Fernanda Torres marca presença em Veneza como jurada, após o sucesso de “Ainda Estou Aqui”

Há exatamente um ano, Fernanda Torres desembarcava em Veneza com “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles, filme que foi ovacionado, conquistou o prêmio de Melhor Roteiro, primeiro troféu brasileiro no Festival desde 1981, e abriu caminho para o inédito Oscar do Brasil. Nesta terça-feira (26), a atriz retornou à Cidade dos Canais, não mais como protagonista na mostra, mas como jurada da 82ª edição.

Integrando um painel presidido por Alexander Payne (EUA) e composto por Stéphane Brizé (França), Maura Delpero (Itália), Cristian Mungiu (Romênia), Mohammad Rasoulof (Irã) e Zhao Tao (China). Em seu vídeo de chegada, Fernanda brincou com o próprio percurso:

Um ano atrás eu estava aqui com o filme; este ano ainda estou aqui, mas agora como jurada”.

Embora não haja nenhum filme brasileiro na disputa principal de 2025, a produção nacional segue em alta, com destaque para O Agente Secreto, de Kleber Mendonça Filho, que chegou de Cannes com os prêmios de Melhor Diretor e Melhor Ator.

Nos próximos dias, o júri deverá avaliar obras de peso, de La grazia, de Paolo Sorrentino, exibido na cerimônia de abertura, a filmes de Kathryn Bigelow, Olivier Assayas e Jim Jarmusch, além de documentários como Cover-up, de Laura Poitras, e Nuestra tierra, de Lucrecia Martel, na disputa pelo cobiçado Leão de Ouro.

A premiação

A 82ª edição do Festival de Cinema de Veneza acontece entre 27 de agosto e 6 de setembro de 2025, estendendo-se pelos 11 dias mais glamourosos da sétima arte no Lido, reduto de charme às margens da Lagoa de Veneza. Reconhecido como o festival de cinema mais antigo do mundo, criado em 1932, o evento segue sendo vitrine para estreias mundiais e termômetro da temporada de premiações internacionais.


Fernanda Torres no 82n festival Internacional de cinema (Foto: reprodução/Danielle Venturelli/Getty Images Embed)


Para a competição oficial pelo Leão de Ouro, 21 filmes disputam o prêmio máximo, entre eles A House of Dynamite, de Kathryn Bigelow; Frankenstein, de Guillermo del Toro; Jay Kelly, de Noah Baumbach; além de obras de Yorgos Lanthimos, Olivier Assayas e Jim Jarmusch. A cerimônia de abertura exibe La Grazia, de Paolo Sorrentino, em sua estreia mundial, abrindo a disputa principal com grande expectativa crítica e popular.


Fernanda Torres no 82n festival de Cinema (Foto: reprodução/Aldara Zarraoa/Getty Images Embed)


Paralelamente à mostra principal, o festival engloba seções como Orizzonti, dedicada a novas tendências, e Venezia Spotlight, com grandes produções e obras independentes. Iniciativas de mercado, como o Venice Production Bridge e o Final Cut in Venice, voltado a projetos em pós-produção de África e Oriente Médio, fomentam encontros entre cineastas e financiadores. Fora da passarela do tapete vermelho, manifestações políticas de grupos como Venice4Palestine lembram o festival como palco de debates culturais e sociais globais.

Angelina Jolie comenta pela primeira vez sobre divórcio com Brad Pitt

Em entrevista recente para o The Hollywood Reporter, que ocorreu na casa de Angelina, em Los Angeles, a atriz comentou pela primeira vez sobre o divórcio com o também ator, Brad Pitt.

Segundo Jolie, sua permanência em Los Angeles se dá pelo processo litigioso, e uma mudança futura com suas crianças está em seus planos.

Os eventos em que os dois comparecem também tomam precauções para que eles não se encontrem, como ocorreu no 81º Festival Internacional de Cinema de Veneza, em que o filme de Angelina, “Maria”, estreou na quinta-feira (29), e o filme de Pitt, “Wolfs”, estreará no domingo (01). A programação para que o encontro não ocorresse foi confirmado pelo diretor artístico do festival, Alberto Barbera que, além de contar à Vanity Fair que não haveria como eles se cruzarem na ilha do evento, Lido, narrou outras precauções.

Comentários sobre o divórcio

Os poucos dizeres sobre o processo de separação se dão por Angelina ainda estar se acostumando ao que compartilha sobre, visto que problemas pessoais podem influenciar seus trabalhos, o que não ocorria antes.

Há alguns anos, quando as redes sociais ainda não eram utilizadas como hoje, a vida particular poderia ser uma ‘bagunça’, e o trabalho falava por si, mas agora a relação com o público é muito distinta”, relata.

O futuro com os filhos

Angelina comenta que cresceu em LA, e está na cidade por necessidade. Contudo, assim que os filhos chegarem aos 18 anos, poderá deixar a cidade. “Quando você tem uma família grande, quer que eles tenham privacidade, paz e segurança”.

A humanitária planeja passar um longo período no Camboja, além de visitar seus parentes em qualquer local do mundo em que estejam.


Angelina Jolie e seus filhos no tapete vermelho de “Eternos”. Da esquerda para a direita: Shiloh Jolie-Pitt, Zahara Jolie-Pitt, Angelina Jolie, Vivienne Jolie-Pitt, Maddox Jolie-Pitt e Knox Jolie-Pitt (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Karwai Tang)


Relação dos filhos com Brad Pitt

A relação dos filhos com o ator Brad Pitt apresenta uma conturbação, com algumas das crianças recusando-se a utilizar o sobrenome “Pitt”. Shiloh, uma das filhas do casal, conseguiu a liberação judicial para retirar o sobrenome do pai e, em novembro do ano passado, a filha mais velha, Zahara, apresentou-se em um evento de sua faculdade como “Zahara Marley Jolie”. Vivienne também optou apenas pelo sobrenome da mãe nos créditos da peça “The Outsiders”, produzida pela mãe na Broadway.