Mistério no Reino Mágico: Terceira morte em resort da Disney

Um novo episódio chocante marcou os resorts do Walt Disney World, na Flórida. Nesta quinta-feira, 23 de outubro, uma hóspede morreu após pular da varanda do Disney’s Contemporary Resort. Este é o terceiro caso de morte registrado no complexo em menos de 10 dias, levantando preocupações sobre segurança e gerando grande repercussão entre visitantes e autoridades.

Equipes de emergência e a polícia foram acionadas imediatamente, e uma rua próxima ao parque Magic Kingdom foi isolada. Até o momento, as circunstâncias do incidente estão sendo investigadas pelas autoridades locais, que ainda não divulgaram detalhes sobre a identidade da vítima ou os motivos do salto.

Sequência de tragédias nos resorts da Disney

O episódio de quinta-feira se soma a outras duas mortes recentes no complexo, criando um padrão alarmante. Na terça-feira (21), um homem de 60 anos sofreu um colapso no Disney’s Fort Wilderness Resort and Campground. Ele foi encontrado caído por volta das 7h30 da manhã, após uma chamada de emergência ao 911, e morreu horas depois no hospital. A área de camping conhecida como Cottontail Curl foi isolada, e alertas de emergência foram enviados a todos os hóspedes próximos.

Uma semana antes, Summer Equitz, de 31 anos, também faleceu no Disney’s Contemporary Resort. O corpo dela foi encontrado nos arredores do hotel e o caso foi classificado como aparente suicídio pelo Departamento do Xerife do Condado de Orange. Segundo informações preliminares, Equitz sofreu múltiplos traumas de impacto, indicando que teria saltado de uma sacada. Antes do ocorrido, ela havia postado fotos aproveitando os parques da Disney, o que deixou amigos e familiares em choque.

Os três incidentes, registrados em menos de 10 dias, têm chamado atenção da mídia e do público internacional. Visitantes expressaram preocupação com a segurança nos resorts e questionam como esses episódios podem ocorrer em um ambiente tão controlado e frequentado por milhões de pessoas todos os anos. A Disney ainda não se pronunciou oficialmente sobre os casos, mantendo silêncio enquanto as investigações prosseguem.


 Magic Kingdom no Walt Disney World em Orlando, Flórida (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Gary Hershorn)

Repercussão, segurança e cuidados com os hóspedes

As mortes recentes nos resorts do Walt Disney World chamaram atenção de visitantes e funcionários. O complexo é um dos destinos turísticos mais movimentados do mundo, atraindo milhões de pessoas por ano, e a sequência de tragédias trouxe questionamentos sobre protocolos de segurança, monitoramento de hóspedes e suporte psicológico, principalmente em casos de risco de suicídio.

Equipes de emergência, segurança e policiais têm atuado rapidamente em todos os casos, isolando áreas, prestando atendimento e conduzindo investigações detalhadas. Especialistas afirmam que, mesmo com medidas preventivas, acidentes e problemas de saúde podem ocorrer devido à grande quantidade de visitantes e à variedade de situações enfrentadas diariamente.

Além das ações emergenciais, a Disney pode revisar seus procedimentos internos, reforçando o acompanhamento de hóspedes em risco e garantindo que protocolos médicos e de segurança estejam sempre atualizados. A atenção da mídia internacional aumenta a pressão para que a administração do parque adote estratégias que minimizem riscos futuros. Psicólogos e especialistas em turismo destacam que a presença de profissionais capacitados para identificar sinais de angústia ou risco de suicídio é essencial em ambientes com grande fluxo de pessoas, permitindo suporte imediato e prevenindo que incidentes semelhantes aconteçam.

Visitantes e familiares das vítimas acompanham com preocupação os desdobramentos, enquanto as autoridades locais seguem investigando cada incidente. Espera-se que, com medidas preventivas reforçadas, atenção à saúde mental dos hóspedes e acompanhamento próximo por parte dos funcionários, situações como essas possam ser evitadas no futuro. Até lá, a Disney continua sob vigilância, e cada ocorrência reforça a importância de protocolos de segurança, supervisão constante e comunicação rápida entre equipes de emergência e visitantes. Especialistas também destacam que campanhas de conscientização e orientação sobre como buscar ajuda em momentos de crise podem ajudar a reduzir riscos e garantir um ambiente mais seguro para todos.

Flórida propõe alteração na lei para permitir trabalho noturno a jovens de 14 anos

O estado da Flórida, nos Estados Unidos, tem implementado medidas rigorosas contra empregadores que contratam imigrantes sem documentos, mas essa postura gerou dificuldades para empresas que enfrentam escassez de trabalhadores em empregos de baixa remuneração. Para suprir essa demanda, a legislatura do estado propôs um novo projeto de lei que flexibiliza ainda mais as restrições ao trabalho infantil.

Na terça-feira (25), um painel do Senado da Flórida aprovou inicialmente o projeto de lei SB 918, que permitiria que adolescentes trabalhassem mais de oito horas por dia em noites de aula e ultrapassassem o limite de 30 horas semanais sem a obrigatoriedade de intervalos.

A medida gerou intenso debate entre críticos e defensores. Os opositores argumentam que a proposta pode levar à exploração infantil, enquanto os apoiadores defendem que se trata de uma questão de “direitos parentais”.

Impacto e justificativa da proposta

O governador republicano Ron DeSantis apoia a flexibilização das leis trabalhistas, alinhando-se a sua postura de repressão à imigração. Ele argumenta que jovens americanos deveriam ocupar empregos historicamente preenchidos por imigrantes:

“Por que dizemos que precisamos importar estrangeiros, até mesmo ilegalmente, quando adolescentes costumavam trabalhar nesses resorts? Estudantes universitários deveriam ser capazes de fazer essas coisas”
Ron DeSantis

O senador Jay Collins, patrocinador do projeto, afirmou que a legislação alinha a Flórida às leis federais de trabalho infantil. Segundo ele, a maioria dos empregos ocupados por adolescentes são seguros, citando exemplos como supermercados e estabelecimentos comerciais.

“No final das contas, não estamos falando de ‘A Selva’, de Upton Sinclair. Estamos falando de eles trabalharem na Publix, na Piggly Wiggly ou em empregos dentro do setor. Isso é uma questão de direitos dos pais. Os pais conhecem melhor seus filhos”
Jay Collins.

No entanto, críticos da proposta, como o senador Carlos Guillermo Smith, alertam que a medida pode levar empregadores a forçar jovens a trabalharem longas horas sob risco de demissão. Smith também sugere que a mudança tem como objetivo preencher lacunas de emprego provocadas pela repressão à imigração.


Resumo da discussão no senado da Flórida (Vídeo: reprodução/Youtube/News4JAX The Local Station

Aumento de violações

A legislação elimina restrições de tempo de trabalho para adolescentes de 14 e 15 anos se forem educados em casa e revoga a garantia de intervalos para refeições para jovens de 16 e 17 anos. Além disso, a medida abre brechas para que adolescentes possam trabalhar durante a noite mesmo em dias de aula caso estejam matriculados em escolas virtuais.

Dados do Departamento do Trabalho dos EUA indicam que o número de violações de trabalho infantil na Flórida quase triplicou nos últimos anos, o que reforça as preocupações de grupos contrários ao projeto. Apesar de aprovada na comissão, a proposta ainda será votada em plenário.

Mudanças climáticas alteram o modo de vida de moradores da Flórida

As mudanças climáticas têm transformado o cenário em diversas regiões, expondo comunidades a desafios inéditos, como as inundações em áreas historicamente seguras. A elevação de casas, apesar eficaz para proteger contra os danos da água, é uma solução custosa e inacessível para muitos.

Além disso as dificuldades com licitações, a ineficácia dos seguros contra enchentes e a demora na assistência governamental agravam a situação de vulnerabilidade. Essa realidade ressalta a necessidade urgente de políticas públicas eficazes para mitigar os impactos climáticos e para oferecer suporte imediato e acessível às famílias afetadas.

De onde vem essa ideia?

A elevação de casas é uma prática comum nos Estados Unidos há anos, especialmente em áreas vulneráveis a enchentes. Mas as mudanças climáticas têm levado essa solução para estados que nunca precisaram lidar com esses fenômenos. O aquecimento global desregula o clima, intensificando chuvas, tempestades, furacões e até tornados, aumentando o risco de inundações.


Furacão Debby chega à costa da Flórida e pode provocar tempestades e inundações (Foto: reprodução/ REUTERS/ Gabbi Ray)

Qual o custo dessa adaptação?

Algumas famílias enfrentam dificuldades para obter licenças necessárias e, quando os desastres chegam antes da aprovação muitas perdem seus lares e bens. Os custos para elevar uma casa podem chegar a 1 milhão de dólares, um valor inatingível para a maioria.

Diante das dificuldades financeiras algumas famílias improvisam, elevando suas casas por conta própria ou ao menos retirando móveis das áreas mais baixas. Outro problema enfrentado é a redução do valor dos seguros contra enchentes, que já não cobrem os prejuízos de forma eficaz. Moradores que não têm condições de arcar com os custos recorrem à “Agência Federal de Gestão de Emergência” (FEMA), mas o auxílio pode levar anos para chegar e em muitos casos, não chega.

As mudanças climáticas estão reconfigurando os riscos de desastres naturais e aumentando a vulnerabilidade de comunidades inteiras. Apesar de soluções como a elevação de casas oferecerem proteção, o alto custo e a burocracia dificultam sua implementação. Com seguros insuficientes e atrasos na assistência governamental muitas famílias ficam desamparadas. Esse cenário destaca a urgência de políticas públicas eficazes, tanto para prevenir desastres quanto para oferecer suporte rápido e acessível às populações afetadas.

A Agência Federal de Gerenciamento de Emergências dos EUA (FEMA) oferece orientações detalhadas sobre como elevar a estrutura de sua casa, incluindo considerações importantes e procedimentos necessários.

Desânimo marca evento democrata nos EUA após vitória de Trump em estados-chave

Kamala Harris, candidata democrata à vice-presidência dos Estados Unidos, cancelou seu discurso planejado para esta quarta-feira, em Washington, após resultados desfavoráveis na votação. Donald Trump avançou em estados decisivos, assegurando vitória na Pensilvânia e declarando sua eleição.

A decisão de Kamala reflete o clima de desânimo entre seus apoiadores, que acompanhavam a apuração na Universidade Howard, sua antiga instituição de ensino. Enquanto Trump comemorava em Palm Beach, os democratas assistiam com tristeza à dispersão dos eleitores.


Kamala não discursa (Vídeo: Reprodução/ YouTube/ Metrópoles)

Desânimo toma conta dos apoiadores de Kamala Harris

A noite na Universidade Howard começou com música alta e aplausos dos democratas para cada conquista de Kamala Harris, mas terminou em silêncio e lágrimas. Quando Trump garantiu vantagem em estados decisivos, como a Carolina do Norte e a Geórgia, organizadores do evento interromperam a transmissão da contagem e colocaram música para amenizar o clima. Fotos do evento mostram apoiadores dispersos e emocionados, incapazes de esconder a frustração.

A desmobilização de Kamala foi confirmada pelo copresidente da campanha, Cedric Richmond, que destacou que os democratas ainda aguardavam a contagem completa dos votos. “Ainda temos votos a serem contados. Continuaremos lutando para garantir que todas as vozes sejam ouvidas”, afirmou Richmond. Ele confirmou que Kamala só se pronunciaria na quarta-feira.

Comemoração republicana e apoio de figuras influentes

Em contraste com o clima tenso entre os democratas, Trump celebrou os avanços em estados decisivos em seu resort em Palm Beach, na Flórida. O evento, que reuniu aliados influentes, contou com a presença de Elon Musk, dono da rede X, e de Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, além de empresários que contribuíram significativamente para a campanha do republicano.

Enquanto Kamala aguardava os próximos passos, Trump promoveu um jantar e uma festa VIP para amigos e doadores, que, segundo a imprensa americana, doaram pelo menos US$ 50 mil cada. A celebração demonstrou confiança no resultado, antecipando um cenário favorável ao republicano.

Milton é o pior furacão em cem anos

O furacão Milton ganhou força desde que passou pelo Golfo do México na segunda-feira (07), tornando-se um furacão categoria 5, o mais alto na escala Saffir-Simpson. Ele deve tocar o solo da Flórida, em Tampa, na madrugada desta quinta-feira (10) e tem um grande potencial de destruição. Especialistas apontam que essa pode ser a pior temporada de furacões já registrada na história. 

Mais furacões intensos

Os Estados Unidos ainda estão se recuperando da passagem do furacão Helene, no fim de setembro, o segundo maior furacão a atingir os EUA nos últimos 50 anos, com 235 mortes nos estados da Carolina do Norte e do Sul, Geórgia, Flórida, Tennessee e Virgínia. O furacão Milton se encaminha para ser o terceiro pior.

A rápida mudança de intensidade do Milton é algo que assusta, pois o furacão mudou de classificação 2 para 5, algo explicado pelo recorde de calor nas águas do Golfo do México. De acordo com os meteorologistas, esse é um fator que tem favorecido a sequência desses fenômenos, juntamente com as transições para o La Niña.


O furacão Milton deve causar grande devastação na cidade de Tampa, na Flórida (Foto: reprodução/ Bryan R. Smith/AFP/Getty Images embed)


Segundo observação de Fábio Luengo, meteorologista do site Climatempo, “Para ganharem força, os furacões precisam de um oceano muito quente para usar de combustível. Então, quanto mais quente o oceano, mais forte deve ser a tempestade”. Uma das tempestades mais devastadoras dos últimos tempos foi o Michael, em 2018, de categoria 4. Em um estudo publicado este ano pelo periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), alguns cientistas propuseram a criação de uma categoria 6, para classificar esses novos super furacões que estão se formando em decorrência do aquecimento do mar, associado às mudanças climáticas. O furacão Milton se encaixa nesta descrição.

Os esforços de evacuação

O presidente Joe Biden cancelou sua viagem à Ásia para poder acompanhar os desdobramentos da passagem do furacão pelos Estados Unidos. Como o furacão deve atingir a região metropolitana de Tampa, que é o maior centro comercial da costa oeste da Flórida, parte da população local já começou a evacuar a cidade. Grandes engarrafamentos já foram registrados desde segunda-feira (07) na Interstate 75, a rodovia que vai para o norte do estado.


O governador do estado da Flórida alertou a população sobre o furacão Helene, de categoria 4 (Foto: reprodução/Chandan Khanna/AFP/Getty Images embed)


O olho do furacão pode chegar a qualquer área da costa da Flórida, incluindo Cedar Key, no norte, e Naples, no sul. A área de Ft. Myers também está sob risco. Na segunda-feira, o governador do estado, Ron DeSantis, concedeu uma entrevista coletiva alertando a população da intensificação do furacão e aumentando para 51 o número de condados em estado de emergência. A prefeita de Tampa avisou a seus conterrâneos: “Se você escolher ficar em uma das zonas de evacuação, você vai morrer”. Das cinco regiões de Tampa, duas são de área de evacuação obrigatória, de acordo com as autoridades locais.

São esperados ventos de até 285 km/h e a devastação pode ser ainda maior, já que a área da Baía de Tampa ainda está se recuperando do furacão Helene. As autoridades alertam para a evacuação imediata, que é uma questão de vida ou morte. A candidata democrata à presidência, Kamala Harris, também se juntou ao esforço, pedindo aos moradores para abandonarem as suas casas o mais rápido possível.

Passagem do furacão Milton força Disney a fechar seus parques

A Disney anunciou que seus parques temáticos na Flórida serão fechados a partir da tarde de hoje (09/10), às 14h no horário de Brasília. A medida de segurança se deve à passagem do furacão Milton pelo estado. Até o momento, a Disney não informou sobre reembolso aos clientes que já haviam adquirido ingressos.

Fechamento de parques na Flórida

A Disney anunciou que os parques Hollywood Studios, Disney Springs e Animal Kingdom fecharão às 14h, enquanto os parques Magic Kingdom, Epcot e Disney Springs fecharão seus portões às 15h (todos no horário de Brasília). Não é a primeira vez que os parques em Orlando são fechados por conta de acontecimentos externos, pois o mesmo já aconteceu 5 vezes antes.

Nos anos de 1999, 2017 e 2022, os parques foram fechados em decorrência da passagem dos furacões Floyd, Irma e Ian, respectivamente. Já em 2001, foi por causa dos atentados terroristas às Torres Gêmeas e em 2020, igual à maioria dos estabelecimentos, os parques fecharam as portas devido à pandemia global de Covid.

As medidas foram tomadas para que tanto clientes quanto funcionários possam retornar a suas casas e hotéis com segurança, com uma janela de várias horas, antes dos fortes ventos atingirem a região central da Flórida. O Centro de Operações de Emergência da empresa está em contato com especialistas meteorológicos e também com líderes comunitários para apoiar a população durante a passagem do furacão.


A Disney ainda não informou todos os detalhes sobre reembolso a clientes (Foto: reprodução/Joseph Prezioso/Anadolu Agency/Getty Images embed)


A Disney ainda não informou todos os detalhes sobre reembolso a clientes (Foto: reprodução/Joseph Prezioso/Anadolu Agency/Getty Images embed)

Em decorrência do fechamento, a festa de Halloween “Mickey’s Not-So-Scary Halloween Party”, que aconteceria amanhã no Magic Kingdom, foi cancelada e os ingressos para o evento serão reembolsados. Clientes que adquiriram experiências pré-pagas terão reembolso automático entre sete a dez dias, mas não há aplicação da política de cancelamento, até o momento, para a reserva de refeições e outras experiências.

De acordo com comunicado da Disney, é possível que os parques continuem fechados amanhã, mas o Disney Springs pode ser aberto de forma limitada na tarde desta quinta-feira (10). A rede dos hotéis Disney também será fechada, com o Disney’s Fort Wilderness Resort & Campground e as Treehouse Villas no Disney’s Saratoga Springs Resort & Spa fechando temporariamente a partir das 11h, no horário local. É muito provável que continuem fechadas até domingo, dia 13.

A devastação esperada pelo furacão Milton

É esperado que o furacão toque o solo de Orlando nesta quarta-feira (09) e virá com grande força. Desde de segunda-feira, o furacão pulou de intensidade, de 2 para 5, que é a classificação máxima para este tipo de fenômeno, de acordo com a escala feita pelo Centro Nacional de Furacões (NHC, em inglês). Esta rápida mudança alarmou os especialistas e o presidente Joe Biden declarou que este pode ser “um dos piores” do último século na Flórida. Seu potencial de destruição é alto.


A população já começou a evacuar da área de risco do furacão Milton (Foto: reprodução/Spencer Platt/Getty Images embed)


O furacão Milton irá atingir o estado da Flórida apenas duas semanas após o furacão Helene ter passado pelo país, causando destruição e mortes em seis diferentes estados. O Helene foi responsável por 20 mortes em sua passagem pela Flórida. O governo local está preparando a maior evacuação em oito anos, a maior desde o furacão Irma em 2017, que durou 37 horas e teve ventos de 295 km/h. Ele foi um furacão de intensidade 4 na escala Saffir-Simpson, oferecendo um prelúdio da destruição que o furacão Milton pode causar.

Donald Trump quer debater com Joe Biden novamente

Donald Trump convidou Joe Biden para novo debate durante comício realizado na Flórida. Ele quer que o novo confronto seja realizado sem moderadores, dando ao rival uma chance de “se redimir” perante à população americana. O candidato republicano aproveitou para ironizar o desempenho de seu rival no debate realizado no mês passado, em que Biden pareceu despreparado e sonolento.

Os convites

Em comício realizado em Doral, na Flórida, estado antes considerado indeciso, transformou-se em um importante estado republicano e conservador após a eleição de Trump em 2017. O ex-presidente discursou diante de seus apoiadores e convocou Joe Biden para um novo debate, lembrando os eleitores sobre o desastroso desempenho do atual presidente no último embate entre eles.

 “Vamos fazer outro debate esta semana para que o sonolento Joe Biden possa provar para todos no mundo inteiro que ele tem o que é preciso para ser presidente, mas desta vez será homem a homem, sem moderadores, sem restrições, apenas diga o lugar a qualquer momento, em qualquer lugar”.

Donald Trump

No primeiro debate entre Trump e Biden em junho, o republicano foi considerado o vencedor (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images embed)


Mas esse não foi o único desafio no qual Trump chamou Biden para participar. Durante o debate de junho na CNN, houve um momento no qual ambos candidatos começaram a falar sobre golfe. Trump comentou que duvidava das habilidades do atual presidente no esporte, o que fez Biden convidá-lo para um partida, mas apenas se Trump fosse seu próprio caddie. Trump relembrou tal momento durante o comício e convidou Biden para “uma partida de golfe de 18 buracos”.

Ainda sem vice

Apesar da proximidade das eleições norte-americanas, que ocorrerão daqui a quatro meses, Trump ainda não anunciou quem será seu vice-presidente. Durante o comício em Doral, foi notada a presença do senador Marco Rubio.

Trump aproveitou para provocar a mídia, dizendo que provavelmente pensarão que Rubio será a escolha do Partido Republicano, já que ele é um dos principais nomes para ser companheiro de chapa de Trump.


O senador da Flórida, Marco Rubio, é apontado como o principal candidato a vice de Donald Trump (Foto: reprodução/Joe Raedle/Getty Images embed)


Além de Rubio, outro possível candidato é Doug Burgum, governador da Dakota do Norte. Burgum disputou a indicação republicana nas eleições deste ano, mas suspendeu sua campanha em dezembro de 2023 por não cumprir os requisitos.

Burgum já está em seu segundo mandato e é abertamente conservador, chegando a assinar no ano passado projeto de lei proibindo o cuidado de afirmação de gênero nas escolas e proibindo quase que totalmente o aborto no estado.

Projeto de lei que restringe o acesso de menores ás redes sociais é aprovado na Flórida

Foi sancionado, nesta segunda-feira (25), pelo governador da Flórida, Ron DeSantis, um projeto de lei que proíbe o uso de redes sociais por crianças menores de 14 anos e exige que o acesso de adolescentes entre 14 e 15 anos seja requerido por meio de consentimento paterno. A medida foi aprovada pelos apoiadores, que afirmam ser necessária para proteger os menores dos ricos online à saúde mental.

O projeto 

Por meio do projeto de lei, as plataformas serão obrigadas a encerrar as contas de crianças menores de 14 anos e adolescentes que não possuem autorização dos pais para acessar as redes. Ela também exige que o serviço seja realizado por meio terceirizado, ou seja, que uma empresa com especificidade na área seja responsável por filtrar, verificar e impor a medida por meio do cancelamento das contas daqueles não adequados ao que é imposto na lei.


No projeto anterior, a autonomia paterna ficava encargo do governo (Foto: reprodução/Freepik)

“As redes sociais prejudicam as crianças de várias maneiras”, afirmou DeSantis em um comunicado. Ele ainda ressaltou que o novo projeto dará aos pais maior autonomia e habilidade para proteger seus filhos.

Ron DeSantis, que até janeiro de 2024 era candidato à presidência dos Estados Unidos e desistiu após seu desempenho eleitorado ser inferior ao esperado, também foi responsável por vetar outro projeto de lei similar, aprovada pelos republicanos em janeiro deste ano, onde proibia o acesso de menores de 16 anos as redes sociais, DeSantis, no entanto, vetou o projeto alegando que tiraria a autonomia dos pais, limitando seus direitos. Na mensagem de veto, o governador já demonstrava interesse em assinar outro projeto similar.

Crítica x apoiadores 

A repercussão do projeto de lei tomou proporções diferentes de acordo com o público atingido. Enquanto a crítica afirma que o projeto de lei viola as medidas de proteção à liberdade de expressão definidas na Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos da América, e que o controle da atividade on-line de crianças e adolescentes deveriam ser mediadas pelos pais, independente da idade, e não pelo governo. 

Já os apoiadores, tomam outra linha de raciocínio e afirmam que a medida será efetiva contra os efeitos negativos das redes sociais, que prejudicam o bem-estar das crianças que fazem uso excessivo, e como resultado, podem sofrer de ansiedade, depressão e outras doenças e síndromes mentais.

Flórida aprova lei que proíbe redes sociais para menores de 16 anos

A Flórida, estado norte-americano, aprovou um projeto de lei (PL) no congresso que proibiria as redes sociais para os cidadãos menores de 16 anos. A nova legislação precisa apenas da assinatura do governador para entrar em vigor, mas está gerando bastante polêmica. Inclusive o próprio governador do estado defende algumas mudanças no projeto. Em janeiro, o governo dos Estados Unidos promoveu uma ação contra o TikTok.

O projeto

A Câmara aprovou o projeto com 108 votos a favor e sete contra, horas depois da aprovação no Senado. Atualmente, para criar uma conta em uma rede social é necessário ser maior de 13 anos, mas as redes sociais não realizam uma verificação muito rigorosa neste quesito, permitindo que crianças tenham acesso a elas.

O PL não menciona nenhuma rede específica, mas caso seja aprovado, todas as grandes redes sociais serão obrigadas a impedir a criação de contas para menores de 16 anos e a cancelar todas as contas existentes. Elas também terão que tornar mais eficazes a fiscalização da idade dos usuários.


Governador Ron DeSantis quer que a opinião dos pais tenha peso na hora da decisão (Vídeo: reprodução/YouTube/uol)

Polêmicas

Alguns legisladores que são contrários ao projeto de lei entrar em vigor reconhecem a alta periculosidade das redes sociais para os mais jovens, mas afirmam que não é papel do governo estadunidense dizer o que as crianças têm acesso, e sim dos pais. O próprio governador Ron DeSantis afirmou em coletiva de imprensa que, mesmo que ele aprove o PL, os responsáveis devem ter o direito de opinar.

Outra polêmica que surgiu é que a proibição das mídias sociais violaria a primeira emenda americana, que garante a liberdade de expressão para todos. Projetos semelhantes ao do estado da Flórida foram bloqueados em outros estados, como no Arkansas, outro estado norte-americano, onde houve a tentativa de exigir o consentimento dos pais para a criação da rede social.

Menina morre em praia dos Estados Unidos após areia desabar em cima dela e do irmão

Na última terça-feira (20), nos Estados Unidos, duas crianças foram encontradas soterradas por areia em uma das praias no sul da Flórida. De acordo com as autoridades locais, elas estavam cavando um buraco de quase 2 metros de profundidade quando a estrutura entrou em colapso em cima dos dois. Irmãos, o menino de 8 anos teve de ser internado, e a menina de 7 anos não resistiu.

A porta-voz do Corpo de Bombeiros de Pompano Beach, Sandra King, afirmou que os serviços médicos – alertados por transeuntes que se depararam com as vítimas e tentavam resgatá-las – chegaram à praia de Fort Lauderdale aproximadamente às 15:00 no horário local. O menino estava enterrado até o peito, enquanto que a menina estava completamente encoberta pela areia.

Após o resgate, as duas crianças foram levadas rapidamente para o Broward Health Medical Center, onde o menino de 8 anos teve seu quadro estabilizado, e a menina de 7 anos foi declarada morta. Até o momento, não foram divulgados os nomes das crianças, ou onde estavam os seus adultos responsáveis durante o momento do acidente.



Detalhes do acidente

Foi um acidente incompreensível“, disse Sandra King nesta quarta (21), assegurando a imprensa de que uma investigação sobre o caso já estava em andamento.

Na gravação do momento em que é discado o telefone emergencial (911), é possível observar que mais de uma dúzia de adultos estavam tentando salvar os irmãos antes de os bombeiros serem acionados. Além disso, foram gravados vários vídeos registrando transeuntes de joelhos tentando cavar a areia com as próprias mãos. A estimativa é de que a menina faleceu aproximadamente 15 minutos após o desabamento, ainda enterrada na areia da praia.

A cabeça dele estava acima da areia. Eu acho que sua irmã estava ao seu lado, mais afundo,” David Davies, uma das testemunhas, afirmou. “Quanto mais eles tentavam escavar ela para fora, mais a areia desabava.”

A porta-voz King disse que não sabe se a família era local ou se estavam apenas visitando, mas afirmou que o escritório do xerife da região (Sheriff’s Office) já está investigando mais detalhes sobre as crianças e os pais.

Soterramento por areia

Tais acidentes na areia já ocorreram antes em outras praias dos Estados Unidos, mas estatisticamente mortes são extremamente raras. Tão recentemente quanto semana passada, um incidente similar ocorreu com uma criança pequena na praia de Jersey Shore, mas o pai conseguiu resgatá-lo a tempo.

A última morte decorrente de um desabamento de areia nos Estados Unidos ocorreu em maio de 2023, quando um jovem de 17 anos ficou preso em um buraco na cidade turística de Frisco, na Virginia. Após a sua morte, uma das empresas responsáveis pela região alertou sobre os perigos da areia, e advertiu para nunca cavar buracos mais fundos do que a altura do joelho.

Um dos maiores agravantes da fatalidade de tais casos, além da camuflagem natural de buracos preenchidos com areia em uma praia, é a natureza fluida e pesada do material: após o soterramento, cada movimento de respiração faz a areia se deslocar, pressionando o peito nos momentos de expiração de forma que a inspiração não consegue expandir de volta, acelerando o sufocamento. Por isso, durante atividades como essa, sempre é recomendado que os adultos responsáveis fiquem de olho nas crianças e certifiquem-se de não escavar demais.