Profissionais STEM Têm 91% de Aprovação no Visto EB-2 NIW Dados Oficiais Revelam Quem Mais Consegue o Green Card Americano

O sonho do Green Card americano tornou-se significativamente mais desafiador nos últimos anos, mas dados oficiais do U.S. Citizenship and Immigration Services (USCIS) revelam que um grupo específico de profissionais continua obtendo aprovações expressivas: aqueles com formação em áreas STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Enquanto a taxa geral de aprovação do visto EB-2 NIW (National Interest Waiver) despencou de 96% em 2022 para apenas 43% em 2024, profissionais de STEM mantiveram uma impressionante taxa de 90.9% de aprovação no ano fiscal de 2023, segundo relatório oficial do USCIS. 

Essa disparidade de 25.2 pontos percentuais em relação aos 65.7% de aprovação de profissionais não-STEM evidencia uma clara prioridade do governo americano por talentos em áreas estratégicas para a economia e segurança nacional.

A análise detalhada dos números oficiais mostra que, em 2023, das 21.240 petições NIW aprovadas em áreas STEM, apenas 2.120 foram negadas. Em contraste, profissionais de áreas não-STEM enfrentaram 3.920 negações contra 7.510 aprovações no mesmo período. 

Entre as profissões com maior sucesso destacam-se cientistas em biotecnologia e inteligência artificial, engenheiros de software e dados, pesquisadores biomédicos, e profissionais de saúde. Médicos, especialmente aqueles dispostos a atuar em áreas carentes, e dentistas também figuram entre os grupos com alta taxa de aprovação, impulsionados pela escassez crítica de 13.000 profissionais de odontologia e milhares de vagas médicas não preenchidas nos Estados Unidos. O setor de tecnologia da informação, com salários médios superiores a US$ 132.000 anuais para desenvolvedores de software, continua sendo um dos mais receptivos a talentos estrangeiros, particularmente em cibersegurança e ciência de dados.

José Cohen, Business Development Manager do escritório Kravitz & Guerra Law, em Miami — referência nacional e internacional em processos de imigração baseados em mérito e habilidade extraordinária — explica o cenário atual: “O que estamos vendo é uma mudança radical no perfil de aprovação do EB-2 NIW. Não basta mais ter um diploma avançado; o USCIS está exigindo evidências concretas de que o trabalho do profissional serve ao interesse nacional americano. 



Profissionais de STEM têm vantagem porque suas contribuições são mais facilmente quantificáveis através de publicações, patentes, citações e impacto em áreas prioritárias como saúde pública, segurança cibernética e inovação tecnológica. Mas isso não significa que outras áreas estejam excluídas — significa que precisam de uma estratégia de petição muito mais robusta.”

O aumento dramático no rigor da adjudicação fica evidente quando observamos a evolução temporal das aprovações. Em 2022, praticamente qualquer profissional qualificado com um caso bem preparado tinha 96% de chance de aprovação. Esse número caiu para 80% em 2023, despencou para 43% em 2024, e embora tenha apresentado recuperação para 63% no primeiro trimestre de 2025, a taxa de negação simultânea de 37% no mesmo período indica que o ambiente continua altamente competitivo. Especialistas atribuem essa mudança a três fatores principais: o volume crescente de aplicações (as petições NIW quase dobraram de 21.990 em 2022 para 39.810 em 2023), um backlog de 39% de casos pendentes, e uma interpretação mais estrita dos critérios estabelecidos no precedente Matter of Dhanasar, que exige prova de mérito substancial, importância nacional e posicionamento único do candidato para avançar em sua área.

Curiosamente, a pesquisa revela que o título do diploma — se PhD, mestrado ou bacharelado com cinco anos de experiência — importa menos do que o impacto demonstrável do trabalho. Dados de aprovações recentes mostram casos de profissionais com mestrado liderando projetos de infraestrutura nacional sendo aprovados, enquanto PhDs com pesquisas de impacto limitado enfrentam negações. Um caso emblemático aprovado em setembro de 2025 envolveu um profissional de gestão de aviação com apenas 5 publicações e 14 citações — o menor número entre as aprovações daquela semana — mas cujo trabalho em segurança aérea, eficiência operacional e sustentabilidade foi considerado de clara importância nacional. O profissional, que esperou 622 dias pela decisão do Nebraska Service Center, demonstrou que inovação alinhada a prioridades nacionais pode superar métricas acadêmicas modestas.



Questionado sobre o que diferencia uma petição aprovada de uma negada no cenário atual, José Cohen é enfático: “A diferença está na narrativa e nas evidências. Não adianta simplesmente listar publicações e diplomas. É preciso conectar cada elemento da trajetória profissional ao benefício concreto para os Estados Unidos. Quando trabalhamos um caso de EB-2 NIW, construímos uma história que mostra não apenas o que o profissional já fez, mas o que ele está posicionado para realizar em solo americano. Cartas de recomendação de especialistas independentes, evidências de reconhecimento da comunidade científica ou empresarial, e um plano claro de como o trabalho avançará interesses nacionais — seja em saúde, tecnologia, educação ou economia — são absolutamente essenciais. O USCIS está aprovando casos que demonstram impacto, não apenas credenciais.”

Profissionais de áreas não tradicionais também têm obtido aprovações, desde que demonstrem alinhamento com prioridades nacionais. Educadores que desenvolvem currículos adotados em nível estadual, psicólogos e terapeutas que atendem à demanda crítica de mais de 8.000 vagas em saúde mental, empreendedores de tecnologia limpa alinhados às metas climáticas americanas, e até artistas e comunicadores trabalhando em projetos de conscientização ambiental figuram entre os aprovados recentes. O plano de investimento de US$ 1.2 trilhões em infraestrutura até 2026 também abriu oportunidades para engenheiros civis, elétricos e mecânicos. A chave para o sucesso, segundo análises de escritórios especializados, está em demonstrar que o trabalho não beneficia apenas o profissional ou seu empregador, mas serve a um interesse público amplo — seja melhorando a saúde pública, fortalecendo a segurança nacional, impulsionando a economia ou avançando o conhecimento científico. 



A mensagem final para profissionais que consideram o EB-2 NIW é clara: a categoria continua sendo uma via viável e poderosa para a residência permanente nos Estados Unidos, mas exige preparação meticulosa, evidências robustas e, idealmente, orientação especializada. Com taxas de aprovação flutuando drasticamente e o USCIS aplicando critérios cada vez mais rigorosos, a diferença entre aprovação e negação frequentemente reside na qualidade da petição e na capacidade de articular, com clareza e evidências concretas, por que dispensar a exigência de uma oferta de emprego beneficia os Estados Unidos. Para profissionais de STEM, as estatísticas continuam favoráveis, mas para todos os candidatos, independentemente da área, o sucesso depende de demonstrar não apenas qualificação, mas impacto nacional comprovado e potencial futuro.

___________________

Informações de Contato

Para uma análise de seu perfil e para entender melhor suas possibilidades, entre em contato com o escritório Kravitz & Guerra Law — tradição, experiência e confiança para quem quer viver o próximo capítulo em solo americano.

📍 Endereço: 905 Brickell Bay Dr – Lobby 2 CL Unit 23, Miami, FL, 33131

📞 Telefone: +1 (305) 202-0368

✉️ E-mail: cohen@guerra.law

🌐 Instagram: @jcohenamerica

💼 LinkedIn: linkedin.com/in/cohenusa

Justiça dos EUA barra ordem de Trump que restringia cidadania por nascimento

Nesta quarta-feira (23), a Justiça dos Estados Unidos suspendeu a ordem executiva do presidente Donald Trump. A ordem limitava o direito de cidadania automática para crianças nascidas em solo americano. A medida foi tomada por um tribunal federal de apelações, que considerou a ordem inconstitucional e determinou que ela não pode ser aplicada no território americano.

A norma aplicada por Trump entraria em vigor no próximo dia 27. Tal medida não só afetaria filhos de imigrantes indocumentados ou com vistos temporários. Além disso, aproximadamente 150 mil recém-nascidos por ano perderiam o direito à cidadania caso a regra fosse mantida.

O que é a 14ª Emenda e os impactos imediatos

Desde o fim da Guerra Civil, a 14ª Emenda da Constituição garante o direito de cidadania por nascimento em território dos EUA. Contudo, há exceções apenas para filhos de diplomatas, inimigos hostis, tripulantes de navios estrangeiros e membros de tribos nativas soberanas, conforme estabeleceu a Suprema Corte dos EUA em 1898.

Em contrapartida, Donald Trump argumenta que os EUA são o único país a conceder cidadania a qualquer criança nascida em seu território, independentemente da origem dos pais do recém-nascido. 

Ainda assim, Trump traz em seu governo a proposta “Protegendo o Significado e o Valor da Cidadania Americana”, que toma medidas anti-imigração durante o seu mandato.


Venda da cidadania americana ajudará dívidas dos EUA (Vídeo: reprodução/YouTube/Jornal da Record)

Relação política e estratégias de Trump

Apesar de a Suprema Corte ter suspendido a medida de Trump, seu governo ainda busca alternativas para reforçar as políticas migratórias no país. Donald Trump também lançou o “Golden Card”, um programa que concede cidadania a empresários mediante investimento de US$5 milhões (aproximadamente 27,6 milhões de reais). O governo apresentou a proposta em abril deste ano e visa atrair capital estrangeiro. A medida já gerou críticas por criar um privilégio seletivo.

A decisão judicial que barrou a medida do presidente dos EUA mostra um cenário incerto sobre os limites do poder presidencial e a interpretação da Constituição. Associações civis e estados governados por democratas comemoraram o bloqueio, enquanto aliados de Trump pretendem recorrer à Suprema Corte para restabelecer a medida.

Susana Vieira inicia processo para obter Green Card e viver nos EUA

A atriz Susana Vieira, de 82 anos, iniciou o processo para conquistar o Green Card, documento que garante residência permanente nos Estados Unidos. A decisão foi tomada visando ficar mais próxima do filho e do neto, que vivem no país. Mesmo com contrato vitalício com a TV Globo, a artista afirma que quer explorar novas possibilidades e priorizar a família.

Atriz reforça laços familiares e projeta nova fase

A mudança, segundo Susana, não significa um afastamento definitivo do Brasil. Sua carreira artística é considerada por ela como uma parte essencial da vida, mas, neste momento, o desejo de viver mais perto dos familiares tem falado mais alto. Com o apoio da empresa D4U Immigration, o processo para a obtenção do Green Card já foi iniciado.


Susana Vieira e família (Foto: reprodução/Instagram/@susanavieiraoficial)

Em declaração pública, a atriz demonstrou entusiasmo com os próximos passos: “Minha carreira artística no Brasil sempre foi e continuará sendo uma parte fundamental da minha vida, mas sinto que também é hora de priorizar mais tempo com minha família e explorar novas possibilidades”, afirmou. A decisão foi bem recebida pelos fãs nas redes sociais, onde Susana costuma compartilhar momentos pessoais e profissionais.

Green Card permite residência permanente nos EUA

O Green Card pode ser concedido por diferentes vias, como patrocínio familiar, contratação por empresa americana, pedidos de refúgio ou asilo, além da loteria de diversidade (Diversity Visa Lottery). Segundo a empresa que acompanha o caso, o processo exige paciência, mas oferece diversas oportunidades para quem deseja viver legalmente nos Estados Unidos.


Susana Vieira e seu filho Rodrigo Otávio (Foto: reprodução/Instagram/@susanavieiraoficial)


Susana revelou confiança na mudança e reforçou o desejo de ter liberdade para passar mais tempo com os familiares em Miami. A atriz é mãe de Rodrigo Otávio Vieira Cardoso, que trabalha como vice-presidente da Sony na cidade americana. O nome do filho já viralizou anteriormente nas redes por conta de uma entrevista divertida concedida por ela, em que mencionou o cargo do herdeiro com orgulho.

Apesar da nova etapa, a atriz reforça que o Brasil continuará sendo seu lar artístico. A decisão, segundo ela, não significa um adeus, mas sim um novo capítulo.