O filme “Frankenstein”, do diretor mexicano Guillermo del Toro, foi aplaudido por 13 minutos neste sábado (30) no Festival de Veneza. A produção, que tem no elenco Jacob Elordi, Oscar Isaac e Mia Goth recebeu a maior ovação do festival até agora, segundo o portal americano Variety. O longa-metragem concorre com outros 20 pelo ‘Leão de Ouro’, prêmio máximo do evento.
Releitura do clássico da literatura
O longa-metragem “Frankenstein” é uma releitura de Guillermo del Toro do clássico homônimo de Mary Shelley, de 1818. A obra é um romance de terror que conta a história de Victor Frankenstein, um cientista ambicioso e empenhado em criar um ser com partes de diferentes cadáveres humanos. Depois do sucesso de sua criação, Victor perde o controle da criatura, provocando um ambiente trágico e assustador.
Na sétima arte, Oscar Isaac interpreta o cientista egocêntrico e Jacob Elordi dá vida ao monstro criado. Segundo o Variety, os protagonistas não contiveram as lágrimas durante os aplausos do público na Itália e foram consolados por abraços de Del Toro. O filme estreia em cinemas selecionados no dia 23 de outubro e integra o catálogo da Netflix a partir do dia 7 de novembro.
O festival
A 82ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza iniciou na última quarta-feira (27) e deixa a sereníssima no dia 6 de setembro. O “Leão de Ouro”, prêmio principal do festival, está sendo disputado por 21 produções. Além de “Frankenstein”, “Coração de Lutador”, de Ben Safdie; “Jay Kelly”, de Noah Baumbach; e “Bugonia”, de Yorgos Lanthimos; são cotados para receber a condecoração.
Fernanda Torres no tapete vermelho do Festival de Veneza para assistir “Frankenstein”
(Foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images Embed)
A atriz brasileira Fernanda Torres integra o júri este ano. Na edição passada, ela recebeu 10 minutos de aplauso por “Ainda Estou Aqui”, de Walter Sales, no qual interpretava Eunice Paiva. O longa-metragem brasileiro ganhou o prêmio de melhor roteiro, o que não acontecia desde 1981, com “Eles não usam Black-tie”, de Leon Hirszman”. Este ano, o Brasil não exibiu filmes no festival, mas está bem representado por Fernanda.
