Leclerc comenta sobre problemas com carro após GP do Bahrein

No último sábado (2), aconteceu a primeira corrida da temporada da Fórmula 1, com o Grande Prêmio do Bahrein, vencido pelo holandês Max Verstappen, seguido do mexicano Sergio Perez e do espanhol Carlos Sainz, que completaram o pódio. O monegasco Charles Leclerc, que largou em segundo lugar na corrida e acabou ficando de fora do pódio, comentou sobre o problema ocasionado durante o grande prêmio, que comprometeu o desempenho de seu carro. 

Problema no carro e queda para quinto

Segundo o piloto da Ferrari, o carro estava completamente desregulado devido a um problema no freio dianteiro direito: “Tive que mudar totalmente o equilíbrio do freio, a travagem do motor para tentar neutralizar o freio dianteiro direito, que não estava funcionando corretamente” comentou ele.

Os problemas do piloto começaram ainda na parte inicial da corrida, quando Leclerc largava em segundo, mas em menos de três voltas já estava sendo superado pelo piloto da Mercedes, George Russell, e pouco tempo depois, pelo companheiro de equipe, Carlos Sainz e do piloto da RBR, Sergio Perez. 

Ainda de acordo com Leclerc, o problema do freio dianteiro era tanto no começo da corrida, que piorava a cada volta, e que em determinado momento a diferença do aquecimento entre os freios dianteiros, direito e esquerdo, era de 100 graus. 

Ultrapassagem e quarto lugar

Da metade para a frente da corrida, o desempenho do carro parou de cair, dando uma certa estabilidade para o piloto. No entanto, o ferrarista só teve tempo de ultrapassar George Russell na 47ªvolta e abrir vantagem para que o britânico não conseguisse uma nova ultrapassagem.  


Disputa entre Leclerc e Russell na volta 3 e na volta 46 (Vídeo: reprodução/X/F1)


Leclerc completou seus questionamentos: “Considerando que o problema não melhorou durante o resto da corrida, começamos a ficar mais consistentes quando o problema já não estava piorando a cada volta, o que me ajudou”. 

Com o pódio do Sainz e o quarto lugar de Leclerc, a Ferrari ocupa o segundo lugar no campeonato, atrás apenas da Red Bull Racing e a frente da Mercedes, em terceiro lugar. A próxima etapa será na Arábia Saudita, em Jeddah, no próximo sábado, dia 9.

Matéria por Lucas Bacil (Lorena – R7)

Hamilton relembra sonho de infância em ser piloto pela Ferrari

Hamilton teria mencionado planos de construir sua trajetória na equipe da Ferrari em 2015, o diálogo com o heptacampeão foi exposto por Matt Bishop, antigo diretor de comunicação da McLaren e da Aston Martin. Hamilton se unirá à escuderia de Maranello a partir de 2025.

Sonho de infância

A transferência de Lewis Hamilton para a Ferrari na temporada da Fórmula 1 de 2025 irá realizar um antigo anseio do piloto, que teria expressado o desejo de finalizar sua carreira na equipe há nove anos. Essa afirmação de Matt Bishop, ex-responsável pela comunicação da McLaren e da Aston Martin.

Em uma coluna publicada nesta terça-feira (6), o jornalista divulgou excertos do diálogo com Hamilton, na época bicampeão, após o GP do Japão de 2015. O heptacampeão teria dito que às vezes sente que permaneceu por demasiado tempo em um lugar e precisa de mudanças, nessa entrevista ele teria dito que um dia gostaria de pilotar pela equipe da Ferrari, que seria uma excelente maneira de encerrar sua carreira.

Ao abordar a mudança para a equipe de Maranello, prevista para 2025, Hamilton enfatizou o seu sonho de infância de pilotar pelo escarlate da Ferrari. Ele assinará um contrato de dois anos, com a opção de extensão por mais uma temporada, e um salário anual de 100 milhões de dólares.


Lewis Hamilton pilotará pela Ferrari em 2025 (reprodução/Instagram/@lewishamilton)

O piloto terá a possibilidade de contribuir ativamente para o desenvolvimento do carro italiano antes das alterações no regulamento dos motores, em 2026, ele disse que se sente extremamente afortunado, depois de ter alcançado grandes conquistas com a Mercedes e agora realizar seu grande sonho de infância.

Na Ferrari, Hamilton substituirá Carlos Sainz, que declarou não guardar ressentimentos da equipe após o anúncio da sua saída, o espanhol é o mais recente vencedor de GPs pela Ferrari na Fórmula 1. Quando estrear pela equipe de Maranello, já aos 40 anos de idade, Lewis Hamilton competirá ao lado de Charles Leclerc, cujo contrato foi recentemente renovado em um acordo plurianual.

Conquistas de Hamilton

Hamilton deixou a McLaren rumo à Mercedes em março de 2013, em uma mudança controversa devido à situação da equipe alemã, na época, a equipe de Brackley estava no meio do pelotão. Desde então, ele conquistou seis títulos mundiais de pilotos em 222 GPs, 82 vitórias, 78 pole positions e 148 pódios. Além disso, o heptacampeão foi uma figura crucial na conquista de oito títulos mundiais de construtores.

A F1 retorna em 2 de março de 2024 com o GP do Bahrein, sendo a primeira de 24 etapas na maior temporada da história da categoria. Na temporada de 2024, o Cartola Express também incluirá a Fórmula 1, possibilitando a escalação dos principais pilotos a partir de 25 de fevereiro.

Hamilton pode se tornar o atleta mais bem pago da F1 em 2025

Na última quinta-feira (1), a equipe de automobilismo italiana anunciou a contratação do heptacampeão Lewis Hamilton para o ano que vem, num acordo multianual, sem duração divulgada. O piloto terá rendimentos de quase 500 milhões de reais por temporada, mais do que o dobro do que a Ferrari estava disposta a pagar quando fez contato em maio de 2023, segundo o jornal Daily Mail. O objetivo será reconquistar o Campeonato Mundial e estabelecer um novo recorde de títulos, ultrapassando o alemão Michael Schumacher, aposentado desde 2006.

Os mais bem pagos da F1

Conforme o ranking da Forbes, no último ano de corridas, Max Verstappen foi quem mais recebeu financeiramente. O competidor holandês da Red Bull Racing lucrou 70 milhões de dólares, com o salário e bônus. Em segundo, com 55 milhões, aparece justamente Hamilton, pela Mercedes. Completando o top-5 estão Fernando Alonso (Aston Martin) com 34 milhões, Sérgio Perez (Red Bull Racing) com 26 milhões e Charles Leclerc (Ferrari) com 19 milhões.


Primeira foto de Hamilton como piloto da Mercedes, em fevereiro de 2013 (Foto: reprodução/GE)

Por que rescindir com a Mercedes

O vínculo com a equipe Mercedes ia até o final de 2025, entretanto houve a rescisão. Dentre os motivos para a troca, destacam-se dois: o primeiro está relacionado ao “zeropod”, um conceito falho no carro da alemã octacampeã. Em 2023, a empresa não venceu nenhuma corrida, o que não ocorria desde 2011. A última conquista de Lewis foi no GP da Arábia Saudita de 2021, a maior seca de triunfos da sua carreira na principal categoria do automobilismo mundial.

A outra causa para a substituição está ligada ao novo regulamento de motores da F1 a partir de 2026. O Conselho Mundial de Automobilismo da FIA aprovou a introdução de tecnologia nova nas unidades de potência e de combustíveis sintéticos sustentáveis, com a meta de oferecer benefícios aos motoristas e chegar a emissões zero de carbono em 2030. A montadora italiana estaria mais alinhada a essas novidades.

Campeão em 2008, 2014, 2015, 2017, 2018, 2019 e 2020, Lewis Hamilton terá seu gran finale pela Mercedes na temporada 2024. A edição começa no dia 2 de março, no GP do Bahrein, terá 24 etapas, e finalizará no dia 8 de dezembro, no GP de Abu Dhabi, sendo a maior da história.

Saiba quanto será o salário de Lewis Hamilton na Ferrari

Após 11 anos defendendo a Mercedes, a escuderia confirmou na última quinta-feira (1) a saída do heptacampeão mundial Lewis Hamilton para a Ferrari. Porém, a ida do piloto britânico para a nova escuderia está confirmada apenas para 2025, Hamilton continua como piloto titular da Mercedes em 2024.

Após a confirmação de Lewis Hamilton para a Ferrari, a imprensa começou a fazer especulações sobre o salário do piloto na Ferrari. Hamilton faturava na Mercedes cerca de £ 50 milhões por temporada.


Leclerc e Hamilton na escuderia Ferrari (Foto: reprodução/Veja)

Confira quanto Hamilton vai lucrar na Ferrari

De acordo com o Mail Sport, acredita-se que o piloto irá ganhar cerca de £ 40 milhões por temporada na Ferrari. Como a Ferrari estendeu o vínculo de Leclerc, a escuderia teria oferecido o mesmo valor a Hamilton, que disse que a sua ida para a Ferrari é um desejo pessoal do ídolo Ayrton Senna, além da insatisfação com os maus resultados da Mercedes nos últimos anos.

“Tive 11 anos maravilhosos com esta equipe e estou muito orgulhoso do que alcançamos juntos. A Mercedes é parte da minha vida desde os 13 anos de idade. Foi um lugar onde eu cresci, então tomar a decisão de sair foi uma das mais difíceis que eu já tive que tomar. Mas é o momento certo para dar esse passo e estou animado com a possibilidade de um novo desafio. Serei para sempre grato pelo apoio da família Mercedes”, afirmou Hamilton ao site oficial da Mercedes.

Trajetória de Hamilton na Mercedes

Lewis Hamilton chegou na Mercedes em 2011 e conquistou incríveis sete títulos na Fórmula 1, sendo um dos maiores campeões ao lado de Michael Schumacher.

Em 2008, Hamilton conquistou seu primeiro troféu na Fórmula 1, na época, o piloto defendeu a escuderia da McLaren, porém o motor do carro dirigido por Hamilton era da Mercedes.

Lewis Hamilton é anunciado como piloto pela Ferrari em 2025

A Fórmula 1 presencia a mais significativa mudança desde Senna em 1994. A transferência do heptacampeão da Mercedes para a icônica equipe italiana da Ferrari surpreende a principal categoria do automobilismo global e inscreve o 1º de fevereiro de 2024 na memória do esporte.

Marcante mudança de Senna para a Williams

Há pouco mais de três décadas, uma notícia abalava profundamente o universo da Fórmula 1, em 11 de outubro de 1993, Ayrton Senna foi finalmente revelado como piloto da Williams. Naquela época, foi a união do piloto mais destacado daquela era com a melhor equipe, detentora dos melhores carros nas temporadas anteriores, os FW14 e o FW15, concebidos pelo mago Adrian Newey, apelidados de veículos extraterrestres pelo próprio tricampeão, que então competia pela McLaren.

No entanto, as mudanças regulamentares para 1994 e a proibição de dispositivos eletrônicos tornaram o FW16 praticamente incontrolável. Infelizmente, o casamento terminou tragicamente, com Senna perdendo a vida após o acidente em Imola, na Itália.


Lewis Hamilton (Foto: reprodução/Instagram/@lewishamilton)

Para análise, concentremo-nos no impacto do anúncio de Senna na Williams, que foi uma verdadeira revolução na época. Em uma era sem internet, a união do melhor piloto com o melhor carro causou uma comoção tremenda. Agora, em 2024, somos testemunhas de uma transferência capaz de superar esse impacto na F1 e de eternizar o dia 1º de fevereiro de 2024 na história da categoria.

Anúncio da Ferrari

A Ferrari surpreendeu ao anunciar a contratação de heptacampeão Lewis Hamilton para a temporada de 2025. Assim, presenciaremos a fusão do melhor piloto da história com a maior equipe da categoria, mesmo que ambos não estejam no auge de suas performances na F1. Em um comunicado sucinto, a escuderia italiana revelou um contrato multianual, indicando que Hamilton permanecerá em Maranello por, no mínimo dois anos.

A notícia abalou a F1 deixando os fãs perplexos ao longo do dia conforme mais detalhes sobre o acordo eram revelados. A surpresa foi tamanha que até a Mercedes foi pega de surpresa, realizando uma reunião de emergência para anunciar a saída de Hamilton. Toto Wolff, o chefe da equipe alemã, participou por videoconferência devido à sua ausência na sede em Brackley, na Inglaterra.

Comunicado da Mercedes

O comunicado da Mercedes revelou detalhes incomuns, indicando que Hamilton acionou a cláusula de liberação no contrato em agosto do ano passado. Isso evidência que o contrato inicialmente anunciado em 2023 como um acordo de um ano com opção de renovação por mais um ano foi modificado, sugerindo que os dirigentes não ficaram completamente satisfeitos com a surpresa apresentada pelo heptacampeão mundial.

Outros pontos relevantes neste dia marcante incluem o investimento da Ferrari para concretizar o antigo desejo de ter Lewis Hamilton como piloto. Acredita-se que o inglês se tornará o piloto mais bem pago da Fórmula 1, superando Max Verstappen. O acordo foi conduzido por John Elkann, CEO da Exor, fundo de investimento da família Agnelli que controla a Ferrari.


Lewis Hamilton com a bandeira do Brasil (Foto: reprodução/Instagram/@lewishamilton)

Além disso, há um sólido projeto técnico liderado por Frédéric Vasseur, chefe da equipe, que envolve a substituição de peças-chave na estrutura do time. A Ferrari contratou Loic Serra, ex-diretor de desempenho da Mercedes, no ano passado, embora ele só possa começar a trabalhar na equipe italiana em 2025, justamente no ano da chegada de Hamilton.

Todos esses elementos convenceram Hamilton a deixar a zona de conforto da Mercedes, onde esteve por 11 anos. Na Ferrari, ele será colega de equipe de Charles Leclerc, que acabou de renovar seu contrato. O heptacampeão, próximo do fim de sua carreira, pode atuar como mentor indireto para o jovem piloto, especialmente em aspectos psicológicos.