Lewis Hamilton quebra marca histórica e ultrapassa 5 mil pontos na Fórmula 1

O Heptacampeão da Ferrari vive fase sem pódios, mas segue quebrando recordes. Mesmo longe das vitórias, Lewis Hamilton segue sendo relevante na Fórmula 1. No gp dos Estados Unidos, o britânico alcançou um feito inédito: tornou-se o primeiro piloto da história a ultrapassar a marca dos 5 mil pontos na categoria. O resultado veio após uma sólida quarta colocação, seu melhor desempenho da temporada 2025.

Desde o anúncio da parceria com a Ferrari, em 2024, as expectativas eram muito altas. Afinal, tratava-se da união entre o heptacampeão mundial e a escuderia mais tradicional do automobilismo tem 23 títulos somados, sete de Hamilton e 16 da equipe italiana. Apesar do início promissor, com vitória na corrida sprint do GP da China, o britânico ainda não subiu ao pódio em provas principais neste ano.

Mesmo assim, a regularidade do piloto vem rendendo frutos. Ao somar 5.004,5 pontos na carreira, Hamilton se isolou como o maior pontuador da história da Fórmula 1. Atrás dele aparecem Max Verstappen (3.329,5 pontos) e Sebastian Vettel (3.098). “Finalmente estou me sentindo no controle do carro. Há áreas a melhorar, mas estamos evoluindo. Espero que o próximo fim de semana seja ainda melhor”, declarou o piloto após a corrida em Austin.

Fases dominantes e marcas históricas

A nova marca coroa uma trajetória impressionante. Entre os anos mais dominantes de Lewis Hamilton, cinco temporadas se destacam pela quantidade de pontos conquistados:

2019: 413 pontos

2018: 408 pontos

2021: 387,5 pontos

2014: 384 pontos

2015: 381 pontos

Esses números reforçam a constância que o britânico manteve ao longo da última década, o colocando como um dos maiores nomes da Fórmula 1.


Hamilton correrá no Brasil dia 09 de novembro pela primeira vez com a Ferrari(Foto: reprodução/Getty Images Embed/Vince Mignott)

Os maiores pontuadores da história da Fórmula 1

A marca de Hamilton o coloca no topo de uma lista que reúne verdadeiras lendas. Apesar das mudanças no sistema de pontuação ao longo dos anos, o feito impressiona. Confira o top 10 histórico:

  1. Lewis Hamilton – 5.004,5 pontos

  2. Max Verstappen – 3.329,5 pontos

  3. Sebastian Vettel – 3.098 pontos

  4. Fernando Alonso – 2.374 pontos

  5. Kimi Räikkönen – 1.873 pontos

  6. Valtteri Bottas – 1.797 pontos

  7. Sergio Pérez – 1.638 pontos

  8. Charles Leclerc – 1.622 pontos

  9. Nico Rosberg – 1.594,5 pontos

  10. Michael Schumacher – 1.566 pontos

Mesmo sem vitórias na temporada, Hamilton mantém a  regularidade que continua sendo uma de suas principais marcas. E na busca por mais conquistas com a Ferrari, o britânico prova que a parceria ainda pode render muitos frutos.

A próxima etapa será o GP do México, marcado para o próximo domingo (26), seguido pelo GP do Brasil, em 9 de novembro, quando Hamilton tentará manter o ritmo de evolução e, quem sabe, reencontrar o pódio diante da torcida apaixonada de Interlagos.

Piloto brasileiro Pedro Clerot é confirmado na Fórmula 3

O automobilismo brasileiro ganhou mais um representante promissor nas categorias de base da Fórmula 1. O jovem Pedro Clerot, de 18 anos, foi confirmado como novo piloto da equipe Rodin Motorsports, que disputa a Fórmula 3 (F3) — uma das principais portas de entrada para o cenário mundial da F1.

Natural de Brasília, Clerot chega à F3 após uma trajetória marcada por conquistas expressivas. O piloto foi campeão da Fórmula 4 Brasil, categoria que disputou em sua temporada de estreia, pela equipe Full Time. Com sete vitórias e 11 pódios em 15 etapas, o desempenho sólido garantiu seu título e abriu caminho para a oportunidade internacional.

A estreia de Pedro na nova categoria está prevista para o início da temporada 2025. Ele dividirá o cockpit da Rodin Motorsports com Brando Badoer e Christian Ho, formando um trio de jovens talentos que prometem agitar o campeonato.


Pedro Clerot em ação na Catalunha (Foto: Reprodução/Getty Images Embed/Quality Sport Images)

“Estou muito feliz por me juntar à Rodin na minha estreia na Fórmula 3. Trabalhar com a equipe será algo especial. Acompanhei a última temporada de perto e acredito que, juntos, podemos alcançar grandes feitos”, comemorou Clerot.

O diretor esportivo da equipe, Benn Hutingford, também elogiou a contratação: “Pedro é um piloto que acompanhamos de perto. Seus resultados o tornaram um nome próspero para o futuro. A F3 é um passo exigente, mas confiamos que ele continuará evoluindo”, afirmou.

Trajetória promissora desde o kart até os monopostos

A paixão pelas pistas começou cedo. Aos 10 anos, Clerot iniciou sua jornada no kart, onde conquistou três títulos regionais e ganhou experiência competitiva. Em seguida, migrou para a Fórmula Delta, conquistando o vice-campeonato e o prêmio de melhor estreante da temporada de 2021.

No mesmo ano, participou da primeira edição da Fórmula 4 Brasil, criada para impulsionar jovens talentos rumo ao automobilismo internacional. O título conquistado consolidou seu nome como uma das grandes promessas do país.

Brasil segue forte na F3 e mira novos nomes na F1

O Brasil mantém um histórico positivo na Fórmula 3 desde a criação da categoria, em 2016. Com duas conquistas em sete temporadas, o país é o mais vitorioso da competição. Gabriel Bortoleto, campeão em 2023, e Rafael Câmara, vencedor em 2025, abriram caminho para a nova geração de talentos nacionais.

Em 2026, o automobilismo brasileiro será novamente representado por Fefo Barrichello, filho do ex-piloto de F1 Rubens Barrichello, e pelo próprio Pedro Clerot, reforçando o protagonismo do Brasil na base da categoria mais prestigiada do automobilismo mundial.

 

‘Não fiz o trabalho corretamente’, diz Leclerc sobre fim de semana apagado

Charles Leclerc teve um fim de semana discreto na Fórmula 1, marcado por um desempenho abaixo das expectativas. O monegasco, que largou da oitava posição após bater no primeiro treino livre (TL1), adotou uma estratégia de duas paradas decisão da equipe que ele questionou, e terminou a prova em quinto lugar. Apesar da insatisfação com a tática escolhida pela Ferrari, Leclerc não fugiu da responsabilidade pelo resultado final.

“No final das contas, não fiz o trabalho corretamente”, declarou o piloto, admitindo culpa pelo desempenho apagado na corrida. Leclerc já havia ressaltado que não busca culpados e voltou a reforçar essa postura: “Realmente não quero falar sobre ‘e se’. No final do dia, não consegui fazer tudo certo.”

Desempenho aquém do esperado

Ao longo do fim de semana, Leclerc demonstrou frustração com o próprio rendimento e com os rumos tomados pela equipe em relação à estratégia. A escolha por duas paradas não trouxe o resultado desejado e comprometeu suas chances de brigar por uma posição melhor no pódio.

Apesar disso, o monegasco procurou manter a análise realista sobre o ritmo da Ferrari em relação às principais concorrentes. Ele destacou que, mesmo com uma estratégia diferente, não é certo que o resultado seria muito melhor.


Charles Leclerc reclamou com estratégia da equipe (Foto: reprodução/Instagram/@charlesleclerc16_italy)


Análise dos rivais

“Acho que a Mercedes provavelmente teve a vantagem neste fim de semana. A Red Bull está consistentemente na frente”, avaliou Leclerc. “A McLaren estava um pouco mais atrás. Acho que estávamos lá com eles. Então, não sei onde teríamos chegado [com a estratégia de uma parada]”, completou.

Atualmente, Charles Leclerc ocupa a quinta colocação no Mundial de Pilotos, com 104 pontos. Já a Ferrari é a terceira no campeonato de Construtores, somando 183 pontos. A equipe busca reduzir a diferença para a McLaren, que ocupa a vice-liderança entre os construtores. As próximas corridas serão decisivas para as aspirações da Ferrari na temporada 2025. Leclerc segue confiante em uma recuperação nas etapas futuras.

Damson Idris, de “Fórmula 1”, vai ao Met Gala homenageando o filme

Na noite de segunda-feira (05) ocorreu o tão esperado Met Gala 2025, evento beneficente anual que reúne diversas celebridades em um verdadeiro desfile de moda, o tema desse ano foi Superfine: Tailoring Black Style, fazendo referência à alfaiataria e moda masculina negra.

Damson Idris foi um dos convidados que chamou atenção ao chegar de forma inusitada com um capacete e macacão automobilístico, o traje logo foi “rasgado” por ajudantes e revelou-se a roupa oficial escolhida pelo ator que atua lado a lado com Brad Pitt no longa “Fórmula 1”.


Damson Idris revela traje surpresa no Met Gala (Foto: reprodução/X/@filmupdates)

Sinopse e produção do filme

O filme conta a história de Sonny Hayes (Brad Pitt), piloto veterano de Fórmula 1 que passa a ser mentor de Joshua Pearce (Damson Idris), novato com grande potencial da fictícia equipe APXGP. Pilotos reais fazem parte do elenco, como Charles Leclerc e George Russell, além de atores como Javier Bardem, Kerry Condon e Tobias Menzies. 

O longa é um projeto da Apple TV+, conta com direção de Joseph Kosinski, diretor de “Top Gun: Maverick” e produção executiva de Lewis Hamilton, sete vezes campeão da Fórmula 1, e Brad Pitt. As filmagens foram feitas durante finais de semana de Grande Prêmio (Grand Prix) reais e possui custo estimado em US$ 300 milhões, conforme o Screen Rant.

Fãs do automobilismo podem conferir a eletrizante produção em breve, a estreia está marcada para o dia 26 de junho nos cinemas e posteriormente terá lançamento na plataforma de streaming da Apple.

Met Gala

A noite de moda foi recheada de momentos marcantes, além do look marcante de Damson Idris, a cantora Rihanna revelou sua terceira gravidez ao público durante passagem pelo tapete vermelho.

Diana Ross, a rainha do soul e do R&B, participou do evento depois de 20 anos de ausência com vestido e cauda de 5,5 metros. Os anfitriões dessa edição foram o músico e diretor executivo da Louis Vuitton Pharrell Williams, o rapper A$AP Rocky, o ator Colman Domingo e o piloto Lewis Hamilton.

O evento também contou com a presença de celebridades como as irmãs Kim Kardashian, Kylie Jenner e Kendall Jenner, a atriz Zendaya e as cantoras Dua Lipa e Doja Cat.

McLaren anuncia entrada na classe dos hipercarros do WEC a partir de 2027

A McLaren anunciou oficialmente nesta quinta-feira (10) que vai ingressar na principal categoria do Mundial de Endurance (WEC) em 2027. A equipe competirá na classe dos hipercarros (Hypercar), que abriga os protótipos mais avançados do endurance mundial. O projeto marca o retorno da fabricante britânica às 24 Horas de Le Mans e reforça seu objetivo de conquistar a Tríplice Coroa do automobilismo — composta por vitórias no GP de Mônaco (F1), nas 500 Milhas de Indianápolis (Indy) e nas 24 Horas de Le Mans (WEC).

Parcerias Estratégicas e Desenvolvimento Técnico

Para viabilizar sua entrada na classe Hypercar, a McLaren está avaliando colaborações estratégicas. Embora detalhes específicos sobre parceiros técnicos e operacionais ainda não tenham sido divulgados, a empresa reconhece a importância de alianças sólidas para o sucesso no WEC. A United Autosports, por exemplo, já operou modelos da McLaren em competições anteriores, sugerindo uma possível continuidade nessa parceria.


Anuncio oficial da McLaren no WEC (Video: reprodução/Instagram/@mclaren)


Em busca da Tríplice Coroa no Endurance

A McLaren possui um histórico relevante nas corridas de longa duração. A vitória nas 24 Horas de Le Mans em 1995, logo na primeira tentativa com o modelo F1 GTR, marcou época no automobilismo. A equipe ainda disputou a prova em 1997 e 1998, mas desde então esteve afastada da principal classe. Em 2024, retornou ao Mundial de Endurance na categoria LMGT3 com o modelo 720S GT3 Evo, operado pela United Autosports.

Agora, com o anúncio da entrada na classe dos hipercarros a partir de 2027, o objetivo é ainda mais ambicioso: conquistar a Tríplice Coroa do automobilismo — composta por vitórias em Le Mans, nas 500 Milhas de Indianápolis e no GP de Mônaco da Fórmula 1 — com presença simultânea nas três categorias. A meta reflete não só um desafio esportivo , mas também o desejo da marca de reafirmar sua tradição e excelência nas pistas.




Sauber Audi avalia futuro de Gabriel Bortoleto para 2025 na Fórmula 1

A Sauber Audi, uma das principais equipes da Fórmula 1, está no processo de definir sua estratégia para a temporada de 2025. A equipe suíça, que será rebatizada como Audi em 2026, busca um piloto jovem para desenvolver ao longo dos próximos anos, e o brasileiro Gabriel Bortoleto está no centro das discussões. Embora a equipe tenha optado por manter Valtteri Bottas, de 35 anos, como piloto principal por mais uma temporada, a busca por um piloto reserva mais jovem, com potencial de evolução, continua.

De acordo com o jornal suíço Blick, a Sauber Audi procura um piloto “ao menos 15 anos mais jovem” que os atuais pilotos, Nico Hülkenberg, de 37 anos, e o próprio Bottas. Apesar de a equipe contar com uma academia de jovens talentos, nomes como Théo Pourchaire, campeão da Fórmula 2, e Zane Maloney, não parecem ser os favoritos da equipe para ocupar essa posição. Assim, Bortoleto segue como uma das principais opções, especialmente após seu desempenho de destaque na Fórmula 2.


Gabriel Bortoleto está sendo o centro de discussões da Fórmula 1 (Foto: reprodução/Getty Images Embed)


A ascensão de Gabriel Bortoleto e o interesse da McLaren

Gabriel Bortoleto chamou atenção no mundo do automobilismo após sua vitória impressionante na corrida principal da rodada da Itália na Fórmula 2, na qual largou em último e terminou em primeiro. O piloto brasileiro passou a liderar a lista de potenciais pilotos jovens para a Sauber Audi, sobretudo após uma conversa em Monza com Mattia Binotto, novo líder do projeto da Audi na Fórmula 1.

A McLaren, que detém o contrato de Bortoleto, não vê obstáculos em liberar o piloto brasileiro para um empréstimo de dois anos à Sauber Audi, embora a equipe alemã tenha inicialmente solicitado um contrato de quatro anos. A cúpula da McLaren, no entanto, já se mostrou disposta a negociar, permitindo que Bortoleto retorne à equipe após 2026, quando a Audi espera que ele esteja totalmente preparado para competir no grid principal.

O dilema entre experiência e juventude

A decisão da Sauber Audi de manter Bottas em 2025 reflete o dilema enfrentado por muitas equipes da Fórmula 1, optar pela experiência no curto prazo ou investir em talentos jovens para o futuro. Alessandro Alunni Bravi, representante da Sauber, já havia declarado que a equipe estava dividida entre essas duas opções. Embora não tenha mencionado nomes, ficou claro que Bortoleto se destacou como uma das principais alternativas a longo prazo, especialmente por seu desempenho recente na Fórmula 2.

Por outro lado, a Williams ofereceu Franco Colapinto como um possível candidato para a vaga de piloto reserva, mas o interesse da Audi foi considerado “muito pequeno“, segundo o chefe da Williams, James Vowles. Isso reforça a ideia de que Bortoleto é o favorito para o cargo, com negociações em andamento para garantir sua vaga na equipe suíça.

Com a temporada de 2024 ainda em andamento, a Fórmula 1 fará uma pausa antes de retornar de 18 a 20 de outubro em Austin, Texas, para o início da fase americana do campeonato. Durante esse período, as negociações entre Sauber Audi e Gabriel Bortoleto devem avançar, moldando o futuro do piloto brasileiro e da equipe para os próximos anos.

Comitê Olímpico e Marca Senna realizam nova coleção para os jogos em Paris

As Olimpíadas de Paris estão cada vez mais próximas e, com isso, a marca Senna lançou uma coleção de roupas e acessórios em parceria com o Comitê Olímpico do Brasil (COB). A Senna tem intuito de perpetuar o legado do tricampeão mundial de Fórmula 1 e Patrono do Esporte Brasileiro, Ayrton Senna e está no mercado desde 1990.

Coleção de 30 anos

A coleção consiste em partes de cima: camisetas, croppeds, polos e bonés estampadas com o logo “S”, a letra inicial de Senna, também contendo a assinatura de Ayrton, com as cores de seu capacete e a tag oficial do Time Brasil.

É possível adquirir os produtos no próprio site da Senna Shop, na loja da COB, no Bondinho do Pão de Açúcar (Rio de Janeiro) e também em uma loja temporária no Parque Villa-Lobos (São Paulo). A loja temporária inaugurou dia 20 deste mês e continuará em funcionamento até dia 11 de agosto.


Fotos da nova coleção (Foto: reprodução/SennaBrasil)

Parceria entre Senna e COB

O kit será oferecido a todos atletas competidores nos jogos de Paris, que contém uma pulseira com um pin e uma imagem do capacete de Ayrton Senna. O capacete será exposto na Casa Brasil, que consiste em uma estrutura montada da Vila Olímpica durante os jogos para promover a cultura brasileira e também interações entre fãs, atletas e apoiadores.

“É uma honra enorme firmar essa parceria com a Senna Brands e poder reforçar nesse momento especial do Time Brasil, o legado de um dos maiores atletas da história do Brasil, exemplo de superação para todas as gerações de esportistas e para todos os brasileiros, e que sempre carregou valores idênticos aos valores olímpicos de amizade, excelência e respeito. Emociona saber que os atletas que formam o Time Brasil, e que em sua maioria, não viram o Ayrton Senna competir, possuem ele como exemplo em suas carreiras”, afirmou Gustavo Herbetta, Diretor de Marketing do COB

Ana Simões, que é a CMO da Senna Brand, declarou que as comemorações do 30º aniversário do legado de Ayrton recebem um destaque especial com essa colaboração. Levar os princípios e o nome do nosso ídolo junto com o Time Brasil para o maior evento esportivo global enfatiza que Senna continua a ser uma fonte de inspiração para várias gerações e representa algo mais amplo do que apenas o automobilismo.