com certo perigo para o gol inglês.

A Inglaterra chegou na área por duas vezes. A primeira foi com Bukayo Saka e Kyle Walker, pelo lado direito, aos 14 da etapa: o passe do ponta para o lateral levou à condução para a linha de fundo. Walker tentou o cruzamento baixo, mas a defesa espanhola mandou para escanteio. Já a segunda, mais perigosa, foi aos 45 minutos, num cruzamento de Declan Rice em cobrança de falta que resultou no chute sem ângulo de Phil Foden, defendido em dois tempos por Unai Simón.

Segundo tempo

Antes do início da etapa, o treinador espanhol Luis de la Fuente substituiu Rodri por Martín Zubemendi. O camisa 16 e capitão da Roja sentiu uma lesão no final da etapa e não conseguiu prosseguir.

A mudança de ritmo da partida veio logo no primeiro minuto da etapa, com o primeiro gol espanhol: a jogada, que começou com o passe de Fabián Ruiz para Carvajal, prosseguiu pelo lado direito, quando o lateral-direito acionou Lamine Yamal. O jovem atacante conduziu em direção à grande área e, ainda fora dela e sob a marcação de três defensores ingleses, achou o momento exato para dar assistência para Nico Williams, livre pelo lado esquerdo da grande área e com um chute rasteiro no canto direito do gol, o esquerdo de Pickford, sem dar chances para o goleiro inglês.



Aos três minutos, os espanhóis tiveram a chance de ampliar o placar, mas sem sucesso: Le Normand, da defesa, fez o passe longo e alto para Morata. O camisa 7 encontrou Carvajal pelo meio e o lateral-direito inverteu para Nico Williams. O passe do atacante foi para Olmo, que chutou para fora, porém, próximo ao gol de Pickford. Álvaro Morata teve uma chance aos 10 minutos, após passe infiltrado de Yamal. No entanto, a bola não teve direção ao gol e Stones completou ao afastar para a lateral.

A sequência de criações espanhola seguiu segundos depois, quando Fabián Ruiz dominou o afastamento errado de Rice e acionou Nico Williams que, próximo da meia lua, chutou rasteiro e viu a bola passar muito perto da trave inglesa.

Gareth Southgate fez a primeira mudança da Inglaterra com 15 minutos, quando arriscou colocar Ollie Watkins, autor do gol contra a Holanda que classificou o English Team para a final, no lugar de Harry Kane.

A Inglaterra voltou ao ataque aos 18 minutos com Jude Bellingham. O camisa 10 recebeu o passe de Bukayo Saka e, com um giro, saiu de três marcadores. O chute forte, no entanto, foi para fora. Dois minutos depois, os espanhóis voltaram ao ataque com uma sequência de passes que resultaram na chegada da bola para Yamal. O camisa 17 driblou Stone e finalizou rasteiro de fora da área, porém viu Pickford espalmar para escanteio.

A segunda alteração de Luis de la Fuente veio com 22 minutos, quando Álvaro Morata saiu para a entrada de Mikel Oyarzabal. O capitão e camisa 7 da Furia foi aplaudido pela torcida presente no Olympistadion, como uma forma de reconhecimento pela atuação na competição e por atingir a marca de 17 jogos com a camisa da Espanha em Eurocopas, sendo assim o jogador que mais jogou pelo país na história da competição. Dois minutos depois, Southgate sacou Mainoo para colocar Cole Palmer em campo. Ambas as substituições fizeram efeito direto no placar, minutos depois.

A Espanha chegou mais duas vezes ao ataque: com 24 minutos de etapa, Fabián Ruiz recebeu a bola de Le Normand e finalizou por cima do gol. Já no minuto seguinte, Oyarzabal, na área e sem ângulo, finalizou nas mãos de Pickford.

O efeito da mudança de Gareth Southgate veio aos 25 minutos: Cole Palmer, no meio do campo, acionou Bukayo Saka pela direita. O camisa 7 da Inglaterra conduziu até a entrada da grande área, quando tocou para Bellingham. O camisa 10, sob marcação, deu o passe recuado para Palmer que, de primeira e fora da área, deu um chute rasteiro forte no canto esquerdo – o direito de Unai Simón -, sem chances para o goleiro espanhol. Assim saiu o empate inglês e a esperança momentânea para jogadores e torcedores, que eram a maioria no estádio.



Dez minutos após o empate, a Espanha voltou a atacar com efetividade: a perda da bola de Cole Palmer, no meio campo, resultou no contra-ataque espanhol iniciado por Nico Williams. O camisa 17 conduziu a bola até encontrar Dani Olmo, com quem tabelou a passes altos. No último toque, Olmo fingiu que dominaria, mas deixou para Lamine Yamal que, de primeira, chutou baixo e viu Pickford espalmar.

O gol do tetra espanhol saiu aos 41 minutos da etapa: após recomposição a partir da cobrança de lateral, a bola chegou ao ataque por vários passes: de Laporte para Fabián Ruiz, que encontra Dani Olmo. O camisa 10 logo encontrou Oyarzabal e o centroavante acionou Cucurella pela esquerda. O lateral-esquerdo, que muito foi vaiado pelos ingleses e ovacionado pelos espanhóis durante o jogo – fruto da polêmica do pênalti não marcado para a Alemanha nas quartas de final, cuja bola bateu em sua mão e o VAR não viu toque intencional -, deu a assistência decisiva para Oyarzabal, num carrinho e com a lateral do pé, tirar as chances de os ingleses quebrarem o longo jejum que perdura desde a conquista da Copa do Mundo de 1966.



A Inglaterra ainda teve uma clara chance de empate aos 44 minutos da etapa, fruto de uma cobrança de escanteio: Cole Palmer cruzou e Declan Rice, num efeito surpresa, apareceu desmarcado para cabecear a bola que Unai Simón espalmou. No rebote, Marc Guéhi tentou também de cabeça e Dani Olmo salvou de forma heróica, de cabeça e em cima da linha. Na última tentativa de cabeça, Rice mandou para fora.


Melhores momentos de Espanha 2 x 1 Inglaterra, pela final da Eurocopa (Vídeo: reprodução/YouTube/ge)


Próximos jogos

Ambas as seleções voltarão a campo pela Liga das Nações, em setembro, porém em divisões diferentes.

A Espanha, pela liga A e no grupo 4, visitará a Sérvia para jogar a primeira rodada no dia 05 de setembro, às 15h45 (horário de Brasília), no Rajko Mitic Stadium (Estádio Estrela Vermelha), em Belgrado.

Já a Inglaterra jogará a liga B, no grupo 2. Sua estreia será fora de casa, contra a Irlanda, no dia 07 de setembro, às 13h (horário de Brasília), no Aviva Stadium, em Dublin.

Vencedor da Bola de Ouro poderá ser decidido na final da Eurocopa

A decisão da Eurocopa neste domingo (14) vai muito além de definir o campeão entre Inglaterra e Espanha. A final pode ser um ponto crucial na corrida pela Bola de Ouro de 2024, com Jude Bellingham e Vinicius Junior no centro das atenções. Ambos os jogadores brilharam no Real Madrid, mas a performance nas seleções pode ser o fator decisivo.

As expectativas das duas torcidas estão altíssimas e, no final de semana, os olhares do mundo inteiro estarão voltados para essa competição.


Vini Jr. e Bellingham estão na disputa pela Bola de Ouro (Foto: Reprodução/Instagram/@judebellingham )

Temporada de destaque para Bellingham

Bellingham, meio-campista inglês de 21 anos, teve uma temporada notável tanto pelo clube quanto pela seleção. No Real Madrid, ele participou de 52 jogos, marcando 26 gols e dando 14 assistências, números que o colocam em destaque. Na Eurocopa, ele foi essencial para a Inglaterra, especialmente com o gol decisivo contra a Sérvia e a espetacular bicicleta contra a Eslováquia, que garantiu a classificação para as quartas de final.

Apesar de não ter sido um destaque constante, suas contribuições nos jogos o mantêm como um forte candidato. Além disso, a possibilidade de conquistar um título continental com a seleção inglesa pode ser o diferencial em relação a Vinicius Junior.

Desafios de Vinicius Junior

Vinicius Junior, o atacante brasileiro de 24 anos, também teve uma temporada de “tirar o fôlego” pelo Real Madrid. Ele jogou 49 partidas, marcou 24 gols e deu 11 assistências. No entanto, seu desempenho na Copa América foi prejudicado por suspensões, limitando sua participação a apenas três jogos e dois gols.

A eliminação do Brasil nas quartas de final contra o Uruguai, onde Vinicius não pôde jogar devido a uma suspensão, foi um momento crítico para suas chances de ganhar a Bola de Ouro. Embora tenha sido crucial nas conquistas da Champions League e da La Liga pelo Real Madrid, a falta de um título continental com a seleção brasileira pode pesar contra ele na decisão final.

Disputa pela Bola de Ouro

A história mostra que títulos continentais por seleções têm um grande impacto na disputa pela Bola de Ouro. Bellingham e Vinicius Junior têm números semelhantes na temporada 2023/24, mas o inglês leva vantagem em assistências e jogos disputados. Além disso, Bellingham expressou sua humildade e respeito por Vinicius em uma entrevista recente, destacando a amizade e a admiração mútua entre os dois jogadores, que não parecem ter nenhum tipo de richa.

A Inglaterra ainda conta com outros concorrentes, como Harry Kane e Phil Foden, mas é Bellingham quem tem a maior chance de tirar Vinicius da corrida pela Bola de Ouro. A cerimônia, organizada pela revista France Football em parceria com a Uefa, ocorrerá em Paris no dia 28 de outubro desse ano.

Independentemente do resultado da final da Eurocopa, esta temporada da competição ficará marcada pelas atuações brilhantes de Bellingham e Vinicius Junior, dois jovens talentos que prometem continuar encantando os fãs de futebol por muito tempo.

Yamal impressiona campeão mundial pela Espanha e recebe elogios

A grande promessa do Barcelona e do futebol mundial, Lamine Yamal, vem se destacando nesta Eurocopa pela Espanha e assinou um golaço contra a França na semifinal. O jovem de 16 anos, que completará 17 anos neste sábado, um dia antes da final, está chamando a atenção de alguns ídolos históricos do futebol, como Andrés Iniesta, que marcou o gol do título mundial da La Roja na Copa do Mundo.

Expectativas para o tetracampeonato

Iniesta, jogador dos Emirados Árabes Unidos, falou em uma entrevista sobre Yamal e elogiou bastante a promessa espanhola.

“Pela idade que tem, que não é habitual no futebol, ele é espetacular. O nível apresentado no Barcelona na temporada passada foi surpreendente, e agora está mostrando na Euro que é diferente dos outros”.

Andrés Iniesta

Iniesta noEstadio Johan Cruyff (Foto: Reprodução/Instagram/@andresiniesta8)

A Seleção Espanhola tem 3 títulos da Eurocopa: 1964, 2008 e 2012, empatando com a Alemanha (1972, 1980 e 1996). Nessa final, a Espanha pode se isolar como a maior campeã da Eurocopa, com quatro títulos.

O craque Iniesta participou das duas últimas conquistas da La Furia e desejou boa sorte ao Yamal e toda a equipe. “Espero que ele possa fazer uma grande final e ajudar a Espanha a ganhar esta Euro”, acrescentou o jogador.


Yamal ganhando o premio de melhor em campo contra França (Foto: Reprodução/Instagram/@lamineyamal)

Rumo á final da Eurocopa

A jornada da Espanha até a final foi repleta de fortes emoções para os torcedores que viajaram até a Alemanha para apoiar a seleção. Luis de la Fuente e seus convocados enfrentaram a Geórgia e, depois de um susto ao sofrerem o primeiro gol, avançaram para enfrentar a anfitriã Alemanha. Na prorrogação contra os alemães, com um gol de Mikel Merino no último minuto, a Espanha garantiu sua vaga na semifinal, contra a França.

A partida contra a seleção liderada por Mbappé também garantiu grandes emoções, pois, após sair perdendo com gol de Kolo Muani, a Espanha empatou com um lindo gol de Yamal e virou o placar apenas 4 minutos depois com Dani Olmo. Com esse resultado, irão até Berlim, onde enfrentarão a Inglaterra.

A final será neste domingo (14) às 16 horas, no horário de Brasília. O confronto será transmitido pela TV Globo, GE e SporTV.

Veja o motivo da Eurocopa não ter disputa de terceiro lugar

A Eurocopa 2024 está chegando na reta final, e é bom lembrar que não existe a disputa de terceiro lugar. A maioria das competições de seleções, como por exemplo, a Copa do Mundo e a Copa América, tem a partida da disputa do terceiro lugar antes da final, mas, na Europa, isso mudou já tem um tempo.

Motivo pela eliminação da disputa do terceiro lugar

Desde a edição de 1984, a Eurocopa não possui mais a disputa pelo terceiro lugar, uma decisão que marcou uma mudança na estrutura da competição. Essa mudança foi tomada pela Uefa e teve como objetivo atender às demandas, tanto de torcedores quanto de jogadores.

O último jogo que definiu o terceiro colocado da competição, aconteceu em 21 de julho de 1980, no estádio San Paolo, em Nápoles. Na ocasião, a anfitriã Itália enfrentou a Tchecoslováquia, em uma partida que terminou empatada em 1 a 1, com a vitória da equipe visitante nos pênaltis por 9 a 8. A partir da edição de 84, que foi realizada na Franca, a Uefa decidiu eliminar essa partida do calendário da Euro.



O principal motivo para que essa mudança acontecesse foi a falta de interesse dos torcedores pela disputa do terceiro lugar. Depois da eliminação de suas seleções, muitos torcedores perdiam o interesse em assistir a um jogo que não tinha o mesmo apelo emocional e competitivo de uma final. Aqueles que chegavam às semis, já tinham passado por uma longa temporada com seus times, além da competição internacional.

Final da Euro

A final da competição deste ano, acontece no próximo domingo (14), às 16h (de Brasília), entre Espanha e Inglaterra. O jogo será no Estádio Olímpico de Berlim, na Alemanha.

Data definida para apresentação oficial de Mbappé no Real Madrid

A data escolhida pelo Real Madrid para a apresentação do craque francês é dia 16 de julho, na próxima terça-feira, às 7h da manhã.

Mbappé ainda tem um encontro marcado antes desta data, com Florentino Perez, presidente do Real Madrid, para assinar o contrato que será valido até junho de 2029. O atacante francês foi eliminado da Eurocopa na última terça (9), com a França perdendo por 2×1 para a Espanha.

Chegada de Mbappé

Durante a Eurocopa, Mbappé sofreu uma lesão no rosto, mais precisamente uma fratura no nariz, na partida contra a Áustria. Tendo em vista a situação, Kylian irá passar por exames na região, para saber se haverá necessidade de cirurgia pela lesão, que também estão marcados para dia 16 de julho.


Melhores momentos de Espanha 2 x 1 França, na Eurocopa (Vídeo: reprodução/Youtube/ger)

Após assinar o contrato em seu encontro com Florentino, Mbappé se apresenta aos torcedores no Santiago Bernabéu, na próxima terça (16). O francês deve estrear pelo clube merengue na Supercopa da UEFA, diante da Atalanta, dia 14 de agosto, em partida que pode marcar o primeiro título de Mbappé pelo Real Madrid. Pela liga nacional, o primeiro duelo do clube é diante do Mallorca, fora de casa, dia 18 de agosto.

Mbappé na Eurocopa

Mbappé se despediu da Eurocopa na última terça (9), após derrota para a Espanha por 2×1, com gols de Lamine Yamal e Dani Olmo para os espanhóis, com gol de Kolo Muani para a França, com assistência de Kylian Mbappé.

Na campanha total da França na Euro, o camisa 10 participou de dois gols, com um gol de pênalti contra a Polônia, além da assistência citada contra a Espanha. O craque falou sobre sua atuação na competição europeia, assumindo que não foi bem nas partidas em que atuou e usou a palavra “fracasso” para definir sua participação.